DECISÃO. 3. Da Defesa do Interessado: A empresa, apesar de cientificada (fls. 01), não ofereceu Defesa (fls. 15).

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Transcrição:

DECISÃO JR Agência Nacional de Aviação Civil Brasil AI nº. 004/PSAC-GL/2009 Data: 10/01/2009 Processo nº. 626.847/11-1 Interessado: SWISSPORT BRASIL LTDA. Infração: Conduzir Veículo Sem CNH Exigida Enq.: inciso I do artigo 289 c/c 1º do artigo 36 ambos do CBA e letra d do item 7.1da IAC 163-1001A Relator: Sr. Sérgio Luís Pereira Santos Especialista em Regulação Mat. SIAPE 2438309 RELATÓRIO RECURSO TEMPESTIVO. CONDUÇÃO DE PUSH BACK SEM A CARTEIRA DE HABILITAÇÃO EXIGIDA. LETRA D DO ITEM 7.1 DA IAC 163-1001A. INCISO I DO ARTIGO 289 E 1º DO ARTIGO 36, AMBOS DO CBA. ALEGAÇÃO DE EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS AO PROCESSO. CONVERSÃO EM DILIGÊNCIA. RETORNO DO PRESENTE PROCESSO DA SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA SIA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1. Da Introdução: Trata-se de Recurso interposto pela empresa SWISSPORT BRASIL LTDA.., contra decisão proferida no Processo Administrativo nº. 60830.005111/2009-16, originado do AI nº. 004/PSAC- GL/2009, lavrado em 10/01/2009 (fls. 01), tendo em vista a mesma ter permitido que seu funcionário, Sr. Carlos de Mello, conduzisse o veiculo de push back ATC 0056 (ATIV 621) sem que o mesmo fosse titular da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de categoria E, categoria pertinente ao serviço executado, pois o referido funcionário era, à época, titular da CNH categoria D, contrariando o previsto na alínea d do item 7.1 da IAC 163-1001A, infração capitulada no inciso I do artigo 289 /c 1º do artigo 36 ambos do CBA. 2. Do Relatório de Fiscalização: A fiscalização, em relatório (fls. 02), aponta que o veiculo push back ATC 0056 (ATIV 621) da empresa estava sendo operado pelo funcionário da empresa, Sr. Carlos de Mello, este portador da CNH categoria D, sendo que para operar aquele tipo de veiculo é necessário a CNH categoria E, conforme constava no ATIV que estava afixado no pára-brisa do veiculo. Informa, ainda, que a empresa informou que o funcionário em questão possui Curso de Direção Defensiva, bem como é detentor de CNH de categoria D. 3. Da Defesa do Interessado: A empresa, apesar de cientificada (fls. 01), não ofereceu Defesa (fls. 15). Proc. nº. 626.847/11-1 SLPS (Estagiária Isabela Muniz de Almeida) Página 1 de 5

4. Da Decisão de Primeira Instância: O setor competente, em decisão (fls. 09 e 10), confirmou o ato infracional, enquadrando a referida infração no inciso I do artigo 289 /c 1º do artigo 36 ambos do CBA, aplicando, ao final, multa no valor de R$ 17.500,00 (dezessete mil e quinhentos reais). 5. Das Razões do Recurso: Em grau recursal (fls. 35 a 69), a empresa recorrente requer o cancelamento da multa aplicada, alegando em suas razões que a IAC 163-1001A não descreve que a CNH competente para conduzir veículo push back deve ser a Categoria E, apenas aponta que o funcionário que operar o veiculo tenha CNH válida, bem como possua Curso de Direção Defensiva. Alega, ainda, que, no momento da fiscalização, o funcionário apresentou a Certificação do Curso de Direção Defensiva competente, bem como comprovou que o funcionário qualificado e devidamente habilitado para conduzir o veiculo. Acrescenta a existência da Comissão de Segurança Aeroportuária CSA, a qual vem discutindo na CF da INFRAERO, prorrogando a adaptação das carreiras de motorista para a categoria entendida como necessária. 6. Dos Outros Atos Processuais: Consta do processamento um Termo de Decurso de Prazo (fls. 07). O recurso apresentado pelo interessado foi declarado tempestivo pela Secretaria desta Junta Recursal, através dos despachos de fls. 70. Em decisão desta Junta Recursal (fls. 71 e 72), o presente processo foi convertido em diligência. O presente processo foi encaminhado por meio de Despacho de fls. 74 à Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária SIA, para que sejam prestadas as informações solicitadas. Por meio de Despacho (fls. 78), o presente processo retornou a esta Junta Recursal após diligência. É o breve Relatório. VOTO DO RELATOR Sr. Sérgio Luís Pereira Santos Mat. SIAPE 2438309 1. PRELIMINARMENTE 1.1. Da Ausência de Defesa: Importante observar que a ausência de Defesa do interessado não prejudica o processo administrativo sancionador em curso, na medida em que, como podemos observar, o mesmo foi regularmente notificado quanto ao seu ato infracional (fls. 01). Ressalto que o interessado, até a presente data, teve a sua inteira disposição o acesso aos autos do processo, de forma que, em qualquer tempo, pudesse vir a ter ciência de seu trâmite. Nesta decisão, entretanto, cabe colocar que este Relator, visando à busca da Verdade Real, esta própria dos procedimentos administrativos sancionadores, bem como não trazer prejuízos para a Administração Pública, considerou TODOS os atos, documentos e declarações constantes dos autos na presente data. 1.2 Da Regularidade Processual: O interessado foi regularmente notificado quanto à infração imputada em 10/01/2009 (fls. 01), não apresentando, contudo, a sua Defesa (fls. 07). Foi, ainda, regularmente notificado quanto à decisão de primeira instância (fls. 11), apresentando o seu tempestivo Recurso em 14/04/2011 (fls. 38 a 69). Observo que o objeto da autuação é devido à empresa ter permitido que seu funcionário conduzisse veículo push back, sem Carteira Nacional de Habilitação Exigida Categoria E. Proc. nº. 626.847/11-1 SLPS (Estagiária Isabela Muniz de Almeida) Página 2 de 5

2. DO MÉRITO 2.1. Da Fundamentação da Matéria: A empresa foi autuada por ter permitido que seu funcionário, Sr. Carlos de Mello, conduzisse o veiculo de push back ATC 0056 (ATIV 621) sem que o mesmo fosse titular da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de categoria E, categoria pertinente ao serviço executado, pois o referido funcionário era, à época, titular da CNH categoria D, contrariando o previsto na alínea d do item 7.1 da IAC 163-1001A, infração capitulada no inciso I do artigo 289 /c 1º do artigo 36 ambos do CBA. Assim dispôs, in verbis, o item 7.1 da IAC 163-1001A: IAC 163-1001A 7 DA QUALIFICAÇÃO DOS EMPREGADOS 7.1 Em relação à qualificação dos empregados, fica a Empresa de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo (ESATA) obrigada ao cumprimento dos critérios estabelecidos a seguir: d) o motorista, para a condução de veículos na área operacional, deve possuir carteira nacional de habilitação dentro do prazo de validade e na categoria pertinente aos serviços que irá executar, bem como o curso de direção defensiva específico para área operacional em aeroportos e certificado de qualificação especializada, fornecido pela ESATA, atestando que o mesmo foi treinado, examinado, julgado apto e habilitado para a operação dos veículos e/ou equipamentos na área operacional; (grifos nossos) Nesse sentido, é importante atentarmos para o que dispôs, à época, o Código de Trânsito Brasileiro sobre as categorias de habilitação, abaixo disposto in verbis: Código de Trânsito Brasileiro LEI Nº 9.503/1997 Institui o Código de Trânsito Brasileiro. CAPÍTULO XIV - DA HABILITAÇÃO Art. 143. Os candidatos poderão habilitar-se nas categorias de A a E, obedecida a seguinte gradação: IV - Categoria D - condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista; V - Categoria E - condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se enquadre nas Categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, tenha seis mil quilogramas ou mais de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a oito lugares, ou, ainda, seja enquadrado na categoria trailer. (grifos nossos) Observa-se, então, que é, realmente, necessário que o condutor de veículo tipo push back ATC 0056 (ATIV 621) deva, sim, possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH) tipo E, na medida em Proc. nº. 626.847/11-1 SLPS (Estagiária Isabela Muniz de Almeida) Página 3 de 5

que esta é o documento necessário para a operação do referido veículo. Importante observar que a própria fiscalização aponta que, conforme constava da ATIV, esta que se encontrava afixado no pára-brisa do veículo, havia a exigência quanto à Categoria E para a sua condução (fl. 02). 2.2. Das Alegações do Interessado: Apesar de regularmente notificada (fls. 01), a empresa não apresenta a sua defesa, perdendo a oportunidade de se arvorar quanto às alegações de nossa fiscalização. A interessada alega, em seu recurso, que o disposto no item 7.1 da IAC 163-1001A não descreve que o funcionário deve possuir a CNH de categoria E, apenas que esta deve estar válida e o funcionário possua curso de direção defensiva específico para a área operacional, o que não traduz a realidade, conforme pudemos observar na fundamentação a este voto. Observa-se que a fiscalização aponta que o condutor, Sr. Carlos Alberto Gama de Mello, à época da ocorrência, possuía carteira Nacional de Habilitação na categoria D, o que foi confirmado pelo Ivo Henrique Borges Espinola, coordenador de operações da empresa recorrente. Ressalto que a IAC 163-1001A aponta para a necessidade do condutor de push bak ter Carteira Nacional de Habilitação dentro do prazo de validade e na categoria pertinentes aos serviços, esta última exigência que deve ser retirada da legislação em vigor (Lei nº. 9.503/97). Desta forma, temos que reconhecer que a empresa recorrente não conseguiu, por seus argumentos, afastar a sua responsabilidade administrativa. 3. DA DOSIMETRIA DA SANÇÃO Verificada a regularidade da ação fiscal, temos que verificar a correção do valor da multa aplicada como sanção administrativa ao ato infracional imputado. 3.1. Das Condições Atenuantes: No caso em tela, não poderemos aplicar qualquer condição atenuante, das dispostas no diversos incisos do 1º do artigo 22 da Resolução nº. 25/08. 3.2. Da Sanção a Ser Aplicada em Definitivo: Quanto ao valor da multa aplicada pela decisão de primeira instância administrativa (R$ 17.500,00), temos que apontar a sua regularidade quanto à norma vigente por ocasião do ato infracional (Resolução ANAC n 25, de 25/04/2008), estando, assim, dentro da margem prevista, o que me leva a votar pela manutenção da sanção aplicada pela decisão de primeira instância administrativa (item 10 da Tabela VI SERVIÇOS AUXILIÁRES DE TRANSPORTE AÉREO (Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo). 4. DO VOTO Desta forma, voto pelo conhecimento e NÃO PROVIMENTO ao Recurso, MANTENDO, assim, todos os efeitos da decisão prolatada pelo competente setor de primeira instância administrativa. É o voto deste Relator. Rio de Janeiro, 06 de junho de 2013. SÉRGIO LUÍS PEREIRA SANTOS Membro Julgador da Junta Recursal da ANAC Especialista em Regulação de Aviação Civil Matrícula SIAPE nº. 2438309 Proc. nº. 626.847/11-1 SLPS (Estagiária Isabela Muniz de Almeida) Página 4 de 5

DESPACHO JR Agência Nacional de Aviação Civil Brasil AI nº. 004/PSAC-GL/2009 Data: 10/01/2009 Processo nº. 626.847/11-1 Interessado: SWISSPORT BRASIL LTDA. Infração: Conduzir Veículo Sem CNH Exigida Enq.: inciso I do artigo 289 c/c 1º do artigo 36 ambos do CBA e letra d do item 7.1da IAC 163-1001A. Relator: Sr. Sérgio Luís Pereira Santos Especialista em Regulação Mat. SIAPE 2438309 Presidente da Sessão: Sr. Sérgio Luís Pereira Santos Matrícula SIAPE nº. 2438309 Certifico que a Junta Recursal da AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL ANAC, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: A Junta, por unanimidade, NEGOU PROVIMENTO ao recurso, MANTENDO a multa aplicada pela decisão de primeira instância administrativa, nos termos do voto do Relator. Os Membros Julgadores, Sr. Carlo André Araripe Ramalho Leite e a Sra. Renata de Albuquerque de Azevedo, votaram com o Relator. Encaminhe-se à Secretaria desta Junta Recursal para as providências de praxe. Rio de Janeiro, 11 de junho de 2013. SÉRGIO LUÍS PEREIRA SANTOS PRESIDENTE INTERINO DA JUNTA RECURSAL Proc. nº. 626.847/11-1 SLPS (Estagiária Isabela Muniz de Almeida) Página 5 de 5