COLÉGIO SALESIANO SÃO GONÇALO CUIABÁ MT EsCOLA de Educação Básica Aluno (a): 6º ano Professor (a): Ana Paula Braz e Márcia Zanoli 1º Semestre/2016 Caderno de Recuperação de Português Conteúdos: Leitura e interpretação de texto (gênero: narrativa de aventura); Substantivo, Adjetivo, Artigo e Pronome (classificação). Leia o texto. A velha contrabandista Stanislaw Ponte Preta Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega tudo malandro velho começou a desconfiar da velhinha. Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela: - Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco? A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo e respondeu: - É areia! Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás. Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia. Diz que foi aí que o fiscal se chateou: - Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista. - Mas no saco só tem areia! insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs: - Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias? - O senhor promete que não espaia? quis saber a velhinha. - Juro respondeu o fiscal. - É lambreta. 01) O que a velhinha carregava dentro do saco, para despistar o guarda? 02) O que o autor quis dizer com a expressão tudo malandro velho? 03) Leia novamente o 4º parágrafo do texto e responda: Quando o narrador citou os dentes que ela adquirira no odontólogo, a que tipo de dentes ele se referia? 04) Explique com suas palavras qual foi o truque da velhinha para enganar o fiscal. Caderno de Recuperação de Português/6ºano/1ºsemestre/2016 Página 1
05) Quando a velhinha decidiu contar a verdade? 06) Qual é a grande surpresa da história? 07) Organize corretamente as frases abaixo, observando a ordem dos acontecimentos. ( ) O fiscal verificou que só havia areia dentro do saco. ( ) O pessoal da alfândega começou a desconfiar da velhinha. ( ) Diante da promessa do fiscal, ela lhe contou a verdade: era contrabando de lambretas. ( ) Todo dia, a velhinha passava pela fronteira montada numa lambreta, com um saco no bagageiro. ( ) Mas, desconfiado, o fiscal passou a revistar a velhinha todos os dias. ( ) Durante um mês, o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia. ( ) Então, ele prometeu que não contaria nada a ninguém, mas pediu à velhinha que lhe dissesse qual era o contrabando que fazia. 08) Leia os quadrinhos a seguir: a) Explique o que aconteceu com os personagens. Caderno de Recuperação de Português/6ºano/1ºsemestre/2016 Página 2
b) Escreva os nomes dos sete substantivos próprios que nomeiam os personagens. c) Classifique o substantivo: molecagens. d) Identifique quatro substantivos abstratos no texto e explique por que eles são abstratos. 09) Leia: a) Segundo o texto, caçar focas-da-groenlândia é contra a lei? b) Na sua opinião, por que certos países permitem a caça a determinadas espécies de animais? Caderno de Recuperação de Português/6ºano/1ºsemestre/2016 Página 3
c) A palavra norte, no texto, é um substantivo comum. No entanto, na frase: As danças típicas do Sul são diferentes das danças do Norte., essa mesma palavra é um substantivo próprio. Por quê? d) No texto o substantivo profundidade é abstrato. Qual outro substantivo do texto se classifica dessa forma? 09) Leia a contracapa de Balança coração, de Walcyr Carrasco, prestando atenção ao uso dos substantivos comuns e próprios. Malu, vegetariana e militante ecológica radical, apaixona-se por João, um garoto que adora carne. A bem-humorda história da paixão entre dois jovens que descobrem que o amor vence qualquer barreira. Balança coração! São Paulo: Ática, 2005. a) Identifique os substantivos próprios. O que eles nomeiam? b) Identifique os substantivos comuns. 10) Leia as frases a seguir e, no caderno, identifique a função das palavras destacadas, dizendo se são substantivos ou adjetivos. a) Os sábios sempre lutaram contra os injustos., b) O rei sábio sabia dialogar com seu povo. c) No momento, a economia americana está em recessão. Com o desmatamento, o verde desaparece., 11) Sublinhe os substantivos e adjetiuvos empregados, em seguida, passe-os para o feminino plural (faça as adaptações necessárias). a) O professor inglês cuidou do velho cristão a noite toda. b) O cidadão é um homem ativo na sociedade. c) O operário inexperiente aprendia com seu mestre inteligente. d) O garoto parecia meio confuso. Caderno de Recuperação de Português/6ºano/1ºsemestre/2016 Página 4
e) Este menino tão pequenino quer ser bailarino. f) Ele é um homem gentil e amoroso. g) O menino estudioso recebeu uma boa nota. h) O homem português recebeu congratulações. 12) Complete o texto com os adjetivos indicados entre parêntesis combinando-os corretamente com os substantivos aos quais se referem. O velho pescador era magro e seco, e tinha a parte posterior do pescoço vincada de (profundo) rugas. As manchas (escuro) que os raios de sol produzem sempre, nos mares (tropical), enchiam-lhe o rosto, estendendo-se ao longo dos braços, e suas mãos estavam (coberto) de cicatrizes (fundo), (causado) pela fricção das linhas (áspero) enganchadas em (pesado) e (enorme) peixes. Mas nenhuma destas cicatrizes era recente. Tudo o que nele existia era velho, com exceção dos olhos, que eram da cor do mar, (alegre) e (indomável). 13) Leia-o e depois indique os adjetivos utilizados para caracterizar o riacho, o manguezal, as águas do lago e a praia. A aldeia do Moonfleet fica a menos de um quilômetro do mar, na margem direita ou ocidental do rio Fleet. Esse riacho, tão estreito no ponto em que serpenteia junto às casas que alguém ágil é capaz de saltá-lo sem a ajuda de uma vara, alarga-se mais adiante, no manguezal salgado abaixo da cidade, transformando-se por fim num lago de águas salobras. Esse lago só é bom para aves marinhas, garças e ostras, formando um ambiente que nas Índias costumam chamar de laguna. A laguna é separada do canal aberto por uma praia imensa e horrorosa, ou ainda por diques ou pedras dos quais falarei mais tarde. Quando era criança eu pensava que esse lugar se chamava Moonfleet porque nas noites quietas, fosse verão ou inverno, a lua brilhava com muita intensidade sobre a lagoa [...]. (J. Meade Falkner. Moonfleet O tesouro do Barba Negra. Rio de Janeiro: Record, 2006. p. 22.) a) O riacho: b) O manguezal: c) As águas do lago: d) A praia: Caderno de Recuperação de Português/6ºano/1ºsemestre/2016 Página 5
14) Leia a capa da revista: A FÚRIA DA NATUREZA Como o Japão um exemplo de tecnologia, planejamento e disciplina enfrenta o maior terremoto de sua história. a) Na chamada principal da capa da revista, há mais artigos definidos ou indefinidos? b) Esses artigos generalizam ou particularizam a mensagem? c) Que classe de palavras os artigos acompanham? c) Copie a frase em que aparece um artigo indefinido e explique por que, nesse caso, não foi usado o artigo definido. 15) Reescreva as frases, substituindo as palavras sublinhadas pelo pronome pessoal correspondente: a) Cláudia gosta muito de estudar. b) As mulheres rodearam a criancinha. c) Os estudantes participaram da festa. d) Mauro é o melhor advogado da cidade. 16) Complete com o pronome EU ou MIM. a) Vovô deu dinheiro para comprar figurinhas. b) Aquelas flores são para? c) O tênis preto é para jogar futebol. d) Este caderno é para fazer redações. e) Esse doce é para você e este é para. Caderno de Recuperação de Português/6ºano/1ºsemestre/2016 Página 6
17) Circule os pronomes demonstrativos presentes nas frases abaixo: a) Aquele menino é inteligente. b) Isto não estava combinado. c) Não comprei aquela camisa. d) Esta bola aqui é minha. e) Achei aquela roupa muito feia. 18) Circule os pronomes possessivos presentes nas frases abaixo: a) Nossas brincadeiras são as nossas alegrias. b) Seus pedidos serão atendidos. c) Meus amigos e minhas amigas chegaram. d) Esse é o meu lanche. Você não trouxe o seu? e) Ele não marcou pontos para a nossa equipe. 19) Complete as lacunas com pronomes demonstrativos: a) Você quer (...) lápis que está comigo? b) Passe-me (...) caneta que está perto de você. c) Estamos em novembro, (...) ano está passando rapidamente. d) Vês (...) guarda-chuva, aí? É o meu. O teu é (...) que aqui está. e) Wilson e Marlene divertiam-se a valer. (...) (Marlene) batia palmas e (...) (Wilson) dançava loucamente. 20) Assinale a única frase correta quanto ao uso dos pronomes pessoais: a) Você não pode ir semeu; b) Meu amigo, o diretor quer falar consigo; c) Entre eu e tu não pode haver romance; d) Era para mim encontrar a solução do problema; e) Para mim, jogador de futebol tem que ter raça. 21) Assinale a alternativa incorreta em relação ao uso de pronome pessoal: a) Nada mais há entre mim e ti; b) Nada mais há entre eu e ti; c) Nada mais há entre mim e ela; d) Nada mais há entre ele e você; e) Nada mais há entre ele e ela. " Aprender é a única atividade da qual a mente nunca pode se cansar, temer e nem sonhar em se arrepender." T.H. White Caderno de Recuperação de Português/6ºano/1ºsemestre/2016 Página 7