Procedimento Operacional Padrão FMUSP - HC. Faculdade de Medicina da USP Diretoria Executiva da FMUSP e Diretoria Executiva dos LIMs
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- Amália Franco Weber
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1 1. OBJETIVOS: fixar norma para realização dos procedimentos de coleta interna e descarte de s infectantes do grupo A no Sistema FMUSP-HC, à exceção de carcaças de animais de experimentação, observando-se as devidas condições de higiene e segurança. 2. ABRANGÊNCIA: todas as unidades do Sistema FMUSP-HC. 3. EXIGÊNCIA(s) e JUSTIFICATIVA(s): Como forma de unificar os conceitos e a manipulação dos s infectantes, a elaboração deste procedimento tem o intuito de esclarecer, orientar e padronizar o gerenciamento dos s infectantes pelos profissionais expostos, buscando desta maneira, a qualidade dos serviços e a proteção da força de trabalho. Vem suprir também a Legislação da NR-32, RDC nº 306 da ANVISA e RESOLUÇÃO nº 358 do CONAMA. 4. RESPONSABILIDADES: As responsabilidades em relação aos s infectantes são atribuídas a todos os envolvidos no processo, a começar pelo operador, pelo responsável do laboratório gerador e pelo diretor da instituição, passando pelas responsáveis da empresa encarregada do transporte e finalizando, a depender do processo, na empresa que dará destinação final aos s. No âmbito deste documento: 4.1 É de responsabilidade do responsável pelo laboratório gerador: a) fiscalizar as ações das pessoas envolvidas na manipulação de s infectantes, orientando-as quanto às formas de utilização e descarte do gerado; b) coordenar os processos de segregação, acondicionamento e identificação dos s a serem descartados; c) atender às chamadas para descarte dos s infectantes. 4.2 É de responsabilidade do diretor da unidade de pesquisa e ensino: a) fornecer condições para implementação do programa de coleta de s infectantes e instalações adequadas para o recebimento desses s; b) providenciar treinamento geral para as pessoas envolvidas no processo de manuseio e descarte de s infectantes, no âmbito de onde estão instalados os laboratórios de pesquisa; b) designar responsáveis técnicos para acompanhar etapas do processo de recolhimento dos s infectantes, bem como dar suporte aos usuários do sistema.de referência. Para informações seguem os contatos: o Maria Carmen Arroyo Sanchez Presidente da Comissão de Biossegurança do Instituto de Medicina Tropical da USP Instituto de Medicina Tropical da USP prédio 2, 4º andar arroyo@usp.br o Edite Hatsumi Yamashiro Kanashiro Facilitadora da Comissão de Biossegurança do Instituto de Medicina Tropical da USP Página 1 de 6
2 Instituto de Medicina Tropical da USP prédio 2, 4º andar ABREVIAÇÕES: o CRM: Conselho Regional de Medicina o NBR: Norma Brasileira de Regulamentação o MTE: Ministério do Trabalho e Emprego o DOU: Diário Oficial da União o NR: Norma Regulamentadora o RDC: Resolução da Diretoria Colegiada o ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária o CONAMA: Conselho Nacional do Meio Ambiente 6. DEFINIÇÕES: o Nível III de inativação microbiana: inativação de bactérias vegetativas, fungos, vírus lipofílicos e hidrofílicos, parasitas e micobactérias com redução igual ou maior que 6Log10, e inativação de esporos do bacilo stearothermophilus ou de esporos do bacilo subtilis com redução igual ou maior que 4Log10. o Desativação eletrotérmica: processo de desinfecção em que o material é duplamente triturado e submetido a um campo elétrico de alta potência gerado por ondas eletromagnéticas de baixa freqüência. Neste momento, todo o conteúdo é aquecido a uma temperatura de 95 o C e, conseqüentemente, desinfetado. o Manejo: O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os s em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas: o Segregação: Consiste na separação dos s no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. o Acondicionamento: Consiste no ato de embalar os s segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de. 7. POPs RELACIONADOS: o POP FMUSP-HC nº 2 Coleta e descarte de carcaças de animais de experimentação o POP FMUSP-HC nº 3 Coleta e descarte de s químicos o POP FMUSP-HC nº 4 Coleta e descarte de s comuns o POP FMUSP-HC nº 5 Coleta e descarte de s pérfuro-cortantes Página 2 de 6
3 o POP FMUSP-HC nº 6 Coleta e descarte de s radioativos sólidos o POP FMUSP-HC nº 7 Coleta e descarte de s radioativos líquidos o POP FMUSP-HC nº 8 Coleta e descarte de s contendo Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) 8. PROCEDIMENTOS: A coleta de s infectantes do Sistema FMUSP-HC deve ser exclusiva e a intervalos regulares e não superiores a 24 horas. Ela pode ser realizada em dias alternados, desde que os s do tipo A (RDC nº 306 da ANVISA) e restos de preparo de alimentos sejam armazenados à temperatura máxima de 4ºC. O descarte de s infectantes líquidos deve ser realizado apenas após eles serem submetidos a tratamento de inativação microbiana. Etapa 1: Lavagem das mãos e paramentação com os seguintes equipamentos de proteção individual: gorro, óculos, máscara, uniforme, luvas e botas. Etapa 2: Segregação do material de acordo com a classificação do CONAMA, pela resolução n 358 de 29 de Abril de 25, no local de geração dos s. Esta etapa deverá ser realizada pelo pessoal gerador dos s, devendo ser descartados em recipientes adequados. Etapa 3: Acondicionamento em recipientes próprios para autoclavagem. Os s sólidos devem ser acondicionados em sacos próprios para autoclavagem, que necessitam ficar semi-abertos quando colocados na autoclave; os s líquidos devem ser armazenados em frascos resistentes à autoclavagem, com preenchimento não superior a 2/3 (dois terços) de sua capacidade e com a tampa colocada sobre o frasco, mas de modo a permitir a saída de ar. Etapa 4: Tratamento para redução ou eliminação da carga microbiana compatível com Nível III de inativação microbiana (vide RDC nº 306 da ANVISA e Cartilha de Orientação de Descarte de Resíduos no Sistema FMUSP-HC). Etapa 5: Acondicionamento dos s sólidos em sacos brancos, contendo o símbolo universal de risco biológico, de tamanho compatível com a quantidade de s. Considerar o peso dos s e o líquido livre que pode se formar e, se necessário, utilizar dois sacos para embalagem. Os s líquidos devem ser descartados no sistema de coleta de esgoto, após resfriamento da autoclavagem. Etapa 6: Utilização de lacre próprio para o fechamento, sendo terminantemente proibido esvaziar ou reaproveitar os sacos. A substituição ocorrerá quando forem atingidos 2/3 (dois terços) de sua capacidade; senão, pelo menos uma vez a cada 24 horas. Etapa 7: Identificação dos sacos com etiqueta que especifique o tipo de (vide Anexo 1). Preenchimento das seguintes informações: nome do responsável pela unidade no campo Gerador, número Página 3 de 6
4 1 da unidade ou nome do Departamento (campo Unidade ) e data do descarte do saco (campo Data ). Etapa 8: Descarte em recipiente rígido (lixeiras, containers) com o símbolo de material infectante. Os s do Grupo A não podem ser reciclados, reutilizados ou reaproveitados, inclusive para alimentação animal. Etapa 9: O transporte do ao abrigo é feito pela empresa limpadora. Etapa 10: Coleta realizada pela empresa limpadora. Os s infectantes, após desativação eletrotérmica, devem ser encaminhados para aterro sanitário licenciado ou local devidamente licenciado para disposição final de s dos serviços de saúde. Página 4 de 6
5 Limpadora contratada Unidade Produtora de Unidade Produtora de Procedimento Operacional Padrão FMUSP - HC 1 9.FLUXOGRAMA: Produção de s É sólido É líquido Armazenar em frascos resistentes à autoclavagem Colocar em saco próprio de autoclavagem Deixar semi-aberto Não ultrapassar 2/3 da capacidade de preenchimento do frasco Colocar a tampa sobre o frasco, de modo a permitir a saída do ar. Colocar na autoclave Permanecer pelo tempo determinado pelo fabricante, atendendo o nível III de inativação microbiana. É autoclave manual? Aguardar o material esfriar É automática Retirar da autoclave Descartar em recipiente rígido com o símbolo de material infectante Identificar o saco com etiquetas Anexo 1 Fechar com lacre próprio Descartar no sistema de coleta de esgoto Atingiu 2/3 da capacidade do saco? É líquido É sólido Colocar em saco branco com o símbolo universal de risco biológico de tamanho compatível com a quantidade de Retirar material Levar ao abrigo Realizar desativação térmica Encaminhar ao aterro sanitário licenciado ou local devidamente 10. REFERÊNCIAS: o NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde Portaria MTE nº 485, de 11 de Novembro de 25 (DOU de 16/11/05 Seção 1) o NBR 12808/1993 Resíduos de serviços de saúde o NBR 12809/1993 Manuseio de s de serviços de saúde o NBR 12810/1993 Coleta de s de serviços de saúde Página 5 de 6
6 o o o CONAMA Resolução n 358 de 29 de Abril de 25 Disposição final dos s dos serviços de saúde Cartilha de Orientação de Descarte de Resíduos no Sistema FMUSP-HC ANVISA RDC n 306 de 07 de dezembro de 24 - Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de s de serviços de saúde ANEXOS: Anexo 1: Etiqueta para infectante. 1. Etiqueta para Resíduo Infectante Página 6 de 6
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