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Transcrição:

INVESTIMENTOS Comece a investir seu dinheiro e faça-o render mais.

SUMÁRIO 1 ANTES DE TUDO ------------------------------------------------- Poupar Investir Comece poupando para ter uma reserva de emergência Um incentivo: conheça os juros compostos Descubra seu perfil de investidor 2 COMECE A INVESTIR Renda fixa x Renda variável Renda fixa: Letras de crédito Renda fixa: Comprovantes e recibos de depósitos Renda fixa: Títulos públicos Renda variável: Ações Outros: Previdência privada Outros: Imóveis Outros: Empreendedorismo 01 01 02 03 05 06 06 07 08 09 10 11 12 13

1 - ANTES DE TUDO Poupar Investir Se você quer começar a investir o seu dinheiro e ter rendimentos extras, este e-book é pra você. Mas antes de entender como fazer isso, é preciso perceber a diferença que existe entre poupar e investir. Pense bem: Economizar, poupar e investir são atitudes correlatas, mas de significados distintos entre si. De forma simplificada, economizar é esforçar-se para fazer algum dinheiro sobrar, poupar é guardar esse dinheiro e investir, por sua vez, trata-se de aplicar financeiramente a quantia poupada com objetivo de fazê-la render. Para ter uma vida financeira tranquila e conseguir realizar seus objetivos, é importante entender a diferença desses conceitos e a importância de todos eles. 01

Comece poupando para ter uma reserva de emergência. Problemas no carro, despesas médicas inesperadas e gastos extras em começo de ano são alguns exemplos de imprevistos que justificam a importância de uma reserva de emergência. Afinal, se você não quer que problemas desse tipo prejudiquem o seu orçamento, é bom começar a fazer uma reserva econômica para se prevenir. Além disso, essa já é uma forma de você ir se educando para poupar continuamente (e aprendendo a juntar recursos para investir). $ Oficina Trabalhadores autônomos, funcionários sem estabilidade e profissionais que tenham renda variável deveriam, especialmente, considerar a criação de um fundo de emergência, para garantir maior segurança e tranquilidade financeira em suas vidas. E mesmo para quem não se enquadra nessas condições, manter uma reserva como essas é uma decisão bastante prudente. 02 DICA 1 DICA 2 No caso da reserva de emergência, a intenção não é obter rendimentos, mas mantê-la em um lugar seguro, que não ofereça riscos de perdas e que ofereça a possibilidade de saque assim que a necessidade aparecer. Para isso, os fundos DI e a poupança costumam ser os mais indicados. Como o próprio nome diz, só use seu fundo de emergência em casos urgentes. Evite a tentação de usar a reserva para realizar seus objetivos (poupe e invista especificamente para isso). Segundo especialistas, o ideal é manter um montante de emergência que represente de duas a seis vezes seus ganhos mensais.

Um incentivo: conheça os juros compostos. Ao aplicar seu dinheiro, é possível ter uma rentabilidade atrelada a juros simples ou a juros compostos. Segundo Einstein, os juros compostos são a maior descoberta matemática de todos os tempos. E você pode se aproveitar disso. Entenda como funciona: Falar em juros compostos é o mesmo que falar em juros sobre juros. Ou seja, o rendimento é calculado sobre a quantia inicial investida e sobre os juros gerados por ela, reinvestidos. Portanto, é preciso aliar tempo e reinvestimento da rentabilidade para que o seu saldo cresça em progressão geométrica e você possa se beneficiar dos juros compostos. EXEMPLOS: Para entender a diferença de rendimento entre os juros simples e compostos, consideremos duas pessoas de 40 anos, Roberto e Marcela*, que começam a fazer aplicações mensais de uma mesma quantia, R$ 1 mil, a uma taxa de 5% ao ano (0,4% ao mês); sendo que Roberto usa/gasta todos os seus lucros e Marcela, reinveste-os para aproveitar-se dos juros compostos. Assim, aos 65 anos, Roberto terá acumulado cerca de R$ 300 mil, enquanto Marcela terá quase R$ 600 mil para retirar, com ganhos em juros que chegam a quase 100% do total investido. 03

Roberto Idade 40 anos Investimento mensal R$1000,00 Como aplica os rendimentos Gastos pessoais Taxa considerada 5% ao ano (0,4 ao mês) Retirada aos 65 anos R$ 300 mil (25 anos de investimento) Marcela Idade 40 anos Investimento mensal R$1000,00 Como aplica os rendimentos Reinveste 100% dos lucros Retirada aos 65 anos R$ 600 mil (25 anos de investimento) DICA Aplicações como previdência privada e poupança oferecem a possibilidade de ganhos com juros compostos, bem como alguns tipos de CDB's, LCA's e LCI's. Enquanto isso, alguns títulos públicos e debêntures costumam contar apenas com juros simples. A escolha entre uma forma e outra de investir vai depender das suas necessidades e dos seus objetivos. Veja a seguir. *Personagens fictícios apenas para facilitar o exemplo. 04

Descubra seu perfil de investidor. É claro que todos os investidores buscam boa rentabilidade, mas cada pessoa encontra-se em um contexto e todas têm suas características e necessidades específicas. Portanto, analisar seus objetivos financeiros e descobrir seu perfil de investidor é um passo importante antes de começar a aplicar seu dinheiro. Para isso, responda a si mesmo perguntas como as seguintes: Você possui renda fixa ou variável? Você gosta de assumir riscos? Ou é mais conservador? Por quanto tempo você pretende investir? Você gosta de buscar e analisar informações sobre investimentos e finanças (notícias, demonstrações financeiras, etc.)? Ou isso lhe entedia? Você tem perfil empreendedor? Sonha em investir em um negócio próprio? Já analisou os riscos e vantagens do empreendimento? Você precisa de rendimentos em curto, médio ou longo prazo? Quais são seus objetivos financeiros (comprar uma casa, investir nos estudos, fazer uma viagem, acumular para a aposentadoria )? Quanto você pode e está disposto a poupar e investir por mês? Você está disposto a arriscar mais para ganhar mais? Ou prefere ter segurança de que irá ter lucros? Você prefere ter uma aplicação com geração de renda constante e poucas variações de ganhos e perdas (fluxo de caixa) ou investir com maiores possibilidades de ganhos e também maiores riscos, dependendo das oscilações do mercado (ganho de capital)? Respondendo a perguntas como essas e conhecendo os tipos e possibilidades de investimentos, fica mais fácil descobrir qual(is) a(s) opção(ões) mais vantajosa(s) para você. Então, acompanhe. 05????

? 2 - COMECE A INVESTIR Renda fixa Renda variável Quando falamos em aplicações financeiras, essas são duas classificações básicas entre os possíveis investimentos. As aplicações de renda fixa são aquelas de resultados previsíveis, com intervalos, condições e porcentagens pré-estabelecidos ex.: letras de crédito, comprovantes e recibos de depósitos, títulos públicos, etc. Enquanto as aplicações de renda variável já são mais sujeitas a riscos e oscilações de mercado, mas podem render melhores lucros se bem administradas ex.: ações, debêntures, derivativos de câmbio, etc. Investir em um desses dois tipos de aplicações ou distribuir seus investimentos entre eles (e em que porcentagem distribuí-los) são decisões que vão depender do seu perfil, dos seus objetivos e necessidades. Apenas perceba que os investimentos em renda fixa costumam ser menos arriscados (indicados para perfis mais conservadores) e podem ter rentabilidades menores se comparados aos de renda variável, que são mais arriscados e têm possibilidades de rentabilidades maiores. Além disso, é bom saber que os títulos de renda fixa podem ser pré-fixados, com rendimento atrelado a um valor previamente conhecido; pós-fixados, que, em essência, têm renda variável, mas estão associados a indicadores do mercado que sofrem menores oscilações; ou pré-fixados + inflação, que misturam uma parte pré-fixada mais a inflação do período, garantindo rentabilidade maior que a inflação. Conheça melhor alguns dos tipos de aplicações de renda fixa e de renda variável mais comuns do mercado:

Renda Fixa: Letras de Crédito. As LCI's - Letras de Crédito Imobiliário - e LCA's - Letras de Crédito do Agronegócio - são investimentos de renda fixa que visam captar recursos para financiar cada um dos mencionados setores (imobiliário ou agronegócio). Podem ser pré-fixadas ou pós-fixadas e são consideradas de baixo risco, pois são garantidas pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) e pelos próprios ativos que estão financiando. Por outro lado, possuem baixa liquidez, sendo recomendadas para investimentos sem previsões de resgates de emergência. E por exigirem aportes iniciais mínimos entre R$ 10 mil e R$ 30 mil, são indicadas para médios e grandes investidores. DICA 1 Os prazos de investimento em Letras de Crédito são previamente definidos, variando de três meses a três anos. Mas segundo especialistas, elas são mais indicadas para investimentos com prazos de até 18 meses. Para prazos maiores, comprovantes de depósitos e títulos públicos podem ser mais vantajosos. DICA 2 Até o momento, o grande diferencial das LCI s e LCA s é que elas não pagam Imposto de Renda. Recentemente, o Governo Federal propôs uma Medida Provisória que tributaria as Letras de Crédito, mas em fevereiro deste ano foi retirada da MP toda a parte que tratava sobre tributação de investimentos. De qualquer forma, em um cenário de instabilidade política e econômica, como o atual, é importante manter-se atento a essas possíveis alterações. 07

Renda Fixa: Comprovantes e Recibos de Depósitos. Os comprovantes e recibos de depósitos bancários - CDB's e RDB's - são aplicações de renda fixa que captam recursos para a própria instituição financeira. Ou seja, funcionam como uma espécie de empréstimo que você faz ao próprio banco, recebendo em troca o pagamento de juros. A diferença entre CDB's e RDB's é que esses últimos não admitem negociações antes do seu vencimento (excepcionalmente, poderá ser rescindido contrato com concordância da instituição). Ambos podem ser pré-fixados, pós-fixados ou ainda pré+inflação e, por contarem com a garantia do FGC, são considerados seguros. Na maioria dos casos, a liquidez é diária, mas quanto maior o prazo da aplicação, menores as perdas com Imposto de Renda* e IOF, tributos incidentes sobre esses tipos de investimentos. Os aportes inicias mínimos variam entre R$ 50 e até R$ 1.000 (conforme a instituição financeira), tornando a aplicação acessível a pequenos e médios investidores. DICA 1 Os prazos de aplicação costumam variar. Mas a incidência do IR faz com que aplicações em CDB's ou RDB's com prazos menores que dois anos não sejam muito atraentes. Já as aplicações em CDB's pós-fixados, por exemplo, com carência de até três anos podem render, atualmente, até 120% do CDI. DICA 2 Outra opção interessante com essas mesmas características são os RDC's - Recibos de Depósitos Cooperativos. *Esse tipo de investimento é exclusivo para associados de cooperativas financeiras e diferencia-se, em primeira instância, por funcionar como incentivador do próprio movimento cooperativista.* Além disso, no caso do RDC, o investidor conta com uma vantagem que só uma cooperativa de crédito pode proporcionar: a aplicação pode servir de base para a distribuição de sobras. Ou seja, quanto mais você aplica no RDC, maior pode ser a sua participação nos resultados da cooperativa, já que, em uma instituição como essa, você também é um dos donos. Saiba mais aqui 08 100

Renda Fixa: Títulos públicos. Trata-se de um tipo de investimento que envolve a compra e venda de títulos do Governo Federal. São basicamente três tipos de títulos: as LFT ou Tesouro SELIC, pós-fixadas; as LTN ou Tesouro prefixado, prefixadas como o próprio nome diz; e as NTN-B ou Tesouro IPCA+, que rendem uma taxa fixa mais a inflação. DICA 1 Olhando tantas letras, pode parecer um investimento complicado à primeira vista. Mas o programa online Tesouro Direto tem a proposta de simplificar o assunto e facilitar o acesso de pessoas físicas aos títulos do Governo. Desde 2009, existe até um simulador para auxiliar o usuário na escolha da melhor aplicação de acordo com seus objetivos. Com garantia do Governo Federal, os títulos públicos são considerados uma opção segura. E a liquidez é diária, mas é preciso ficar atento às oscilações do mercado para não perder dinheiro na venda. Assim como no caso dos CDB's, o investimento sofre incidência do IR* no vencimento do título ou quando é retirado, mas só sobre o valor ganho (e não sobre o valor total aplicado). Além disso, pode haver taxas de custódia e da instituição financeira. Os títulos do Tesouro são bastante recomendados para pequenos investidores, já que, com menos de R$ 100 já é possível fazer aportes, recebendo boas taxas. Para tanto, o prazo mínimo indicado para esse tipo de aplicação é de seis meses. DICA 2 *para consultar a tabela com as alíquotas do IR x prazos, acesse aqui. 09

Renda variável: Ações. Investir em ações é uma das opções da renda variável, envolvendo, especificamente, a compra e venda de títulos que representam o capital de uma empresa. Assim, ao comprar ações de determinada corporação, você se torna sócio dela. Esse tipo de investimento é considerado de risco elevado por não possuir garantias de retorno dos valores investidos, as quais dependem de diversos fatores, como do desempenho da empresa e do mercado. Para investir em ações, é preciso procurar uma corretora de valores, pois só esse tipo de instituição está autorizada a fazer negociações na Bolsa. Normalmente, há taxas de corretagem e pela guarda das ações. Além disso, em negociações mensais acima de R$ 20 mil, paga-se 15% de IR sobre o valor ganho. 10

Outros: Previdência Privada. É um tipo de investimento financeiro de longo prazo (aliás, quanto maior for o prazo de aplicação, mais interessante se torna esse tipo de investimento), que oferece opções de renda fixa e de renda variável, com resgate do valor total ou retiradas mensais, ao final do plano. Entre os planos mais comuns, o PBGL - Plano Gerador de Benefício Livre - é dedutível em até 12% da base tributável do IR (indicado para quem faz a declaração completa), enquanto o VGBL - Vida Gerador de Benefício Livre - não é dedutível do Imposto de Renda (indicado para quem faz a declaração simplificada). DICA 1 Existem ainda os planos de Previdência fechada, também chamados fundos de pensão, exclusivos de algumas classes e associações específicas. Diferente dos planos de Previdência aberta, que visam lucro, os planos de Previdência fechada podem oferecer taxas mais competitivas, além de terem o mesmo benefício tributário dos planos PGBL. Vale a pena considerar as menores taxas dos planos de Previdência fechada, já que, segundo especialistas, taxas a partir de 1,5% já são consideradas altas - afetando a rentabilidade do investimento - e, por isso, não são recomendadas.* DICA 2 Alguns planos de Previdência Privada também contam com coberturas por morte ou invalidez. Assim, além de garantir sua renda futura, você e sua família ficam mais tranquilos para aproveitar a vida. Saiba mais aqui. 11

Outros: Imóveis. Se você está pensando em investir em imóveis para fazer seu dinheiro render, é bom lembrar que se trata de um investimento de longo prazo, com baixíssima liquidez (difícilpossibilidade de resgate imediato da quantia investida) e rendimentos variáveis, a depender das oscilações do mercado. No momento, como a procura está baixa, em contraste com a alta oferta acumulada, os preços dos imóveis vem diminuindo. A situação é positiva para quem aplicar o dinheiro que já tem guardado na compra de um bem como esses. Já no caso de ser necessário um financiamento, os altos juros que estão sendo cobrados, podem inviabilizar o investimento. E para quem quer vender imóveis, pode ser mais recomendável esperar o mercado se recuperar. Dependendo da oferta, alugar o bem pode ser uma alternativa. O aluguel imobiliário rende em torno de 6% ao ano (a porcentagem é inferior a de alguns outros investimentos financeiros, mas ainda pode ser vantajosa para quem está com as economias empenhadas no imóvel). Há quem considere a baixa liquidez do investimento em imóveis como uma segurança de que a aplicação será mantida (o dinheiro não será mexido). Mas com alguma disciplina e conhecimento, é possível obter rendimentos superiores com aplicações financeiras. Tudo vai depender do seu perfil e dos seus objetivos. 12

Outros: Empreendedorismo. Muita gente sonha em investir em um negócio próprio, ser seu próprio patrão e ter autonomia na tomada de decisões. Mas empreender está longe de ser a alternativa mais segura ou mais rápida de obter bons rendimentos. É preciso lembrar que administrar um negócio demanda muito mais tempo e dedicação do que administrar investimentos financeiros. Geralmente, donos de novos negócios trabalham de 10 a 14 horas diárias, tendo muitas vezes que abrir mão de finais de semana, feriados ou férias. Claro que, se o negócio der certo, pode vir a render mais que diversas aplicações financeiras. Mas isso vai depender mais do seu perfil (você é empreendedor?), dos seus objetivos e valores pessoais e da sua dedicação. Sobre empreendedorismo, leia também, em nosso blog: 7 segredos para tornar-se um empreendedor de sucesso Cooperativismo: um diferencial para o sucesso de startups Empreendedorismo e cooperativismo 16 13

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