DETERMINAÇÃO DE EQUAÇÕES DE REGRESSÃO OBTIDAS EM TERMÔMETROS DE GLOBO NEGRO PADRÃO E PLÁSTICO VERÃO E INVERNO

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Transcrição:

DETERMINAÇÃO DE EQUAÇÕES DE REGRESSÃO OBTIDAS EM TERMÔMETROS DE GLOBO NEGRO PADRÃO E PLÁSTICO VERÃO E INVERNO Patrícia da Silva Simão 1 ; Sandra Regina Pires de Moraes 2 ; André Luiz Ribas de Oliveira 3 ; Juliana da Silva Rodrigues 1 ; Ana Carolina Guimarães 1. 1 Bolsista PBIC/UEG, Graduanda em Engenharia Agrícola, UnUCET, Anápolis GO. e-mail: patriciauegagricola@yahoo.com.br 2 Médica Veterinária, Líder do grupo de pesquisa NECAB; Profª. Dra. em Engenharia Agrícola, Área: Construções Rurais e Ambiência, UEG/UnUCET, Anápolis GO. e-mail: moraes_sandra@yahoo.com.br 3 Eng. Agrônomo, Pesquisador do NECAB; Prof. Doutor, Universidade Estadual de Goiás. RESUMO Para caracterizar o ambiente térmico, vários autores têm proposto a utilização de índices térmicos ambientais, e os mais comumente utilizados são a própria temperatura absoluta do ar ou de bulbo seco (Tbs), a temperatura de globo negro (TGN), o índice de temperatura e umidade (ITU), o índice de temperatura de globo negro e umidade (ITGU) e a carga térmica de radiação (CTR). Grande parte das pesquisas realizadas em nível de campo utiliza o termômetro de globo negro para caracterização do ambiente, sendo esse um equipamento muito caro, podendo ser confeccionado com materiais simples de manipular e mais baratos, com eficiência e resultados confiáveis comprovados pelo valor do (R²). O objetivo primordial deste trabalho foi determinar equações de regressão para TGN obtidas em termômetros construídos com luminária plástica e com bola de pingue-pongue, em comparação ao globo negro padrão, para as estações inverno e verão, Anápolis Goiás. As temperaturas foram coletadas semanalmente, nas estações inverno e verão de 2007 durante 26 semanas, às 8, 10, 12, 14, 16 e 18 horas, na Universidade Estadual de Goiás. Avaliaram-se os índices ambientais, temperatura de bulbo seco (Tbs), temperatura de bulbo úmido (Tbu), temperatura de globo negro padrão (TGN), temperatura de globo negro plástico (TGNp) e temperatura de globo negro pingue-pongue (TGNpp). Os dados foram interpretados estatisticamente, pôr meio de análises de variância e regressão. Foi estabelecida uma equação de regressão para cada horário através da temperatura de bulbo seco, as equações apresentaram coeficiente de determinação elevado (R²), o que possibilita a obtenção de resultados confiáveis. Após analise individual, foi realizada uma analise conjunta, para estudar o efeito das estações inverno e verão. O presente trabalho Justifica em função das escassas informações acerca dos valores de 1

temperatura de globo negro obtidos de termômetros relativamente simples, disponíveis aos produtores rurais, em Anápolis - Goiás. Palavra-chave: ambiência, conforto térmico, índices de conforto, temperatura de globo negro. Introdução A temperatura indicada pelo termômetro de globo negro, prevê uma estimativa dos efeitos combinados da energia térmica radiante procedente do meio ambiente em todas as direções possíveis, da temperatura do ar e da velocidade do vento, dando assim uma medida do conforto térmico proporcionado pelo ambiente BAÊTA e SOUZA (1997). Grande parte das pesquisas de campo utiliza o termômetro de globo negro padrão, sendo esse um equipamento muito caro, podendo ser confeccionado com materiais simples de manipular e mais baratos, com eficiência e resultados confiáveis comprovados pelo valor do coeficiente de determinação (R²). Deste modo, o presente trabalho se justifica especialmente em função das escassas informações acerca dos valores de temperatura de globo negro, obtidos por meio de termômetros de construção relativamente simples e prática, prontamente disponíveis aos produtores rurais, na região de Anápolis - Goiás. Material e Métodos A pesquisa foi desenvolvida no Campus da Universidade Estadual de Goiás, em duas condições inverno e verão, na cidade de Anápolis - GO. O experimento foi conduzido à sombra, no interior do laboratório de topografia, sendo que a coleta de dados para a estação inverno teve início em junho, finalizando em agosto de 2007 e para a estação verão, teve início em dezembro de 2007, finalizando em fevereiro de 2008. Os índices ambientais foram coletados a cada duas horas, semanalmente, nas estações de verão e inverno, totalizando treze semanas para cada experimento, no intervalo das 8 às 18 h, sendo realizadas as seguintes medições: temperatura de globo negro padrão e temperatura de globo negro confeccionado com luminária de plástico. Os tratamentos foram dispostos em esquemas de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas um esquema fatorial 6 x 2, referentes aos seis horários de coleta (8, 10, 12, 14, 16 e 18 horas) e as duas estações (verão e inverno), com delineamento em blocos casualizados e treze repetições para o verão e treze repetições para o inverno, 2

sendo cada bloco constituído por um dia de coleta de dados - semanal. Os dados foram interpretados estatisticamente, por meio de análise de variância e regressão. Para o fator quantitativo os modelos estatísticos foram escolhidos com base na significância dos coeficientes de regressão, por meio do teste de Student ( t ), a 5% de probabilidade, e no coeficiente de determinação (R²). As médias do fator qualitativo foram comparadas pelo teste de Tukey, utilizando o programa SAEG. Resultados e Discussão Tabela 1. Resumo da análise de variância referente ao efeito da temperatura (T), da estação do ano (E) e dos horários de observação (H). FV G.L. S.Q. Q.M. F Signif. T 1 1,425938 1,425938 4,850 0,04265 E 1 5,976945 5,976945 20,331 0,00036 H 5 13,29908 2,659815 9,047 0,00031 Resíduo 16 4,703737 0,2939836 Coeficiente de Variação = 2,205 Foram ajustadas equações de regressão, de forma a se ter uma estimativa do comportamento da temperatura de globo negro padrão e de plástico, em cada estação (verão e inverno), dentro dos horários de observação, constatando-se que o modelo que melhor representou o comportamento das variáveis foi o polinomial de terceiro grau, conforme apresentado: Verão: TGN = 25,458-1,4042 H + 0,5798 H2-0,0605 H3 (R2 = 0,97) TGNp = 25,668-1,1561 H + 0,4936 H2-0,0519 H3 (R2 = 0,87) Inverno:TGN = 25,072-4,1723 H + 1,7328 H2-0,1761 H3 (R2 = 0,97) TGNp = 26,021-4,3485 H + 1,7408 H2-0,1745 H3 (R2 = 0,97) A partir dos dados de temperatura, foram elaborados os gráficos das figuras 1 e 2, que representam o perfil da temperatura para cada tratamento, nos horários de observação, para verão e inverno, respectivamente. 3

Temperatura (ºC) 26,0 25,8 25,6 25,4 25,2 25,0 24,8 24,6 24,4 24,2 24,0 TGN TGNp 8 10 12 14 16 18 Horário Figura 1. Estimativa da temperatura de globo negro padrão (TGN) e temperatura de globo negro construído com luminária plástica (TGNp), em função dos horários de observação, no verão. Temperatura (ºC) 26 25,5 25 24,5 24 23,5 23 22,5 22 TGN TGNp 21,5 21 8 10 12 14 16 18 Horário Figura 2. Estimativa da temperatura de globo negro padrão (TGN) e temperatura de globo negro construído com luminária plástica (TGNp), em função dos horários de observação, no inverno. Com base nessas figuras, verifica-se que a temperatura mínima para os dois tratamentos ocorreu entre oito e dez horas, para as duas estações, enquanto a máxima ocorreu entre 14 e 16 horas. Observa-se que os valores das temperaturas obtidas no termômetro construído com luminária de plástico foram superiores àqueles encontrados no termômetro de globo negro padrão. Conclusões 4

Por meio da análise do teste de Tukey, verificou-se que as temperaturas de globo negro obtidas em termômetros de globo negro padrão diferiram estatisticamente (P < 0,05) daquelas obtidas em termômetros construídos com luminária de plástico, tanto no verão e inverno quanto nos horários de leitura. As temperaturas de globo negro obtidas a partir de termômetros padrão e de plástico puderam ser estimadas com segurança, para o verão e inverno, em Anápolis GO, em função do elevado coeficiente de determinação. Referências Bibliográficas BAÊTA, F. C.; SOUZA, C. F. Ambiência em edificações rurais - conforto animal. Viçosa: UFV, 1997. 246 p. 5