CADERNO DE PROVAS Cargo Nº. DE INSCRIÇÃO DO CANDIDATO Domingo, 4 de dezembro de 2011. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
ANTES DE INICIAR A PROVA, LEIA AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 1. Aguarde a orientação do aplicador da Uniuv para iniciar a prova. 2. Leia, atentamente, as questões, e atenha-se a elas, pois nenhum esclarecimento a mais poderá ser dado, e o sucesso de um concurso está na compreensão do que é solicitado. 3. Utilize somente caneta esferográfica preta ou azul para assinalar a folha de respostas. Utilize lápis e borracha apenas para suas anotações no caderno de provas. 4. Para assinalar as respostas na folha correspondente basta preencher todo o círculo que contém a letra escolhida da questão pertinente da seguinte forma: 5. Será nula a prova, se forem assinaladas todas as questões com uma única alternativa de respostas. 6. Serão nulas as respostas rasuradas ou múltiplas para uma mesma questão. 7. Não se atenha às questões que julgar difíceis, volte a elas, se lhe sobrar tempo. 8. Ao início da prova, o aplicador comunicará o período de tempo concedido para a realização dela. 9. Ao término da prova, entregue TODO O MATERIAL recebido. 10. Preencha claramente os dados na folha de respostas. Assine e marque seu número de inscrição. 11. Não é permitido, em hipótese alguma, o empréstimo de qualquer objeto. 12. Somente poderá ausentar-se da sala da prova, acompanhado do fiscal volante. 13. Permaneça no local da prova pelo prazo mínimo de uma hora, a contar do início da prova. 14. Guarde todo tipo de equipamento de comunicação eletrônico e relógio, durante a execução da prova. 15. Use o espaço na capa do caderno de prova para copiar as suas respostas, para posterior conferência, se quiser. 16. O resultado do concurso não será divulgado por telefone. 17. Após a realização das provas, os gabaritos serão divulgados, juntamente com o conteúdo das provas objetivas, no site concursopublico.uniuv.edu.br às 17 horas (dezessete horas), do dia 5 de dezembro de 2011. Página 2
1. Qual a conduta mais adequada em um paciente com 10 anos de idade e diagnóstico de espondilolistese assintomática, grau III de MEYERDING: A ( ) observação. B ( ) fisioterapia. C ( ) órtese TLS. D ( ) artrodese. E ( ) gesso toraco-pélvico. 2. Na hérnia de disco C6-C7, o músculo comumente afetado é o: A ( ) braquiorradial (radial C5-C6). B ( ) bíceps braquial (músculo cutâneo C5-C6). C ( ) flexor radial do carpo (medial C6-C7). D ( ) extensor radial longo do carpo (radial C6-C7). E ( ) tríceps (Medial C6-C7). 3. A fratura de Jefferson tem como característica o acometimento do atlas, com traços: A ( ) duplo no arco posterior e único no arco anterior. B ( ) único no arco posterior e único no arco anterior. C ( ) duplo no arco posterior e duplo no arco anterior. D ( ) único no arco posterior e duplo no arco anterior. E ( ) somente duplo no arco posterior. 4. No traumatismo da coluna cervical baixa, o mecanismo rotacional que resulta em subluxação causa, mais frequentemente, a lesão medular do tipo: A ( ) anterior. B ( ) central. C ( ) Brown-Séquard. D ( ) posterior. E ( ) sd. cauda equína. 5. A lesão de ESSEX-LOPRESTI é a associação de: A ( ) fratura da cabeça do rádio,lesão do ligamento colateral medial do cotovelo e da membrana interóssea. B ( ) fratura da cabeça do rádio, lesão da membrana interóssea e da articulação radiulnar distal. C ( ) fratura da cabeça do rádio, lesão do ligamento colateral medial do cotovelo e da articulação radiulnar distal. D ( ) lesões da membrana interóssea, do ligamento colateral medial do cotovelo e da articulação radiulnar distal. E ( ) fratura da cabeça do rádio, fratura do processo coronoide e lesão do ligamento colateral medial do cotovelo. Página 3
6. Na fratura 13-C1, segundo a classificação AO, a fixação com duas placas promove maior estabilidade, com os planos entre elas em ângulo de: A ( ) 0º. B ( ) 15º. C ( ) 30º. D ( ) 60º. E ( ) 90º. 7. Nas fraturas cominutivas da cabeça do rádio no adulto, a ressecção isolada da cabeça está contraindicada na presença de ruptura: A ( ) da cápsula anterior. B ( ) da cápsula posterior. C ( ) do ligamento colateral lateral radial. D ( ) do ligamento colateral lateral ulnar. E ( ) do ligamento colateral medial 8. Na epicondilite lateral do úmero, o tendão mais comumente acometido é o: A ( ) extensor ulnar do carpo. B ( ) extensor comum dos dedos. C ( ) extensor radial longo do carpo. D ( ) extensor radial curto do carpo E ( ) ancôneo. 9. Na luxação traumática do ombro, o principal fator que determina a recidiva é: A ( ) a idade. B ( ) a direção da luxação. C ( ) a modalidade esportiva. D ( ) o tempo de imobilização. E ( ) mecanismo de trauma. 10. A capsulite adesiva caracteriza-se por ser: A ( ) bilateral. B ( ) recorrente. C ( ) rara em diabéticos. D ( ) mais comum nas mulheres. E ( ) acima dos 70 anos. 11. Na luxação posterior do ombro, a lesão ântero-medial da cabeça do úmero é conhecida como: A ( ) BANKART. B ( ) HILL-SACHS. C ( ) McLAUGHLIN. D ( ) NEER. E ( ) ROCKWOOD. Página 4
12. A incidência apical oblíqua do ombro é realizada com o paciente em decúbito dorsal, filme no plano escapular, sendo o raio centrado na cavidade glenoidal e direcionado a: A ( ) 25º medial e 25º caudal. B ( ) 25º lateral e 25º cranial. C ( ) 25º lateral e 45º caudal. D ( ) 45º medial e 45º cranial. E ( ) 45º lateral e 45º caudal. 13. Na fratura do calcâneo, a incidência radiográfica de BRODEN avalia: A ( ) o sustentaculum tali. B ( ) a faceta subtalar média. C ( ) a faceta subtalar posterior. D ( ) a articulação calcaneocuboidea. E ( ) a faceta subtalar anterior. 14. No hálux valgo do adulto com ângulo metatarsofalângico superior a 35 ocorre: A ( ) supinação do hálux. B ( ) relaxamento do músculo flexor curto do hálux. C ( ) migração plantar do músculo abdutor do hálux. D ( ) desvio medial dos sesamóides do hálux. E ( ) flexão da articulação metatarsofalângica. 15. No pé diabético, segundo a classificação de WAGNER, a osteomielite está presente, a partir do grau: A ( ) 0. B ( ) 1. C ( ) 2. D ( ) 3. E ( ) 4. 16. A fratura do tornozelo em que frequentemente há cominuição da fíbula, segundo LAUGE- HANSEN, é a do tipo: A ( ) supinação / rotação externa. B ( ) pronação / adução. C ( ) supinação / adução. D ( ) pronação / rotação externa. E ( ) pronação / abdução. 17. A posição ideal para a artrodese do tornozelo, segundo MANN, é a: A ( ) flexão plantar de 5º / varo-valgo neutro. B ( ) flexo-extensão neutra / varo-valgo neutro. C ( ) flexão plantar de 5º / valgo de 5º. D ( ) flexo-extensão neutra / valgo de 5º. E ( ) flexão dorsal de 5º /varo-valgo neutro. Página 5
18. O pé cavo varo evolui com fraqueza, principalmente do músculo: A ( ) fibular longo. B ( ) extensor longo do hálux. C ( ) tibial anterior. D ( ) tibial posterior. E ( ) fibular curto. 19. No pé acometido por artropatia de CHARCOT, a deformidade primária é: A ( ) a flexão plantar do tálus. B ( ) o varo do retropé. C ( ) o equino do calcâneo. D ( ) a abdução do antepé E ( ) adução do antepé. 20. Na artroplastia total do joelho em valgo, o posicionamento rotacional do componente femoral deve ter como parâmetro: A ( ) a linha de INSALL. B ( ) o eixo epicondilar. C ( ) a cortical anterior do fêmur. D ( ) as faces posteriores dos côndilos femorais. E ( ) a cortical posterior do fêmur. 21. Na osteocondrite dissecante do joelho, o sinal de WILSON é observado com o joelho em flexão de: A ( ) 90º e rotação interna da perna. B ( ) 30º e rotação interna da perna. C ( ) 90º e rotação externa da perna. D ( ) 30º e rotação externa da perna. E ( ) 30º e perna em neutro. 22. A fratura de SEGOND reverso apresenta alta associação com a lesão do: A ( ) menisco lateral. B ( ) ligamento colateral lateral. C ( ) ligamento cruzado anterior. D ( ) ligamento cruzado posterior. E ( ) ligamento colateral medial 23. A lesão do ligamento cruzado posterior acontece mais frequentemente com o joelho em: A ( ) varo. B ( ) valgo. C ( ) flexão. D ( ) extensão. E ( ) rotação interna. Página 6
24. Na instabilidade póstero-lateral do joelho, as estruturas mais importantes a serem reconstruídas são, segundo WARREN: A ( ) o tendão do poplíteo e os ligamentos popliteofibular e colateral lateral. B ( ) os ligamentos popliteofibular, colateral lateral e arqueado. C ( ) o tendão do poplíteo e os ligamentos colateral lateral e arqueado. D ( ) o tendão do poplíteo e o ligamento arqueado. E ( ) os ligamentos arqueado e popliteofibular. 25. No tratamento cirúrgico da instabilidade patelar, indica-se a técnica de ELMSLIE-TRILLAT, quando o índice de INSALL-SALVATI estiver especificamente inferior a: A ( ) 1,5. B ( ) 1,2. C ( ) 1,0. D ( ) 0,8 E ( ) 0,6 26. Na gonartrose com desvio em varo, a osteotomia tibial alta deve corrigir o eixo anatômico do joelho, segundo COVENTRY, para valgo de pelo menos: A ( ) 5º. B ( ) 6º. C ( ) 7º. D ( ) 8º. E ( ) 9º. 27. Na fratura da espinha tibial da criança, a principal implicação da consolidação viciosa é a: A ( ) limitação da extensão. B ( ) instabilidade anterior. C ( ) dor persistente. D ( ) artrofibrose. E ( ) instabilidade em valgo. 28. Na luxação aguda da patela, é indicação de tratamento cirúrgico na fase aguda, a presença de: A ( ) patela alta. B ( ) lesão do retináculo medial. C ( ) fratura osteocondral. D ( ) ângulo Q aumentado. E ( ) luxação bilateral. 29. Na lesão de MONTEGGIA, o mecanismo do trauma no tipo 1 de BADO é predominantemente em: A ( ) pronação. B ( ) supinação. C ( ) extensão. D ( ) flexão. E ( ) valgo. Página 7
30. Na pronação dolorosa, o ligamento anular do rádio apresenta deslocamento: A ( ) medial. B ( ) lateral. C ( ) proximal. D ( ) distal. E ( ) posterior. 31. No torcicolo congênito tratado cirurgicamente, com acesso superior (mastoideo), pode ocorrer lesão do nervo: A ( ) hipoglosso. B ( ) facial. C ( ) acessório. D ( ) laríngeo recorrente. E ( ) vago. 32. Na fratura subtrocantérica do fêmur do adulto, o braço de alavanca sobre o implante é maior quando se utiliza dispositivo do tipo: A ( ) centro-medular. B ( ) côndilo-cefálico. C ( ) céfalo-medular. D ( ) placa-parafuso deslizante. E ( ) tutor externo. 33. A luxação pura mais comum do quadril ocorre com a articulação em: A ( ) adução, flexão e rotação medial. B ( ) adução, extensão e rotação lateral. C ( ) abdução, flexão e rotação medial. D ( ) abdução, extensão e rotação lateral. E ( ) adução, flexão e rotação lateral. 34. Na artroplastia total do quadril, o componente femoral não cimentado de titânio tem desvantagens em relação ao de cromo-cobalto, por ter: A ( ) menor biocompatibilidade. B ( ) menor resistência à fadiga. C ( ) maior módulo de elasticidade. D ( ) maior formação de debris. E ( ) maior risco de fissura nas porosidades. 35. O dedo em martelo, que apresenta flexão da articulação interfalângica distal maior que 30º, deve-se à lesão: A ( ) do ligamento triangular. B ( ) da cápsula articular da interfalângica distal. C ( ) do ligamento retinacular de Landsmeer. D ( ) do tendão extensor na zona I. E ( ) do ligamento oblíquo. Página 8
36. A técnica de MOBERG, para tratamento da amputação da polpa digital do polegar, consiste no retalho: A ( ) do tipo V-Y. B ( ) em ilha neurovascular heterodigital. C ( ) de avançamento. D ( ) do tipo cross-finger. E ( ) em ilha vascularizada. 37. No condrossarcoma, a presença de calcificações nos tumores de baixo grau de diferenciação é de padrão: A ( ) anelar. B ( ) sombreado. C ( ) amorfo. D ( ) salpicado. E ( ) vidro fosco. 38. O condroma periostal ocorre mais frequentemente na região: A ( ) proximal da tíbia. B ( ) distal do rádio. C ( ) distal do fêmur. D ( ) proximal do fêmur. E ( ) proximal do úmero. 39. No pé torto congênito, tratado pela técnica de PONSETI, o fulcro de correção é na: A ( ) articulação calcaneocuboidea. B ( ) borda anterior do maléolo lateral. C ( ) tuberosidade do calcâneo. D ( ) borda lateral do tálus. E ( ) navicular. 40. O joelho valgo infantil patológico é mais frequentemente associado a: A ( ) raquitismo. B ( ) neurofibromatose. C ( ) hipofosfatemia. D ( ) osteodistrofia renal. E ( ) osteogênise imperfeita. Página 9