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Transcrição:

RELATÓRIO TRIMESTRAL DE INVESTIMENTOS APLICAÇÕES FINANCEIRAS SOB GESTÃO DO IPMC 01/01/2016 A 31/03/2016 1 - O Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba IPMC, apresenta o Relatório de Investimentos referente ao primeiro trimestre de 2016, atendendo ao determinado no artigo 3º V, da Portaria nº 519 de 2011 do Ministério da Previdência Social e ao dispositivo 10.1 da Política de Investimentos do IPMC. O Instituto conta com o Comitê de Investimentos, o qual busca aplicar os recursos financeiros em operações com segurança, liquidez e rentabilidade. Todas as decisões sobre investimentos são deliberadas em reuniões do Comitê, as quais são devidamente registradas em atas. Mensalmente é publicado no Portal/IPMC, resumo da posição da Carteira de Investimentos do Instituto e as APR Autorização de Aplicação e Resgate, onde constam as informações sobre as movimentações dos recursos. A divulgação das informações é um importante instrumento utilizado pela Diretoria para a transparência na gestão dos recursos do Instituto. Seguindo as diretrizes supracitadas, as aplicações dos recursos financeiros geridos pelo IPMC foram concentradas em (98,71%) e em Variável (1,29%). Destaque-se que a Meta Atuarial (INPC + 6% ao ano) no período de jan/mar 2016 foi de 4,44 e que a Carteira de Investimentos do IPMC apresentou uma rentabilidade de 6,90, ou seja, um desempenho de 156% da Meta Atuarial. 1/13

Mês Carteira IPMC Meta Atuarial (INPC + 6% a.a) % Atingido da Meta Janeiro 1,8413 2,00 92% Fevereiro 1,6202 1,44 100% Março 3,2966 0,93 156% Acumulado no ano 6,90 4,44 156% 2 O IPMC ao longo do primeiro trimestre de 2016 apresentou variação financeira positiva na ordem de R$ 114.340.340,61 (Cento e quatorze milhões, trezentos e quarenta mil, trezentos e quarenta reais e sessenta e um centavos) decorrentes de recursos previdenciários. 2.1 Os recursos da taxa de administração obtiveram, no mesmo período, rentabilidade financeira na ordem de R$ 98.003,04 (Noventa e oito mil, três reais e quatro centavos). 3 O saldo em aplicações financeiras dos recursos previdenciários, em 31/03/2016 totalizava a quantia de R$ 1.800.298.103,99 (Hum bilhão, oitocentos milhões, duzentos e noventa e oito mil, cento e três reais e noventa e nove centavos)). Valores já acrescidos das rentabilidades das aplicações no mercado financeiro, dos valores recebidos de aluguéis, Comprev, Lei 12821/08 e das contribuições patronais e dos servidores, deduzidas as despesas com folha de pagamento dos aposentados, pensionistas, auxílio-doença, salário- maternidade e salário-família. 3.1 O total de recursos da taxa de administração em aplicações financeiras totalizaram, em 31/03/2016, o valor de R$ 1.728.044,01 (Hum milhão, setecentos e vinte e oito mil, quarenta e quatro reais e um centavo). 2/13

4 - Investimentos dos Recursos por Instituição Financeira Posição de 31/03/2016 4.1 Recursos Previdenciários Recursos por Instituição Investimentos Rec Prev Banco do Brasil R$ 437.020.121,13 24,27% Caixa R$ 394.957.883,28 21,94% Banco do Brasil Custódia R$ 399.067.188,10 22,17% Bradesco R$ 214.870.207,64 11,94% Santander R$ 195.635.200,39 10,87% Itaú Unibanco R$ 60.524.246,64 3,36% HSBC R$ 53.715.059,04 2,98% Incentivo R$ 23.828.195,65 1,32% SulAmerica R$ 16.068.205,28 0,89% Geração Futuro R$ 2.126.049,71 0,12% Votorantim R$ 1.298.097,77 0,07% BTG Pactual R$ 1.187.649,36 0,07% TOTAL R$ 1.800.298.103,99 100,00% % 4.2 Taxa de Administração Posição de 31/03/2016 Recursos por Instituição Investimentos Tx Adm Banco do Brasil R$ 966.297,46 55,92% Caixa R$ 761.746,55 44,08% TOTAL R$ 1.728.044,01 100,00% % 3/13

5 - Distribuição da Carteira de Investimentos por Segmento (Recursos previdenciários + Taxa de Administração). Posição de 31/03/2016 Recursos por Benchmark R$ % CDI R$ 394.161.781,05 21,87% IMA B R$ 357.098.106,78 19,82% IMA B5+ R$ 265.414.403,90 14,73% IMA GERAL R$ 177.731.458,50 9,86% IMA B5 R$ 168.637.267,38 9,36% IRF M R$ 134.011.439,04 7,44% Idka IPCA 2 R$ 136.421.674,80 7,57% IRF M1 R$ 91.891.845,05 5,10% IMA GERAL Ex C R$ 52.132.412,21 2,89% IGC R$ 8.270.898,55 0,46% IBOVESPA R$ 5.487.458,73 0,30% IDIV R$ 2.795.308,12 0,16% Setorial R$ 2.685.327,47 0,15% ICON R$ 2.188.246,75 0,12% Valor R$ 1.800.421,90 0,10% Disponibilidades R$ - - Depósito Judicial R$ 1.469.215,77 0,08% IRF M1+ R$ 1.298.097,77 0,07% TOTAL R$ 1.803.495.363,77 100,08% 4/13

6- Distribuição da Carteira por fundos de investimento Posição de 31/03/2016 Fundo Benchmark Saldo No Mês Retorno No Ano 12 meses BB IRF-M TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO IRF M R$ 134.011.439,04 3,38% 7,87% 13,40% CAIXA NOVO BRASIL IMA-B FIC RENDA FIXA LP IMA B R$ 96.600.380,67 5,23% 9,26% 15,37% CAIXA BRASIL IMA-GERAL TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP IMA GERAL R$ 92.521.724,36 3,34% 7,10% 14,12% BRADESCO INSTITUCIONAL IMA-GERAL FIC RENDA FIXA IMA GERAL R$ 85.209.734,14 3,31% 7,07% 14,46% BB PERFIL FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO CDI R$ 126.645.635,96 1,11% 3,16% 13,93% BB IDKA 2 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO Idka IPCA 2 R$ 68.262.368,10 0,53% 4,93% 16,29% CAIXA BRASIL IDKA IPCA 2A TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP Idka IPCA 2 R$ 68.159.306,70 0,62% 4,92% 16,44% SANTANDER IMA-B INSTITUCIONAL TÍTULOS PÚBLICOS FIC RENDA FIXA LP IMA B R$ 62.070.488,06 5,32% 9,73% 16,39% BRADESCO INSTITUCIONAL IMA-B FIC RENDA FIXA IMA B R$ 58.802.971,86 5,08% 9,26% 15,86% HSBC FI REFERENCIADO DI LP CDI R$ 53.715.059,04 1,15% 3,26% 13,95% CAIXA BRASIL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP IMA B R$ 54.303.790,35 5,31% 9,62% 14,80% BB IMA-GERAL EX-C TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO IMA GERAL Ex C R$ 52.132.412,21 3,38% 7,12% 14,30% BRADESCO PREMIUM FI REFERENCIADO DI CDI R$ 45.468.942,77 1,15% 3,23% 13,87% CAIXA BRASIL IRF-M 1 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA IRF M1 R$ 41.548.993,59 1,23% 4,00% 14,35% SANTANDER CORPORATE FIC REFERENCIADO DI CDI R$ 95.556.989,60 1,14% 3,21% 13,89% SANTANDER IMA-B 5 TÍTULOS PUBLICOS FIC RENDA FIXA IMA B5 R$ 31.073.843,18 0,74% 5,30% 16,45% BB IRF-M 1 TÍTULOS PÚBLICOS FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO IRF M1 R$ 28.415.188,03 1,21% 3,99% 14,23% ITAÚ INSTITUCIONAL INFLAÇÃO FIC RENDA FIXA IMA B R$ 26.405.596,24 5,26% 9,61% 15,99% CAIXA BRASIL IMA-B 5 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP IMA B5 R$ 25.281.049,35 0,73% 5,24% 16,15% PIATÃ FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO LP CDI R$ 23.828.195,65 0,25% 0,43% 11,51% BRADESCO INSTITUCIONAL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FIC RENDA FIXA IMA B R$ 20.748.373,29 5,33% 9,70% 16,03% CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP CDI R$ 16.554.500,71 1,18% 3,25% 13,90% ITAÚ INSTITUCIONAL PRÉ-FIXADO FIC RENDA FIXA LP IRF M R$ 0,00 3,37% 7,81% 13,22% SUL AMÉRICA INFLATIE FI RENDA FIXA LP IMA B R$ 15.455.432,74 5,59% 10,14% 16,31% BB IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO IMA B R$ 15.243.296,19 5,33% 9,65% 16,20% 5/13

ITAÚ IMA-B ATIVO FIC RENDA FIXA IMA B R$ 6.717.893,28 5,38% 9,76% 16,30% ITAÚ INSTITUCIONAL FI RENDA FIXA REFERENCIADO DI CDI R$ 24.540.798,33 1,16% 3,24% 13,93% BB FLUXO FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO CDI R$ 2.434.311,00 1,05% 2,98% 12,87% SANTANDER MASTER FI RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO LP CDI R$ 5.417.347,99 1,16% 3,22% 14,21% VOTORANTIM IRF-M 1+ FIC RENDA FIXA LP IRF M1+ R$ 1.298.097,77 4,90% 10,83% 12,34% CAIXA BRASIL 2016 V TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA IMA B R$ 749.884,10 0,91% 0,52% ITAÚ INSTITUCIONAL INFLAÇÃO 5 FIC RENDA FIXA IMA B5 R$ 557.254,08 0,72% 5,24% 16,14% TOTAL R$ 1.379.731.298,38 7- Distribuição da Carteira por fundos de investimento Variável Posição em 31/03/2016 Fundo Benchmark Saldo No Mês Retorno No Ano 12 meses Variável BB GOVERNANÇA FI AÇÕES PREVIDENCIÁRIO IGC R$ 8.270.898,55 11,85% 11,50% -1,34% Variável BRADESCO PLUS IBOVESPA FI AÇÕES IBOVESPA R$ 3.970.927,17 17,07% 15,79% 0,53% Variável GERAÇÃO FUTURO DIVIDENDOS FI AÇÕES IDIV R$ 2.126.049,71-6,29% -9,70% -6,73% Variável BTG PACTUAL ABSOLUTO INSTITUCIONAL FIC AÇÕES Valor R$ 1.187.649,36 9,15% 10,35% 6,09% Variável BB INFRAESTRUTURA FIC AÇÕES Setorial R$ 1.471.940,50 15,63% 8,08% -2,29% Variável SANTANDER IBOVESPA ATIVO INSTITUCIONAL FI AÇÕES IBOVESPA R$ 1.516.531,56 14,30% 11,99% -2,16% Variável ITAÚ INFRA-ESTRUTURA FI AÇÕES Setorial R$ 1.213.386,97 6,90% 10,19% -4,79% Variável BB CONSUMO FIC AÇÕES ICON R$ 1.098.929,01 7,02% 6,70% -1,51% Variável ITAÚ CONSUMO FI AÇÕES ICON R$ 1.089.317,74 7,30% 7,18% -0,29% Variável BRADESCO DIVIDENDOS FI AÇÕES IDIV R$ 669.258,41 12,66% 11,80% -1,73% Variável SUL AMÉRICA TOTAL RETURN FI AÇÕES Valor R$ 612.772,54 14,70% 15,75% -3,15% TOTAL R$ 23.227.661,52 6/13

8- Distribuição da Carteira por fundos de investimento Títulos Públicos Federais - Posição em 31/03/2016 TPF Dt de Negociação Tx de Juros Vencimento Valor Atual Retorno a Mercado No Mês No Ano 12 Meses No Mês Retorno na Curva No Ano 12 Meses NTN - F 02/08/2007 10,56% 01/01/2017 R$ 8.569.626,74 1,38% -0,19% 1,51% 0,84% 0,84% 10,56% NTN - F 23/11/2007 11,90% 01/01/2017 R$ 3.186.284,05 1,38% -0,19% 1,51% 0,94% 0,94% 11,90% NTN - F 10/03/2008 12,10% 01/01/2017 R$ 4.382.138,77 1,38% -0,19% 1,51% 0,96% 0,96% 12,10% NTN - F 26/08/2008 13,20% 01/01/2017 R$ 5.789.613,87 1,38% -0,19% 1,51% 1,04% 1,04% 13,20% NTN - B 05/05/2015 6,68% 15/05/2019 R$ 21.740.326,34 0,66% 6,55% - 0,97% 3,17% - NTN - B 17/06/2015 6,69% 15/05/2019 R$ 23.036.107,38 0,66% 6,55% - 0,97% 3,18% - NTN - B 30/06/2015 6,70% 15/05/2019 R$ 22.604.180,36 0,66% 6,55% - 0,97% 3,18% - NTN - B 25/08/2015 7,22% 15/05/2019 R$ 32.106.574,66 0,66% 6,55% - 1,02% 3,22% - NTN - B 02/12/2015 7,38% 15/05/2019 R$ 4.607.221,48 0,66% 6,55% - 1,03% 3,23% - NTN - B 02/12/2015 7,38% 15/05/2019 R$ 7.630.710,57 0,66% 6,55% - 1,03% 3,23% - NTN - B 05/05/2015 6,40% 15/05/2023 R$ 21.471.371,44 3,80% 8,96% - 0,95% 3,15% - NTN - B 19/05/2015 6,37% 15/05/2023 R$ 5.085.324,81 3,80% 8,96% - 0,95% 3,15% - NTN - B 19/05/2015 6,37% 15/05/2023 R$ 12.148.275,94 3,80% 8,96% - 0,95% 3,15% - NTN - B 26/03/2014 6,490% 15/05/2023 R$ 12.148.275,94 3,80% 8,96% 7,04% 0,96% 3,16% 16,48% NTN - B 21/05/2014 6,239% 15/05/2023 R$ 6.215.396,99 3,80% 8,96% 7,04% 0,94% 3,14% 16,20% NTN - B 25/03/2015 6,350% 15/05/2023 R$ 28.251.804,52 3,80% 8,96% 7,04% 0,95% 3,15% 16,33% NTN - B 08/04/2015 6,320% 15/05/2023 R$ 11.300.721,81 3,80% 8,96% 7,04% 0,94% 3,15% 16,29% NTN - B 15/07/2000 6,100% 15/08/2024 R$ 4.282.985,53 4,08% 6,45% 7,04% 0,93% 3,13% 16,05% NTN - B 11/12/2013 6,339% 15/08/2030 R$ 13.035.066,22 7,87% 9,81% 5,66% 0,95% 3,15% 16,31% NTN - B 29/01/2014 6,889% 15/08/2030 R$ 53.804.315,89 7,87% 9,81% 5,66% 0,99% 3,19% 16,92% NTN - B 07/05/2014 6,300% 15/08/2030 R$ 3.882.785,68 7,87% 9,81% 5,66% 0,94% 3,14% 16,27% NTN - B 25/02/2015 6,300% 15/05/2035 R$ 62.638.228,26 10,54% 14,98% 4,88% 0,94% 3,14% 16,27% NTN - B 05/05/2015 6,160% 15/05/2035 R$ 16.425.135,41 10,54% 14,98% - 0,93% 3,13% - NTN - B 11/12/2013 6,450% 15/08/2040 R$ 13.101.531,26 11,39% 11,79% 4,18% 0,95% 3,16% 16,44% NTN - B 15/07/2000 6,00% 15/05/2045 R$ 1.623.184,18 11,67% 15,51% 2,61% 0,92% 3,12% 15,94% TOTAL R$ 399.067.188,10 7/13

09 Gestão dos recursos financeiros e previdenciários: A gestão dos recursos financeiros do IPMC é feita pelo Comitê de Investimentos, composto por 10 membros. As decisões são tomadas em colegiado e devidamente registradas em atas. A partir de 2012, os recursos provenientes dos repasses da Lei 12.821/2008 (Aportes para Cobertura do Déficit Atuarial) são alocados em contas separadas dos demais recursos previdenciários de forma a evidenciar a vinculação para qual foram instituídos, conforme determinação da Portaria nº 746 do Ministério da Previdência Social de 28/12/2011. 10 Repasses de Recursos Previdenciários 10.1 Lei 12.821/2008 Posição em 31/03/2016 REPASSES LEI 12821/2008 Meses Valores Jan/16 - Fev/16 - Mar/16 - Total - 10.2 Compensação Previdenciária Competência Valores Jan/16 R$ 1.118.328,77 Fev/16 R$ 1.082.388,28 Mar/16 R$ 1.103.327,52 Total R$ 3.304.044,57 11. Esclarecimentos sobre repasses de recursos Em janeiro de 2016, a PMC regularizou os repasses referentes às contribuições do 13º salário e do mês de dezembro de 2015. Salientamos que os repasses referentes à Lei 12821/2008 encontram-se pendentes. 8/13

12. Riscos das diversas modalidades nas aplicações dos recursos A administração de risco tem como objetivo principal a transparência e a busca pela aderência às políticas de investimento e conformidade à legislação. Desta forma, os riscos da carteira de investimentos são monitorados e avaliados pela área financeira do IPMC. A correta mensuração e controle do risco é ponto crucial no processo de gestão de uma carteira de investimentos, uma vez que, em termos gerais, o objetivo do gestor previdenciário é montar uma carteira que proporcione pouca volatilidade (risco) e retorno compatível com a sua meta. 13. Aderência à Política Anual de Investimentos - Posição de 31/03/2016 Enquadramento Valor (R$) Participação art. 7º I a R$ 399.067.188,10 22,15% art. 7º I b R$ 716.192.066,32 39,74% art.7º II R$ - 0,00% art. 7º III a R$ 269.377.451,01 14,95% art. 7º III b R$ - 0,00% art. 7º IV a R$ 364.916.237,41 20,25% art. 7º IV b R$ - 0,00% art. 7º V a R$ - 0,00% art. 7º V b R$ - 0,00% art. 7º VI R$ - 0,00% art. 7º VII a R$ - 0,00% art. 7º VII b R$ 5.417.347,99 0,30% art. 8º I R$ 5.487.458,73 0,30% art. 8º II R$ - 0,00% art. 8º III R$ 17.740.202,79 0,98% art. 8º IV R$ - 0,00% art. 8º V R$ - 0,00% art. 8º VI R$ - 0,00% Em enquadramento R$ 23.828.195,65 1,32% Disponibilidades R$ - 0,00% TOTAL R$ 1.802.026.148,00 100,00% 9/13

14. Considerações Os investimentos financeiros efetuados pelo Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba IPMC - são devidamente enquadrados na Resolução 3922/2010 do Conselho Monetário Nacional, a qual delimita os limites de alocações dentre as diversas classes de ativos. As alocações de recursos são feitas de acordo com as diretrizes da Política de Investimentos, aprovada pelo Conselho de Administração. Os investimentos dos recursos do IPMC são bem diversificados, buscando segurança e a melhor rentabilidade. Todo o esforço é concentrado na busca de um melhor desempenho nas aplicações financeiras do Instituto e no cumprimento da Meta Atuarial. No primeiro trimestre de 2016 a carteira de investimentos do Instituto obteve uma rentabilidade expressiva. Podemos destacar no mês de março: a recuperação dos investimentos em renda variável e a queda da curva de juros futuros que precificou para cima os títulos públicos. A exposição do IPMC em ativos vinculados ao índice de preços (IMA s) que fechou março em, aproximadamente, 54% do total de investimentos, trouxe uma boa rentabilidade para a carteira. A baixa da inflação em março também contribuiu para o melhor desempenho da carteira em relação à meta atuarial (INPC + 6% a.a), fechando o acumulado no ano em 156%. Em artigo publicado na Revista Exame, Priscila Yasbek, faz um comparativo entre os melhores e piores investimentos em março: São Paulo O título público Tesouro IPCA, com vencimento em 2035, apresentou o maior rendimento do balanço de investimentos de março, com alta expressiva de 20,81%. Em seguida, a maior rentabilidade foi apresentada pelo Ibovespa, o principal índice de referência da bolsa, que subiu 16,67%, a maior alta mensal desde outubro de 2002. As fortes valorizações, tanto do Tesouro IPCA, quanto do Ibovespa, são resultado da melhor percepção de risco do país, decorrente do aumento da probabilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff e de um movimento de valorização das commodities no mês. Veja, na tabela a seguir, as variações de alguns dos principais índices e investimentos do mercado em março: 10/13

Aplicação Desempenho em março Tesouro IPCA+ 2035 (NTN-B Principal) 20,81% 22,86% Ibovespa 16,97% 15,17 Fundos de Ações Indexados 14,79% 13,06% Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 (NTN- B) Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 (NTN- B) 11,76% 13,92% 9,97% 14,13% Tesouro Prefixado 2021 (LTN) 9,77% 16,21% Fundos de Investimentos Imobiliários (Ifix) 9,16% 5,44% Fundo de Ações Dividendos 8,06% 8,27% Fundos de Ações Livre 6,90% 6,38% Fundos de Ações Small Caps 5,14% 4,57% Fundos Indexados 2,33% 5,71% Fundos de Investimento no Exterior 2,25% 5,54% Fundos de Ações Investimento no Exterior 1,83% -1,48% Tesouro Prefixado 2017 (LTN) 1,45% 4,92% Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2017 (NTN-F) 1,42% 4,86% Fundos Multimercados Juros e Moedas 1,17% 3,62% Tesouro Selic 2017 (LFT) 1,15% 3,19% CDI* 1,10% 13,71% Selic* 1,10% 13,73% Tesouro IPCA+ 2019 (NTN-B Principal) 1,02% 6,95% Fundos Simples 0,98% 3,04% Tesouro Selic 2021 (LFT) 0,87% 2,90 Fundos Multimercados Macro 0,86% 3,51% Fundos Multimercados Investimento no Exterior 0,86% 3,51% Poupança 0,61% 7,52% IGP-M (estimativa do Banco Central)** 0,55% 7,68% IPCA (estimativa do Banco Central)** 0,54% 7,31% Desempenho em 2016 11/13

Ouro BM&F -9,73% 5,46% Dólar comercial -10,17% -8,91% Os rendimentos de todos os fundos da tabela são referentes ao fechamento do dia 24 de março, assim como as expectativas sobre o IGP-M e o IPCA. Já os dados sobre a poupança, Selic, CDI e ouro são relativos ao dia 30. As rentabilidades dos títulos públicos, do Ibovespa, dólar e do Ifix tiveram como base o fechamento do dia 31. (**) Expectativa de inflação para o mês de março de 2016, segundo o Boletim Focus do Banco Central. (*) O desempenho mensal se refere aos últimos 30 dias até a data de fechamento. Fontes: Anbima, Banco Central, BM&FBovespa e Tesouro Nacional Vale ressaltar que os rendimentos apresentados pelos títulos públicos da tabela são referentes ao mês de março. Eles refletem, portanto, o retorno que o investidor teria ao comprar os títulos no início de março e vendê-los no final do mês. Caso os títulos sejam mantidos até o prazo de vencimento, eles apresentarão exatamente a rentabilidade indicada no momento da compra do título. Títulos públicos brilham no mês de março Com alta de mais de 20%, o Tesouro IPCA+ com vencimento em 2035 foi o grande campeão de rentabilidade do mês de março. O título, que é vendido pelo site Tesouro Direto, paga ao investidor uma taxa de juro prefixada, mais a variação da inflação, medida pelo IPCA. Conforme explica André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimento, o título foi beneficiado pela melhoria da percepção de risco do Brasil. Com uma percepção de risco mais favorável, a curva de juros do país - que reflete seu risco - cai e assim o preço do título sobe, gerando uma forte alta no mês, diz. Perfeito acrescenta que o sentimento de que a situação do país está melhor provoca um aumento na demanda dos títulos. Assim, se um título era vendido no início do mês a um determinado valor, com a maior procura, seu preço sobe. É possível notar que os títulos de prazo mais longo tiveram resultados melhores no mês. Isso ocorre, segundo o economista da Gradual, pois as oscilações dos títulos são fortemente correlacionadas às decisões do Banco Central sobre a meta da taxa básica de juros, Selic. "Como o BC não deve fazer grandes movimentos agora, os títulos de curto prazo não apresentam grandes variações, já os títulos mais longos sobem diante da percepção de que no longo prazo a situação do país deve melhorar, diz Perfeito. 12/13

Ele ressalta que o crescimento do otimismo não é explicado apenas pelo aumento da probabilidade de impeachment, que é visto com bons olhos pelo mercado, mas também pelo fato de que a percepção de risco dos países emergentes melhorou. O Brasil é visto como uma enorme fazenda. Assim, como os preços das commodities subiram no mês, os ativos brasileiros se apreciam, afirma Perfeito. Enquanto títulos públicos apresentaram fortes altas, a poupança continua rendendo 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), rentabilidade muito inferior ao retorno de outros investimentos de renda fixa que se aproveitam do momento de alta dos juros. Vale lembrar que, de acordo com as novas regras de remuneração da poupança, a caderneta rende sempre 70% da taxa Selic mais a TR quando a taxa básica é menor ou igual a 8,5% ao ano e passa a render sempre 0,5% ao ano mais a TR quando a Selic é superior a 8,5% ao ano. Ibovespa é grande destaque na renda variável A melhor percepção de risco do país também puxou os investimentos de renda variável, especialmente o Ibovespa, que teve seu melhor mês desde outubro de 2002. A alta do Ibovespa segue o mesmo raciocínio: em um momento em que vários papéis são vistos como muito baratos e as perspectivas melhoram, por motivos domésticos e externos, a bolsa sobe fortemente, diz o economista-chefe da Gradual Investimentos. Já o dólar ficou entre os destaques negativos da renda variável, ao apresentar queda de mais de 10% no mês. Perfeito destaca que a moeda americana se desvalorizou não só no Brasil, como em outros países. Isso mostra que o impeachment influenciou o mercado, mas não só isso. A melhor percepção sobre os países emergentes também contribuiu para a alta da bolsa e do real, afirma. É o que temos a relatar Curitiba, 20 de abril de 2016. Sandra Maria S. Escobar CPA 10 ANBIMA Rodrigo Nishimura de Lima Diretor Administrativo Financeiro CPA 10- ANBIMA 13/13