A IMPORTÂNCIA DA DENSITOMETRIA ÓSSEA NO DIAGNÓSTICO DA OSTEOPOROSE THE IMPORTANCE OF BONE DENSITOMETRY FOR THE DIAGNOSIS OF OSTEOPOROSIS

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Transcrição:

Curso Superior de Tecnologia em Radiologia Artigo Original A IMPORTÂNCIA DA DENSITOMETRIA ÓSSEA NO DIAGNÓSTICO DA OSTEOPOROSE THE IMPORTANCE OF BONE DENSITOMETRY FOR THE DIAGNOSIS OF OSTEOPOROSIS Dayane Oliveira de Queiroz 1, Tainara da Silva Oliveira 1, Anderson Gonçalves Passos 2 1 Alunas do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia 2 Professor Especialista do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia Resumo Introdução: O crescente desenvolvimento e o avanço tecnológico na área de imaginologia tem proporcionado uma imagem de qualidade cada vez melhor, facilitando ainda mais os vários tipos de diagnósticos. Uma destes ganhos está na visualização por meio da radiação ionizante da densidade óssea. Esta linha da radiologia e denominada de densitometria óssea, um vertente relativamente nova na área, se levando em consideração o início da utilização da radiação ionizante na área da saúde. Objetivo: O objetivo deste trabalho é descrever a importância da Densitometria no diagnóstico de osteoporose com os avanços dos equipamentos tendo como principal o DEXA. Materiais e Métodos: O estudo foi feito a partir de revisão bibliográfica, através de artigos científicos, sites da site da Scielo cartilhas de orientações para prevenção da osteoporose, avanços dos equipamentos de densitometria óssea, pesquisados em bases eletrônicas e apostilas abordando o assunto estudado. Apenas utilizamos estudos em língua portuguesa, publicados nos últimos 16 anos, buscando assim mostrar a importância da densitometria óssea para o diagnóstico da osteoporose Conclusão: O equipamento DEXA e uma ferramenta de grande qualidade na área da radiologia médica/densitometria óssea. Sua utilização no diagnóstico da osteoporose vem trazendo benefícios para os indivíduos que podem através do seu laudo médico começar um tratamento e poder evitar futuras fraturas. Palavras-Chave: Densitometria óssea, equipamentos, osteoporose, protocolos, diagnóstico Abstract Introduction: The recent development and technological advances in diagnostic imaging has provided a high quality image, facilitating the various types of diagnostics. One advantage is the visualization of boné density using ionizing radiation. This line is radiology and called bone densitometry, a relatively new method in radiology, considering the beginning of the use of ionizing radiation on health. Objective: The objective of this study is to describe the importance of densitometry in the diagnosis of osteoporosis with advances of equipment having as main DEXA. Materials and Methods: The study was done from literature review by scientific articles, Scielo site, booklets of guidelines for prevention of osteoporosis, advances in bone densitometry equipment, searched in electronic databases and booklets addressing the subject studied. We use works in Portuguese, published in the last 16 years, thus seeking to show the importance of bone densitometry for the diagnosis of osteoporosis Conclusion: The DEXA equipment and a high-quality tool in the field of medical radiology / bone densitometry. Its use in the diagnosis of osteoporosis has brought benefits for individuals who can through their medical report begin treatment and can prevent future fractures. Keywords: Bone densitometry, equipment, osteoporosis, protocols, diagnosis. Contato: tainaraoliveira.2011@gmail.com Introdução O crescente desenvolvimento e o avanço tecnológico na área de imaginologia tem proporcionado uma imagem de qualidade cada vez melhor, facilitando ainda mais os vários tipos de diagnósticos. Uma destes ganhos está na visualização por meio da radiação ionizante da densidade óssea. Estudo este que possibilita, com diagnóstico precoce, uma qualidade de vida com reposição mineral, evitando assim fragilidade óssea e possíveis fraturas por perda da densidade mineral. Esta linha da radiologia e denominada de densitometria óssea, uma vertente relativamente nova na área, se levando em consideração o início da utilização da radiação ionizante na área da saúde. 1 Em 1963 deu-se início ao primeiro equipamento de Densitometria óssea que Cameron & Sorenson em suas pesquisas, realizou uma técnica que é baseada em medir a atenuação de

um determinado feixe de fótons que contém apenas um nível de energia que foi o Single Photon Absorptiometry (SPA). A limitação do método SPA devido a necessidade de rodear a região com material equivalente a tecido mole levou ao desenvolvimento da técnica de absormetria por fótons de dupla energia (DPA). 2 Tendo como o equipamento mais utilizado o Dexa (Absorciometria de RX de Energia Dupla) por ter uma melhor precisão, reduzindo a dose no paciente, utiliza-se uma fonte de RX Duo energética ou Bi- fotónica para aquisição de medições da coluna lombar, fémur proximal, antebraço distal ou corpo inteiro. 1 A osteoporose é uma doença osteometabólica que abrange a maior parte das mulheres após a menopausa. Segundo a Organização Mundial de Saúde um 1\3 das individuas do sexo feminino de raça branca acima dos 65 anos são mais propicia a desenvolverem osteoporose. Estima-se que 25% dos homens brancos possa ter uma fratura osteoporótica, mas as mulheres têm uma relevância maior que o homem, devido a sua densidade mineral óssea ser menor comparada a dos homens um principal fator e o motivo delas passarem pela menopausa, tendo em vista que a osteoporose pode ser primária ou secundária. 3 Fatores que contribuem para riscos e causas, que levam a osteoporose são quando se tem fraturas decorrente de história materna, a região mais propicia é o colo do fêmur, indivíduos do sexo feminino, idade, mulheres com deficiência estrogênica quando se tem menopausa antes dos 45 anos, cirurgias de oferectomia bilateral, consumo de tabagismo, excesso de bebidas alcoólicas, quando se consume pouco cálcio, peso, indivíduos sedentários. 4 O objetivo deste trabalho é descrever a importância da Densitometria no diagnóstico de osteoporose com os avanços dos equipamentos tendo como principal o DEXA. Este trabalho acadêmico tem por finalidade demonstrar a qualidade de imagens geradas pelo equipamento DEXA no diagnóstico da osteoporose, este trabalho acadêmico tem a pretensão, depois de concluído, de ser mais um objeto de pesquisa sobre as benéficas da realização, de qualidade, da densitometria óssea Materiais e Métodos O estudo foi feito a partir de revisão bibliográfica, através de artigos científicos, site da SciELO cartilhas de orientações para prevenção da osteoporose, avanços dos equipamentos de densitometria óssea, pesquisados em bases eletrônicas e apostilas abordando o assunto estudado. Apenas utilizamos estudos em língua portuguesa, publicados nos últimos 16 anos, buscando assim mostrar a importância da densitometria óssea para o diagnóstico da osteoporose, tendo como finalidade passar orientações de como ter cuidado maior de prevenção antes e depois do diagnóstico, selecionando os melhores artigos fazendo uma leitura criteriosa para enfatizar os principais pontos. Discussão Densitometria A Densitometria óssea é um método de diagnóstico com imagens que irá determinar a densidade mineral óssea em região anatômica do paciente. É uma modalidade de diagnóstico por imagem que determina a densidade mineral óssea de uma ou mais regiões anatômicas do paciente, e permite o diagnóstico de determinadas doenças no osso que envolve alteração e auto- regulação de sais inorgânicos, cálcio e fosforo do corpo humano, um exemplo e a osteoporose. 2 Para fazer a medição de massa óssea e prever fraturas a densitometria óssea é a tecnologia disponibilizada é única. Através de medições determinaram que pode-se antecipar uma futura fratura igual ou melhor que as medições de taxas de colesterol quando irá ter uma doença cardíaca ou quando prever um acidente vascular cerebral. 5 Atualmente temos a densitometria óssea como o exame fundamental para a determinação in vivo da massa óssea, onde terá o diagnóstico de certas doenças que estão envolvidas com uma perda de massa óssea como a osteoporose. Quando tem-se a atenuação do feixe de radiação quando passa dentro do osso é nisso que baseiamse os equipamentos de densitometria óssea. 2 A indicação do exame de Densitometria Óssea é principalmente indicada para avaliação da osteoporose, e quando os ossos estão propicio a perderem cálcio, o grau em que acontece diminuição do número de osteoócitos e no tecido ósseo, nas patologias que permanece presente hipercalcificação que estão relacionados com a osteopenia. 6 A realização do exame de Densitometria Óssea tem duração de 10 a 15 minutos e seus resultados são imediatos. 7 Equipamentos Single Photon Absorptiometry (SPA) Na década de 60 Cameron & Sorenson com suas pesquisas, deu início aos primeiros equipamentos de SPA, na qual sua técnica é baseada em medir a atenuação de um determinado feixe de fótons que contém apenas um nível de energia. Nesse equipamento a atenuação ocasionada por partes moles e não tem-se uma correlação adequada com ossos e partes moles sendo restrito somente aos ossos não as estruturas adjacentes. 6

Dual Photon Absorptiometry (DPA) Em seguida foi desenvolvida a DPA, onde tem uma relação com a atenuação de dois picos de energia que vai permitir corrigir a contribuição de partes moles, permitindo a entrada do feixe para que seja feita a medição da massa óssea de partes de máxima importância clinica como coluna lombar e fêmur proximal. 6 Dual Energy X-ray Absorptiometry (DEXA) Foi em 1987 que foi substituída a fonte radioativa por ampolas de raio X e surgindo o DEXA, e foi então resolvido a questão do decaimento radioativo. Esse feixe de dupla energia e gerado por meio da alternância imediata e ocorre uma emissão de dois feixes e tem filtragem em uma forma em que seja produzido feixes com duas diferentes energias. O feixe de Raio- X no início era em forma de lápis para um detector único, mas atualmente existe equipamentos com emissão de feixe para diversos detectores em forma de leque. 1 a) Feixe em Leque b) Feixe em Pincel Figura 1 - Fonte: Universidade de Trás-os-montes e Alto Douro, Vila real, 2010. Funcionamento dos equipamentos de Feixe em Lápis : são os antigos do tipo dexa é o menos usados, sua emissão de raios x nesses aparelhos é em forma de lápis utilizados em um único detector. Sua emissão de raios x comuta por meio de duas energias distintas, aprimorando as diferenças do osso e as diferenças de densidades de tecidos moles. Nesse equipamento a ampola de raios x que localiza sobre a mesa onde o paciente deita o detector é localizado em uma coluna que se mexe sobre o paciente, que se executam movimentos laterais sincronizados formando uma linda de obtenção tendo movimentos na longitudinal e executar uma mesma linha de aquisições com a anterior. 1 Funcionamento dos equipamentos de Feixe em Leque : contém vários detectores na coluna que recebe o total do feixe. Sua linha de aquisição é obtida de uma só vez não se tema movimentos laterais, e executa o conjunto ampola e seus detectores faz movimentos longitudinais, esse tipo de equipamento sua exposição e maior do que nos equipamentos com emissão de raios x ou seja, por feixe em lápis mas a qualidade da imagem e melhor. 1 O DEXA chega com o objetivo de ultrapassar os métodos anteriores, criando mecanismos para não necessitar mais de material radioativo e sim a produção deste. De uma forma mais rápida com menor exposição, aumentando a sua eficácia minimizando quantidades de erros diagnósticos numa precisão de aproximadamente 1% e contribuindo ainda para uma melhor resolução da imagem. 6 Durante a realização do exame, na mesma proporção que a fonte emitente de radiação se move os detectores acompanham este movimento, chegando aos detectores a energia restante da interação dos fótons com a estrutura analisada. O equipamento conta ainda com um software que possibilita o resultado dos cálculos feitos no programa especifico, onde converte os picos de absorção da radiação em picos de enérgica modificando de forma codificada para o computador transformar em imagem e dados reais. 9 Da mesma forma, os mais novos dispositivos DXA dispõem de medidas sequenciais e geométricas femorais, que servem para o cálculo do comprimento do eixo femoral, que está sendo identificado como preditor de risco de fratura independente da DMO, desde que para cada centímetro de aumento, duplica-se a chance de fratura nesse sítio. 9 A Organização mundial de saúde considerou a densitometria óssea que se realiza com uma dupla emissão de raios-x como padrão ouro para se diagnosticar a osteoporose a partir disso vem crescendo o número de exames de densitometria. 9 A quantidade de radiação que não é absorvida é detectada, sendo então estimado o conteúdo mineral ósseo. Este, por sua vez, corrigido para a área ou volume do osso, resulta na densidade mineral óssea. A quantidade de radiação é menor, parecido à de um exame de raio-x simples de tórax. 9 Existem outros métodos de medição de massa óssea, no entanto o DEXA é a técnica mais disponível atualmente, apresentando vantagens importantes relativamente a outros métodos como uma maior rapidez, menor dose de radiação, melhor qualidade de imagem e permite a medição de todas as regiões do esqueleto. 1 De uma forma geral o equipamento DEXA não precisa ser repetido mais que uma vez no ano ou em cada dois anos. Quando se tem pacientes que fazem uso de corticoides a repetição é mais frequente pois eles apresentam uma perda óssea mais rápida. 4 A figura 2 demonstra, o DEXA, densitometria óssea.

Figura 2 - Aparelho de densitometria. Fonte: http://clinicadrwanderley.com.br/v9/?page_id=613 Caso clinico Durante um longo período a osteoporose era avaliada uma doença somente da mulher. Nos dias de hoje afirmam-se que a osteoporose é igualmente uma questão de saúde pública para o homem, devido ao acontecimento de várias fraturas osteoporóticas do sexo masculino. A osteoporose pós-menopausa é uma característica da perda hormonal e de estrógenos na mulher no seu período de menopausa. Em decorrência de que a testosterona do homem prossegue no seu funcionamento até um certo período de sua vida. Portanto, acreditava-se que indivíduos do sexo masculino não poderiam ter osteoporose e nem precisariam fazer reposição hormonal. 10 As mulheres são mais afetadas que os homens devido a muitos fatores: o homem por ter um pico de massa óssea maior que a mulher e por não ter perdas como a mulher, tem uma vantagem que cooperam para a biomecânica com o envelhecimento. O histórico de fratura por trauma leve é um importante fator de risco, para o acontecimento de novas fraturas, e estes pacientes são propícios ao tratamento, após o diagnóstico de osteoporose. É indicado o uso suplementação de cálcio e vitamina e adoção do medicamento mais adequado. 10 As mulheres, em sua maioria e em todas as idades, tem sua massa óssea menor que a do homem essa desigualdade tende a crescer com o aumento de sua idade, por este motivo as mulheres tem perda óssea maior devido a menopausa e faz com que o aceleramento dessa perda ser maior. As mulheres normalmente em toda sua vida perdem cerca de 40% de sua massa óssea, diferente dos homens que perdem cerca de 25%. Essas perdas na massa óssea acontecem em todo o esqueleto tendo um resultado que se chama osteoporose, que completamente significa osso poroso, os ossos do esqueleto ficam mais porosos e as trabéculas ósseas mais finas. A osteoporose, principalmente em mulheres, tem o maior enfraquecimento do esqueleto tendo o aumento na incidência de fraturas. As fraturas que mais ocorrem devido a osteoporose são nas vértebras, punho,e no colo do fêmur. 2 Todo o esqueleto humano é formado de cerca de 80% de osso cortical e 20% de osso trabécular. Na osteoporose, a forma anatômico do osso não irá ter nenhuma alteração, e sim o osso mostra afinamento cortical e porosidade. Contudo na porção trabecular, tem-se o afinamento dos trabéculos e, em certas regiões, o desaparecimento. Na osteoporose, a conformidade do osso mineral no seu tamanho ósseo é reduzida e o espaço é substituído por gordura. 2 A osteoporose é definida como primária e secundária. A primária pode ser idiopática ou pelo envelhecimento, sendo a forma também chamada de anticonvulsivantes aparecem também em importante proporção. 10 A secundária atinge indivíduos que sofrem de doenças endócrina, renal hepática, hematológica e que fazem uso de medicamentos como corticoides. 12 Figura 3 - Osso Saudável. Figura 4 - Osso com osteoporose. Fonte: Fernandes, A. M; Densitometria Óssea, ATRESP Associação de Tecnologia Radiológica do Osteoclastos e osteoblastos Temos um processo de reconstrução que vai ser seguido de perda e ganho, onde através de

atividades acopladas que tem uma reabsorção óssea por osteoclastos e logo depois tem-se a constituição óssea pelos osteoblastos. 1 Portanto tem o osso como um tecido vivo. Os osteoclastos é um tipo de tecido ósseo que será removido e substituir por um novo, onde vai produzir através de células chamadas osteoblastos. Temos as células importantes dos ossos que é os osteócitos que vai fazer a reabsorção óssea que contém cálcio que vai reabsorver a si mesmo, ele serve como uma forma de se comunicar com o osso por conter um número é um crescimento fino de seu citoplasma e vai fazer trafegar por dentro dos ossos minerais e substâncias proteicas. 6 Causas e Riscos de Osteoporose São citadas pela NOF- Fundação Nacional de Osteoporose as principais causas da osteoporose dentre elas estão: as fraturas decorrentes de história materna, a região mais propicia é o colo do fêmur, indivíduos do sexo feminino, idade, mulheres com deficiência estrogênica quando se teve menopausa antes dos 45 anos, cirurgias de oferectomia bilateral, amenorreia maior que 1 ano, consumo de tabagismo, excesso de bebidas alcoólicas, quando se consume pouco cálcio, peso, raça brancacaucasiana e asiáticas, indivíduos sedentários. 8 Pode influenciar também as doenças que se associam a diminuição de massa óssea e um longo período de uso de corticoides. 8 Os corticoides impedem a absorção intestinal do cálcio tendo o aumento da eliminação urinária, e irá diminuir a formação dos osteoblástica e fará com que tenha um crescimento na reabsorção osteoclástica. 3 Menopausa: Quando a mulher para a menstruação ocorre a perda dos níveis de estrógeno hormônio feminino, que tem um papel importante para conservar a massa óssea. 12 Envelhecimento: a idade é um dos principais fatores da diminuição da massa óssea. 12 Hereditariedade: Históricos familiares de Osteoporose tem uma grande influência do diagnóstico. 12 Dieta pobre em cálcio: o cálcio é indispensável para ter a formação óssea. A alimentação com cálcio é de suma importância para que se previna a osteoporose. 12 Excesso de fumo e álcool: Uma das causas de osteoporose observada foram com pessoas que fumam ou bebem com excesso, onde passam a ter a probabilidade maior de ser diagnosticada. 12 Imobilização prolongada: As atividades físicas são de grande importância para estimular e fortalecer os ossos. Pessoas com imobilizações prolongadas e sedentárias levam a osteoporose. 12 Medicamentos: medicamentos que são utilizados por um longo período, tendo como exemplo os corticoides, ajudam na redução da massa óssea. 12 Dicas Alimentos que podem contribuir na prevenção de osteoporose são os que contém cálcio, o leite e seus derivados, peixes e verduras tem uma grande importância; ter hábitos de praticar exercícios físicos, fazer caminhadas diariamente; não ter uma vida sedentária; tomar banho de sol moderado, que contém vitamina D, é recomendado não ficar muito tempo e se atentar aos horários benéficos a pele até as 10 horas da manhã e após as 16 horas; deixar o cigarro, o álcool, o café e fazer acompanhamento médico periódico. 12 Tratamento A prevenção é a melhor forma de tratamento da osteoporose; são elementos críticos o pico de massa óssea e a prevenção da reabsorção pósmenopausa. A quantidade de massa óssea é dependente do aporte calórico, da ingestão de cálcio e vitamina D, da função menstrual normal e da atividade física; a maioria dos agentes terapêuticos atuam na reabsorção óssea, como anti-reabsortivos. 3 Deve ser iniciado após o diagnóstico da doença e das suas causas. Os tratamentos podem ser divididos em três grupos: Produtos que diminui a rapidez de reabsorção ou a perda óssea, calcitonina, bifosfonatos anabolizantes. 6 Produtos que aumentam a formação óssea (flúor, calcitriol, hormônio da glândula tireóide, hormônio de crescimento). 6 Produtos que ajudam a fixação óssea: boro, cálcio, cobre, fósforo, iodo, magnésio, manganês, vitamina A, B6, C, D, K e zinco. 6 PROTOCOLOS DE POSICIONAMENTO E ANALISE Coluna lombar Para se iniciar o exame da coluna será conferido o peso e a altura do paciente será posicionado em decúbito dorsal ou seja barriga para cima, a linha central da mesa deve ficar no meio do paciente. A cabeça do paciente tem que estar inferior da linha horizontal da cabeceira da mesa, no lado em que esteja o braço escaneador. 6 Os braços precisam ficar posicionados ao longo devem ser posicionados ao longo do corpo com as mãos voltadas para baixo. As pernas do paciente serão colocadas sobre o bloco, isso serve para corrigir a coluna lombar para as vértebras fiquem separadas, o bloco deve ficar em um ângulo de 60 a 90 graus em relação a mesa. 6 Então e dado início ao exame, a imagem será analisada na tela do computador para observar se está com uma aquisição boa. Se a imagem estiver correta e dado prosseguimento ao exame. Quando não estiver correta pode-se

interromper e reposicionar a imagem e inicia novamente o processo. 6 Após o termino da coluna o bloco é retirado e em seguida prepara para dar início o fêmur. 6 As figuras 5 e 6 a seguir demonstram o exame de coluna lombar em densitometria óssea. 1. A Coluna deve estar centrada e retificada. 2. As cristas ilíacas devem aparecer um pouco e devem estar alinhadas. 3. Visualização do último par de costelas e parte de T12. 4. Ausência de ar. 5. Ausência de artefatos: metais e/ou próteses de silicone nas mamas e/ou glúteos. Fêmur Figura 5 - Posicionamento da Coluna Lombar. Figura 6 - Densitometria de Coluna Lombar. No exame do fêmur, o paciente permanece deitado, o suporte triangular deve ser ajustado de devido modo: com as mão triangular do seguinte modo: com as mãos e feita uma rotação interna da perna, é analisado suas mãos do lado externo da sua coxa, o trocanter maior, o pé ficara preso, na qual a perna será avaliada na parte que foi inclinada do suporte onde o membro é imobilizado, já o outro pé do paciente ficará reto e correto com o suporte ao lado, sua perna permanecerá reta longitudinal e paralela com a linha do centro da mesa. A luz do laser fica 7,5 cm abaixo do trocanter maior e no meio da perna. É feito este posicionamento pois propicia um dado espaço aceitável entre ossos ísquio femoral e seja analisado corretamente. Na tela do computador será observada a imagem se a aquisição está adequada e se procede da mesma forma mencionado no exame de coluna. Quando termina o exame é retirado o apoio dos pés e espera o retorno do braço escaneador. 6 Segundo FERNANDES, em sua apostila de densitometria óssea, ATRESP - Associação de Tecnologia Radiológica do Estado de São Paulo, a importância pode ser avaliada através dos itens a serem avaliados numa boa aquisição de fêmur: 1. Rotação da perna suficiente para análise adequada. 2. Preservação das janelas 25 35 linhas na parte inferior e superior. 3. Retificação do fêmur. 4. Ausência de metal. 5. Fêmur direito geralmente é escolhido. No caso deste não ser adequado por dificuldade de posicionamento, por uso de prótese e/ou qualquer outro motivo que dificulte ou impossibilite a execução do mesmo, escolhe-se o fêmur contralateral (esquerdo). Ainda se este também não adequa do para tal, realiza-se o exame do antebraço. A figura 7 e 8 a seguir é demonstra o exame do fêmur, densitometria óssea: Segundo FERNANDES, em sua apostila de densitometria óssea, ATRESP - Associação de Tecnologia Radiológica do Estado de São Paulo, a importância pode ser avaliada através dos itens a serem avaliados numa boa aquisição de coluna:

aspecto de menor porção dos ossos da mão. Continua o exame se a imagem estiver adequada. Se a imagem não estiver de acordo pode-se reposicionar e dar início outra vez no exame. Quando o exame é finalizado pode se soltar o braço doa paciente e espera o retorno do braço escaneador que voltará a sua posição inicial. 6 Figura 7 - Rotação interna de 30º com suporte para evitar que o paciente movimente-se durante o exame. A seguir as figuras 9 e 10 demonstram o exame de antebraço em densitometria óssea. Figura 8 - Densitometria do Fêmur. Figura 9 - Posicionamento de antebraço. Antebraço O paciente permanece sentado do lado da mesa de exames assegurando que a costa do paciente permaneça ereta, o ombro deve estar correto em relação ao centro vertical do posicionador e medido o tamanho do antebraço, a medida precisa realizada desde o processo estiloide da ulna, até o olecrano. O antebraço a ser realizado o exame é o não dominante, ou seja, braço oposto à mão que o indivíduo escreve. 6 O posicionador é colocado sobre a mesa precisa ser posicionado o antebraço. A peça de apoio (posicionador) deve ser colocada sobre o próprio, e de devida importância lembrar o paciente que relaxe o pulso e mantenha as mãos fechadas de tal forma que o movimento tenha um alinhamento do mesmo e irá colaborar com o exame. O feixe do laser e posicionado no meio do pulso e terá um alinhamento no processo do decúbito estiloide aonde ficará 1 cm inferior do processo estiloide da ulna, é prendido com velcro, e mantida a posição e dado início no exame. Confere-se através do computador a imagem que se escaneando está apropriada, analisa-se se o membro está no centro, corretos e paralelos com Figura 10 - Densitometria de antebraço. Corpo inteiro O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, colocando de modo que fique no centro da mesa, ou seja, a linha central da mesa

deve ser conferida se está dividindo ao paciente ao meio. A cabeça precisa ficar no mesmo lado que está localizado o braço escaneador, abaixo da linha horizontal que fica marcada no colchão na mesa de exame que tem uma distância em média de 1,5 cm da cabeça linha. Os braços precisam estar ao longo do corpo e ficarão estendidos e suas mãos voltadas para baixo abertas na mesa. Suas pernas são prendidas com o velcro menor esteja de acordo com a altura dos seus pés já o maior ficará na altura dos joelhos para que seja evitado movimentos no momento do exame. É importante sempre lembrar se o paciente apresentar dimensões maior determinado, e ultrapassar os limites e usado como recurso suas mãos devem ser colocadas sob os quadris. Sempre ser verificado se está tudo adequado então e finalizado o exame se não devese reposicionar novamente. Finalizado o exame e retirados os velcros e espera o retorno do braço escaneador voltar a sua posição inicial. 6 A seguir as figuras 11 e 12 demonstram o exame de corpo total em densitometria óssea. Segundo FERNANDES, em sua apostila de densitometria óssea, ATRESP - Associação de Tecnologia Radiológica do Estado de São Paulo, a importância pode ser avaliada através dos itens a serem avaliados numa boa aquisição de Corpo Inteiro estão posicionados do seguinte modo: 1. Cabeça: O corte Cabeça está localizado imediatamente abaixo do queixo 2. Braço esquerdo e direito: Ambos os cortes de braços passam pelas axilas e localizamse o mais próximo possível do corpo. Os cortes devem separar as mãos e braços do corpo. 3. Antebraço esquerdo e direito: Os cortes de ambos os antebraços são tão próximos do corpo quanto possível, e separam os cotovelos e os antebraços do corpo. 4. Coluna esquerda e direita: Ambos os cortes de coluna devem ficar o mais próximo possível da coluna, sem incluírem a caixa torácica. 5. Pélvis esquerda e direito: Ambos os cortes da pélvis passam pelos colos femorais e não tocam na pélvis. 6. Topo da pélvis: O corte Topo da Pélvis localiza-se imediatamente acima do limite superior da pélvis. 7. Perna esquerda e direita: Ambos os cortes de perna separam as mãos e antebraços, das pernas. 8. Entre-pernas: O corte Entre-pernas separa a perna direita da esquerda. Diagnostico Figura 11 - Posicionamento de corpo inteiro. Figura 12 - Densitometria do corpo inteiro. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) constituíram para o diagnóstico da osteoporose num T-escore parecido ou inferior a ( 2,5) em algum dos consecutivos sítios ósseos, ainda que não se tenha um histórico de alguma fratura por conta da osteoporose como na coluna lombar (L1 L4) ou no fêmur proximal (colo femoral e fêmur total) e no rádio 33% na parte da de diáfise que predomina o osso cortical. Para a osteopenia sua definição de valor de T-escore é dentre ( 1,01) e ( 2,49). Para termos fins diagnósticos temos o rádio 33% e é único sitio periférico usado, quando se tem pacientes com hiperparatireoidismo e com indivíduos que tem obesidade com o limite que ultrapasse o equipamento DXA usado, então é realizado o rádio 33% quando o fêmur proximal e a coluna não podem aferir ou interpretar nesses pacientes. 13 Devem ser utilizadas todas as vértebras avaliáveis (L1, L2, L3 e L4) e excluídas apenas uma ou duas vértebras que estejam afetadas por alterações morfológicas e estruturais ou de artefatos. Não é possível fazer o diagnóstico considerando-se apenas uma vértebra. Se apenas uma vértebra lombar for avaliável, depois de

excluídas as demais, o diagnóstico deverá basearse em outro sítio esquelético válido. Condições que justificam a exclusão de vértebras: alterações anatômicas, manipulação cirúrgica e processos osteo degenerativos que resultem diferença de mais de um desvio-padrão (T-escore) entre a vértebra em questão e a adjacente. O exame lateral da coluna lombar não deve ser usado para fins diagnósticos, embora possa ser útil no monitoramento na transição menopausa. O colo femoral e a região do fêmur total devem ser avaliados. Ambos os fêmures podem ser medidos. A região do trocânter não deve ser usados para diagnóstico. A média dos T-escores de ambos os fêmures para o diagnóstico. Para monitoramento, a região de interesse fêmur total deve ser preferida. 13 Já para o uso do Z-escore recomenda-se que seja para mulheres antes da menopausa e homens com menos de 50 anos, define-se que menos elevado do estimado com a faixa etária: Z-score 2,00. 8 Conclusão: O equipamento DEXA e uma ferramenta de grande qualidade na área da radiologia médica/densitometria óssea. Sua utilização no diagnóstico da osteoporose vem trazendo benefícios para os indivíduos que podem através do seu laudo médico começar uma forma de prevenção ou até mesmo um tratamento podendo evitar futuras fraturas. Contudo possui custos elevados avaliando o nível de renda atual da população brasileira. O exame tem uma duração de 10 a 15 minutos e os resultados são imediatos. O posicionamento e a aquisição com qualidade das imagens facilitam o diagnóstico. A dose de radiação e baixa e a imagem e de qualidade. A osteoporose pode ser classificada no diagnóstico como normal, osteopenia ou osteoporose. Agradecimentos: Tainara da Silva Oliveira Agradeço primeiramente a Deus, por chegar até o fim do curso, por me fortalecer todas as vezes que pensei em desistir. Aos meus pais, Gercina Oliveira e Manoel Oliveira, pelo amor, incentivo e apoio incondicional e aos meus queridos irmãos que tanto amo. A minha madrinha, Maria Do Carmo e sua família, na qual me apoiaram nesse sonho e por me suportarem nos dias de estresse. Dedico minha gratidão a minha parceira Dayane Oliveira que juntas conseguimos concluir nosso objetivo. Agradeço a cada amigo que compartilhou junto comigo momentos que ficarão para sempre em minhas lembranças e àqueles que partilharam um pouco do seu conhecimento comigo, posso aqui citar o técnico em radiologia Aureliano. Agradeço ao meu professor e orientador Anderson Gonçalves pela paciência e pelo pouco tempo que lhe coube por me ajudar a finalizar esse trabalho acadêmico e a todos os meus professores que se dedicaram a passar todo seu conhecimento. E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado. Dayane Oliveira de Queiroz Em primeiro lugar agradeço a Deus, por ter me dado força para continuar e superar as dificuldades, sem ele não teria conseguido concluir, agradeço a minha mãe por sempre ter me dado uma palavra de incentivo quando fique triste pensando que não iria conseguir concluir este trabalho, e aos professores por me proporcionar conhecimento e me ajudar para minha caminhada profissional, ao nosso orientador por ter sido paciente conosco quando estávamos com dificuldade e nos ter dado diretrizes de como realizar nosso TCC, que o Senhor possa te dar o melhor dessa terra. À minha dupla Tainara, porque quando eu estava desanimada com sua determinação me deu ânimo, à instituição por ter me apoiado durante o curso, ao meu namorado por ter tido paciência e ter me dado apoio durante a realização do próprio, aos meus colegas de turma desejo que todos tenham sucesso e realizem seus sonhos. Até aqui nos ajudou o Senhor. 1 Samuel 7:12. Referências: 1- Rebelo, F. S. S.; DENSITOMETRIA ÓSSEA RADIOLÓGICA: VIABILIDADE PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE UM EQUIPAMENTO NA UNIDADE DE MIRANDELA. Dissertação De Mestrado Em Gestão Dos Serviços De Saúde: 2010. 76 f. Curso de Radiologia, Universidade de Trás -os-montes e Alto Douro, Vila Real, 2010. 2- Silva, M. C.; DENSITOMETRIA ÓSSEA. Física Médica Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo. Mestre em Ciências (Instituto de Física da USP), Especialista em Radiologia Diagnóstica (Associação Brasileira de Física Médica). Disponível em: <http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/images/documentos/densitometria_ossea.pdf>. Acesso em: 17 out. 2014, 21h: 05min: 00

3- Gali, J. C. OSTEOPOROSE. Acta Ortop Bras 9(2) - Abr/Jun, 2001. 4- Freire, F. M.; ARAGÃO, Karine Godoy Castelo Branco de. OSTEOPOROSE: UM ARTIGO DE ATUALIZA- ÇÃO. 2004. 40 f. Monografia (Especialização) - Curso de Fisioterapia, Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2004. 5- Harry K. G.; Murray K. D., et al; Osteoporose e Densidade Mineral Óssea. Colégio Brasileiro de Radiologia, Critérios de Adequação do ACR. 6- Fernandes, A. M; Densitometria Óssea, ATRESP Associação de Tecnologia Radiológica do Estado de São Paulo, 2007, Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/152979294/apostila-de-densitometria-ossea, Acesso em: 26 out. 2014, 23: 15: 00 7- Tavares, F. F. da S.; Médico Formado Pela UFPa-2001 Especialização em Imaginologia e Diagnóstico por Imagem-2003 a 2005, Disponível em: http://www.maisfisio.com.br/biblioteca/5-densitometria-ossea.pdf Acesso em: 4 de nov. de out. de 2014, 15: 45: 00 8- Sampaio, O. N; Oliveira, L. de L. C; Análise da Nova Classificação de Laudos de Densitometria Óssea, Radiol Bras 2007;40(1):23 25. 9- Biolo, A. et al. Avaliação de Tecnologias em Saúde: Sumário das Evidências e Recomendações para o Uso da Densitometria Óssea. 2005. Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Disponível em: <http://www.unimedvaledocai.com.br/medicina-evidencia/.>. Acesso em: 25 de out. 2014, 20: 30:00 10- Guimarães L. O.; Lucia M. R. G. Osteoporose no homem, Rev Bras Ortop. 2010;45(5):392-6 11- REVISTA BRASILEIRA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA: Prevalência de osteoporose em mulheres na pós-menopausa e associação com fatores clínicos e reprodutivos. Rio de Janeiro: Rev. Bras. Ginecol. Obstet, v. 25, n. 7, 19 out. 2014. 12- Mariano, R. N. Osteoporose: Cartilha para pacientes. 2011. CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO: Comissão de Doenças Osteometabólicas e Osteoporose. Disponível em: <http://www.reumatologia.com.br/pdfs/cartilha osteoporose.pdf>. Acesso em: 24 set. 2014. 17:50h 13- Brandão, C. M. A. et al. Posições oficiais 2008 da Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica (SBDens). 2009. Disponível em: <http://abrasso.org.br/boletins/posicao_oficial_2008.pdf>. Acesso em: 01 nov. 2014. 22h: 13min