Métodos não-invasivos na avaliação da fibrose hepática. EDISON ROBERTO PARISE Universidade Federal de São Paulo UNIFESP

Documentos relacionados
Diagnóstico Invasivo e Não Invasivo na Doença Hepática Gordurosa não Alcoólica. Ana Lúcia Farias de Azevedo Salgado 2017

Análise Crítica do Uso de Testes Não Invasivos na DHGNA: onde estamos?

NECESSIDADE DE BIOPSIA HEPÁTICA EM DHGNA: Argumentação contrária

Métodos Sorológicos Complexos (Comerciais) VII WIAH 29 e 30 de agosto de 2014 Prof Dra Dominique Muzzillo - UFPR

DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO. Helma Pinchemel Cotrim

Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

Fibrose hepática e marcadores indiretos de fibrose

Thomaz de Figueiredo Mendes 10 de agosto de 1911

Mesa redonda Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) DHGNA/NASH: diagnóstico Invasivo x não invasivo

Aplicação de métodos nãoinvasivos

PROGRAMA DE ELASTOGRAFIA TRANSITÓRIA ITINERANTE

Diagnóstico e tratamento Doença Hepática gordurosa não-alcoólica DHGNA

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DO PACIENTE COM DHGNA VICTORINO SPINELLI TOSCANO BARRETO JCPM,

Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

RAQUEL LONGHI BRINGHENTI

ANÁLISE DO TESTE APRI COMO MARCADOR NÃO-INVASIVO DE FIBROSE HEPÁTICA APÓS TRATAMENTO DE PACIENTES COM HEPATITE C CRÔNICA 1 RESUMO

Trabalho Final Mestrado Integrado em Medicina

GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA LICA DIAGNÓSTICO HELMA PINCHEMEL COTRIM FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL ANDREA DÓRIA BATISTA

Elastografia Hepática: Qualidade do Exame e Sua Interpretação

Biópsia Hepática e Métodos não invasivos de Avaliação de Hepatites Virais

HISTOPATOLOGIA DA DHGNA Esteatose x Esteato-hepatite Indice de atividade histológica

Métodos Não Invasivos para Avaliação da Fibrose Hepática: Experiência com a Elastografia Hepática

hepatites virais Avaliação crítica dos métodos não invasivos na determinação da fibrose nas Programa de Educação Médica Continuada

HEPATITE C & INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Maio Curitiba

Plaqueta e hipertensão portal na esquistossomose

Comparação entre a acurácia de métodos não invasivos de fibrose e a biópsia hepática em pacientes com hepatite C crônica

RECOMENDAÇÕES DA SBH e SBI PARA TRATAMENTO DA HEPATITE C NO BRASIL COM NOVOS DAAs

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA THABATA GLENDA FENILI AMORIM

Valor preditivo de marcadores séricos de fibrose hepática em pacientes portadores de hepatite crônica viral C

Especializanda: Renata Lilian Bormann - E4 Orientadora: Patrícia Prando Data: 16/05/2012

VI WIAH Curitiba, Junho de 2012

A Atualidade e o Futuro da Elastografia Hepática

COMO MELHORAR O ACESSO E O TRATAMENTO DOS PACIENTES?

Avaliação do perfil clínico e mensuração da rigidez hepática através da elastografia por ondas de cisalhamento em pacientes com cirrose hepática

FIBROTEST e FIBROMAX. Diagnóstico não invasivo para doenças do fígado

Validação e comparação de testes laboratoriais simples como preditores de fibrose hepática em portadores de hepatite C crônica

DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA

DHGNA Transplante de Fígado

Avaliação do desempenho do índice APRI no diagnóstico de fibrose hepática em pacientes com Hepatite C crônica: uma revisão sistemática

SILVANIA KLUG PIMENTEL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE MEDICINA PÓS-GRADUAÇÃO EM CLÍNICA MÉDICA. Patrícia Regina Pellegrini

Caso Clínico Genótipo 3

HISTOPATOLOGIA DA HEPATITES VIRAIS B e C. Luiz Antônio Rodrigues de Freitas Fundação Oswaldo Cruz (CPqGM Bahia) Faculdade de Medicina da UFBA

Avaliação Clínica do Paciente com Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

GUIA DE RECOMENDAÇÕES PARA TRATAMENTO DA HEPATITE C DAS SOCIEDADES BRASILEIRAS DE HEPATOLOGIA E INFECTOLOGIA

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e Coinfecções Portaria SCTIE/MS nº 13 de 13 de março de 2018

DINA FERNANDES NETO FÍGADO GORDO NÃO ALCOÓLICO E OBESIDADE EM IDADE PEDIÁTRICA: RASTREIO, DIAGNÓSTICO E MONITORIZAÇÃO

Monotemático de Métodos não Invasivos para Avaliação de Fibrose

Fernanda Fernandes Souza Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo

APLICAÇÕES DA BIOLOGIA MOLECULAR NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE B. Maio

Métodos de Imagem na Avaliação evolutiva da esquistossomose mansônica. Ana Lúcia Coutinho Domingues

INOVAÇÃO no tratamento de doenças hepáticas

HEPATITES VIRAIS E NASH

Recomendações de vigilância no cirrótico e não cirrótico

Epidemiologia e história natural da DHGNA. Prof Ana LC Martinelli Depto Clinica Médica Gastroenterologia FMRP-USP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

UTILIDADE DA ELASTOGRAFIA HEPÁTICA TRANSITÓRIA (FIBROSCAN ) NA CIRROSE HEPÁTICA *

Avaliação de testes diagnósticos

Proposta para apresentação de seminários. Disciplina PRO II

ENTECAVIR (ETV) ALFAPEGINTERFERON A (PegIFN) CID 10 B18.0; B18.1 Apresentação 300mg. 0,5mg

MARIANA PINHEIRO ALVES VASCONCELOS

Princípios de Bioestatística

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA MULTIPARAMÉTRICA DO FÍGADO

OPÇÕES DE TRATAMENTO DA HEPATITE C GENÓTIPO 1. Em pacientes Cirróticos

Resultados 33. IV. Resultados

DIAGNÓSTICO. Processo de decisão clínica que baseia-se, conscientemente ou não, em probabilidade. Uso dos testes diagnósticos

intensamente estudados. Contudo, a biópsia hepática continua a ser o Gold-standard para avaliar

Recomendações de Orientação Clínica da EASL-ALEH: Testes não invasivos para avaliação da gravidade da doença hepática e do prognóstico

Doença gordurosa do fígado: correlação entre aspectos clínicos, ultrassonográficos e histopatológicos em pacientes obesos

Abstract. Resumo ARTIGOS ORIGINAIS ORIGINAL ARTICLES. Ana Cristino 1, Carmen Pais 1, Renata Silva 1, Nuno Silva 1, Paulo Carrola 1, José Presa 2

Testes Diagnósticos. HEP Cassia Maria Buchalla

Será uma refeição ligeira fator de erro na avaliação da dureza hepática por elastografia hepática transitória? Um estudo prospetivo

DOENÇA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA DO FÍGADO REUNIÃO MONOTÉMATICA DA SBH 2012

Epidemiologia Analítica TESTES DIAGNÓSTICOS 2

Hepatite alcoólica grave: qual a melhor estratégia terapêutica

Quando parar o tratamento da hepatite B nos cirróticos e não-cirróticos? Deborah Crespo

Recomendações da SBH. para Diagnóstico e Tratamento das Hepatites B e Delta

22º Hepato Pernambuco Recife, Maio de 2018

Vanessa Gutierrez de Andrade

Elastografia hepática ultrassônica no diagnóstico da fibrose hepática

O primeiro dispositivo validado clinicamente

Hepatites Crônicas e Tumores Hepáticos

Perfil Hepático FÍGADO. Indicações. Alguns termos importantes

HEPATOPATIAS TÓXICAS. DISCIPLINA SAÚDE E TRABALHO 2006/1 Profa. Carmen Fróes Asmus

APÊNDICE pacientes incluídos. Figuras e gráficos

Não dá para confiar mais em nenhum outro exame pq todos foram feitos no mesmo aparelho.

VI WIAH 3-4 de agosto. Centro de Convenções David Carneiro. Curitiba PR. Sexta- feira :15 Abertura da Secretaria e entrega de material

Epidemiologia Analítica TESTES DIAGNÓSTICOS

Mário Reis Álvares-da-Silva, MD, PhD Professor Adjunto Pós-Doutor de Hepatologia Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, Brasil

IL28B E SUA RELAÇÃO COM COLESTEROL, DIABETES E VITAMINA D NA HEPATITE C.

Alfapeginterferona 2A 180mcg (seringa preenchida);

Cotinina urinária como um biomarcador de exposição à fumaça de cigarro entre indivíduos com asma em Salvador-Ba

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA E CIÊNCIAS DA SAÚDE TESE DE DOUTORADO

ELASTOGRAFIA HEPÁTICA TRANSITÓRIA, UM MÉTODO NÃO INVASIVO PARA AVALIAÇÃO DA FIBROSE EM DOENTES COM HEPATITE C CRÓNICA *

Saiba mais sobre Esteatose Hepática e como cuidar bem do seu fígado

Vale a pena tratar o Imunotolerante na Hepatite Crônica B? Patrícia LofêgoGonçalves HUCAM-UFES

DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO-ALCOÓLICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Transcrição:

Métodos não-invasivos na avaliação da fibrose hepática EDISON ROBERTO PARISE Universidade Federal de São Paulo UNIFESP

Testes não invasivos de fibrose (TNIF) Marcadores séricos DIRETOS componentes MEC /produtos degradação MEC Ahialuronico, ELF INDIRETOS AST/ALT, GGT, Plaquetas, APRI, FIB4,Fibrotest MISTOS- Fibrometer, Hepascore MECANICOS Elastografia hepática FibroScan Acoustic Radiation Force Impulse Shear Wave Elastography Elastografia por RM

Parise ER, Oliveira AC, Figueiredo-Mendes C, Lanzoni V, Martins J, Nader H, Ferraz ML Capacidade discriminativa dos parâmetros estudados no diagnóstico de cirrose hepática (F4) AUC IC 95% p S E AH 78,6ng/dL 0,908 0,868-0,949 <0,001 91% 81,5% APRI 1,5 0,837 0,772-0,903 <0,001 73% 81% GGT 2LSN 0,669 0,567-0,752 0,001 61% 58% AST/ALT 1 0,651 0,556-0,747 0,002 36% 82% ASC-área sob a curva, S-sensibilidade, E-especificidade, LSN-limite superior da normalidade

Ac. HIALURONICO Parise ER, Oliveira AC, Figueiredo-Mendes C, Lanzoni V, Martins J, Nader H, Ferraz ML N = 37 67 21 14 38 0 1 2 3 4 ESTADIAMENTO

LAMININA Células Basais Lamina Rara Lamina densa xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx oooooooooooooooooooooooooooooo oooooooooooooooooooooooooooo oo LAMININA COLAGENO IV HEPARAN SULFATO

pooled AUROC, sensitivity and specificity of cytokeratin-18 for NASH are 0.82 (0.78 0.88), 0.78 (0.64 0.92), 0.87 (0.77 0.98) Musso et al 2011

APRI APRI = AST (LSN) PLAQUETAS (10 9 ) X 100 F2: ASC=0,80 a 0,88 F4: ASC= 0,89 a 0,94 Teste S(%) E(%) VPP(%) VPN(%) APRI 0,5 91 47 61 86 APRI 1,0 89 75 38 98 APRI>1,5 27% 96% 87% 38% APRI 2,0 57 93 57 93 Wai CT et al, Hepatology 2003;38 Sebastiani G, et al. Hepatology 2009; 49

Estudo comparativo entre diferentes biomarcadores na hepatite C

F2-4 (FIBROSE SIGNIFICANTE) ASC=APRI 0,75 e FIB4 0,74 N= 785 HCV+ pacientes Testes S (%) E (%) VPP (%) VPN (%) Ac (%) APRI 0,5 88 53 78 71 75 APRI 1,5 49 92 92 51 65 FIB-4 1,45 85 56 77 68 74 FIB-4 3,27 51 93 93 52 66 F4 (CIRROSE) ASC= APRI 0,77 e FIB4 0,75 Testes S (%) E (%) VPP(%) VPN(%) Ac(%) APRI 1,0 83 68 51 91 73 APRI 2,0 56 87 63 72 78 FIB-4 1,45 95 40 39 95 56 FIB-4 3,27 74 81 61 88 79 Oliveira AC, Al Bacha I, Valverde MV, Parise ER, 2014 in preparation

Porcentagem de casos classificados através do FIB-4 e APRI para Fibrose Significante (F2-4), Avançada (F3-4) e Cirrose hepática (F4). Fibrose/diagnóstico (%) Testes % Corretamente classificados Não classificados Fibrose significativa APRI (<0,5->1,5) 83% 38 Fibrose significativa FIB-4 (<1,45-<3,27) 81% 35 Fibrose avançada APRI (<0,5->2,0) 76% 38 Fibrose avançada FIB-4 (<1,45-<3,27) 83% 35 Cirrose APRI (<1,0->2,0) 82% 21 Cirrose FIB-4 (<1,45-<3,27) 77% 35 Oliveira AC, Al Bacha I, Valverde MV, Parise ER, 2014 in prepar

Tabela 2 -Marcadores Biológicos Não Invasivos na EHNA Teste Marcadores Obtenção e VPN e VPP para fibrose avançada RAZÃO AST/ALT (36) AST e ALT Aplicação direta VPN = 83%-93%, VPP= 30%-44% ÍNDICE APRI (37) AST e plaquetas Aplicaçao direta. VPN=93%- 84%, VPP=37%-54% BARD (38) IMC, AST/ALT, diabetes Aplicação direta VPN= 81%-95%, VPP=27%-54% FIB-4 (39) Idade, AST, plaquetas, ALT Cálculo on-line VPN=92%- 95%, VPP=36%-44% NAFLD FIBROSIS SCORE (40) Idade, IMC, diabetes/ intolerância glicose, AST, ALT, albumina, plaquetas Cálculo on-line VPN=81%-94%,VPP=30%-34% FIBROTEST (41) Haptoglobina, bilirrubinas, GGT, α2 macroglobulina e apolipoproteína da ALT Uso comercial, VPN 98%, VPP=60% FIBROMETER (42) α2 macroglobulina, plaquetas, tempo de Uso comercial VPN= 0,92 VPP=0,87 fibrose protrombina, AST, ácido hialurônico significativa.classificação Metavir ELF(35 ) Ácido hialurônico, procolágeno PIIIP, Reagentes não padronizados VPN= 0,94 VPP=0,77 metaloproteinase VPP= valor preditivo positivo, VPN = valor preditivo negativo, de acorso com trabalhos originais ou estudos comparativos). Fibrose avançada = fibrose septal ou cirrose, Fibrose significativa F2 da classificação

Marcadores Não Invasivos em DHGNA NAFLD Fibrosis Score (Angulo et al, Hepatology,2007) Escore : -1,675 + 0,037 X (51) + 0,094 X IMC (30,1) + 1,13 X IG/Diabetes (0) + 0,99 X AST/ALT(0,78) 0,013 X Plaquetas (256) 0,66 X Albumina (4) = -1,675+ 1,887+ 2,829 +1,13+ 0,772-3,328-2,64 = -1,205

Validação de um novo escore não invasivo (AST,IMC, DIABETES) para diagnóstico de NASH e fibrose em pacientes com DHGNA (UNIFESP, USP, UNESP, UFBA) Grupo experimental 253 pacientes.grupo teste 189 pacientes. NASH em 65% OR IC 95% p idade 1,022 0,998-1,046 0,071 IMC 2,438 1,098-5,414 0,029 INSULINA 1,002 0,999-1,005 0,123 HOMA-IR 1,577 0,773-3,216 0,210 AST 1,005 1,001-1,009 0,013 GLICOSE 0,692 0,353-1,357 0,284 DIABETES 3,649 1,642-8,112 0,001 Fórmula: (IMC x 2,4)+(AST)+(Diabetes x 3,6) (IMC>25 =1; <25 =0, Diabetes sim=1, não =0)

Estudo comparativo entre testes não invasivos para diagnóstico de NASH, presença e grau de fibrose DIAGNÓSTICO DE NASH (66%) Area Under the Curve Area 95% CI p BARD,632,548-,715,005 NAFLD,550,464 -,637,286 FIB4,667,587-,747,000 APRI,643,563-,723,002 ASTALT,577,486-,668,103 AID,758,687-,829,000

Estudo comparativo entre testes não invasivos para diagnóstico de NASH, presença e grau de fibrose DIAGNÓSTICO DE FIBROSE AVANÇADA (21%) Area Under the Curve Area IC 95% p BARD,741,647-,836,000 NAFLD,720,617-,824,000 FIB4,887,813-,961,000 APRI,870,790-,950,000 ASTALT,685,579-,791,002 AID,791,700-,882,000

ESTUDOS COMPARATIVOS Author (year) N (% AF) AUC VPN VPP McPherson S, (2010) 145 (27%) FIB4= 0,86 AST/ALT=0,83 NAFLD= 0,81 BARD= 0,77 APRI= 0,67 FIB4 = 95%, AST/ALT= 93% NAFLD= 92% BARD= 95% APRI= 84% FIB4 = 36%, AST/ALT= 44% NAFLD= 30% BARD= 27% APRI= 37% Ruffillo G, (2011) 138 (27%) NAFLD = 0,68 BARD = 0,67 NAFLD = 81% BARD = 81% NAFLD= 34% APRI= 54% Kruger FC (2011) 111 (30%) NAFLD= 0,77 APRI= 0,85 NAFLD= 94% APRI= 93% NAFLD= 34% APRI= 54%

Combinação de marcadores SAFE biopsy F4 F>2 Algorithm Accuracy Bx avoided Accuracy Bx avoided SAFE APRI FT 89-91% 75-79% 90-97% 44-48%

AUROCs F4 F>2 FibroScan (FS) 0,95 (0,91 0,98) 0,83 (0,76 0,88) FibroTest 0,87 (0,81 0,91) 0,85 (0,78 0,90) APRI 0,83 (0,74 0,89) 0,78 (0,70 0,85) FS + APRI 0,95 (0,91 0,98) 0,84 (0,77 0,89) FS + FT 0,95 (0,91 0,97) 0,88 (0,82 0,92) FS + FT + APRI 0,95 (0,91 0,97) 0,88 (0,82 0,92) P = NS n = 183 Castéra L, Vergniol J, Foucher J, et al. Gastroenterology 2005

Dignóstico de DHGNA NAFLD SCORE <-2,5-2,5 a -1,455-1,455 a 0,676 >0,676 Baixo Risco Repetir exame 1ano ou 3 anos Risco Intermediario Alto Risco Elastometria por FibroScan F 7,9-9,6kPa <7,9 kpa >9,6 kpa Biópsia > F2 - Tratar

Four Scoring Systems to Predict Outcomes in NAFLD Liver-related events Area under the ROC curve SE (95% CI) [P value] Death/liver transplantation Area under the ROC curve SE (95% CI) [P value] NAFLD fibrosis score 0.86+0.03 (0.80-0.92] [<.001] 0.70+0.04 (0.620.78) [<.001] APRI 0.80+ 0.03 (0.73-0.86) [<.001] 0.63+ 0.05 (0.530.72) [.006] FIB-4 0.81+ 0.03 (0.76-0.87) [<.001] 0.67+ 0.05 (0.580.76) [.01] BARD 0.73+ 0.04 (0.660.80) [<.001] 0.66+ 0.04 (0.580.74) [.001]