PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS 2 a ETAPA DO VESTIBULAR 2007

Documentos relacionados
PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS MÓDULO III DO PISM (triênio )

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS 2 a ETAPA DO VESTIBULAR 2007 REFERÊNCIAS PARA CORREÇÃO

a) Explique como é que Mário Quintana caracteriza, em sua concepção idealizada,

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF

série GRUPO II Competências para realizar GRUPO III Competências para compreender GRUPO I Competências para observar

série GRUPO II Competências para realizar GRUPO I Competências para observar GRUPO III Competências para compreender

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF

CONCEITO DE GÊNERO: CONTEXTUALIZANDO A CONSTRUÇÃO SOCIAL

ENSINO DE HISTÓRIA E TEMAS TRANSVERSAIS: UMA ABORGAGEM PÓS-ESTRUTUTAL A PARTIR DO EIXO NORTEADOR RELAÇÕES DE GÊNERO.

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 9 o ano EF

PREPARA-TE PARA OS EXAMES: descobre os verbos mais importantes. Biblioteca da ESMA Coordenadora: Catarina Azevedo

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF

GÊNEROS, SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO

FUVEST /01/2002 Língua Portuguesa

HISTÓRIA. Questões de 01 a 04

AS QUESTÕES OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER ENTREGUES EM UMA FOLHA À PARTE COM ESTA EM ANEXO.

FORMAR PARA A DIVERSIDADE: A QUESTÃO DE GÊNERO E SEXUALIDADE NA FORMAÇÃO GERAL DE PSICÓLOGOS E PSICÓLOGAS NA CIDADE DE PELOTAS

Ficha de acompanhamento da aprendizagem

TRABALHO DE RECUPERAÇÃO 1 TRIMESTRE 2017

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO

TRANSFERÊNCIA REINGRESSO MUDANÇA DE CURSO 2013

COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIA 1º SEMESTRE

TRANSFERÊNCIA REINGRESSO MUDANÇA DE CURSO 2013

GÊNERO: ENTRE ASPECTOS DA TEORIA SOCIAL E A TEORIA DA LINGUAGEM.

A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA

Questão 1. pela concepção behaviorista; pela teoria de Piaget; pela teoria de Vigotski.

série GRUPO II Competências para realizar GRUPO III Competências para compreender GRUPO I Competências para observar

Leia, com atenção, o texto abaixo (Texto I), para responder às questões de 01 a 04. A identidade e a diferença: o poder de definir

a) Retire da tirinha: Três verbos: Dois pronomes: Um adjetivo:

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO

Lista de Revisão - 1º trimestre

Proposta de Redação Tema: Conto fantástico

Vestibular ª Fase LÍNGUA PORTUGUESA

Roteiro de estudos 1º trimestre. Gramática. Orientação de estudos

Programa Novo Mais Educação. Formadores: Ana Carolina Naca Ferreira Rogério Marques Ribeiro. 08 de março

Ficha de acompanhamento da aprendizagem

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES

SISTEMA ANGLO DE ENSINO. Tipo D4-08/2010 G A B A R I T O

GEOGRAFIA. Prova de 2 a Etapa SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. Duração desta prova: TRÊS HORAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FAÇA LETRA LEGÍVEL

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 10º Ano de Matemática A TEMA 2 Funções e Gráficos Generalidades. Funções polinomiais. Função módulo.

Leia, com atenção, o texto abaixo (Texto I), para responder às questões de 01 a 04. A identidade e a diferença: o poder de definir

A produção de texto será feita, sob orientação, na aula de regulação, conforme calendário divulgado.

DAS CRÍTICAS E CONTRIBUIÕES LINGUÍSTICAS. Por Claudio Alves BENASSI

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA. Questões de 07 a 12. Leia os textos apresentados a seguir e resolva as questões propostas.

Como redigir textos. Como redigir textos

DISCURSO e texto AS MARCAS IDEOLÓGICAS DOS TEXTOS. A arte de ler o que não foi escrito. contextualizando

RELAÇÕES DE GÊNERO NA DOCÊNCIA.

Identificação do Candidato

ANAIS DO II SEMINÁRIO SOBRE GÊNERO: Os 10 anos da lei Maria da Penha e os desafios das políticas públicas transversais

sexo, sexualidade, gênero, orientação sexual e corpo

AS QUESTÕES OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER ENTREGUES EM UMA FOLHA À

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES

Carga Horária: 50 horas Período: 1º semestre de 2017

Material de divulgação da Editora Moderna

Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA Data: 24 /09/2018. Segmento: FUNDAMENTAL II Série: 6º ano Turma: Valor: 10,0 PONTOS. Querido (a) aluno(a),

Provas de Acesso ao Ensino Superior. Exame de Língua Portuguesa TEXTO

A- Variação linguística. 1- Defina e exemplifique variação linguística geográfica. 2- Defina e exemplifique variação linguística histórica.

COLÉGIO ALEXANDER FLEMING Aluno(a) Nº Campo Grande, de de º ano Gramática Profª. NATÁLIA TIEZZI

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA

ATIVIDADE DE ESTUDO 3º PERÍODO: Pontuação

TRANSFERÊNCIA REINGRESSO MUDANÇA DE CURSO 2013

Língua Portuguesa Literatura

TRANSFERÊNCIA REINGRESSO MUDANÇA DE CURSO 2013

Orientações sobre a Estrutura da Avaliação da Aprendizagem em Processo Língua Portuguesa

UFPR - 2ª FASE - REDAÇÃO - CURCEP PROFª ANDRÉA ZELAQUETT GÊNEROS TEXTUAIS MAIS COBRADOS

A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende. Arthur Schopenhauer

GÊNERO E EMPODERAMENTO DE MULHERES. Marlise Matos - UFMG

Roteiro de estudos 1º trimestre. Ciências. Orientação de estudos

TP - GRAMÁTICA - 2º BIMESTRE - ENSINO FUNDAMENTAL II. Prof.: Márcia Mello 6º Ano /Turma :

Regência Verbal. Português Eduardo Valladares e Rafael Cunha 08 e Aula ao Vivo

SUGESTÕES PARA ESCREVER MELHOR

Para responder às questões abaixo, leia o conto "O chapéu de guizos" no livro Sete ossos e uma maldição de Rosa Amanda Strausz.

Luiz Gonzaga. Chuva e sol Poeira e carvão Longe de casa Sigo o roteiro Mais uma estação E a alegria no coração. 2º Bimestre 2018 Português/Jhonatta

2- ORIENTE-se com o seu professor(a) sobre a ordem das questões que serão realizadas;

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE. Programa de Recuperação Paralela. 2ª Etapa 2014

GENERO, SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO. A EMERGÊNCIA DO GÊNERO- Guacira Lopes Louro. História do gênero e história do movimento feminista contemporâneo

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA

Profa. Dra. Carolina Mandaji paginapessoal.utfpr.edu.br/cfernandes

Admissão por Transferência Facultativa 2. a Transferência Facultativa/2010 FILOSOFIA

Gênero: o classificado

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST ÁREA LINGUAGENS

O livro na sociedade, a sociedade no livro: pensando sociologicamente a literatura

ANÁLISE DOS CURRÍCULOS DOS CURSOS DE GEOGRAFIA E PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE FURG NA BUSCA DAS QUESTÕES DE GÊNERO

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

Pós-Graduação em Educação

Características Não-usuário Usuário Sexo Masculino 50% 50% Feminino 50% 50%

Na redação, os participantes devem analisar diferentes textos que tratam de temas atuais de ordem política, social ou cultural e, depois, escrever um

Vestibular UFRGS 2016 Resolução da Prova de Língua Portuguesa

PROVA BRANCA. ECONOMETRIA AVANÇADA Prova Intermediária - PI 09/04/2015

(2) Leitura e compreensão global do texto. A leitura e discussão da tirinha 1 podem ser feita em duplas ou trios.

5. Nessa propaganda, há uma interessante articulação entre palavras e imagens.

COLÉGIO NOSSA SENHORA DE SION Troca do Livro. Sal, Pedra e Concha Valiam Grana

REVISÃO PARA NP-1 Disciplina: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO Prof.: ANDERSON FRANÇA

CENTRO EDUCACIONAL SIGMA

Fenômenos Linguísticos

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA 1 LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA. Conteúdos: Semântica: Sinônimos e antônimos

Silvani dos Santos Valentim 1 Luna Oliveira 2

Transcrição:

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS 2 a ETAPA DO VESTIBULAR 2007 O Texto I, abaixo transcrito, é um fragmento extraído do livro Gênero, Sexualidade e Educação uma perspectiva pósestruturalismo, de Guacira Lopes Louro (Petrópolis: RJ: Vozes, 1997, p. 21-24). Leia-o, atentamente, para resolver as questões 01 e 02. Texto I (...) É necessário demonstrar que não são propriamente as características sexuais, mas é a forma como essas características são representadas ou valorizadas, aquilo que se diz ou se pensa sobre elas que vai constituir, efetivamente, o que é feminino ou masculino em uma dada sociedade e em um dado momento histórico. Para que se compreenda o lugar e as relações de homens e mulheres numa sociedade importa observar não exatamente seus sexos, mas sim tudo o que socialmente se construiu sobre os sexos. O debate vai se constituir, então, através de uma nova linguagem, na qual gênero será um conceito fundamental. Gênero, sexo e sexualidade É através das feministas anglo-saxãs que gender 1 passa a ser usado como distinto de sex 2. Visando rejeitar um determinismo biológico implícito no uso de termos como sexo ou diferença sexual, elas desejam acentuar, através da linguagem, o caráter fundamentalmente social das distinções baseadas no sexo (Scott, 1995, p.72). O conceito serve, assim, como uma ferramenta analítica que é, ao mesmo tempo, uma ferramenta política. (...) O conceito pretende se referir ao modo como as características sexuais são compreendidas e representadas ou, então, como são trazidas para a prática social e tornadas parte do processo histórico. Pretende-se, dessa forma, recolocar o debate no campo social, pois é nele que se constroem e se reproduzem as relações (desiguais) entre os sujeitos. As justificativas para as desigualdades precisam ser buscadas não nas diferenças biológicas (se é que mesmo essas podem ser compreendidas fora de sua constituição social), mas sim nos arranjos sociais, na história, nas condições de acesso aos recursos da sociedade, nas formas de representação. (...) Busca-se, intencionalmente, contextualizar o que se afirma ou se supõe sobre os gêneros, tentando evitar as afirmações generalizadas a respeito da Mulher ou do Homem. Na medida em que o conceito afirma o caráter social do feminino e do masculino, obriga aquelas/es que o empregam a levar em consideração as distintas sociedades e os distintos momentos históricos de que estão tratando. (...) O conceito passa a exigir que se pense de modo plural, acentuando que os projetos e as representações sobre mulheres e homens são diversos. Observa-se que as concepções de gênero diferem não apenas entre as sociedades ou os momentos históricos, mas no interior de uma dada sociedade, ao se considerar os diversos grupos (étnicos, religiosos, raciais, de classe) que a constituem. (...) A característica fundamentalmente social e relacional do conceito não deve, no entanto, levar a pensá-lo como se referindo à construção de papéis masculinos e femininos. Papéis seriam, basicamente, padrões ou regras arbitrárias que uma sociedade estabelece para seus membros e que definem seus comportamentos, suas roupas, seus modos de se relacionar ou de se portar... Através do aprendizado de papéis, cada um/a deveria conhecer o que é considerado adequado (e inadequado) para um homem ou para uma mulher numa determinada sociedade, e responder a essas expectativas. (...) Legenda: 1: gênero 2: sexo 01. Com base na leitura do Texto I, indique: a) a tese defendida por Guacira Lopes: b) dois argumentos utilizados pela autora para reforçar a sua tese. Argumento 1: Argumento 2: 1

02. Considerando as explicações e os argumentos apresentados por Guacira Lopes Louro, produza um verbete para o conceito gênero. Gênero: 03. Leia, agora, com atenção, os textos abaixo (Texto II e Texto III) publicados, respectivamente, na Revista Veja, 2 de agosto de 2006, p. 60, e na Revista Sala de Aula, de julho de 2006, p.64-65. Texto II: Para evitar riscos Texto III: Regras de Conduta Escreva qual é o papel feminino e o papel masculino, explicitados a partir da leitura dos textos II e III. Para justificar a sua resposta, mencione dois exemplos retirados do texto II e dois do texto III. 2

04. No Para evitar riscos, Texto II, o autor nos diz como as mulheres devem viajar e onde elas devem evitar estar desacompanhadas. Com base na leitura desse texto, a) complete o quadro abaixo com três palavras ou expressões que indiquem MODO e LUGAR. Modo Lugar 1. 1. 2. 2. 3. 3. b) Escreva 3 (três) recomendações para um grupo de jovens que pretende viajar sozinho, nas férias de verão, pelo litoral fluminense, para que a viagem seja bem sucedida. Recomendação 1: Recomendação 2: Recomendação 3: 05. Leia agora, com atenção, o Texto IV, publicado na Revista do Jornal O Globo, nº 111, de 10 de setembro de 2006, p.23. Texto IV Após a leitura do Texto IV, a) comente os dados apresentados, considerando o retrato falado da mulher e do homem, a partir das perspectivas feminina e masculina. b) O texto IV apresenta informações que podem estar em oposição com o conceito de gênero discutido por Guacira Lopes Louro. Comente como isto ocorre. 3

06. Observe, com atenção, as duas propagandas abaixo (Texto V e Texto VI), publicadas, respectivamente, na Revista Cláudia, nº 8, de agosto de 2006, p. 22, e na Revista VEJA, em sua edição de 2 de agosto de 2006, p. 67. Texto V Texto VI Agora, responda. a) As duas propagandas focalizam algumas mudanças na concepção tradicional dos gêneros feminino e masculino. Apresente, de maneira sucinta, as modificações propostas nos textos. Justifique sua resposta, utilizando elementos gráfico-visuais, conceituais e lingüísticos presentes nas propagandas. Modificação proposta: Texto V: Justificativa: Modificação proposta: Texto VI: Justificativa: 4

b) Leia, novamente: Vem aí mais uma edição do PRÊMIO CLÁUDIA (...) (Texto V) O elemento destacado no trecho acima (aí) normalmente faz referência a lugar, como se pode observar no seguinte exemplo: Como estão as coisas aí? ; Você viu o meu livro por aí?. Responda, considerando a leitura da propaganda da revista. b.1) Qual é o significado do termo aí no trecho destacado acima (Texto V)? b.2) Reescreva o trecho destacado, substituindo o termo aí por outro que expresse, claramente, o significado intencionado. 07. Leia, com atenção, o conceito de alegoria transcrito abaixo: ALEGORIA Grego allegoria, outro discurso. Pondo de parte as divergências doutrinárias acerca do conceito preciso que o vocábulo encerra, podemos considerar alegoria toda concretização, por meio de imagens, figuras e pessoas, de idéias, qualidades ou entidades abstratas. O aspecto material funcionaria como disfarce, dissimulação, ou revestimento, do aspecto moral, ideal ou ficcional. Visto que a narração constitui o expediente mais adequado à concretização do mundo abstrato, tem-se como certo que a alegoria implica sistematicamente um enredo, teatral ou novelesco. E daí a impressão de equivaler a uma seqüência logicamente ordenada de metáforas: o acordo entre o plano concreto e o plano abstrato processa-se minúcia a minúcia, elemento a elemento, e não em sua totalidade. Considerando o conceito de alegoria retirado do Dicionário de termos literários, de Massaud Moisés: a) cite o episódio que caracteriza a alegoria central do romance Incidente em Antares, de Érico Veríssimo. b) explique a idéia e o aspecto moral que, a partir do contexto do romance, este episódio representa. 5

08. Releia o trecho abaixo, de Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto: - E belo porque com o novo Todo o velho contagia - Belo porque corrompe Com sangue novo a anemia - Infecciona a miséria Com vida nova e sadia Esse trecho apresenta uma idéia central que é equivalente ao projeto estético do Modernismo. a) Situe, em Morte e vida severina, o trecho destacado, informando a que episódio ou personagem ele se refere. b) Apresente, de maneira sucinta, a idéia central da passagem acima. c) Explique a relação entre a idéia central da passagem e o projeto estético modernista. 09. Aponte, considerando o poema Morte e vida severina, os principais fatores que levam o personagem Severino a querer se matar. Comente, dentre os fatores que você apontou, considerando a trajetória do personagem, aquele que é o mais relevante. 10. Faça uma relação entre o comportamento dos personagens Quitéria e Tibério Vacariano, de Incidente em Antares, e a tese apresentada no Texto I, de Guacira Lopes Louro. Justifique sua resposta, mencionando 2 cenas do romance. 6

11. A relação entre Macário e Luísa, no conto Singularidades de uma rapariga loira, de Eça de Queirós, estabelece um padrão de relacionamento entre homem e mulher. a) Especifique esse relacionamento, justificando a sua resposta a partir de cenas ou eventos do conto. b) Com base no que foi exposto por Guacira Lopes Louro no Texto I, comente o final do conto, considerando as atitudes de Macário e de Luísa em seus papéis de homem e de mulher. 12. Alguns críticos do Romantismo dizem que os românticos vêem o homem como um ser fragmentado. A heroína do romance Lucíola, de José de Alencar, pode exemplificar bem esta característica do personagem romântico. Explique por que e faça referência a um episódio da narrativa que justifique sua resposta. 7