BACTÉRIAS PSICROTRÓFICAS EM LEITE CRU REFRIGERADO Psychrotrophic bacterials in raw milk refrigerated

Documentos relacionados
Contaminação do leite na ordenha por micro-organismos proteolíticos e lipolíticos

CONTAGEM, ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE BACTÉRIAS PSICROTRÓFICAS PROTEOLÍTICAS PREDOMINANTES EM LEITE CRU REFRIGERADO

QUANTIFICAÇÃO DE MICRORGANISMOS INDICADORES DE QUALIDADE EM LEITE CRU E COMPORTAMENTO DA MICROBIOTA AO LONGO DO TRANSPORTE

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITARIA DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS JOSÉ BATISTA DO CARMO

CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E BACTERIANA DO LEITE CRU REFRIGERADO INDIVIDUAL E COMUNITÁRIO DE PROPRIEDADES RURAIS DO VALE DO RIO DOCE (MG) 1

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE LEITE CRU DE PRODUTORES DA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS: VERIFICAÇÃO DA ADEQUAÇÃO À INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 62/2011

AVALIAÇÃO DA CONTAGEM BACTERIANA TOTAL NO LEITE DE TANQUES COM DIFERENTES CONTAGENS DE CÉLULAS SOMÁTICAS. Apresentação: Pôster

QUALIDADE MICROBIOLÓGICA E FÍSICO-QUÍMICA DO LEITE EM UM ENTREPOSTO

QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE LEITE PASTEURIZADO TIPO B COMERCIALIZADO NA CIDADE DE CURITIBA, PR

INFLUÊNCIA DOS MICRORGANISMOS PSICROTRÓFICOS SOBRE A QUALIDADE DO LEITE REFRIGERADO PARA PRODUÇÃO DE UHT

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO COLONIAL PRODUZIDO NA CIDADE DE TRÊS PASSOS, RS

Bactérias psicrotróficas e atividade proteolítica no leite cru refrigerado

QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE LEITE CRU REFRIGERADO OBTIDO DE PROPRIEDADES RURAIS DO MUNICÍPIO DE FRUTAL-MG: COMPARAÇÃO DAS ORDENHAS MECÂNICA E MANUAL

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DE ACIDEZ DO LEITE EM DIFERENTES MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO. Nutr. Márcia Keller Alves Acad. Franciele Cechinato

Psicrotróficos e Pseudomonas SPP. em Leite Cru Refrigerado. Psychotropic organisms and Pseudomonas SPP. Refrigerated Raw Milk

20/05/2011. Leite de Qualidade. Leite de qualidade

QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU EM FUNÇÃO DE MEDIDAS PROFILÁTICAS NO MANEJO DE PRODUÇÃO

PESQUISA DE CÉLULAS SOMÁTICAS E BACTÉRIAS TOTAIS EM AMOSTRAS DE LEITE CRU E REFRIGERADO PROVENIENTE DE PROPRIEDADE SITUADA EM CACHOEIRA DE MACACU, RJ.

INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA DE PSEUDOMONAS FLUORESCENS 041 EM LABNEH 1

QUANTIFICAÇÃO DE Staphylococcus aureus E BACTÉRIAS MESÓFILAS AERÓBIAS NO PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE ORDENHA

Efeito Do Tempo De Armazenamento E Transporte Sobre A Contagem Bacteriana Total Do Leite Cru Refrigerado

CONSERVAÇÃO DO LEITE

PERFIL MICROBIOLÓGICO DE AMOSTRAS DE LEITE PASTEURIZADO DE ACORDO COM AS ESPECIFICAÇÕES MUNICIPAIS (SIM) E ESTADUAIS (IMA)

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM QUEIJO MINAS FRESCAL¹

Presença de Pseudomonas spp em função de diferentes etapas da ordenha com distintos manejos higiênicos e no leite refrigerado

QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DO LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADO EM JUIZ DE FORA NO

ADEQUAÇÃO MICROBIOLÓGICA DO QUEIJO MINAS ARTESANAL PRODUZIDO NA REGIÃO DE UBERLÂNDIA-MG

The quality of the milk stored in dairy industries silos

AVALIAÇÃO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO SOBRE PARÂMETROS DE QUALIDADE DO LEITE CRU REFRIGERADO

CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E BACTERIANA DO LEITE CRU REFRIGERADO NA ZONA DA MATA (MG) DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO NACIONAL1

MICRORGANISMOS PSICROTRÓFICOS LIPOLÍTICOS EM PRODUTOS LÁCTEOS DURANTE O PRAZO COMERCIAL

¹ Parte do Trabalho de Conclusão de Curso do primeiro autor; 2

CONTAGEM DE BACTÉRIAS PSICROTRÓFICAS E DIFERENCIAÇÃO COMPARATIVA PÓS-TERMIZAÇÃO EM LEITES PASTEURIZADOS

ENUMERAÇÃO DE COLIFORMES A 45 C EM LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADO EM CAXIAS, MA

CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E BACTERIANAS DO LEITE CRU REFRIGERADO CAPTADO EM TRÊS LATICÍNIOS DA REGIÃO DA ZONA DA MATA (MG)

QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE QUEIJOS COMERCIALIZADOS NAS FEIRAS LIVRES DO MUNICÍPIO DE UNAÍ, MG, BRASIL

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU E DO LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADOS NO OESTE DE SANTA CATARINA

ESTUDO DO CRESCIMENTO DE BACTÉRIAS PSICROTRÓFICAS E MESÓFILAS EM IOGURTE ENRIQUECIDO COM GRÃOS

Implantação de boas práticas de produção de leite no Setor de Bovinocultura de Leite do IF Sudeste MG Câmpus Barbacena

INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DO LEITE CRU REFRIGERADO NO RENDIMENTO E COMPOSIÇÃO DO QUEIJO MINAS FRESCAL¹

Controle de qualidade na produção leiteira: Análises Microbiológicas

Influência de diferentes tipos de micro-organismos na contagem bacteriana total por citometria de fluxo do leite cru refrigerado

CONTAMINAÇÃO POR BACTÉRIAS MESÓFILAS AERÓBIAS NA CARNE MOÍDA COMERCIALIZADA EM CAXIAS MA

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO MINAS FRESCAL PRODUZIDOS POR PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO MUNICIPIO DE GUARAPUAVA E REGIÃO

ASPECTOS PARA QUALIDADE E HIGIENE DO LEITE CRU BOVINO (Bos taurus) PRODUZIDO EM BANANEIRAS-PB

Archives of Veterinary Science ISSN X COMPOSIÇÃO E QUALIDADE DO LEITE EM DIFERENTES TIPOS E TEMPOS DE RESFRIAMENTO

Contagem, isolamento e caracterização de bactérias psicrotróficas contaminantes de leite cru refrigerado

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE QUEIJOS TIPO MINAS FRESCAL FISCALIZADOS E COMERCIALIZADOS NA REGIÃO DO MÉDIO PARAÍBA

Introdução. Graduando do Curso de Nutrição FACISA/UNIVIÇOSA. 3

CARACTERIZAÇÃO DE MICRO-ORGANISMOS PSICROTRÓFICOS GRAM-NEGATIVOS ISOLADOS DE LEITE CRU

POPULAÇÃO DE PSEUDOMONAS SPP. E P. FLUORESCENS EM LEITE CRU REFRIGERADO

Análise da qualidade do leite em pequenas propriedades de Barbacena

Influência da qualidade do leite in natura sobre as características físicoquímicas do leite pasteurizado na indústria de laticínios do CEFET-Bambui.

A IMPORTÂNCIA DA PASTEURIZAÇÃO: COMPARAÇÃO MICROBIOLÓGICA ENTRE LEITE CRU E PASTEURIZADO, DO TIPO B

INFLUÊNCIA DO TIPO DE ORDENHA NA CONTAGEM BACTERIANA TOTAL E NA QUALIDADE DO LEITE CRU

ENUMERAÇÃO DE BACTÉRIAS LÁCTICAS DE LEITES FERMENTADOS COMERCIALIZADOS EM VIÇOSA, MG

Efeito do tempo e da temperatura de refrigeração no desenvolvimento de microrganismos

QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE LEITE CRU REFRIGERADO E ISOLAMENTO DE BACTÉRIAS PSICROTRÓFICAS PROTEOLÍTICAS 1

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ZOOTECNIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS EDUARDO CAPODIFOGLIO

Contaminação do leite em diferentes pontos do processo de produção: I. Microrganismos aeróbios mesófilos e psicrotróficos

Leite de qualidade LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL. Leite de Qualidade. Histórico 30/06/ Portaria 56. Produção Identidade Qualidade

Multiplicação microbiana no leite cru armazenado em tanques de expansão direta

Qualidade do leite cru refrigerado enviado a uma usina beneficiadora na região norte do Paraná

Avaliação da qualidade microbiológica do leite pasteurizado tipo C produzido na região de Araguaína-TO

Resumos do IX Congresso Brasileiro de Agroecologia Belém/PA a

Procedimentos de coleta e sua influência na composição físico-química do leite cru 1

COMPARAÇÃO DOS ÍNDICES DE PROTEÓLISE DE QUEIJOS ARTESANAIS DAS REGIÕES DO CERRADO E ARAXÁ

Programa Analítico de Disciplina TAL414 Microbiologia do Leite e Derivados

[REVISTA BRASILEIRA DE AGROTECNOLOGIA] ISSN Palavras chave: Legislação, Controle de qualidade, Higiene.

Pesquisa de microrganismos indicadores de condições higiênico sanitárias em água de coco

INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS PROFª ME. TATIANE DA SILVA POLÓ

EVOLUÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE DE COOPERATIVAS DA REGIÃO DO ALTO PARANAÍBA PERANTE A INSTRUÇÃO NORMATIVA 51

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE IN NATURA UTILIZADO NO PROCESSO PRODUTIVO DE UM LATICÍNIO NA REGIÃO DO CURIMATAÚ PARAIBANO

Escola Superior Agrária de Coimbra DISCIPLINA: PROCESSAMENTO GERAL DOS ALIMENTOS. O Leite UHT

ANÁLISE DA VIDA DE PRATELEIRA DE DIFERENTES MARCAS DE LEITE UHT/UAT ENCONTRADAS NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA- RJ.

Avaliação microbiológica do queijo coalho produzido pela agricultura familiar. BATISTA, Samara Claudia Picanço¹; COSTA, Sarah Ferreira das Chagas 2

ANALISE DA EFICIÊNCIA E MONITORAMENTO DO PROCESSO DE PASTEURIZAÇÃO DO LEITE EM INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS NA REGIÃO DE RONDÔNIA

QUALIDADE DO LEITE CRU DOS TANQUES DE EXPANSÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS DE UM LATICÍNIO DO MUNICÍPIO DE RIO POMBA, MG - UM ESTUDO DE CASO

QUANTIFICAÇÃO DE LEVEDURAS EM AMOSTRAS DE QUEIJOS COLONIAIS PRODUZIDOS PELA AGOINDUSTRIA FAMILIAR DA REGIÃO DE TEUTÔNIA - RIO GRANDE DO SUL - BRASIL

MONITORAMENTO DE PEQUENAS PROPRIEDADES LEITEIRAS DA REGIÃO OESTE DO PARANÁ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOÍAS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SÃO LUIS DE MONTES BELOS TECNOLOGIA EM LATÍCINIOS RÔMULO RAFAEL CANDIDO FERNANDES

AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA NA PRODUÇÃO E MANEJO DE UMA AMOSTRA LEITE CRU IN NATURA DO MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA-RJ

Redução da contagem bacteriana na propriedade

QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE CARNE BOVINA MOÍDA COMERCIALIZADA EM LIMOEIRO DO NORTE-CE

Programa Analítico de Disciplina TAL452 Processamento de Leite de Consumo

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA CARNE BOVINA COMERCIALIZADA IN NATURA EM SUPERMERCADOS DO MUNICÍPIO DE ARAPONGAS-PR

Controle de qualidade na produção leiteira: Análises Microbiológicas

AVALIAÇÃO DA TERMIZAÇÃO E DA ADIÇÃO DE CO 2 COMO MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO DO LEITE CRU

Programa Analítico de Disciplina VET350 Inspeção de Produtos de Origem Animal I

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE UMA LANCHONETE UNIVERSITÁRIA NA CIDADE DE PELOTAS, RS.

QUALIDADE DO LEITE PRODUZIDO NO MUNICÍPIO DE RIO POMBA, MG, COM BASE EM ASPECTOS REGULATÓRIOS

Acta Scientiae Veterinariae ISSN: Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil

QUALIDADE DO LEITE CRU COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO/MG RESUMO

ANÁLISE DO TEMPO DE MATURAÇÃO NA QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO SERRANO

CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS DO LEITE PASTEURIZADO TIPO C PRODUZIDO E COMERCIALIZADO NA CIDADE DE IMPERATRIZ/MA

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE INFLUÊNCIA DA CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS NA COMPOSIÇÃO DO LEITE CRU REFRIGERADO1

ANÁLISE FINANCEIRA DAS PERDAS DE PRODUÇÃO LEITEIRA CAUSADAS PELA MASTITE

Transcrição:

BACTÉRIAS PSICROTRÓFICAS EM LEITE CRU REFRIGERADO Psychrotrophic bacterials in raw milk refrigerated Fabíola Fonseca ÂNGELO 1 Cláudia de Souza RIBEIRO 2 Larissa de OLIVEIRA 2 Tatiane Ferreira de ARAUJO 3 Haissa Roberta CARDARELLI 4 1 Médica Veterinária, Professora Adjunta I da Universidade Federal da Paraíba. fabiolangelo@yahoo.com.br. Distrito Industrial de Mangabeira,Via Local, s/n. Quadra 252, Lote 501 58055-000-João Pessoa, PB-Brasil. Email: 2 Biomédica Autônoma. 3 Doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos. tatiane_bio@yahoo.com.br 4 Professora Adjunta I da Universidade Federal da Paraíba. hrcarda@gmail.com

RESUMO O objetivo deste trabalho foi verificar a qualidade microbiológica de amostras de leite cru de tanques refrigerados recebidos por uma Cooperativa localizada no Estado de Minas Gerais. Amostras de quatro tanques de refrigeração coletivos e quatro tanques de refrigeração individuais foram coletadas e analisadas para a presença de bactérias psicrotróficas. Coletaram-se duas amostras de cada um dos tanques, sendo as mesmas em seguida plaqueadas em duplicata em Ágar Padrão para Contagem (PCA) utilizandose a metodologia de pour plate. Após dez dias de incubação a 7ºC as placas foram analisadas. Na análise dos tanques comunitários as contagens variaram de 10 3 a 10 5 Unidades Formadoras de Colônias (UFC) ml -1, enquanto que para os tanques individuais a variação foi de 10 1 a 10 4 UFC ml -1. Embora alguns estudos demonstrem que as contagens acima de 10 6 UFC ml -1 é que podem interferir com a qualidade do leite e derivados, um monitoramento contínuo de boas práticas para prevenir a contaminação e multiplicação microbiana no leite deve ser implementado a fim de garantir a produção de leite de maior qualidade e evitar perdas para os produtores. Termos de indexação: refrigeração; Instrução Normativa 62; qualidade microbiológica; temperatura. ABSTRACT The objective of this work involved to monitoring microbiological quality of raw milk samples from refrigerated tanks received at a Minas Gerais state`s cooperative. Milk samples were collected from four collective and four individuals refrigerated containers and psychrotrophic bacteria were enumerated. Two samples of each tank were collected and pour plated in duplicate using Plate Count Agar (PCA). After 10 days of incubation at 7 o C the plates were counted. Psychrotrophic bacterial numbers varied from 10 3 to 10 5 colony forming units (CFU) ml -1 and from 10 1 to 10 4 CFU ml -1 for collectives and individuals tanks, respectively. Although some studies demonstrated that more than 10 6 CFU ml -1 are need to altering the quality of milk and milk products, it is suggested a continuous monitoring of good manufacturing practices in order to prevent the psychrotrophic bacterial contamination and multiplication in milk, therefore, to

guarantee the microbiological quality of milk and to avoid significant farmers economic losses. Index therms: refrigeration; Normative Instruction 62; microbiology quality; temperature.

1. INTRODUÇÃO A Instrução Normativa 62/2011 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, estabelece a refrigeração do leite a 4 C e seu armazenamento na propriedade rural por um período máximo de 48 horas. Essa exigência visa à diminuição da multiplicação de micro-organismos mesófilos. No entanto, as bactérias psicrotróficas, caracterizadas pela capacidade de desenvolver-se à temperaturas de refrigeração podem estar presentes e serem as responsáveis pela deterioração do leite cru refrigerado e de seus derivados (ARCURI et al., 2008; BRASIL, 2011) A granelização, embora tenha possibilitado a melhoria da qualidade do leite recebido pela indústria, pela diminuição da multiplicação de micro-organismos mesófilos, os quais aumentam a acidez do leite, prejudicando seu beneficiamento, a estocagem do leite a temperaturas de refrigeração tem substituído a microbiota de bactérias deteriorantes mesofílicas por uma microbiota de bactérias psicrotróficas, já que esta temperatura não é capaz de controlar o desenvolvimento desses microorganismos (ALMEIDA, 1999; SANTANA et al., 2001; SANTOS e FONSECA, 2001; ARCURI, 2003). Os psicrotróficos são micro-organismos capazes de se multiplicarem a baixas temperaturas (< 7 C), embora sua temperatura ótima de crescimento seja maior. Não constituem um grupo taxonômico específico, pois estão distribuídos em aproximadamente 15 gêneros distintos. São encontrados no leite em decorrência de falhas nos procedimentos de limpeza e sanitização durante a produção e são na maioria bactérias Gram negativas dos gêneros Pseudomonas, Achromobacter, Aeromonas, Alcaligenes, embora algumas Gram positivas como as pertencentes aos gêneros Micrococcus, Bacillus, Lactobacillus e Arthrobacter também façam parte desse grupo (THOMAS e THOMAS, 1973; COUSIN, 1982; SUHREN, 1989; BRITO et al., 2000; SANTOS e FONSECA, 2001; HANTSIS-ZACHAROV e HALPERN, 2007; ARCURI et al., 2008). Segundo Stulova et al. (2010), 50% das bactérias psicrotróficas presentes em

leite cru refrigerado pertencem ao gênero Pseudomonas, sendo Pseudomonas fluorescens a espécie predominante. Embora represente menos de 10% da microbiota inicial, em condições adequadas de higiene, a população de psicrotróficos pode alcançar níveis elevados com uma condição higiênica precária e/ou com um elevado número de células somáticas. Por esta razão, a contagem de psicrotróficos em leite cru pode atingir mais de 90% da população bacteriana total (SAMARŽIJA et al., 2012; GARGOURI et al., 2013). Além da capacidade de desenvolver-se às temperaturas de refrigeração, bactérias psicrotróficas possuem habilidade de produzir enzimas hidrolíticas termorresistentes, as quais retêm de 30 a 100% de sua atividade enzimática após tratamento térmico de pasteurização e de Ultra Alta Temperatura (UAT) (COUSIN, 1982; SORHAUG e STEPANIAK, 1997; NORNBERG et al., 2009; SAMARŽIJA et al., 2012). As enzimas termorresistentes, principalmente lipases e proteases, são a grande preocupação, pois reduzem rendimento de fabricação de queijos, limitam a vida de prateleira, alteram sabores, odores e aparência. As proteases possuem atividade hidrolítica em várias frações de caseína, sendo a caseína facilmente degradada, devido sua estrutura não helicoidal. A k-caseina localizada na superfície da micela de caseína quando hidrolisada causa desestabilização da micela, podendo levar a coagulação e alterações nas características organolépticas do leite. Já as lipases, podem hidrolisar os fosfolipídios presentes na camada dos glóbulos de gordura, havendo a formação de ácidos graxos livres, mono e diglicerídios, resultando em altos níveis de acido butírico e capróico, causando o sabor de ranço no leite e seus derivados. Além disso, estima-se perda de aproximadamente 10% de proteína e gordura do leite pela presença de psicrotrófico (BRITO et al., 2000; HANTSIS-ZACHAROV e HALPERN, 2007). Com isso, torna-se imprescindível assegurar a adoção de boas práticas de produção para limitar a contaminação (CHAMPAGNE et al., 2000; BRITO e PORTUGAL, 2003; MIGUEL et al., 2007). Desse modo, os micro-organismos indicadores ideais para avaliação da qualidade microbiológica de leite refrigerado são os psicrotróficos, já que a contagem de mesófilos quando não há boas prática implantadas, pode subestimar o número real de micro-organismos presentes no leite (SANTANA et al., 2001; ARCURI et al., 2008).

O objetivo desse trabalho foi de quantificar bactérias psicrotróficas de leite cru refrigerado em tanques de refrigeração coletivos e tanques de refrigeração individuais. 2. MATERIAL E MÉTODOS Amostras de leite cru foram coletadas de quatro tanques individuais (A, B, C e D) e quatro tanques coletivos (E, F, G e H) em propriedades de Associados da indústria de laticínio - Cooperativa Agropecuária de São João Nepomuceno no município de São João Nepomuceno, MG. Após agitação do leite no tanque coletaram-se cerca de 500 ml de leite utilizando-se coletor de aço inoxidável e frascos estéreis. Em seguida as amostras foram transportadas em caixas isotérmicas a uma temperatura média de 5 ºC para o Laboratório de Microbiologia da Universidade Presidente Antônio Carlos, Campus VI e imediatamente analisadas. Para todos os tanques as amostras foram coletadas em duplicata. A contagem foi realizada após as amostras serem submetidas a diluições seriadas até 10-4 em água peptonada estéril (0,1%). De cada diluição retirou-se uma alíquota de 0,1 ml plaqueando-a, por meio da técnica de pour plate em placas contendo meio de cultura Ágar Padrão para Contagem (PCA). As análises foram feitas em duplicata, seguindo sua incubação à 7 C por 10 dias. Os resultados foram expressos em UFC ml - 1, considerando as diluições com número de colônias entre 25 e 250 (SILVA et al., 2007). 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO As contagens de bactérias psicrotróficas foram diferentes para os dois grupos de tanques comunitários, sendo esses classificados de acordo com o número de bactérias psicrotróficas em tanques com baixa contaminação (<50.000 UFC ml -1 ) ou tanques com alta contaminação (>50.000 UFC ml -1 ), de acordo com Molineri et al. (2012). Enquanto a média de cada um dos tanques individuais não atingiu 50.000 (5,0 X 10 4 ) UFC ml -1, classificando-os como de baixa contaminação, para dois dos tanques

comunitários observaram-se contagens acima de 5,0X10 5 UFC ml -1, sendo esses considerados de elevada contaminação (Figuras 1 e 2). 22500 20000 Contagem de bactérias psicrotróficas em leite cru refrigerado em tanques de expansão individuais 20800 17500 15000 Contagem de psicrotróficos 12500 10000 7500 5000 3200 4000 2500 40 0 A B Propriedade C D Figura 1 Contagem de bactérias psicrotróficas em leite cru refrigerado em tanques de expansão individuais. 1000000 Contagem de bactérias psicrotróficas em leite cru refrigerado em tanques de expansão comunitários 885000 800000 Contagem de psicrotróficos 600000 400000 200000 0 230000 69000 7200 E F G H Propriedade Figura 2 - Contagem de bactérias psicrotróficas em leite cru refrigerado em tanques de expansão comunitários. De acordo com Hantsis-Zacharov e Halpern (2007) e Gaucher et al. (2008), o limite máximo de psicrotróficos no leite cru que não interferiria na sua qualidade seria de até 10 6 UFC ml -1, enquanto para Cempíırkova e Mikulová (2009) o limite

considerado como de segurança o de 5,0 X 10 5 UFC ml -1. Embora não haja na legislação brasileira limites para a presença desse grupo microbiano no leite, estudos têm demonstrado que as proteases termoestáveis produzidas mesmo por baixo número de Pseudomonas fluorescens podem ativar o sistema plasmina no leite e acelerar a proteólise em queijos (STULOVA et al., 2010; DE JONGHE et al., 2011). No presente trabalho observou-se que as contagens de bactérias psicrotróficas no leite de tanques de refrigeração individuais variaram de 4,0X10 1 UFC ml -1 a 2,1X10 4 UFC ml -1, sendo que apenas uma amostra encontrou-se na ordem de 10 4 UFC ml -1 (Amostra D). Para os tanques de refrigeração comunitários, a variação foi de 7,2X10 3 UFC ml -1 a 8,8X10 5 UFC ml -1, tendo dois tanques obtendo contagens na ordem de 10 5 UFC ml -1. Stulova et al. (2010) ao analisarem leite cru refrigerado de tanques comunitários, encontraram resultados semelhantes ao do presente estudo, entre 10 3 a 10 4 UFC ml -1. Por outro lado, Pinto et al. (2006), ao realizarem contagens de psicrotróficos em leite cru refrigerado de tanques individuais verificaram contagens na ordem de 10 7 UFC ml -1 e de cerca de 10 6 UFC ml -1 para os tanques coletivos. Arcuri et al. (2008) apesar de terem encontrado contagens para os dois tipos de tanques (individuais e coletivos), entre 10 2 e 10 7 UFC ml -1, observaram que a maioria dos tanques individuais apresentaram contagens abaixo de 10 5 UFC ml -1 (baixa contaminação) e que os tanques coletivos apresentaram contagens acima de 10 5 UFC ml -1 (elevada contaminação). Os resultados apresentados pelo presente trabalho e por Arcuri et al. (2008) indicam que o leite de tanques de refrigeração comunitários apresentam contagens mais elevadas que o leite de tanques individuais, sendo aqueles, normalmente, classificados como de elevada contaminação. Ainda, observam-se nesses trabalhos, que o número de bactérias psicrotróficas quantificadas variam entre si. Bactérias psicrotróficas são, normalmente, encontradas em água contaminada, solo e vegetação. Assim, as variações de contagens encontradas para as diferentes propriedades, assim como para os dois grupos de tanque, podem estar relacionadas às condições de ordenha, de manejo, de higiene e de armazenamento do leite cru de cada propriedade, havendo nos tanques de expansão comunitários um somatório das falhas

individuais, comprometendo a qualidade final do produto (BUENO et al., 2004; MARTINS et al., 2008, ARCURI et al., 2008; MOLINERI et al., 2012). O armazenamento do leite cru sob refrigeração, possibilita a redução de custos operacionais de produção e evita perdas dessa matéria-prima pela atividade acidificante de bactérias mesofílicas. Entretanto, as temperaturas baixas e o armazenamento por períodos prolongados podem resultar em queda de qualidade dos produtos lácteos e redução significativa na vida de prateleira dos derivados lácteos, especialmente quando as contagens iniciais são elevadas (COUSIN e BRAMLEY, 1981; SANTOS e BERGMAN, 2003; MARTINS et al., 2005; CORRÊA et al., 2011; IZIDORO et al., 2013)). A baixa contagem de psicrotróficos no leite é de fundamental importância para sua qualidade, visto que a produção de enzimas termorresistentes, como proteases e lipases, e a atividade metabólica desses micro-organismos e das enzimas levam a alterações bioquímicas nos constituintes do leite (NADER FILHO et al., 1982; AMIOT, 1991; HAYES, 1993; GERMANO e GERMANO, 2001). 4. CONCLUSÃO O leite cru refrigerado em tanques de expansão individuais apresentaram contagens de psicrotróficos menores que em tanques de expansão comunitários e, variaram entre si. Essas variações de contagens entre as amostras podem esta relacionadas às condições de ordenha e armazenamento do leite cru de cada propriedade, havendo nos tanques de expansão comunitários um somatório das falhas individuais. Contagens elevadas de psicrotróficos podem interferir diretamente na qualidade do leite e dos produtos finais, devendo haver um controle rigoroso da limpeza e higienização dos tetos dos animais, pessoal, ambiente, equipamentos e utensílios, afim de reduzir a contaminação do leite.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA et al. Avaliação da qualidade do leite pasteurizado comercializado em Juiz de Fora. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v.54, n.311, p.9-13, 1999. AMIOT, J. Ciencia y tecnologia de La leche. Zaragoza: Acríbia, 1991. ARCURI, E. F. Influencia de bactérias psicrotróficas na qualidade do leite e produtos lácteos. In:. Diagnostico da qualidade do leite, impacto para a indústria e a questão dos resíduos de antibióticos. Juiz de fora: Templo Gráfica e Editora Ltda, 2003. p.105-115. ARCURI, E.F. et al. Contagem, isolamento e caracterização de bactérias psicrotróficas contaminantes de leite cru refrigerado. Ciência Rural, v.38, n.8, p.2250-2255, 2008. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal. Instrução Normativa nº62. De 29 de Dezembro de 2011. Qualidade de Leite Pasteurizado e o Regulamento Técnico da Coleta de Leite Cru Refrigerado e seu Transporte a Granel. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil, seção 1, 2011. BRITO, M.A.V.P., ARCURI, E.F., BRITO, J.R.F. Testando a qualidade do leite. In: DURÃES, M.C.; MARTINS, C.E.; DERESZ, F.; BRITO, J.R.F.; FREITAS, A.F.; PORTUGAL, J.A.B.; COSTA, C.N. MINAS LEITE. 2., 2000, Juiz de Fora. Avanços tecnológicos para o aumento da produtividade leiteira. Anais...Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, 2000. p.83-94. BRITO, J. R. F.; PORTUGAL, J. A. B. Diagnóstico da qualidade do leite, impacto para a indústria e a questão dos resíduos de antibióticos, EPAMIG/CT/ILCT, Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, p.9-11 e 105-107, 2003.

BUENO, V.F.F.; MESQUITA, A.J.; OLIVEIRA, J.P. et al. Influência da temperatura de armazenamento e o sistema de utilização de tanque de expansão sobre a qualidade microbiológica do leite cru. Revista Higiene Alimentar, v.18, n.124, p.62-67, 2004. CEMPÍIRKOVÁ, R.; MIKULOVÁ, M. Incidence of psychrotrophic lipolytic bacteria in cow s raw milk. Czech J Anim Sci, v. 54, n. 2, p. 65 73, 2009. CHAMPAGNE, C. P.; LAING, R. P.; ROY D.; MAFU, A. A.; GRIFFITHS, M. W. Psychrotrophs in Dairy Products: Their effect and Their Control. Food Science and Nutrition, v.45, n.34, p.1-30, 2000. CORREA, A. P. F.; DAROIT, D. J.; VELHO, R. V.; BRANDELLI, A. Hydrolytic potential of a psychrotrophic pseudomonas isolated from refrigerated Raw milk. Brazilian Journal of Microbiology, v.42, p. 1479-1484, 2011. COUSIN, M.A.; BRAMLEY, A.J. The microbiology of raw Milk. In: ROBINSON, R. K. Dairy Microbiology. New York: Applied Science, v.1, p.119-163, 1981. COUSIN, M.A. Presence and ativity of psicrotrophic microorganisms in milk and dairy products: a review. Journal of Food Protection, v.45, n.2, p.172 207, 1982. DE JONGHE, V., COOREVITS, A., VAN HOORDE, K., MESSENS, W., LANDSHOOT, A., DE VOS, P., et al. Influence of storage conditions on the growth of Pseudomonas species in refrigerated raw milk. Applied and Environmental Microbiology, v. 77, p. 460-470, 2011. GARGOURI, A.; HAMED, H.; ELFEKI, A. Analysis of Raw Milk Quality at Reception and During Cold Storage: Combined Effects of Somatic Cell Counts and Psychrotrophic Bacteria on Lipolysis. Journal of food Science, v.78, n. 9, p.1405-1411, 2013.

GAUCHER, I.; MOLLÉ, D.; GAGNAIRE, V.; GAUCHERON, F. Effects of storage temperature on physico-chemical characteristics of semi-skimmed UHT milk. Food Hydrocolloids, v.22, p.130-143, 2008. GERMANO, P. M. L. GERMANO, M. I. S. Higiene e vigilância sanitária de alimentos. São Paulo: Varela, 2001. HANTSIS-ZACHAROV, E.; HALPERN, M. Culturable psychrotrophic bacterial communities in raw milk and their proteolytic and lipolytic traits. Applied and Environmental Microbiology, v.73, p.7162-7168, 2007. HAYES, P. R. Microbiologia e higiene dos alimentos, Zaragoza: Acribia, 1993. IZIDORO, T. B.; PEREIRA, J.G.; SOARES, V. M.; PINTO, J., P. A. N. Effect of Psychrotrophic Growth on the Milk Fat Fraction at Different Temperatures of Storage. Journal of Food Science, v. 78, n. 4, p. 615-618, 2013 MARTINS, M.E.P.; NICOLAU, E.S.; MESQUITA, A.J.; NEVES, R.B.S.; ARRUDA, M.T. Qualidade de leite cru produzido e armazenado em tanques de expansão no estado de Goiás. Ciência Animal Brasileira, v.9, n.4, p.1152-1158, 2008. MARTINS, M.L; ARAÚJO, E.F.; MANTOVANI, H.C.; MORAES, C.A. Detection of the apr gene in proteolytic psychrotrophic bacteria isolated from refrigerated raw milk. International Journal of Food Microbiology, v.102, p.203-211, 2005. MIGUEL, E.M.; TEODORO, V.A.M.; AHASHIRO, E.K.N. Microrganismos psicrotróficos em leite. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, n.355, p.38-42, 2007. MOLINERI, A. I.; SIGNORINI, M. L.; CUATRÍN, A. L.; CANAVESIO, V. R.; NEDER, V. E.; RUSSI, N. B.; BONAZZA, J. C.; CALVINHO, L. F. Association

between milking practices and psychrotrophic bacterial counts in bulk tank milk. Revista Argentina de Microbiología, v. 44, p. 187-194, 2012. NADER FILHO, A.; SCHOCKEN-ITURRINO R. P.; ÁVILA F. A.; MONTANHOLI R. A. Efeito de várias medidas higiênico-sanitárias durante a ordenha na contagem microbiana do leite. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v.37, p.13-15, 1982. NORNBERG, M. L. B. F.; TONDO, E.C.; BRANDELLI, A. Bactérias psicrotróficas e atividade proteolítica no leite cru refrigerado. Acta Scientiae Veterinariae, v. 37, n. 2, p. 157-163, 2009. PINTO, C.L.O.; MARTINS, M.L.; VANETTI, M.C.D. Qualidade microbiológica de leite cru refrigerado e isolamento de bactérias psicrotróficas proteolíticas. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v.26, n.3, p.645-651, 2006. SAMARZIJA, D.; ZAMBERLIN, S.; POGACIC, T. Psychrotrophic bacteria and milk and dairy products quality. Mljekarstvo, v. 62, v. 2, p. 77-95, 2012. SANTANA, E.H.W.; BELOTI, V.; BARROS, M.A.F. et al. Contaminação do leite em diferentes pontos do processo de produção: microrganismos aeróbios mesófilos e psicrotróficos. Ciências Agrárias, v.22, n.2, p.145-154, 2001. SANTOS, D.; BERGMANN, G.P. Influência da temperatura durante o transporte, sobre a qualidade microbiológica do leite cru. III - Psicrotróficos. Revista Higiene Alimentar, v.17, p.86-91, 2003. SANTOS, M.V.; FONSECA, L.F.L. Importância e efeito de bactérias psicrotróficas sobre a qualidade do leite. Revista Higiene Alimentar, v.15, n.82, p.13-19, 2001.

SILVA, N.; JUNQUEIRA, V.C.A.; SILVEIRA, N.F.A. et al. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos. 3. ed. São Paulo: Livraria Varela, 2007. 536p. SORHAUG, T.; STEPANIAK, L. Psychrotrophs and their enzymes in Milk and dairy products: quality aspects. Trends in Food Science & Technology, v.8, p.35-41, 1997. STULOVA, I.; ADAMBERG, S.; KRISCIUNAITE, T.; KAMPURA, M.; BLANK, L.; LAHT, T. M. Microbiological quality of raw milk produced in Estonia. Letters in Applied Microbiology, v. 51, p. 683-690, 2010. SUHREN, G. Producer microorganism. In: MCKELLER, R.C. Ezymes of psychrotrophs in raw food. Boca Raton: CRC, 1989, 310p. THOMAS, S. B.; THOMAS, B. F. Psychrotrophic bacteria in refrigerated bulkcollected raw milk: Part 1. Dairy Industries, v.38, n.1, p.11-15, 1973.