Enfermidades Nutricionais & Metabólicas

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Transcrição:

INTRODUÇÃO Doenças não infecciosas que afetam as aves; Enfermidades Nutricionais & Metabólicas M.V. Patrick Westphal Mestrando em Ciências Veterinárias UFPR Erros na Formulação; Necessidade de conhecimento para realizar diagnóstico diferencial. Aves Silvestres X Aves de Produção; 2011 INTRODUÇÃO Proteínas; Ácidos graxos essenciais; Vitaminas; Fonte: Erica Couto Minerais. Fonte: Erica Couto PROTEÍNAS Pintos de corte: 18-23% na dieta Patos/Gansos: 20-22% na dieta ETIOLOGIA: Desbalanço protéico na ração Excesso de PB não digerível Ração em fases de crescimento s PROTEÍNAS Deficiência protéica: SINAIS INESPECÍFICOS: Redução do crescimento Redução do consumo na produção de ovos tamanho final dos ovos Empenamento ruim 1

PROTEÍNAS SINAIS ESPECÍFICOS: LISINA: perda de pigmentação ARGININA: cup-shaped feathers EXCESSO DE PROTEÍNA: Gota e acúmulo de gordura no fígado AGs ESSENCIAIS Ácido linoléico e Ácido α-linolênico FUNÇÕES: Composição da membrana celular (fosfolipídeos) e hormônios (protaglandinas) não podem ser sintetizados e precisam ser suplementados na ração através dos ingredientes ou gorduras adicionadas. AGs ESSENCIAIS Deficiência de Ácido Linoléico em aves jovens: redução da taxa de crescimento aumento do fígado pelo acumulo de gordura suscetibilidade a infecções respiratórias (pintinhos) POEDEIRAS: da produção e peso dos ovos da fer lidade aumento da mortalidade embrionária na fase inicial de incubação VITAMINAS Necessitam estar presentes na dieta; São responsáveis pela regulação do metabolismo dos nutrientes; As adições variam de acordo com as condições de ambiente, manejo e estado sanitário do lote. VITAMINA A Retinol FUNÇÕES: Reparo e Desenvolvimento epitélios e desenvolvimento normal dos ossos. Precursores presentes nos alimentos de origem vegetal; Sensível a luz, calor e oxigênio. VITAMINA A Retinol Retardo no crescimento ( ape te); Diminuição da resistência a doenças por imunossupressão; Lesões oculares; Incoordenação muscular; POEDEIRAS: na taxa de postura e aumento da pausa. 2

VITAMINA A Retinol SINAIS CLÍNICOS: Anorexia; Diminuição do crescimento; Sonolência; Fraqueza; Edema; Pústulas em epitélio respiratório superior; Ácido úrico; Xeroftalmia. VITAMINA B1 Tiamina FUNÇÕES: metabolismo dos carboidratos e mediador das reações de descarboxilação; SINAIS: Sinais neurológicos (paralisia, atrofia muscular, etc); VITAMINA B1 Tiamina SINAIS: Temperatura corporal diminuída e diminuição da frequência respiratória; Atrofia da glândula adrenal; Atrofia de órgãos genitais em casos crônicos. Interferência na Glicólise VITAMINA B2 Riboflavina FUNÇÕES: Parte de enzimas do metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas; Importante no combate ao stress oxidativo; VITAMINA B2 Riboflavina Frangos de Matrizes com baixos níveis de vitamina B2 podem apresentar a paralisia dos dedos curvos; VITAMINA B6 Piridoxina FUNÇÕES: Metabolismo de aminoácidos, carboidratos e gorduras; Diminuição do consumo de ração. Queda na eclodibilidadee na produção de ovos. SINAIS: Diminuição da taxa de crescimento; Dermatite; Convulsões; Anemia; Mal empenamento 3

VITAMINA B6 Piridoxina SINAIS EM POEDEIRAS: produção e eclodibilidade dos ovos; Atrofia dos órgãos do aparelho reprodutivo de machos e fêmeas. VITAMINA B12 Cobalamina Obtida de fontes de origem animal, fezes; Exigência excessivamente baixa; Normalmente: rações de milho e soja VITAMINA B12 Cobalamina da taxa de crescimento; Problemas neurológicos Mau empenamento; Anemia, erosão de moela, acúmulo de gordura em coração e rins. REPRODUTORAS: do peso dos ovos e problemas de eclodibilidade. VITAMINA C Ácido Ascórbico Sintetizado pelas aves; FUNÇÕES: Permeabilidade dos vasos; Liberação de ferro pela transferrina; Transporte de elétrons; Formação de colágeno; Necessária suplementação em condições de stress. VITAMINA D Calciferol Relacionada com a absorção de cálcio; Absorvida na porção Ileal do ID; Metabolizada pelos animais quando expostos aos raios ultravioleta (pele); VITAMINA D Calciferol Deformidade no esqueleto (Osteoporose); Raquitismo amolecimento bico, unhas; Diminuição no ganho de peso; POEDEIRAS: da qualidade da casca do ovo em poedeiras; na produção de ovos e ovos sem casca; Diminuição da eclodibilidade. 4

VITAMINA E Tocoferol Característica antioxidante; Protege a estabilidade dos eritrócitos e a integridade dos vasos sanguíneos; Deficiência de Vitamina E: VITAMINA E Tocoferol SINAIS: Diatese exsuda va ( Se); Encefalomalácia ( An oxidantes); Distrofia muscular ( AAs); ETIOLOGIA: Rancificação das gorduras presentes nas rações Se, aminoácidos sulfurados. Machos podem sofrer de atrofia testicular. VITAMINA E Tocoferol Encefalomalácia: VITAMINA K FUNÇÕES: Apresenta características anti-hemorrágicas; Participa da síntese da protrombina; VITAMINA K MINERAIS Aumento no tempo de coagulação; Diminuição dos níveis de protrombina e hemorragia; Em casos severos as aves podem morrer por hemorragia Parte inorgânica dos tecidos e alimentos; Macrominerais (Ca, P, K, Cl, S); Microminerais (Cu, Zn, Fe, Mn, I, Mo, Se, Cr); Diversas funções no metabolismo animal; Equilibrio osmótico, equilibrio ácido-base, etc. Formações de quelatos podem diminuir a sua disponibilidade. 5

CÁLCIO (Ca) Essencial na formação e manutenção óssea; FÓSFORO (P) Encontrado na sua grande maioria nos ossos; Sua deficiência causa efeitos similares aos da deficiência de vitamina D; Aves de postura podem apresentar a fadiga de gaiola. Participa do metabolismo de gorduras, carboidratos e proteínas; Relacionado com o controle do apetite e eficiência alimentar; Parte integrante do DNA e do RNA. FÓSFORO (P) SELÊNIO (Se) Atua no Sistema Imune, como antioxidante, etc; Anorexia, fraqueza e morte; Distúrbios de alimentação; POEDEIRAS: Deficiência na produção e na eclodibilidade dos ovos. Distrofias musculares; Diátese exsudativa. FERRO (Fe) ZINCO (Zn) Transporte de oxigênio no sangue; Envolvido nas funções metabólicas; Deficiência: Sua deficiência leva a anemia e a taxa de crescimento reduzida. Atraso no crescimento; Falhas no empenamento; 6

ZINCO (Zn) Alterações ósseas; Pele com hiperqueratose e espessamento da epiderme. COBRE (Cu) Relacionado a absorção de ferro; (ceruloplasmina) Participa da respiração celular; (citocromo-oxidase) EXCESSO: Palidez de moela, com lesões ulcerativas. Diretamente relacionado com o sistema imunológico; COBRE (Cu) Deficiência: Diarréia; Anemia; Perda de peso; Redução da atividade dos neutrófilos; Induzir menor resposta primaria de linfócitos em frangos. CUIDADOS Água e Ração boa qualidade Armazenamento: Local limpo, arejado abrigado da umidade Não armazenar compostos vitamínicos por mais de (3 meses), principalmente as vitaminas lipofílicas. Fatores externos podem afetar a estabilidade das vitaminas na ração. DOENÇAS METABÓLICAS INTRODUÇÃO Doenças não infecciosas que afetam as aves; Aves de produção intensiva, onde se explora ao máximo a capacidade fisiológica do animal; Mortalidade excessiva Diminuição do desempenho Genética; Nutrição; Sanidade; Manejo. 7

DOENÇAS METABÓLICAS CANIBALISMO E CONSUMO DE PENAS; STRESS POR CALOR; DISCONDROPLASIA TIBIAL; SÍNDROME ASCÍTICA; SÍNDROME DA MORTE SÚBITA. CANIBALISMO E CONSUMO DE PENAS CAUSAS: Alta densidade no galpão; Excessodeluz; Alteração hormonal das aves; Deficiências nutricionais; Irritação por ectoparasitas; Estresse. CANIBALISMO CANIBALISMO CANIBALISMO CANIBALISMO 8

CANIBALISMO E CONSUMO DE PENAS PREVENÇÃO: DEBICAGEM Boas condições de densidade; Quantidadedeluzadequadaparaaidadedaave; Dieta balanceada; Controle de Ectoparasitas; Usodebrinquedosquedistraiamasaves; Identificar e eliminar fatores de stress; Debicagem. ESTRESSE POR CALOR ESTRESSE POR CALOR Variações de temperatura podem afetar o desempenho das aves; Áreas quentes e úmidasdificultam a dissipação do calor pela respiração; Alta densidade dos galpões influenciam na capacidade de troca de calor. ESTRESSE POR CALOR ESTRESSE POR CALOR Aavediminuioconsumo dealimento; Aveabreabocaeasasas; Aumenta a taxa de respiração; Ocasiona um desequilíbrio eletrolítico na ave que resulta em baixa produtividade e piora a casca dos ovos. 9

05/12/2011 ESTRESSE POR CALOR ESTRESSE POR CALOR PREVENÇÃO: Melhorar ventilação e aspersão de água em dias muito quentes; Diminuir densidade das aves nos meses mais quentes. Acomete todas as aves de crescimento rápido; SINAIS: Cartilagem não vascularizada; Andar cambaleante; Excesso de peso dos animais; Dificuldade de acesso a comida e água; Afeta cerca de 2% do lote, mas gera muitas perdas por queda de desempenho e condenações de abatedouro. Refugagem. Sinais: Sinais: 10

Sinais: Sinais: Sinais: FATORES RELACIONADOS: Genética; Acidose metabólica; Nutricional; Contaminação por Fusarocromanona. PREVENÇÃO: Bons níveis nutricionais; Boa relação Ca/P; Evitar micotoxinas na ração. Acúmulo de líquido na cavidade abdominal; Relacionado a alta taxa de crescimento; Afeta principalmente machos; Predominante no inverno; Terceira maior causa de condenações de abate. FATORES PREDISPONENTES: Criação de frangos em altas altitudes; Ração com alta energia ou peletizada; Alta taxa de crescimento; Galpões pouco ventilados e com alta concentração de amônia; Dias frios ou alterações bruscas de temperatura; Patologias pulmonares; Patologias hepáticas. 11

Fatores Predisponentes Aumento da demanda de oxigênio Mecanismos compensatórios FC, VS, RV Débito cardíaco e fluxo sang. Hipertensão pulmonar Dano Pulmonar pressão no VD e AD Refluxo de sangue do coração para o organismo/estase Perda de líquido SINAIS CLÍNICOS: Anorexia; Perdadepeso; Respiração ofegante; Crista e barbelas cianóticas; Abdômen dilatado. SINAIS: SINAIS: SINAIS: SINAIS: 12

SINAIS: SINDROME DA MORTE SÚBITA Morte sem causa aparente; Sem sinais clínicos e sem lesões; Afeta aves adultas, poedeiras, reprodutoras pesadas e perus; Aves selecionadas para ganho de peso rápido; As aves são encontradas em decúbito dorsal e com uma das patas esticadas. SINDROME DA MORTE SÚBITA PREDISPOSIÇÃO: Machos; Nutricional - E, Ptn = Tx. Metabólica; SINDROME DA MORTE SÚBITA Antes de morrer as aves perdem o equilíbrio, batem as asas vigorosamente e contraem os músculos violentamente. As aves emitem um grito agudo 30 a 70 segundos antes de morrerem. Animais mais pesados; Alta densidade no galpão. Diagnóstico difícil. Manejo Iluminação SMS X SINDROME ASCÍTICA CORRELAÇÃO ENTRE SMS E SINDROME ASCÍTICA: SMS e Sindrome Ascítica são doenças metebólicas Ambas tem aspectos etiológicos comuns. Machos são mais afetados. Elas tem diferentes graus de condição metabólica mas o envolvimento cardíaco e o edema são comuns as duas condições OUTRAS DOENÇAS PAPO PENDULAR; POSTURA INTERNA; Aguda= SMS Crônica = Sindrome Ascítica Siddiqui et al. (2011) 13

PAPO PENDULAR O papo pendular -baixa incidência galinhas e perus; Papo está muito distendido e cheio de alimento; Revestimento do papo pode se apresentar ulcerado; As aves continuam a comer, mas a digestão é prejudicada e as aves podem tornar-se emaciadas e morrer. Carcaças afetadas são geralmente condenadas no processamento. PAPO PENDULAR POSSÍVEIS CAUSAS: Dieta (rações contendo cerelosecomo substituto do amido) Aumento do consumo de liquido em altas temperaturas Predisposição hereditária POSTURA INTERNA 14