1. Apresentação Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de
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1 Elaborado: Soraya Regina C. Meira Enfermeira COREN-GO Núcleo de Gerenciamento de Resíduos (62) Arte: Arlene S. Barcelos Oliveira Resíduos Apoio: Cleusa Machado de Queiroz (Diretora Adm. Financeira) UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS HOSPITAL DAS CLÍNICAS NÚCLEO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Hospital das Clínicas-HC/UFG ORIENTAÇÕES GRSS (Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde) Goiânia / 2010
2 1. Apresentação Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) Objetivo Etapas do Processo (PGRSS) Segurança Ocupacional Classificação dos resíduos produzidos no hospital das clínicas-hc/ufg, Resíduos Orgânicos Coleta e transporte Responsabilidade Compartilhada e Logistica reversa Símbolos de identificação para Resíduos de Serviços de Saúde Referências
3 APRESENTAÇÃO Esta cartilha foi elaborada com o objetivo de oferecer conhecimentos sobre o Plano de Gerenciamentos de Resíduos do Serviço de Saúde (PGRSS) do HC. Conscientizar as pessoas envolvidas quanto ao impacto e riscos do manejo inadequado dos resíduos de serviços de saúde, bem como orientar e padronizar o seu correto descarte. Acreditamos que, com a devida interpretação das informações aqui contidas, o leitor terá um acréscimo de idéias a respeito do vasto campo que é o gerenciamento de resíduos de serviço de saúde. A Relação entre o Homem e a Natureza A espécie humana é apenas uma dentre tantas que habitam a terra, não é apenas uma forma de vida a mais neste vasto, porem limitado, mundo, mas a única capaz de romper o equilíbrio do delicado planeta em que vivemos (WELLS apud PENNA,1999 p. 15). Resíduos de serviços de saúde Todos resíduos provenientes de qualquer unidade que execute atividades de natureza médico-assistencial humana ou animal. Este tipo de lixo pode se tornar fonte de disseminação de doenças e de prejuízo ambientais, caso não seja adequadamente gerenciado. Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS) Documento elaborado que descreve as ações relativas ao manejo dos RSS, descrevendo suas características e riscos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro,de forma eficiente, visando a proteção à saúde pública ocupacional e ambiental (CONAMA 2001). Objetivos Atender as normas vigentes; Minimizar os riscos de infecção hospitalar; Aumentar a vida útil dos aterros sanitários; Minimizar os riscos de acidentes de trabalho. Apresentar propostas para viabilizar a implementação do PGRSS. PGRSS: etapas do processo Geração Consiste na produção de resíduos, nas unidades, pelos seus processos de trabalho; Manejo Ação de gerenciar os resíduos; Segregação Consiste na separação dos resíduos no momento e local de geração;
4 Acondicionamento Ato de embalar os resíduos em sacos específicos (cor e simbologia), em recipientes resistentes e lavável no momento e local de sua geração, a medida em que forem gerados, de acordo com a classificação e o estado físico do resíduo; Identificação Conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos; Tratamento Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que elimine as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais e dano ao meio ambiente. Origem dos resíduos e os respectivos riscos operacionais; Imunização; Providências a serem tomadas em caso de acidente e situação de emergência; A importância do trabalho em equipe e das parcerias, para a qualidade do PGRSS; Segurança química e biológica. Classificação dos resíduos produzidos no hospital das clínicas-hc/ufg, baseada na RDC 306/04 e Resolução CONAMA 358/05 (Autoclavação, Desinfecção química, Radiação e Incineração) Segurança Ocupacional Programa permanente de treinamento que capacite todo o corpo funcional do estabelecimento (inclusive de serviços terceirizados) o que irá garantir a eficiência operacional do GRSS. Uso de equipamento de proteção coletiva ( EPC ); Uso de equipamento de proteção individual ( EPI); Não se aplica
5 Grupo A Resíduos Infectantes (Resíduos com risco biológico): A1: resíduos de microorganismos, genética, sangue e derivados, atenção à saúde, resíduos advindos de área de isolamento; A2: carcaças e peças anatômicas de animais; A3: peças anatômicas do ser humano, restos gestacionais menores que 500g, 25 cm ou 20 semanas; A4: materiais e equipamentos contaminados ou não; A5: materiais com suspeita ou contaminados por príons; Grupo B - Resíduos Químicos Perigosos Resíduos de saneantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados; Bolsas contendo sangue ou hemocomponentes com o volume residual superior a 50 ml; kits de aférese. Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos); Medicamentos vencidos, frascos, ampolas, seringas agulhas proveniente de quimioterápicos e antimicrobiano; Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores); Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas; Resíduos provenientes do banco de olhos (restos de escleras, córnea vencida); Termômetros (mercúrio); Os resíduos resultantes de vacinação em massa (frascos vazios ou com doses, agulhas e seringas); Os líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com o líquido armazenado, resistentes e rígidos, com tampa rosqueada, vedante e identificado. Os sólidos devem ser acondicionados em recipientes de material rígido, adequados para cada tipo de substância química, respeitando as características físico-químicas e seu estado físico. As embalagens e materiais contaminados por essas substâncias devem ser tratados da mesma forma que a substância que as contaminou. Grupo C Rejeitos Radioativos Todos os resíduos contaminados com radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados na legislação e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista (não se aplica no HC).
6 Grupo D Resíduos Comuns (Não Recicláveis) Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde pública ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares (podas e folhas de jardim, papel higiênico, papel toalha, fraldas descartáveis, papel carbono). Grupo D Resíduos Comuns Recicláveis Papel e papelão limpos, óleo de cozinha pósconsumo, garrafas pet, plásticos, latas e vidros, frascos de soro não contaminados., cartuchos, isopor. As operações de venda ou de doação dos resíduos destinados à reciclagem ou compostagem devem ser registradas. Grupo E Resíduos Perfuro cortantes Materiais perfuro cortantes ou escarificantes, tais como: Lâminas de barbear, agulhas, escalpes,guias, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lamínulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares. Resíduos Orgânicos São resíduos provenientes: Restos de alimentos cozidos; Casca de verduras, frutas e ovos; Folhas de poda de jardim. Compostagem O processo de compostagem consiste na decomposição da matéria orgânica pela ação de agentes biológicos microbianos na presença de oxigênio, necessitando de condições físicas e químicas adequadas para levar à formação de um produto de boa qualidade chamado de composto. Pode ser uma alternativa para a destinação final dos resíduos orgânicos, sendo utilizada no meio rural há muitos tempo. Nesse processo, a matéria é decomposta, gerando composto orgânico que pode ser utilizado com fertilizante. Mais de 30% do lixo gerado é matéria orgânica, a compostagem reduz o volume desse tipo de lixo destinado ao aterro. Vantagens Conscientização da população sobre o meio ambiente; Aumento da vida útil dos aterros sanitários; Geração de empregos ( resgate dos catadores de papel)
7 Coleta e Transporte Interno - Consiste no ato de transportar os resíduos do abrigo interno para o abrigo externo, em carrinhos provido de tampa especificos para cada tipo de resíduo. - O funcionário deverá usar EPI ( luva, gorro, máscara, avental e botas). Coleta e Transporte Externo Remoção do RSS do abrigo externo até a unidade de tratamento ou disposição final., é realizado por veiculo especifico para cada grupo de resíduos ( grupo A e D). Abrigo Interno ou Temporário É o local para armazenamento dos resíduos próximo a unidade geradora com o objetivo de manter os resíduos em condições seguras até o momento da coleta. Também conhecido como armazenamento temporário (NBR ). Abrigo Externo - É o local para a guarda dos contêineres de resíduos em ambientes exclusivos, com acesso externo facilitado, até a realização de coleta externa. Disposição final Consiste na disposição do rejeito resultante do tratamento dos RSS, em local previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº.237/97, ou suas atualizações. Aterro sanitario; Incineração; Reciclagem ; Compostagem. Responsabilidade compartilhada Os compromissos e necessidades devem ser trabalhados harmoniosamente pelas 3 esferas da economia, 1º, 2º e 3º setor (Público, Industrial e Sociedade, respectivamente), assim ações em conjunto garantem a vitalidade e sustentabilidade das nossas gerações futuras. Logística reversa Conjunto de ações, procedimentos e meios, destinados a facilitar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao centro que os produziu, para o seu reaproveitamento na forma de novas matériasprimas em seu processo produtivo ou de terceiros, seu tratamento, e a disposição final adequada dos rejeitos (REVLOG: 2009).
8 Símbolos de identificação Resíduos de Serviços de Saúde. para Símbolos de identificação para Resíduos de Serviços de Saúde. Substância Infectante Perfuro cortante. Substância Reciclável Substância Infectante Substância Corrosiva Substância Tóxica Substância Radioativa
9 REFERÊNCIAS Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Resolução - RDC N.º 33, de 25 de fevereiro de Dispõe sobre o RegulamentoTécnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Disponível em: < Acesso em: 15 de agosto de Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA Nº 306 de 07 de Dezembro de Resolução do Ministério do Meio Ambiente Conselho Nacional do Meio Ambiente No 358 de 29 de Abril de Resolução do Ministério do Meio Ambiente Conselho Nacional do Meio Ambiente Nº 275 de 25 de Abril de LEI FEDERAL Nº 9605/98 Dispõe sobre crimes ambientais. NBR 7.500/87 Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de resíduos sólidos. acesso em 20/08/ acesso em 20/08/2010.
10 REFERÊNCIAS Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Resolução - RDC N.º 33, de 25 de fevereiro de Dispõe sobre o RegulamentoTécnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Disponível em: < Acesso em: 15 de agosto de Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA Nº 306 de 07 de Dezembro de Resolução do Ministério do Meio Ambiente Conselho Nacional do Meio Ambiente No 358 de 29 de Abril de Resolução do Ministério do Meio Ambiente Conselho Nacional do Meio Ambiente Nº 275 de 25 de Abril de LEI FEDERAL Nº 9605/98 Dispõe sobre crimes ambientais. NBR 7.500/87 Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de resíduos sólidos. acesso em 20/08/ acesso em 20/08/2010.
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