Normas De Desempenho de Edificações ABNT NBR

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Transcrição:

Normas De Desempenho de Edificações ABNT NBR 15.575 Comentários : 1. São as primeiras do país a estabelecer parâmetros que permitem avaliar o desempenho de edificações. 2. Dirigidas a prédios habitacionais de até cinco pavimentos, também devem se tornar referência dos contratantes para outros tipos de edifício. 3. Entre as novidades, elas definem responsabilidades dos agentes envolvidos, do incorporador ao usuário, e trazem novos parâmetros de projeto e especificação. 4. Os arquitetos tiveram pequena e muito discreta presença no grupo de 110 especialistas responsáveis pela elaboração da norma. 5. A norma cria condições de rastreabilidade.

Objetivos da norma : Estabelecer as demandas dos usuários quanto ao comportamento dos sistemas para garantir seu desempenho ao longo de determinada vida útil, independentemente dos materiais constituintes e do sistema construtivo utilizado. Aplicáveis aos sistemas que compõem edifícios projetados, construídos, operados e submetidos a intervenções de manutenção que atendam às instruções específicas do respectivo manual de operação, uso e manutenção. Ao contrário das normas prescritivas, introduz conceitos, requisitos, critérios, métodos de avaliação, etc. e define como os sistemas devem se desempenhar em aspectos como durabilidade de sistemas, manutenabilidade da edificação ou conforto dos usuários, abordando requisitos gerais, sistemas estruturais, pisos internos, sistemas de vedações verticais internas e externas, sistemas de coberturas e sistemas hidrossanitários.

O problema está no projeto arquitetônico? Mudará a rotina do projetar? Erros de cálculo e materiais de baixa qualidade levaram ao desabamento e à implosão do edifício Palace 2, no Rio de Janeiro, em fevereiro de 1998. Problemas na fundação comprometeram o edifício em Ubatuba, SP e causaram a demolição de todo o conjunto Foto: Arquivo Paulo Grandiski Foto: Patrícia Santos / Folha Imagem

Breve histórico: Anos 60/70: Os projetos eram tecnicamente bastante completos e extremamente detalhados (as vedações, esquadrias e caixilharias, impermeabilizações, instalações e mobiliários, etc.) eram objetos de projetos de fabricação e normalmente acompanhados por seus autores na produção, geralmente em processos de construção e fabricação quase artesanais. Os resultados dependiam totalmente da qualidade destes projetos e à experiência dos técnicos envolvidos, face à produção pouca seriada e padronizada de vários elementos e componentes da construção. Somente após a metade da década de 70 se iniciaram estudos mais intensivos e investimentos de algumas empresas na implantação de alguns sistemas e elementos padronizados, racionalizações de processos, etc. Independentemente de questões estéticas o projeto de arquitetura tinha mais importância e valor.

Nos 80 s: Face ao déficit habitacional crescente e a política do BNH, iniciou-se uma demanda maior de projetos com viés à standartização, maior produção e portanto mais dependentes de soluções sistêmicas, que propiciassem uma maior racionalização da obra, porém em um cenário inexistente de normatização e modulação. A indústria de materiais e componentes da construção passou a oferecer cada vez mais soluções pré-montadas ou pré-fabricadas e de catálogo, mas ainda totalmente desassociadas de uma política de integração do setor. Como um grande equívoco de atribuições da classe dos arquitetos, ocorreu uma crescente redução do escopo de projeto. E igualmente num grande erro estratégico, especialmente o segmento da habitação popular esqueceu o projeto, como se este fosse um custo inútil na composição do preço final e não um investimento. As iniciativas relacionadas à habitação social se resumiram insìpidamente ao Poder Público, que sem dar importância ao projeto, adotou somente tipologias padrões que priorizavam os sistemas construtivos, desprezando as questões da habitabilidade. Houve uma excessiva simplificação do projeto: tecnologias de brises, proteção de fachadas e revestimentos, especificação de caixilharias, isolamentos, etc.

As preocupações com o desempenho, durabilidade, conforto do usuário, etc., foram abandonadas, valorizando-se construções em larga escala sem os devidos comprometimentos, exceto rapidez e custos baixos. No final da década, com a falência do BNH e do sistema financeiro, a explosão do déficit habitacional foi monstruosa, o incentivo à ocupação urbana clandestina e irregular, à favelização e a autoconstrução, foram inexoráveis. A arquitetura de qualidade (projetos bem concebidos e especificados) se restringiu aos outros segmentos da construção civil. Nos 90 s: Por outro lado todas estas diversidades contribuiram para que surgisse, com enorme rapidez e força, várias especialidades na engenharia. O mercado passou a oferecer inúmeras alternativas de materiais, sistemas e componentes, numa enorme confusão dimensional, de critérios de qualidade, custos, etc. Na arquitetura o Marketing assume o posto de cliente, porém no momento seguinte, como um comandante que logo depois abandona o navio, tansmite o posto de contratante e principal tomador de decisões, ao Suprimentos.

Nos 90 s : (continuação) Consolida-se a total fragmentação dos projetos (de arquitetura e das demais áreas complementares), gerando a figura da coordenação (ou gerenciamento) de projetos independentemente do arquiteto, que tradicional e naturalmente, exercia esta função dentro do seu escopo. A arquitetura de magazines se alastra definitivamente dentro da mídia e do público em geral, sempre oferecendo soluções mágicas e estilos de grifes, confundindo mais o público leigo. A indústria imobiliária, de sobressaltos em sobressaltos, resiste e pouco a pouco, inicia um efetivo processo de aperfeiçoamento, de procedimentos e de ações, de busca de mais qualidade e produtividade. Porém a cadeia de projetos, de maneira geral, permaneceu dilacerada e fragmentada. Contudo surgem dois novos atores nesta cena: a Computação Gráfica como uma nova e fundamental ferramenta e o CDC (Código de Defesa do Consumidor).

No novo século: O projeto inicia um doloroso e demorado caminho de retomada de seu valor. Os conceitos de que, uma boa obra se faz somente a partir de um bom projeto, ou, economiza-se na obra na etapa de projetos, hoje são inquestionáveis. A classe dos arquitetos tem isto como sua bandeira hasteada. O atual mercado consumidor da construção está muito mais ciente, preparado e sabedor de seus direitos, e das garantias que tem ao receber o produto. As novas tecnologias se implantaram definitivamente em todos os processos, nos projetos, da viabilidade econômica financeira até a constituição jurídica dos empreendimentos (nos financiamentos, alienação fiduciária, etc.). O mercado, cada vez mais competitivo, exige também cada vez mais projetos bem concebidos e especificados. E isto deve ter seu valor reconhecido novamente. A norma vem de encontro a isto. A especificação terá validade somente se for respeitada, o que ainda não ocorre frequentemente. Se por um lado a responsabilidade do projeto arquitetônico abrangerá um escopo novamente maior, por outro lado o arquiteto terá que ter seu projeto cumprido fielmente e devidamente remunerado.

Estabelece requisitos mínimos e critérios de desempenho das edificações habitacionais e define responsabilidades de: Incorporadores Construtores Fabricantes Projetistas (arquitetos e engenheiros) Especificadores Administradores Responsáveis por manutenção Usuários A aplicação da NORMA trará como conseqüência também: Proporcionar o equilíbrio da concorrência evitando o uso de produtos Não Conformes como fator de aumento de competitividade, evitando assim a competição predatória.

Na verdade a NORMA de DESEMPENHO é uma coletânea de Normas existentes que já deveriam ser aplicadas, pois já existiam, mas que na prática não eram ou não são aplicadas. E NA PRÁTICA COMO FUNCIONA ou FUNCIONARÁ?? E NA PRÁTICE NA PRÁTICA COMO FUNCIONA ou FUNCIONARÁ?? SERÁ QUE A NORMA VAI PEGAR?? SERÁ QUE A COMO A FUNCIONA NORMA ou FUNCIONARÁ?? VAI PEGAR?? SERÁ QUE A NORMA VAI PEGAR?? ALGUNS EXEMPLOS E QUESTIONAMENTOS

Problemas e Patologias Manchas ferruginosas revelam que a infiltração atingiu as ferragens, o que pode condenar a edificação. Foto: Arquivo/IBAPE Obra com problemas de execução resultou em armaduras expostas na laje de cobertura. Foto: Arquivo/IBAPE Vida útil mínima dos sistemas (em anos) Estrutura 40 Pisos internos 13 Vedação vertical externa 40 Vedação vertical interna 20 Cobertura 20 Hidrossanitário 20 Exigências dos usuários Segurança Habitabilidade Sustentabilidade segurança estrutural estanqueidade durabilidade segurança contra o fogo conforto térmico manutenabilidade segurança no uso e na operação conforto acústico conforto lumínico saúde, higiene e qualidade do ar funcionalidade e acessibilidade conforto tátil e antropodinâmico impacto ambiental

Vida útil em questão Atingir determinado desempenho ao longo da vida útil depende de uma série de agentes, dos incorporadores aos usuários. A norma define as responsabilidades de cada um. A mais importante diz respeito à vida útil dos sistemas da edificação e deve ser especificada, sempre em acordo com o mínimo previsto na NBR 15.575, por quem? Pelos projetistas de arquitetura??? Como a arquitetura poderá se responsabilizar por uma decisão de seu cliente? Ou dos demais da equipe envolvida? Se os projetos passam a ser concebidos em função dessa vida útil e os sistemas, elementos e componentes especificados devem ter durabilidade compatível, a responsabilidade será compartilhada, porém maior de quem? Na ausência da indicação da vida útil no projeto, para todos os efeitos consideram-se os prazos estabelecidos como mínimos pela NBR 15.575, conforme o quadro anterior. - Vida útil mínima dos sistemas.

EX: ESQUADRIAS E VENEZIANAS

Nossos clientes nos deixam especificar corretamente?? Os vãos das esquadrias de venezianas praticados atendem as normas mínimas de iluminação??? 3 folhas?? x persiana de enrolar??? Esquadrias de 3 folhas é mais barata : É o que todos fazem!!!! Será que num projeto Minha Casa Minha Vida em plena Avenida Marginal, ou à beira de uma grande via ou estrada bem movimentada, vamos conseguir colocar esquadrias e vidros acústicos??? Quem fará as medições? Quem fará os cálculos e os projetos? Quem fará as especificações? É necessário um CONSULTOR ESPECIALIZADO, os escritórios de projetos de arquitetura não tem domínio e instrumentos para tal.

Tratamento Termo Acústico : Tratamento Termo Acústico Prumadas Tratamento hidráulicas Termo Acústico (esgoto água) Paredes Tratamento e pontos Termo elétricos Acústico entre dormitórios e unidades Salões de Festas Jogos e áreas de lazer Casas de Máquinas (elevadores geradores ar condicionado) Proteção dos vidros contra incidência de sol/calor (economia de energia elétrica do ar condicionado)

DISCREPANCIAS x REDUNDANCIAS Incompatibilidade entre Legislações e Normas Federais, Estaduais (ex: Código Sanitário e Bombeiros), Municipais (Zoneamentos, Código de Obras, PDE s), Clientes (ex: a própria CEF) e as Normas Técnicas da ABNT (ex: esta Norma). Obs : A AsBEA juntamente com o CBIC esta participando da padronização NACIONAL dos Códigos de Edificações. Outro exemplo: Normas de Incêndio NBR 9077 (Escadas e Saídas de Emergência) x Decreto Estadual????? x Leis Municipais x Interpretações diferentes de cada órgão que analisa. PROVIDENCIAS E SOLUÇÕES Contratação de bons projetos e não pelo menor preço. Especificação correta e completas dos produtos. PORÉM Se Não conhecermos o que é um bom projeto como contratá-los??? Se Não conhecermos o que é um bom produto, suas características e performance como especificá-los???

Proposta de 2003: criação da AsBEA das fichas técnicas padronizadas, mas não VINGOU!!! Através da Rede AEC (parceria entre AsBEA, CTE e E-construmarket PINI) para desenvolvimento de fichas técnicas padronizadas.

Instruções para Manutenção Recomendações gerais para manutenção do produto em uso Assistência Técnica Informações de suporte técnico, catálogos, vídeos e contato de SAC Disponibilidade do Produto Referência de fornecedores autorizados, forma de comercialização, regiões possíveis de entrega do produto, etc. Esta era uma ação fundamental, mas infelizmente não prosperou, QUEM SABE AGORA PEGUE!!!???...

QUESTIONAMENTOS : conflitos : muitos considerando tantas outras posturas existentes. foco : intenso programa dos fornecedores e fabricantes no preparo e divulgação das informações pertinentes dos serviços e produtos. custos : projetos e especificações mais completos e responsáveis. cronograma : novembro 2010, comprometido. CONCLUSÃO : A norma de desempenho, que não deixa de ser uma compilação de outras normas específicas, não é uma novidade para nós, mas não se pode exigir do projeto de arquitetura, a solução ou a responsabilidade no atendimento pleno da norma. Os encargos das experiências, testes e ensaios, dos processos e da qualidade dos materiais devem ser dos executores e fabricantes. A arquitetura trabalha em cima de informações recebidas e devidamente catalogadas supondo que estes dados são reais e confiáveis. A indústria tem esta responsabilidade com o projeto, tanto a de materiais com a da construção, hoje quase uma linha de montagem.

CONCLUSÃO : (continuação) A arquitetura está vivendo hoje o desafio das novas tecnologias (concepções tridimensionais, BIM, etc.) e novas tipologias urbanas. A responsabilidade do projeto está na correta concepção e atendimento do programa e as necessidades dos usuários do espaço construído, e tem no seu escopo a ciência das questões de sustentabilidade.

OBRIGADO! Para contacto : AsBEA / São Paulo E-mail: secretaria@asbea.org.br fred@uniarq.com.br (11)3168.4982 Arq. Luiz Frederico Rangel e Henrique Cambiaghi