As fotos mostram beneficiários dos programas sociais do Fome Zero.

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Transcrição:

As fotos mostram beneficiários dos programas sociais do Fome Zero.

O Programa de Aquisição de Alimentos PAA, instituído pelo artigo 19 da Lei nº 10.696 de 2 de julho de 2003 e regulamentado pelo Decreto nº 5.873 de 15 de agosto de 2006, é uma das ações do Fome Zero e tem como objetivos: garantir o acesso aos alimentos em quantidade, qualidade e regularidade necessárias às populações em situação de insegurança alimentar e nutricional; contribuir para formação de estoques estratégicos; promover a inclusão social no campo por meio do fortalecimento da agricultura familiar. O Programa adquire alimentos, com dispensa de licitação, de agricultores familiares e os destina a pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional atendidas por programas sociais locais. Entre 2003 e 2005, o PAA foi operado, exclusivamente, com recursos disponibilizados para o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), e desenvolvido a partir de parcerias entre a Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (SESAN), governos estaduais e municipais, além da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB). A partir de 2006, o PAA passou a ter uma maior participação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), com dotação orçamentária própria.

GRUPO GESTOR O Grupo Gestor do PAA é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e composto por representantes de cinco órgãos do Governo Federal: Ministério do Desenvolvimento Agrário; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; Ministério da Fazenda. O Grupo Gestor tem a finalidade de definir as medidas necessárias para a operacionalização do Programa de Aquisição de Alimentos, incluindo: Sistemática de aquisição dos produtos; Preços praticados que consideram as diferenças regionais e a realidade da agricultura familiar; Regiões prioritárias para implementação do Programa; Condições de doação dos produtos adquiridos; Condições de venda dos produtos adquiridos. PÚBLICO E LIMITES DO PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS O PAA é voltado para agricultores familiares enquadrados no Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), bem como aqüicultores, pescadores artesanais, silvicultores, extrativistas, indígenas, membros de comunidades remanescentes de quilombos e agricultores assentados. O limite de aquisições é definido pelo Decreto que regulamenta o Programa. Atualmente, o valor máximo é de R$ 3.500,00, por agricultor familiar/ano, exceto o Programa de Incentivo ao Consumo e à Produção do Leite cujo teto é semestral.

ACESSO AO PAA DAP E DAPAA Para participar do Programa, o produtor deve ser identificado como Agricultor Familiar ou acampado. Essa qualificação é comprovada por meio da Declaração de Aptidão ao PRONAF DAP ou pela Declaração de Aptidão ao Programa de Aquisição de Alimentos DAPAA. Para a maior parte dos Agricultores Familiares, a DAP pode ser obtida junto a instituições previamente autorizadas, entre as quais estão as entidades oficiais de assistência técnica e extensão rural ou as Federações e Confederações de Agricultores, por meio de seus sindicados. Para públicos específicos, a DAP também pode ser fornecida por outras organizações, tais como: a FUNAI, para populações indígenas; a Fundação Cultural Palmares, para populações remanescentes de Quilombos; a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca ou Federação de Pescadores e suas colônias filiadas, para pescadores. No caso de assentados, compete ao INCRA a emissão da Declaração. A DAPAA foi instituída pela Portaria do Ministério do Desenvolvimento Agrário nº 111 de 20 de novembro de 2003, publicada no Diário Oficial da União, edição nº 227 de 21/11/2003, com a finalidade de proporcionar oportunidades de acesso ao Programa de Aquisição de Alimentos às famílias de trabalhadores rurais sem terra acampados. A DAPAA é fornecida pelo INCRA a partir da solicitação dos trabalhadores rurais acampados, individualmente ou por meio de suas organizações representativas, sendo emitida pelo Sistema de Informações de Projetos de Reforma Agrária - SIPRA e assinada pelo Superintendente Regional do INCRA da superintendência de localização do respectivo acampamento e pelo titular do núcleo familiar.

PARCEIROS DO PAA Várias instituições estão envolvidas na implementação do Programa de Aquisição de Alimentos. Além dos cinco Ministérios que compõem o Grupo Gestor, o PAA conta com parcerias que envolvem órgãos públicos estaduais, municipais e a sociedade organizada. No âmbito Federal, a execução do Programa está a cargo do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e do Ministério do Desenvolvimento Agrário. O MDS desenvolve ações de aquisição de alimentos oriundos da agricultura familiar e doação desses alimentos a entidades da rede socioassistencial por meio de convênios com estados, municípios e com a Companhia Nacional de Abastecimento. O foco da ação do MDA está na formação de estoques governamentais, na sustentação de preços dos produtos da agricultura familiar, além do apoio à formação de estoques de produtos nas organizações de agricultores familiares e apoio à comercialização. Os gestores executores do Programa são os Estados, os Municípios e a CONAB. Os gestores locais são as organizações compostas por agricultores familiares (cooperativas, associações, sindicatos dos trabalhadores rurais, etc) e entidades da rede socioassistencial. Quanto ao controle social, espera-se que o acompanhamento do PAA pela sociedade e suas representações seja feito a partir de colegiados já existentes nas diferentes esferas: Âmbito federal - Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional/CONSEA e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável/CONDRAF;

Âmbito estadual Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional/CONSEA e Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável/EDRS; Âmbito municipal Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional/COMSEA, Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável/CMDRS, Conselho de Alimentação Escolar/CAE e outros afins. COMPRA DIRETA O que é? MODALIDADES Modalidade voltada à aquisição da produção da agricultura familiar em situação de baixa de preço ou em virtude da necessidade de atendimento de demandas por alimentos de populações em condição de insegurança alimentar. A Compra Direta é empregada na aquisição de produtos e na movimentação de safras e estoques, adequando a disponibilidade de produtos às necessidades de consumo e cumprindo um importante papel na regulação de preços. Como funciona? A modalidade é operacionalizada pela CONAB que pode, inclusive, abrir Pólos Volantes de Compras a fim de aproximar-se das localidades onde os produtos estão disponíveis. O produto in natura deverá estar limpo, seco, enquadrado nos padrões de identidade e qualidade estabelecidos pelo MAPA. O produto beneficiado deverá ser acondicionado nos padrões estabelecidos pelos Órgãos competentes e entregue nos Pólos de Compra (Unidades Armazenadoras próprias ou credenciadas, indicadas pela Conab) ou nos Pólos Volantes de Compra.

Produtos: arroz castanha de cajú castanha do Brasil farinha de mandioca feijão milho sorgo trigo leite em pó integral farinha de trigo FORMAÇÃO DE ESTOQUES PELA AGRICULTURA FAMILIAR O que é? A Modalidade Formação de Estoques foi criada para propiciar aos agricultores familiares instrumentos de apoio à comercialização de seus produtos alimentícios. É operada por intermédio de organizações de agricultores nas quais o mínimo de 80% dos sócios/filiados sejam agricultores familiares enquadrados no PRONAF. A modalidade disponibiliza recursos financeiros a partir da emissão de uma Cédula de Produto Rural CPR Estoque, para que a organização adquira a produção de agricultores familiares sócios/filiados e forme estoque de produtos para posterior comercialização, em condições mais favoráveis, seja pelo beneficiamento e agregação de valor ao produto, seja por sua disponibilização em momentos mais oportunos em termos de preços. O limite de recursos por organização é de R$ 1,5 milhão.

Como funciona? A organização de agricultores, juntamente com seus associados, identifica a possibilidade de formação de estoque de determinado produto e submete uma Proposta de Participação à Superintendência Regional da CONAB mais próxima ou à Delegacia Federal de Desenvolvimento Agrário em seu estado. Esta proposta de participação define qual será o produto a ser estocado, o prazo para a formação de estoque, quais produtos serão adquiridos, seus respectivos preços e quem são os agricultores familiares beneficiados. Esta proposta dá subsídio à elaboração da Cédula de Produto Rural CPR estoque. Aprovada a proposta de participação, a organização emite a CPR e a CONAB disponibiliza recursos financeiros para que a organização inicie o processo de aquisições de alimentos dos agricultores familiares listados na proposta de participação. A CPR tem um prazo de vencimento que é definido em função do produto proposto, mas que não pode ser superior a 12 meses. Ao final do prazo previsto na Cédula, a organização deverá liquidar a CPR. Produtos: Produtos alimentícios, oriundos da agricultura familiar, próprios para consumo humano, não podendo ser de safra anterior ao do período de contratação.

COMPRA PARA DOAÇÃO SIMULTÂNEA O que é? Esta modalidade do PAA também conhecida por Compra Direta Local (CDLAF) ou Compra Antecipada Especial com Doação Simultânea (CAEAF) - tem como objetivos a garantia do direito humano à alimentação para pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social e/ou de insegurança alimentar; o fortalecimento da agricultura familiar; a geração de trabalho e renda no campo e a promoção do desenvolvimento local por meio do escoamento da produção para consumo, preferencialmente, na região produtora. Como funciona? É realizada através da compra de alimentos produzidos por agricultores familiares enquadrados nos grupos A ao D do PRONAF e da doação desses alimentos para entidades integrantes da rede socioassistencial local. Os beneficiários consumidores do programa são entidades integrantes da rede socioassistencial e entidades cadastradas nos Bancos de Alimentos que atendam a: - Famílias ou indivíduos que estejam em situação de vulnerabilidade social e/ou em estado de insegurança alimentar e nutricional; - Pessoas atendidas por programas sociais; - Crianças de escolas públicas. O mecanismo utilizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome para a execução do Programa é a celebração de convênios com os governos estaduais, municipais e com a CONAB com repasse de recursos financeiros aos convenentes, os quais assumem a responsabilidade pela sua operacionalização.

Todas as propostas de participação devem ser submetidas à aprovação do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA/COMSEA) ou, na falta deste, de um conselho local atuante, que participará diretamente da execução do convênio, desde a sua aprovação até o acompanhamento e controle social. Produtos: produtos alimentícios oriundos da agricultura familiar, próprios para consumo humano, incluindo alimentos perecíveis e característicos dos hábitos alimentares locais. INCENTIVO À PRODUÇÃO E AO CONSUMO DO LEITE (IPCL) O que é? Modalidade do Programa de Aquisição de Alimentos, cujo objetivo é propiciar o consumo do leite às famílias, que se encontram em estado de insegurança alimentar e nutricional, e incentivar a produção familiar. O Programa do Leite possui dois focos principais: os segmentos populacionais vulneráveis que recebem o leite gratuitamente e os pequenos produtores familiares. Como funciona? O Programa é operacionalizado por meio de convênios celebrados entre o Governo Federal por intermédio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e os Governos Estaduais. O MDS é responsável por garantir entre 80% e 85% do valor total do convênio e os governos estaduais aportam uma contrapartida entre 15% e 20%.

Para ser beneficiário consumidor do Programa, as famílias precisam possuir renda per capita de no máximo meio salário mínimo e ter entre os membros da família: criança de 6 meses a 6 anos; nutrizes até 6 meses após o parto; gestantes a partir da constatação da gestação pelo Posto de Saúde; idosos a partir de 60 anos de idade; outros, desde que autorizados pelo Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional. Para o pequeno agricultor familiar, que terá a garantia de compra do seu produto a preço fixo, as exigências são: Produzir no máximo 100 (cem) litros de leite dia, com prioridade para os que produzam uma média de 30 (trinta) litros/dia; Respeitar o limite financeiro semestral de R$ 3.500,00 por produtor beneficiado; Possuir Declaração de Aptidão ao PRONAF, enquadrado entre as categorias de A a E ; Realizar a vacinação dos animais. Atualmente, o Programa do Leite atende aos 09 (nove) estados do Nordeste e a o Estado de Minas Gerais (atendendo a região do Norte de Minas Gerais e o Vale do Jequitinhonha e Mucuri).

Quadro Resumo

O PAA em números Desde o início do Programa, foram adquiridos 289,031 mil toneladas de alimentos, comprados pelo Governo Federal de 177,669 mil agricultores familiares, sendo possível o atendimento de cerca de 15 mil entidades que atendem diretamente pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. O PAA está presente em aproximadamente 3 mil municípios brasileiros. Os produtos do PAA já contribuem com 54% da composição das cestas de alimentos. Entre os quais: leite em pó, farinha de mandioca, farinha de trigo e feijão. Vem aí a III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Quem participa do PAA não pode faltar.

Mais informações sobre o PAA http://www.mds.gov.br/programas e-mail: paa@mds.gov.br http://www.mda.gov.br/saf Aquisição de alimentos e-mail: paa@mda.gov.br http://www.conab.gov.br Delegacias Federais de Desenvolvimento Agrário Superintendências Regionais da CONAB 0800 707 2003