Relação entre Textos Prof. Dr. Luís Cláudio Dallier Professor das Faculdades COC
RELAÇÕES ENTRE TEXTOS Pode-se falar de um mesmo assunto, um mesmo tema, de forma diferente. Atitude crítica e reflexiva para reconhecer as diferentes ideias apresentadas sobre o mesmo tema em um único texto ou em textos diferentes. Distinguindo tema de título.
RELAÇÕES ENTRE TEXTOS Reconhecendo que os textos dialogam entre si. A leitura de um texto é, também, a releitura ou a retomada de outros textos. A intertextualidade revela as interconexões nos textos. A literatura não deixa de ser um tipo de hipertexto.
Diferenças entre Textos com o mesmo Tema Diferentes formas de tratar uma informação em textos com um mesmo tema. As condições em que esses textos foram produzidos e em que serão recebidos. Leitor-alvo, ideologia, época em que foi produzido, intenções comunicativas etc.
Jornalista que jogou sapato em Bush é condenado a 3 anos de prisão Muntazer al-zaidi, tido como herói no mundo árabe, corria risco de ser condenado a até 15 anos. O jornalista iraquiano que atirou seus sapatos em George W. Bush durante uma visita do então chefe de Estado americano a Bagdá foi condenado nesta quinta-feira a três anos de prisão. Muntadar al-zaidi, tido como um herói no mundo árabe, foi acusado de agredir um chefe de Estado estrangeiro em visita oficial, que prevê pena de até 15 anos de detenção.
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Ao estabelecermos relações entre textos, podemos perceber que eles podem ser: Semelhantes (um mesmo tema, uma mesma posição sobre o assunto, o mesmo gênero textual); Divergentes ou contrários (temas diferentes, abordagens contrárias, gêneros diversos); Complementares (acrescentam ou complementam informações, abordagens etc.)
INTERTEXTUALIDADE Motivando o aluno para a leitura a partir da antecipação ou ênfase nas relações que o texto estabelece com textos de interesse pessoal do aluno.
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ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS E OUTRAS LINGUAGENS Trabalhando os clássicos da literatura no diálogo com outras linguagens ou gêneros discursivos. Cinema HQ Jogos
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Croquet Cartas (baralho) Jogo de palavras Jogo com números
No capítulo XIX, há uma Rainha, cuja principal diversão é condenar os jogadores à morte, mas logo depois o Rei lhes perdoa, porque do contrário não haveria como continuar a jogar. Só que essa Rainha é uma Rainha de Copas, ou seja, de uma carta de baralho.
CARTAS... Conjunto de naipes do baralho francês: paus, ouro, copas e espadas. Copas: o naipe para orei.
O contexto e o autor Lewis Carroll era um matemático que lecionou em uma importante universidade inglesa. Além desse trabalho, ele era um apaixonado pela confecção de jogos e enigmas.
A fotografia era um dos hobbies de Carroll, um dos primeiros entusiastas dessa arte. Uma das meninas que retratou foi Alice Liddell, a inspiração para seu livro. Alice Liddell e suas duas irmãs pediram, durante um passeio de barco pelo rio Tâmisa, Inglaterra, que Carroll lhes contasse uma história. Ele inventou quase toda a narrativa [ ]. Salvador Dalí, o pintor surrealista espanhol (1904-1989), ilustrou uma edição do livro em 1969. Não é para menos: a história está cheia de elementos surreais, como o relógio do chapeleiro louco, que marca os meses, mas não as horas. A cultura pop até hoje faz referência às histórias de Carroll. Um exemplo é Neo, o herói do filme Matrix, que, assim como Alice, precisa seguir um coelho e escolher a pílula que vai tomar. Disponível em http://super.abril.com.br/superarquivo/2004/ conteudo_328982.shtm,) acesso 5 jan 2009.
ATIVIDADE PARA O PRÓXIMO ENCONTRO Que dificuldades ou desafios você encontra ao trabalhar coesão e coerência textuais com seus alunos? Quais encaminhamentos você tem dado para essas questões ou dificuldades?
Referência Bibliográfica CEREJA, Roberto & COCHAR, Thereza. Texto e interação. São Paulo: Atual, 2005. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto. 16 ed., São Paulo: Ática, 2000.