SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL Influenza A (H1N1) Estratégias para Atenuação de Epidemia Márcio Garcia Centro de Informações Estratégicas em Vig. em Saúde marciogarcia@rio.rj.gov.br cievs.rio@gmail.com
Antecedentes 24 de abril de 2009: a Organização Mundial da Saúde (OMS) notificou aos países membros a ocorrência de casos humanos de influenza A (H1N1) que vinham ocorrendo, a partir de 15 de março, no México e nos Estados Unidos da América (EUA) 25 de abril de 2009: seguindo o Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005), a OMS declarou este evento como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII)
Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional Evento* que constitui risco para a saúde pública de outros países, devido à propagação p internacional de um agravo e que pode necessitar de resposta internacional coordenada. Exemplos: Infecciosas: Doenças de notificação imediata Outros eventos em saúde: Desastres naturais, contaminação do solo, epizootias, etc. * Evento: manifestação de doença ou ocorrência com potencial para causar doença (Fonte: RSI 2005)
A doença O novo subtipo do vírus de Influenza A(H1N1) foi classificado como (A/CALIFORNIA/04/2009) Este novo subtipo do vírus é um rearranjo triplo de genes humanos, aviários e suínos, não identificado anteriormente Os sintomas podem iniciar no período de 3 a 7 dias e a transmissão ocorre principalmente em locais fechados Não há relação entre o contato de pessoas com suínos vivos ou consumo de carnes de suínos e produtos derivados e a infecção pelo vírus da Influenza A (H1N1).
Situação atual no Mundo 122 países notificaram 119.344 casos de infecção por Influenza A H1N1 591 óbitos Taxa de letalidade de 0,50 % (intervalo de 0,11 a 4,48%) Países com transmissão sustentada: México, EUA, Canadá, Chile, Argentina, Austrália e Reino Unido Fonte: OMS e MS (atualizado em 16 de julho)
Situação atual (atualizado em 06 de julho)
Situação atual no Brasil 1.175 casos confirmados em todo o País 11 óbitos Unidades Federadas com maior número de casos São Paulo: 512 Rio Grande do Sul: 135 Rio de Janeiro: 128 Minas Gerais: 109 Fonte: MS (atualizado em 16 de julho)
Mudanças de Estratégias de Controle Nos últimos dois meses a estratégia foi baseada em medidas de contenção, fundamentadas na identificação precoce, tratamento e isolamento de casos e no seguimento de seus contatos próximos No cenário atual esta estratégia perde importância e efetividade, requer medidas de monitoramento da situação epidemiológica e de priorização da assistência aos casos graves ou com potencial de complicação Este é um fenômeno esperado na transmissão de agentes infecciosos, particularmente com as características dos vírus influenza
Objetivos atuais Vigilância de doença respiratória aguda grave Investigação de surtos de síndrome gripal Monitoramento das internações e da mortalidade por influenza e pneumonia Vigilância de síndrome gripal por unidades sentinelas
Síndrome Gripal Definição indivíduo com doença aguda (com duração máxima de cinco dias), apresentando febre (ainda que referida) acompanhada de tosse ou dor de garganta, na ausência de outros diagnósticos
Síndrome Gripal Recomendações Quarentena voluntária domiciliar Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal Evitar tocar olhos, nariz ou boca Lavar as mãos freqüentemente com sabão e água, especialmente depois de tossir ou espirrar Manter o ambiente ventilado Caso tenha que sair, evitar locais públicos e aglomerações
Surto de Síndrome Gripal Definição Será definido como surto de síndrome gripal a ocorrência de, pelo menos, 3 (três) casos de Síndrome Gripal em ambientes fechados/restritos nos últimos cinco dias
Surto de Síndrome Gripal Recomendações Investigar o surto, no sentido de descrevê-lo por pessoa, tempo e lugar Notificar os casos relacionados ao surto Coleta de amostra laboratorial por amostragem (10 a 30% dos casos) Critérios para confirmação do surto Resultado positivo para vírus influenza em amostra de pelo menos um dos casos de SG Nesta situação, todos os demais casos suspeitos relacionados ao surto deverão ser confirmados por vínculo (critério clínico-epidemiológico)
Suspensão temporária de atividades Surto de Síndrome Gripal Essa recomendação PODE ser adotada em estabelecimentos de ensino (creches, escolas, universidades) e ambientes de trabalho, quando a investigação epidemiológica identificar a ocorrência de um surto Essa recomendação deverá ser dada pelo Serviço de Vigilância em Saúde Local Em casos de estabelecimentos de ensino da rede municipal, deverá ser feita a comunicação com a Educação Em casos de ambientes de trabalho, o Serviço de Saúde do Trabalhador Local e a Coordenação de Saúde do Trabalhador deverão ser envolvidos
Contactantes de Casos Definição Pessoas que cuidam, convivem e que tiveram contato direto com secreções respiratórias ou fluidos corporais de um caso suspeito ou confirmado Conduta Orientação e informação em saúde Ao sinal do aparecimento de algum sintoma, procurar a unidade d de saúde mais próxima da casa
Síndrome Respiratória Aguda Grave Definição Será definido como o indivíduo de qualquer idade com doença respiratória aguda (início dos sintomas até 48h) caracterizada por febre acima de 38º C, acompanhada de tosse E dispnéia
Fatores de Risco para Complicação Idade: inferior a dois ou superior a 60 anos de idade Imunossupressão: pacientes com câncer, aids ou em uso regular de medicação imunossupressora Condições crônicas: hemoglobinopatias, diabetes mellitus; cardiopatias, pneumopatias e doenças renais crônicas Gestantes: em qualquer q idade gestacional
Resumo Encaminhamentos Evento de saúde Orientação Tratamento Inespecífico Notificação Diagnóstico Específico Tratamento específico Internação Síndrome Gripal X X Síndrome Gripal (SURTO) X X X X (A) Síndrome Respiratória Aguda Grave X X X X X X Síndrome Gripal com fatores de risco X X X X (B) X (B) (A) - coleta por amostragem (B) - de acordo com avaliação médica
Redução da Transmissão de Doenças Respiratórias Intensificar higiene pessoal: assegurar possibilidade de limpeza adequadas adas das mãos Intensificar higiene ambiental: aumentar a freqüência de limpeza de áreas de circulação de pessoas utilizando produtos adequados Evitar contato interpessoal: escalas de trabalho alternativas, evitar aperto de mãos, beijos e abraços
Redução da Transmissão de Doenças Respiratórias Aumentar a ventilação: Manter as áreas abertas e ventiladas, não utilizar condicionadores de ar Reduzir aglomeração de pessoas: Evitar concentração de pessoas, principalmente em áreas pouco ventiladas Etiqueta t da Tosse: Evitar contaminação do ambiente durante tosse ou espirro
Fluxo da Vigilância Epidemiológica - Proposta - Fluxo tradicional - Redundância - Plantão 24 horas Indivíduo Sintomático Assistência - DRAG - SG com fatores de risco - Surto de SG UPA Hospital Público Hospital Privado Centrais de Atendimento NVEH Serviços de Epidemiologia DVS (CAP) CVE (SMSDC-RJ) notifica@rio.rj.gov.br ou 2273.9530 / 3271.1710 / 3271.1708 / 9210.4130 Saúde e (Plantão Defesa Civil 24 h)
Central de Regulação de Leitos: 2332.8577 Tele-Saúde: 3523.4025 / 7826.9179 (Chaves) Vigilância Epidemiológica Municipal: 3971.1894 / 3971.1897 / 3971.1804 / 3971.1803 / 3971.1893 (FAX) CIEVS: 3971.1710 / 3971.1708 9210.4130 (Plantão: noite e fins de semana) Email: notifica@rio.rj.gov.br
Divisão de Vigilância em Saúde CAP 5.2 2413-10001000 R: 230/232 Beti Brisse 7631-2857 Bárbara Melo 9713-6252 Geise Figueiredo 9969-7892 Serviço de Vigilância ilâ i em Saúde CMS 3394-2418
cievs.rio@gmail.com Beti.rangel@smsdc.rio.rj.gov.br