Universidade Federal de Rondônia Curso de Eng. Florestal Melhoramento genético Florestal Importância e objetivos do melhoramento de plantas Emanuel Maia emanuel@unir.br www.lahorta.acagea.net
Introdução Início da agricultura 10 mil anos Processo inicial de domesticação de plantas Seleção contra deiscência e dormência
Uso das plantas Alimentação (direta e indireta) Vestuário Combustível Fármacos e cosmético Abrigo e proteção
Aumento populacional x produção agrícola Teoria de Malthus(1798) 140 120 100 80 60 40 20 0 População Alimentos 1 2 3 4 5 6 7 8
Aumento populacional 1 a 2 bilhões de pessoas entre 1850 a 1925-75 anos 2 a 3 bilhões de pessoas entre 1925 a 1962-37 anos 3 a 4 bilhões de pessoas entre 1962 a 1975-13 anos 4 a 5 bilhões de pessoas entre 1975 a 1985-10 anos 5 a 6 bilhões de pessoas entre 1985 a 1993-8 anos 6 a 7 bilhões de pessoas entre 1993 a 1999-6 anos
Aumento da população Pressão na produção Aumento da produção Expansão da área cultivada Ganho de produtividade Ganho produtividade Modificações ambientais Melhoramento genético
Melhoramento Genético Vulnerabilidade genética Emprego de n reduzido de espécies e genótipos Monocultivo
Produção agrícola mundial
Evolução da produtividade
Evolução produtividade -florestais
Produção agrícola brasileira
Agronegócio brasileiro Área cultivada superior a 50 milhões de ha grãos, fibras, frutos, hortaliças, madeira celulose e carvão etc Emprega milhões de pessoas Investimentos de alguns bilhões de dólares em P&D sementes e melhoramento
Evolução da produção de produtos florestais Ano Tora (m 3 ) Lenha (m 3 ) 1961 89.083.360 87.851.504 1970 99.141.696 95.902.582 1980 131.057.648 105.716.475 1990 151.261.984 120.300.536 2000 182.500.896 132.407.621 2010 221.695.191 143.100.740 2013 236.198.013 145.999.285 FAOSTAT (2014)
Fontes de alimentos 300 mil espécies descritas 3 mil usadas como alimentos Atualmente: 300 espécies 15 espécies = 90% de toda a alimentação Redução da diversidade genética Erosão genética
Principais espécies usadas como alimento 1. Amendoim 2. Arroz 3. Banana 4. Batata 5. Batata doce 6. Beterraba 7. Cana de açúcar 8. Cevada 9. Coco 10. Feijão 11.Mandioca 12. Milho 13. Soja 14.Sorgo 15. Trigo
Erosão genética Irreversível Perda de genes (variabilidade) ou genótipos Passo anterior a extinção (áreas degradadas) Locais onde pode ocorrer Condições naturais: queimadas outras perturbações (humanas) Bancos de germoplasma: má preservação Programas de melhoramento: seleção intensa
Objetivos do melhoramento Desenvolver cultivares com maior produtividade, estabilidade de produção, resistência à pragas e doenças, secas, ventos, geadas, facilidade de realizar tratos culturais. Melhorar a qualidade nutricional (óleo, proteína, etc.) e industrial (ex: redução lignina), visando atender produtores e consumidores.
Melhoramento lançamento de novas cultivares Incremento da produtividade Redução do uso de insumos; Adaptação a condições marginais Resultado do trabalho de inúmeras áreas de pesquisa
Melhoramento de plantas e suas etapas Escolha de genitores Dimensionamento dos cruzamentos Condução das populações segregantes Ensaios de avaliação e seleção Análise em diversos ambientes (interação genótipo x ambiente) Recomendação de cultivares
Avanços em agropecuária no país Criação do IAC e primeira escola de agricultura e veterinária (final do séc. XIX) ESALQ (1901) UFLA (1908) UFV (1927) SNPA (1940) EMBRAPA (1974)
Alguns cursos de pós-graduação em Genética e Melhoramento de plantas ESALQ UFV UNESP/FCAVJ UFLA UFSC UEM UENF UFG UFRPE UFPI
Lei de proteção de cultivares Lei 9.456 de 25 de abril de 1997 Decreto 2.366 de 5 de novembro de 1997 Avanços significativos no melhoramento de plantas Investimentos privados em pesquisas Concentração das pesquisas em culturas envolvidas no agronegócio
Cultivares protegidas
Avanços em produtividade Anos Incremento anual (m³/ano/ha) 1980 4 1980 15 1998 18 2007 36 2014* 46 *Previsto Fonte: Lima e Andrade (2009)
Alguns desafios do melhoramento genético florestal Aumento da produtividade Tolerância a estresses abióticos Tolerância a pragas e doenças Características anatômicas da madeira Ganhos em qualidade energética Ganhos em qualidade de fibras Fornecimento de sementes e clones