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Transcrição:

São Paulo, março de 2007 Prezado Cotista, Em atendimento à instrução CVM n 279, estamos encaminhando o balanço do fundo Fundo Mútuo de Privatização FGTS Vale do Rio Doce, para que você obtenha informações completas sobre a administração do seu investimento. Você pode acompanhar a rentabilidade do fundo e a composição da carteira, diariamente junto ao seu gerente, através do Itaú Investfone ou pela internet (Itaú Investnet), com toda a comodidade e transparência que só o cliente Itaú possui. Este balanço também está disponível no seu site de investimentos - Itaú Investnet (www.itau.com.br). Política de Investimento O tem por objetivo manter o patrimônio dos cotistas aplicado em ações ordinárias de emissão da CIA. VALE DO RIO DOCE, adquiridas durante distribuição pública secundária ("Distribuição") realizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES, na qualidade de gestor do Fundo Nacional de Desestatização FND, em nome da União Federal e do BNDES, ações estas transferidas para o FND nos termos do disposto no Decreto n.º 1.510/95, alterado pelo Decreto n.º 1.539/95. Banco Itaú S.A. Administrador Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Produto não garantido pela Instituição Administradora ou por qualquer mecanismo de seguro, ou ainda pelo Fundo Garantidor de Créditos - FGC. Para obter informações mais detalhadas, leia sempre com atenção o Prospecto e o Regulamento do Fundo.

Demonstração da Composição e Diversificação das Aplicações em 31 de março de 2007. Mercado / % sobre Aplicações/Especificação Quantidade Realização Patrimônio R$ Mil Líquido 1.DISPONIBILIDADES 8 0,00 Depósitos Bancários 8 0,00 2.TÍTULOS DE RENDA FIXA 833 0,23 2.1 Letras Financeiras do Tesouro - LFT 833 0,23 3.AÇÕES 354.545 99,76 VALE R DOCE N1 4.679.222 354.545 99,76 4.VALORES A RECEBER 399 0,11 5.TOTAL DO ATIVO 355.785 100,10 6.VALORES A PAGAR 369 0,10 7.TOTAL DO PASSIVO 369 0,10 8.PATRIMÔNIO LÍQUIDO 355.416 100,00 N1 - Companhias do Níveis 1 de Governança Corporativa. N2 - Companhias do Níveis 2 de Governança Corporativa. NM - Companhias do Novo Mercado. As notas explicativas do administrador são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração da Evolução do Patrimônio Líquido Semestres findos em 31 de março de 2007 e 30 de setembro de 2006 (Valores em milhares de reais, exceto o valor unitário das cotas) março 2007 setembro 2006 Patrimônio líquido no início do semestre Representado por 4.144.206,406 cotas a R$ 55,483506 229.935 4.342.469,954 cotas a R$ 61,849273 268.579 Cotas resgatadas 190.927,931 cotas (1.910) 200.153,898 cotas (2.002) Cotas recebidas por portabilidade 4.643,992 cotas 342 9.106,071 cotas 458 Cotas saídas por portabilidade 4.246,800 cotas (300) 7.215,721 cotas (360) Variação no resgate de cotas (12.420) (10.042) Patrimônio líquido antes do resultado do semestre 215.647 256.633 Composição do Resultado do semestre: A - Ações (ou Cotas de Fundos) 139.314 (27.606) Valorização / Desvalorização a preço de mercado 133.849 (29.561) Resultado nas negociações 5.465 1.955 B - Renda fixa e Outros Títulos e Valores Mobiliários 59 53 Apropriação de rendimentos e Val./Desval. a preço de mercado 59 53 C - Demais Receitas 2.793 2.921 Dividendos e juros de capital próprio 2.793 2.921 D - Demais Despesas 2.397 2.066 Remuneração da administração 2.235 1.886 Auditoria e custódia 2 2 Publicações e correspondências 42 78 Taxa de fiscalização 8 15 Despesas diversas 110 85 Total do resultado no semestre 139.769 (26.698) Patrimônio líquido no final do semestre Representado por 3.953.675,667 cotas a R$ 89,895010 355.416 4.144.206,406 cotas a R$ 55,483506 229.935 As notas explicativas do administrador são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração da Evolução do Valor da Cota e da Rentabilidade 31 de março de 2007 Rentabilidade em % Data Valor da Cota Fundo Vale do Rio Doce ON R$ Mensal Acum. (*) Mensal Acum. (*) 31/03/2006 61,849273-45,35-48,03 28/04/2006 64,270580 3,91 39,87 4,10 42,20 31/05/2006 63,689828 (0,90) 41,15 (0,74) 43,26 30/06/2006 61,815911 (2,94) 45,42 (2,82) 47,42 31/07/2006 60,047915 (2,86) 49,71 (2,73) 51,56 31/08/2006 54,645335 (9,00) 64,51 (8,88) 66,34 29/09/2006 55,483506 1,53 62,02 1,67 63,60 31/10/2006 64,374658 16,02 39,64 16,27 40,71 30/11/2006 71,117894 10,47 26,40 10,70 27,11 29/12/2006 76,248205 7,21 17,90 7,36 18,39 31/01/2007 83,398096 9,38 7,79 9,55 8,07 28/02/2007 85,321438 2,31 5,36 2,42 5,51 30/03/2007 89,895010 5,36-5,51 - (*) Percentual acumulado desde a data até 30/03/2007. Patrimônio líquido médio do fundo nos últimos 12 meses: R$ 279.418 mil. As notas explicativas do administrador são parte integrante das demonstrações financeiras.

Notas explicativas do administrador às demonstrações financeiras em 31 de março de 2007 e 30 de setembro de 2006. Em milhares de reais 1. Contexto operacional O Fundo foi constituído sob a forma de condomínio aberto, com prazo de duração indeterminado. Iniciou suas atividades em 27/03/2002 e destina-se a investidor não qualificado. Seu objetivo é aplicar seus recursos preponderantemente na aquisição de ações ordinárias de emissão da Cia. Vale do Rio Doce, durante distribuição secundária pública realizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, na qualidade de gestor do Fundo Nacional de Desestatização - FND, em nome da União Federal, ações estas transferidas para o FND nos termos do disposto no Decreto nº 1.510/95, alterado pelo Decreto nº 1.539/95. Os investimentos em fundos não são garantidos pelo administrador ou por qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, pelo Fundo Garantidor de Créditos - FGC. Não obstante a diligência do administrador no gerenciamento dos recursos do Fundo, a política de investimento coloca em risco o patrimônio deste, pelas características dos papéis que o compõem, os quais sujeitam-no às oscilações do mercado e aos riscos de crédito inerentes a tais investimentos, podendo, inclusive, ocorrer perda do capital investido. 2. Elaboração das demonstrações financeiras Foram preparadas de acordo com as práticas contábeis aplicáveis aos fundos de investimento, complementadas pelas normas previstas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF) e demais orientações emanadas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Na elaboração dessas demonstrações financeiras foram utilizadas premissas e estimativas de preços para a contabilização e determinação dos valores dos ativos e instrumentos financeiros integrantes da carteira do Fundo. Desta forma, quando da efetiva liquidação financeira desses ativos e instrumentos financeiros, os resultados auferidos poderão vir a ser diferentes dos estimados. A partir de 01 de janeiro de 2007, em atendimento a Instrução CVM 438, de 12 de julho de 2006, alterada pela Instrução CVM 439, de 22 de agosto de 2006, foi adotado o Plano Contábil dos Fundos de Investimento COFI, que dispõe sobre as normas de escrituração, avaliação de ativos, reconhecimento de receitas e apropriação de despesas e elaboração das demonstrações contábeis dos Fundos Mútuos de Privatização FGTS. A adoção do plano COFI não gerou efeitos relevantes no resultado do fundo que pudessem alterar o valor da cota. 3. Avaliação e classificação das aplicações Os títulos e derivativos componentes da carteira do Fundo são assim avaliados: Títulos avaliados a preço de mercado: Títulos de renda fixa - são avaliados a mercado, o que consiste em atualizar diariamente o seu valor pelo preço de negociação no mercado ou a melhor estimativa deste valor. As principais fontes de precificação são: Andima, BM&F, Cetip, Sisbacen e FGV. Ações - são avaliadas pela cotação média do último dia em que foram negociadas em bolsa de valores. Bonificações - as bonificações são registradas na carteira de títulos apenas pelas respectivas quantidades, sem modificação do valor dos investimentos, quando as ações correspondentes são consideradas "ex-direito" na bolsa de valores. Dividendos e juros de capital - são reconhecidos em resultado quando as ações correspondentes são consideradas "ex-direito" na bolsa de valores. 4. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 4. 1 - Composição por: tipo de título, montante, natureza e faixas de vencimento - TVM Os títulos de renda fixa estão assim classificados: a) Títulos para negociação Títulos Públicos Faixa de Custo (*) Valor Vencimento / Título Mercado até 365 dias (**) 833 833 LFT 833 833 Total Negociação 833 833 Total Carteira RF 833 833 (*) é o valor de aquisição acrescido dos rendimentos apropriados (**) prazo a decorrer da data de balanço até o vencimento 5 - Emissão e resgate de cotas Na emissão das cotas foi utilizado o valor fixado na data liquidação financeira da aquisição das ações da Vale do Rio Doce. Após a aquisição das ações da Cia. Vale do Rio Doce, não mais é permitida a emissão de novas cotas. Serão permitidas a transferência (portabilidade) e o resgate de cotas do Fundo, totais ou parciais, nas seguintes hipóteses: I - nas condições estabelecidas pelas Leis nº 8.036/90 e n.º 9.491/97 e alterações posteriores e pelos Decretos n.º 99.684/90 e n.º 2.430/97 e alterações posteriores, que deverão constar do respectivo documento de autorização a ser emitido pelo agente operador do FGTS (Caixa Econômica Federal); II decorrido o prazo mínimo de seis meses contado da data da Integralização Inicial, para transferência total ou parcial do investimento no FUNDO para outro Fundo Mútuo de Privatização FGTS ou para um Clube de Investimento - FGTS; III - após decorrido o prazo de 12 meses contado da Integralização Inicial, para retorno às contas vinculadas dos investidores junto ao FGTS; IV - para resgate por Clube de Investimento, observado o limite máximo de 5% das cotas de cada Clube de Investimento. Para os resgates solicitados nos primeiros 6 (seis) meses após a data da integralização, havia incidência de uma taxa de resgate antecipado, destinada a devolver o desconto de 5%,

obtido pelo Fundo quando da aquisição das ações da Cia. Vale do Rio Doce. Após decorrido o prazo de 6 (seis) meses (de 27.03.02 à 26.09.02), contado da data da integralização, não é mais cobrada qualquer taxa de resgate dos cotistas do Fundo quando da efetivação do resgate. Os resgates são processados com base no valor da cota apurado no fechamento do primeiro dia útil subseqüente ao da entrada do pedido de resgate, na sede ou dependências do Administrador e seu pagamento é efetuado sem a cobrança de qualquer taxa ou despesa, até o quinto dia útil após a solicitação do resgate. A apuração da variação do resgate das cotas está sendo demonstrada considerando-se o valor original das aquisições das cotas pelos cotistas do fundo objeto de portabilidade. 6. Remuneração do administrador Taxa de administração - é de 1,5% ao ano, sobre o patrimônio do Fundo, calculada e provisionada diariamente e paga mensalmente ao administrador. No período, foi paga a importância de R$ 2.235 a título de taxa de administração. 7. Gestão, custódia, tesouraria, distribuição e escrituração Os títulos, valores mobiliários e derivativos estão registrados e custodiados em conta própria do Fundo na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC e no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC. Os serviços de tesouraria, escrituração, custódia, controladoria, gestão e distribuição das cotas do fundo são prestados pelo Banco Itaú S.A. 8. Operações com empresas ligadas As operações do fundo são feitas substancialmente por intermédio de corretora ligada ao administrador ou ao gestor da carteira. Os títulos emitidos por empresas ligadas ao administrador ou ao gestor encontram-se em destaque na Demonstração da Composição e Diversificação das Aplicações. 9. Legislação tributária 9.1 - Fundo - Os rendimentos e ganhos auferidos com operações realizadas pela carteira do Fundo não estão sujeitos ao imposto de renda nem ao IOF. 9.2 - Cotistas - No resgate de cotas, o valor de aquisição será corrigido pelo mesmo índice de correção das contas do FGTS. A base de cálculo do imposto é a diferença positiva entre o valor de resgate e o valor de aquisição corrigido, sendo aplicada a alíquota de 15% (quinze por cento). O pagamento do resgate é feito já descontado o imposto de renda devido. 10. Política de distribuição de resultados Os dividendos, juros sobre capital próprio e demais benefícios provenientes dos resultados das ações que compõem a carteira do Fundo serão revertidos diretamente aos cotistas. 11. Divulgação de informações As informações obrigatórias sobre o fundo são divulgadas na sede e no site do Administrador. 12. Demandas judiciais Não há registro de demandas judiciais envolvendo o administrador do fundo. 13. Outros serviços prestados pelos auditores independentes De acordo com a Instrução CVM nº 438, de 12 de julho de 2006, o administrador não contratou outros serviços, que envolvam atividades de gestão de recursos de terceiros, junto ao auditor independente responsável pelo exame das demonstrações financeiras do Fundo, que não seja o de auditoria externa. Abel Pinto Martins TC-CRC-1SP-076138/0-0 Carlos Henrique Mussolini Diretor Responsável

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Cotistas e ao Administrador do Itaú Fundo Mútuo de Privatização FGTS Vale do Rio Doce São Paulo - SP 1. Examinamos a demonstração da composição e diversificação das aplicações do Itaú Fundo Mútuo de Privatização FGTS Vale do Rio Doce, levantada em 31 de março de 2007, e a demonstração da evolução do patrimônio líquido correspondente ao semestre findo naquela data, elaboradas sob a responsabilidade de seu Administrador. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Fundo; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pelo Administrador do Fundo, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Itaú Fundo Mútuo de Privatização FGTS Vale do Rio Doce em 31 de março de 2007 e a evolução de seu patrimônio líquido correspondente ao semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. Nosso exame foi conduzido com o objetivo de emitir parecer sobre as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1, tomadas em conjunto. A demonstração da evolução do valor da cota e da rentabilidade correspondente ao exercício findo em 31 de março de 2007 está sendo apresentada para propiciar informação suplementar sobre o Fundo. As informações contábeis referentes ao semestre findo em 31 de março de 2007, contidas nessa demonstração, foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos no parágrafo 2 e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 5. A demonstração da evolução do patrimônio líquido correspondente ao semestre findo em 30 de setembro de 2006, apresentada para fins de comparação, foi examinada por outros auditores independentes, que emitiram parecer, sem ressalvas, datado de 27 de outubro de 2006. São Paulo, 16 de maio de 2007 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes CRC nº 2 SP 011609/O-8 Clodomir Félix Fialho Cachem Junior Contador CRC nº 1 RJ 072947/O-2 S SP