O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUO DE SERVIÇOS DE SAÚDE

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Transcrição:

O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUO DE SERVIÇOS DE SAÚDE TÂNIA MARIA MASCARENHAS PINTO Eng.Química e Ambiental, MSc.

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS QUANTO À PERICULOSIDADE : (NBR 10.004 / 2004) RESÍDUOS CLASSE I - PERIGOSOS RESÍDUOS CLASSE II - NÃO PERIGOSOS II A - II B - NÃO INERTES INERTES

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDO QUANTO À PERICULOSIDADE : (NBR 10.004 / 2004) RESÍDUOS CLASSE I - PERIGOSOS São aqueles que em função de su características físico-químicas ou biológic apresentam características de: INFLAMABILIDADE CORROSIVIDADE REATIVIDADE TOXICIDADE PATOGENICIDADE

HISTÓRICO LEGAL

Portaria MINTER 53/1979 Dispõe sobre o controle dos resíduos provenien de todas as atividades humanas a fim de preven poluição Estabelece normas aos projetos específicos tratamento e disposição final de resíduos, bem co a fiscalização de sua implantação, operação manutenção. Obrigava a incineração de todos os resíd portadores de agentes patogênicos, inclusive os estabelecimentos hospitalares e congêneres.

Constituição Federal 1988 art. 30. Compete aos Municípios: V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime concessão ou permissão, os serviços públicos interesse local, que tem caráter essencial. Assim, compete ao poder municipal a prestação serviço de limpeza pública, incluindo a varrição, col transporte e o destino final dos resíduos sólidos gera pela comunidade local, entendido como de cará essencial, que diz respeito primordialmente à sa pública e à degradação ambiental.

Resolução CONAMA 06/1991 Desobriga a incineração ou qualquer outro tratament queima de resíduos sólidos provenientes estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos, exceção dos casos previstos em lei e acor internacionais.

Resolução CONAMA Nº 5/1993 Estabelece critérios para o gerenciamento resíduos sólidos oriundos de serviços de saú portos, aeroportos, terminais rodoviários ferroviários. - Define Resíduos Sólidos - Estabelece a classificação em quatro grupos (biológic químicos, radioativos e comuns). - Obrigatoriedade de apresentar o Plano de Gerenciamento Resíduos Sólidos PGRS

- Atribui responsabilidade ao gerador, pelo gerenciament todas as etapas do ciclo de vida dos resíduos;. - Obriga o tratamento para o Grupo A, recomendando a esterilização a vapor ou incineração; - O tratamento dos resíduos do Grupo B deve ser de acordo c sua característica; - Exige licenciamento ambiental para a implantação de sistem de tratamento e destinação final dos resíduos.

Resolução CONAMA Nº 283/2001 Dispõe sobre o tratamento e a destinação final Resíduos dos Serviços de Sa Ratifica a Classificação dos RSS em A, B, C e Detalhamento do Grupo A; Os efluentes líquidos provenientes d estabelecimentos de saúde deverão aten diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambient competentes;

O tratamento dos RSS devem ser realizados sistemas, instalações e equipamentos devidame licenciados pelos órgãos ambientais e submetido monitoramento periódico. apoia a formação de consórcios. Resíduos do Grupo B devem ser devolvidos par fabricante ou importador, que serão co-responsáv pelo manuseio e transporte.

Resolução ANVISA RDC Nº 306/2004 Dispõe sobre o Regulamento Técnico para gerenciamento de resíduos de serviços de saúd

Resolução CONAMA Nº 316/2002 Dispõe sobre procedimentos e critérios par funcionamento de sistemas de tratamento térmico resíduos (INCINERAÇÃO)

INCINERAÇÃO A incineração é a destruição dos resíduos por combustão (presença de oxigênio); Redução dos resíduos a cinzas em até 90% do volume inicial Temperaturas superiores a 800º C, sendo ideal superior a 1.100ºC. Problemas: Deve-se controlar a combustão, pois combustão incompleta p aumentar os níveis de gases de monóxido de carbono, óxido nitrogênio e enxofre, material particulado, substâncias orgân poluentes tais como dioxinas e furanos (PCDD/PCDF), á clorídrico, ácido fluorídrico, metais pesados (mercúrio, cád etc).

SISTEMA DE INCINERAÇÃO DE RSS

Associação Brasileira de Normas Técnicas AB NBR 7500 - Símbolos de Risco e Manuseio para o Transpo Armazenamento de Material / Simbologia (2004) NBR 10004 - Resíduos Sólidos / Classificação (2004) NBR 12807 - RSS/ Terminologia NBR 12808 - RSS/Classificação NBR 12809 - Manuseio de RSS /Procedimentos NBR 12810 - Coleta de RSS/Procedimentos NBR - 12.808 - Classificação de Resíduos de Serviço de Saúde, está de acordo com as Resoluções CONAMA nº 5/93, 283/01 e 35 não devendo, portanto, ser utilizada como referência para adoçã classificação

NBR 13221 Transporte de Resíduos NBR 14652 - Coletor Transportador Rodoviário d RSS Grupo A NBR 13853 Coletores de RSS perfurocortantes Requisitos e Métodos de ensaios NBR 12.235 Armazenamento de Resíduos Químicos

ATERROS NBR 10.157/87 Aterros de Resíduos Perigosos NBR 13.896/97 Aterros de Resíduos não Perigoso NBR 8.849/85 Apresentação de projetos de Ate controlados de resíduos sólidos urbanos Resolução CONAMA nº 308/02 que dispõe sobre o Licenciamento Ambiental de sistemas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos gerados em municípios de pequeno porte possui critérios técnic mais rigorosos do que a NBR 8.849/85 que só deve s adotada para municípios de pequeno porte.

CNEN - Comissão Nacional de Energia Nucle - Resolução CNEN-NE-6.05/1985 - Gerência Rejeitos Radioativos em Instalações Radioativa regulamenta o gerenciamento adequado dos reje radioativos dos radionucleídeos usados procedimentos de diagnóstico e terapêutica, p assegurar e manter a saúde ocupacional profissionais que operam nessas áreas. - Resolução CNEN-NE-6.02 - Licenciamento Instalações Radioativas

TRATAMENTO

TRATAMENTO DE RSS Resíduos Infectantes Desinfecção úmida Microondas Radiofreqüência (ETD) Químico Incineração

Tipos de Desinfecção Desinfecção a vapor (autoclave) Processo no qual se aplica vapor saturado sob pressão superior à atmosférica com a finalidade d se obter a redução da carga microbiana. As condições mais conhecidas são 60 minutos entre 121 ºC e 132 ºC

AUTOCLAVAGEM DE RSS DO GRUPO A

Desinfecção por Microondas Os resíduos são triturados Encaminhados para câmara de tratament onde são umedecidos com vapor d água temperatura de 130 ºC e a mistura submetida a uma série de microondas (2.45 MHz), por 30 minutos

Desinfecção por Radio Freqüência Desativação eletro-térmica - ETD Os resíduos são triturados Encaminhados para câmara de tratamento por ondas de rádio de baixa freqüência (11 a 13 MHz), temperatura pelo menos de 90ºC

Desinfecção Química Hipoclorito de sódio Óxido de etileno Formaldeído

TRATAMENTO GRUPOS DE RSS MÉTODOS DE TRATAMENTO Grupo A Biológicos Grupo B Químicos Grupo C Radioativos INCINERAÇÃO X X AUTOCLAVE X TRATAMENTO QUÍMICO X x MICROONDAS X DECAIMENTO X

PREÇO POR TIPO DE TRATAMENTO DOS RSS POR TONELADA Valor, R$ ETD 1000 Microondas 800-1200 Autoclave 800-1200 Incineração 1500 acima Aterro sanitário 20-30 Fonte: Palestra de Sabetai Calderoni,

ARMAZENAMENTO EXTERNO

ARMAZENAMENTO EXTERNO Os RSS devem ser armazenados em locais específicos para esse fim no próprio estabelecimento de saúde. O armazenamento externo dos diversos grupos dos RSS pode estar em pontos separados ou na mesma área, desde que a divisão entre eles esteja perfeitamente delimitada, para evitar mistura ou focos de contaminação.

COLETA E TRANSPORTE EXTERNO DOS RSS Os RSS armazenados devem ser coletados diariamente no mínimo três vezes por semana, tendo em vista que armazenamento por um tempo superior a dois dias, mes separado, aumenta o risco de contaminação ambiental propagação de infecções.

COLETA E TRANSPORTE EXTERNO Os horários e roteiros par transporte dos recipientes devem garantir a máxima segurança, ter trajetos curtos, diretos, não coinci com o trânsito de pessoas nem interferir com os serviços, sobretudo os de emergência e não deverá ocorrer cruzamento com material esterilizado e limp

VEÍCULO DE COLETA EXTERNA

CARACTERÍSTICAS DO VEICULO COLETO Os veículos utilizados para o transporte dos RSS do Grupo A Resíduos com Risco Biológico devem ter as seguintes características especiais: 1. a carroceria do veículo adequada para fixar os recipientes para transporte; 2. a carroceria do veículo deve estar completamente separada da cabine; 3. a parte interior da carroceria deve ser facilmente lavável; 4. as portas de carga devem estar na parte traseira do veículo; 5. o veículo deve estar devidamente identificado com rótulo que indique a presença de material biológico (símbolo universal de "Substância infectante" - Norma da ABNT, NBR 7.500). Não devem ser utilizados veículos compactadores de lixo urbano para o transporte de RSS dos Grupos A, B, C e E.

DISPOSIÇÃO FINAL

LIXÃO Disposição final de resíduos sólidos diretamente sobre o solo, nenhum critério técnico e/ou tratamento prévio.

ATERRO CONTROLADO Disposição final de resíduos sólidos no solo, com certo controle de compactaç cobertura. Entretanto, é carente de sistemas de drenagem tratamento de líqu gases, impermeabilização etc.

Variação da condutividade no lençol freático, na região de um aterro contr (Unidade = µs/cm) A8 A9 8253600.00 A6 A7 A10 A3 A1 8253500.00 8253400.00 ATERRO A5 A4 8253300.00 8253200.00 8253100.0 8253000.00 178600.0 178700.0 178800.0 178900.0 179000.0 179100.0 179200.0 179300.0 0.00 450.00 900.00 Cisternas Poços

ATERRO SANITÁRIO É definido como um processo para a disposição final de resíduos sólidos no solo, fundamen em critérios de engenharia para confinar o lixo à menor área possível, cobrindo-o com camada de terra ao final de cada jornada de trabalho.

ESQUEMA OPERACIONAL DE UM ATERRO SANITÁRIO

RESOLUÇÃO 358/2005 Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências

Definição de Serviços de Saúde Todos os serviços relacionados com o atendimento à s humana ou animal, inclusive os serviços de assistê domiciliar e de trabalhos de campo, laboratórios analítico produtos para saúde, necrotérios, funerárias e serviços ond realizem atividades de embalsamamento (tanatoprax somatoconservação), serviços de medicina legal, drogar farmácias inclusive as de manipulação, estabelecimento ensino e pesquisa na área de saúde, centros de control zoonoses, distribuidores de produtos farmacêut importadores, distribuidores e produtores de materia controles para diagnóstico in vitro, unidades móveis atendimento à saúde, serviços de acupuntura, serviço tatuagem, dentre outros similares.

CLASSIFICAÇÃO DOS RSS GRUPO A - Resíduos com possível presença agentes biológicos GRUPO B - Resíduos contendo substâncias químicas GRUPO C - Resíduos contendo radionuclídeos GRUPO D - Resíduos que podem ser equipara aos resíduos domiciliares. GRUPO E - Perfurocortantes ou Escarificantes

O Grupo A contém 5 subgrupos, orientando quai resíduos devem ser submetidos a processos tratamento em equipamento que promova reduçã carga bacteriana compatível com nível III de inativ microbiana antes de serem encaminhados para devidamente licenciado para disposição final de RS O Grupo A4 pode ser disposto em local licenciado tratamento prévio; Cria o Grupo E de perfurocortantes ou escarificantes

Geração de RSS no Brasil Urbanos (RSU) 1 kg/hab/dia RSS - 1 a 3 % dos RSU

COMPOSIÇÃO MÉDIA DOS RSS GRUPOS A, B, C e E 10-25% GRUPO D 75-90%

Esta Resolução não se aplica: A fontes radioativas seladas, que devem segu as determinações da Comissão Nacional de Energia Nuclear-CNEN; A indústrias de produtos para a saúde, que devem observar as condições específicas do s licenciamento ambiental (Resolução 237/97)

Art. 4º Os geradores de RSS, em operação ou a serem implanta devem elaborar e implantar o PGRSS, de acordo com a legisla vigente, especialmente as normas da vigilância sanitária. 1º - Cabe aos órgãos ambientais competentes dos Estados Distrito Federal e dos Municípios, a fixação de critérios determinar quais serviços serão objetos de licenciam ambiental, do qual deverá constar o PGRSS. 3º - O órgão ambiental, no âmbito do licenciamento, fixará pr para regularização dos serviços em funcionamento, devendo apresentado o PGRSS devidamente implantado.

Art 8 Estações de Transferência As estações para transferência de resíduos serviços de saúde devem estar licenciadas p órgão ambiental competente e as característi originais de acondicionamento devem mantidas, não se permitindo abertu rompimento ou transferência do conteúdo de u embalagem para outra.

Art 9 Licenciamento dos Sistema de Tratame e Disposição Final Estes sistemas devem estar licenciados p órgão ambiental competente para fins funcionamento e submetidos a monitoramento acordo com parâmetros e periodicidade definid no licenciamento ambiental. São permitidas soluções consorciadas para fins previstos neste artigo.

Art 11 Efluentes Líquidos Os efluentes líquidos provenientes d estabelecimentos prestadores de serviços saúde, para serem lançados na rede pública esgoto ou em corpo receptor, devem atender diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambient e pelos gestores de recursos hídricos e saneamento competentes.

Art. 13 Outros resíduos gerados nos Estabelecimentos de Serviços de Saú Os resíduos não caracterizados ne Resolução (A, B, C, D e E) devem es contemplados no PGRSS e seu gerenciame deve seguir as orientações especificas de aco com a legislação vigente ou conforme orientação do órgão ambiental competente.

Art. 14 Obrigatoriedade da Segregação É obrigatória a segregação dos resíduos fonte e no momento da geração, de acordo c suas características, para fins de redução volume dos resíduos a serem tratados dispostos, garantindo a proteção da saúde e meio ambiente.

Art. 27 Trata da Disposição final para os municípios associações de municípios com população urbana até 30. habitantes. Art. 28 Prazo Os geradores dos RSS e os órgãos municipais de limp urbana poderão, a critério do órgão ambiental competen receber prazo de até dois anos, contados a partir da vigên desta Resolução, para se adequarem às exigências n prevista. O prazo previsto poderá, excepcional e tecnicame motivado, ser prorrogado por até um ano.

ESQUEMA OPERACIONAL DE CÉLULAS DE RSS

CRITÉRIOS MÍNIMOS PARA DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE I) Quanto à Seleção de Área II) Quanto à segurança e sinalização III) Quanto aos Aspectos Técnicos IV) Quanto ao processo de disposição final de resíduos de serviços de saúde

CONSTRUÇÃO

PROTEÇÃO DA CÉLULA COM MANTA DE PEAD 2,00 mm

CÉLULA DE RSS

O monitoramento ambiental controle da qualidade das águas subterrân e superficiais (DBO, DQO, Oxigênio Dissolvido, ph, Alcalinidade Nitrogênio Amoniacal, Dureza Total, Sólidos, Fósforo Total, Cloretos, Su Sulfetos, Cádmio, Cobre, Chumbo, Ferro, Níquel, Cromo, Magnésio, C Zinco e Coliformes Totais e Fecais) ; controle da qualidade o ar; controle da poluição do solo; controle dos vetores propagadores de doenças; e controle do processo de tratamento dos efluentes e operação do aterro.

RECOMENDAÇÕES Um sistema de segregação da fonte dos RSS eficaz; Manejo dos RSS seguro; Disposição Final criteriosa para os RSS. Conseqüências: menos acidentes; redução dos impactos ambientais; redução de custos.

Ministério do Meio Ambiente nos Assentamentos Humanos FONE: 061 4009 1016 FAX: 061 4009 1944 Site: www.mma.gov.br E-mail: tania-maria.pinto@mma.gov.br