Modernização da TI: alcançando um equilíbrio entre investimentos nas 2ª e 3ª plataformas



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Transcrição:

BOLETIM INFORMATIVO Modernização da TI: alcançando um equilíbrio entre investimentos nas 2ª e 3ª plataformas Oferecido por: Red Hat Al Gillen Dezembro de 2015 OPINIÃO DA IDC O setor da computação prospera com a inovação. Apesar de a adoção de novas tecnologias inovadoras ser vista como um fator fundamental para enfrentar os desafios futuros, as empresas também precisam continuar a oferecer suporte para seus investimentos já existentes para a infraestrutura atual que é a base de suas operações. Esse certamente é o caso hoje, já que assuntos, como cloud computing, OpenStack e tecnologia de container, microsserviços e a Internet das Coisas (IoT), passaram a dominar a conversa no setor entretanto, essas mudanças de tecnologia não substituem os investimentos existentes. A IDC oferece as seguintes reflexões sobre a situação atual do setor: Toda organização precisa encontrar um equilíbrio entre adotar novas e promissoras tecnologias e oferecer suporte aos investimentos já existentes. Em outras palavras, as organizações devem avaliar novas tecnologias emergentes, que se tornarão importantes ao longo dos próximos anos e, ainda, continuar a investir na manutenção e modernização dos sistemas que hoje dão andamento aos negócios. No caso da infraestrutura moderna, isso significa se planejar para a adoção de uma infraestrutura em nuvem privada e estendê-la a um modelo de consumo em nuvem pública e híbrida o que a IDC chama de computação da 3ª plataforma e, ao mesmo tempo, continuar a oferecer suporte e modernização para as cargas de trabalho e sistemas distribuídos existentes o que a IDC chama de cargas de trabalho da 2ª plataforma. Uma abordagem ideal envolve adotar e investir em uma infraestrutura eficiente capaz de suportar as cargas de trabalho existentes, enquanto prepara seu datacenter para as necessidades de computação de última geração. O uso de componentes comuns, como virtualização, armazenamento e gerenciamento, em toda a infraestrutura atual e da próxima geração, pode minimizar possíveis interrupções causadas por futuras ondas tecnológicas e fornecer uma base para métodos de TI ágeis, incluindo o DevOps. Para a maioria dos datacenters, o caminho a seguir exige investimento em padronização, consolidação e adoção do gerenciamento de nuvem corporativa, visando estender a infraestrutura virtualizada existente em um verdadeiro ambiente de nuvem híbrida. O planejamento para o desenvolvimento de aplicativos de última geração e a modernização de aplicativos da 2ª plataforma (usando containers para empacotamento e implantação, juntamente com um ambiente de tempo de execução confiável) são os dois objetivos principais.

Hoje, open source é considerado o centro da inovação, com plataformas open source, como Linux e KVM, sendo os elementos centrais para uma plataforma moderna e padronizada. Linux e KVM desempenham o papel da padronização entre as arquiteturas para aplicativos convencionais e modernos, além de implantações físicas e virtuais, sendo único no setor. NESSE BOLETIM INFORMATIVO Esse boletim informativo da IDC considera os desafios que os clientes enfrentam hoje para equilibrar seus investimentos em infraestrutura existente com os objetivos de melhoria da eficiência e modernização de seus datacenters. Simultaneamente, os clientes precisam adotar novas técnicas de desenvolvimento e implantação de tecnologias que ofereçam a promessa de melhorias significativas na produtividade do desenvolvedor, agilidade operacional e gerenciamento do ciclo de vida a um custo reduzido. Consideramos as opções disponíveis que os clientes têm para atingir ambos os objetivos usando uma infraestrutura que possa suportar as cargas de trabalho existentes e da próxima geração, bem como o papel que a padronização e modernização desempenham para alcançar a otimização operacional. VISÃO GERAL SOBRE A SITUAÇÃO O setor de TI tem o histórico de se reinventar e, como podemos perceber, estamos entrando em outro capítulo dramático de mudança. Historicamente, vimos grandes mudanças de arquitetura ocorrerem a cada 10-20 anos, entretanto, as mudanças menos radicais ocorrem com mais frequência, em um curto período de tempo. Apenas nos últimos 15 anos, o setor de computação x86 viu muitas tendências da tecnologia mudarem o jogo, incluindo o surgimento da virtualização x86; a disponibilidade de uma cloud computing prática e consumível; o surgimento de uma rica variedade de soluções de software open source; e, mais recentemente, uma grande mudança de técnicas de desenvolvimento e implantação de aplicativos. Em alguns casos, essas invenções ou evoluções tecnológicas se manifestam como uma solução competitiva que, a princípio, parece ser inferior ou inadequada quando comparada às soluções existentes, mas essas falhas iniciais são combinadas a atributos desejáveis que podem estar indisponíveis, ser intangíveis ou inacessíveis na plataforma existente. Com o tempo, as plataformas competitivas melhoram e evoluem, embora não necessariamente ao ponto de se tornem substitutas exatas da solução anterior. Essas plataformas geralmente acabam inventando novos paradigmas e muitas vezes adotam novas maneiras de resolver problemas antigos, e esta habilidade é o que gera seu diferencial. No fim das contas, essas novas plataformas oferecem maior funcionalidade para o mercado do que a solução antecessora. No entanto, é raro as novas soluções erradicarem totalmente a necessidade das soluções anteriores. Na verdade, se fosse para as novas soluções perseguirem metodicamente a tecnologia estabelecida, isso provavelmente reduziria a agilidade e inovação das novas soluções e as condenaria à obsolescência precoce. Em vez disso, cada nova tecnologia tende a superar e complementar as soluções existentes. Há paralelos para esse tipo de ciclo de substituição/melhoria não é muito diferente de como o rádio superou e competiu com jornais e, posteriormente, como a televisão superou e, ao longo do tempo, competiu cada vez mais diretamente com o rádio.

Modernização da TI Modernização da TI é um termo amplo que reúne várias ações em uma única categoria. A modernização da TI pode envolver a substituição de soluções de hardware e software antigas por versões atuais e também a adoção de novas soluções que permitam atender às novas necessidades dos clientes. Um exemplo comum, visto atualmente no setor, são empresas que estão adicionando ferramentas de desenvolvimento e software de infraestrutura, além de atualizar o suporte à decisões e soluções de análise visando coletar, analisar e tomar decisões de negócios baseados nos dados da Internet das Coisas. A modernização da TI não é um projeto que começa e termina em um cronograma finito. Na verdade, ela é uma tarefa que será contínua até o momento em que o datacenter gerar valor para os próximos anos. Parar de investir na modernização de um datacenter é assegurar sua obsolescência. Por outro lado, existem ondas de tecnologia que exigem mais investimento, substituição e/ou atualização. Hoje, o setor de TI se encontra nesse ciclo, com mudanças significativas batendo à sua porta. A mudança está sendo motivada por uma confluência de tecnologias e transições de negócios, incluindo uma plataforma x86 madura, o crescimento de provedores de serviços públicos que estão construindo um conjunto de serviços de plataformas e aplicativos na plataforma x86, a proliferação do sistema operacional Linux e a necessidade de mudar a abordagem de desenvolvimento e implantação de aplicativos. As escolhas tecnológicas atuais podem ser agrupadas em várias categorias, incluindo: Mudanças no desenvolvimento de aplicativos. Há um surgimento de novas linguagens de programação, estruturas e pacotes de aplicativos. Essas mudanças são relevantes principalmente para novos aplicativos. Hoje, os clientes estão usando Ruby, PHP, Perl, Python, Java, Node.js e outras estruturas de aplicativos para hospedar novos aplicativos. Em muitos casos, esperamos que os clientes mudem para formatos de pacotes baseados em container para esses novos aplicativos, normalmente com containers Docker ou Rocket. Acreditamos que alguns aplicativos existentes serão migrados para pacotes de containers modernos ou reconstruídos com o uso de linguagens modernas. No entanto, o valor comercial desses aplicativos existentes permanece intacto, uma vez que o setor evolui em torno deles. Opções de implantação. O setor não está mais preso a um modelo clássico de implantação de servidor/software/aplicativo. A virtualização liberou cargas de trabalho do hardware subjacente, o que se provou um benefício para sistemas e aplicativos atualmente instalados. Embora a virtualização continue a ser a tecnologia de implantação mais utilizada, a migração para um cenário, onde os clientes consomem recursos de nuvem privada e pública, está se tornando cada vez mais comum. Tanto os novos aplicativos de escala web, como os aplicativos tradicionais, se beneficiam dessas opções de implantação, embora haja alguma divergência quanto a quais aplicativos são implantados em qual lugar. Os aplicativos modernos, criados em uma linguagem moderna e empacotados em um container, têm mais chances de se enquadrarem em uma nuvem privada e/ou pública em um modelo de implantação de plataforma como serviço (PaaS). Os aplicativos clássicos são suscetíveis a serem implantados em um ambiente virtualizado atual. Esses aplicativos podem tirar proveito cada vez mais da infraestrutura de nuvem privada e nuvem pública e são nela implantados em um modelo de infraestrutura como serviço (IaaS). Provisionamento, automação e orquestração. A infraestrutura moderna está cada vez mais dependente de software destinado a lidar com processos de provisionamento, automação e orquestração. Hoje, os clientes que estão construindo uma nova infraestrutura estão mais

propensos a procurar por ferramentas específicas de provisionamento (Red Hat Satellite e ferramentas nativas em uma infraestrutura de nuvem pública), software de automação (Ansible, Puppet, Chef) e orquestração (Kubernetes, Mesosphere, CloudForms). No entanto, soluções mais tradicionais de provisionamento e gerenciamento de aplicativos têm grandes chances de continuarem a ser usadas com aplicativos da 2ª plataforma. PERSPECTIVA FUTURA As organizações precisam encontrar uma maneira de investir em novas e atraentes tecnologias e, ainda, continuar a fornecer total suporte para sua infraestrutura existente. Isso é mais fácil de dizer do que fazer, pois, para a maioria das organizações, de dois terços a três quartos de seus gastos com TI são associados ao suporte das implantações existentes o que é geralmente simplificado como "manter as luzes acesas". Dado que apenas uma pequena minoria do orçamento geral de TI está disponível para investimento em novas tecnologias, a necessidade de investir em tecnologias, que melhoram a eficiência das tecnologias existentes e ainda suportam novas implantações, torna-se ainda mais importante. A IDC entende que a maioria das organizações de usuários finais está enfrentando essa situação. Para a maioria das empresas, existem "sistemas de registros" críticos os grandes bancos de dados corporativos, sistemas ERP e outros aplicativos de negócios que são amplamente implantados e usados, sendo também difíceis de substituir ou migrar. Substituí-los por um aplicativo novo, especialmente por um gravado usando cenários de implantação e linguagens modernas, não só é uma tarefa impossível, mas também uma jogada arriscada. Como resultado, os clientes tendem a proteger esses aplicativos importantes, que, com o passar do tempo, tornam-se o legado de TI que detém a organização maior. Felizmente, existem tecnologias disponíveis capazes de oferecer suporte, tanto às cargas de trabalho de aplicativos clássicos, e o fazem com grande eficiência, como aos aplicativos modernos de última geração. Construindo a ponte para a infraestrutura de TI moderna A maioria das organizações já começou a construir uma ponte para a infraestrutura moderna por meio da adoção da tecnologia de software de virtualização. Hoje, 80% das cargas de trabalho estão sendo executadas em infraestrutura virtualizada, o que gera um nível de agilidade em servidores x86 que, uma década atrás, era quase impossível. A vantagem de ter uma infraestrutura de virtualização inclui o seguinte: Mobilidade. As cargas de trabalho existentes em uma infraestrutura virtualizada são inerentemente mais flexíveis e podem ser movidas para onde os recursos estão alinhados, de acordo com a necessidade. Padronização. Um sistema operacional instalado em um hipervisor pode ser tratado de forma mais consistente do que sistemas operacionais instalados diretamente em recursos de hardware. Preparo para o futuro. Uma infraestrutura virtualizada pode executar uma combinação de aplicativos tradicionais (2ª plataforma) e é capaz de suportar a infraestrutura necessária para um aplicativo moderno (3ª plataforma). Embora um ambiente moderno, que suporta um conjunto de aplicativos de microsserviços baseados em containers, receba toda a atenção na imprensa especializada e em conferências, as únicas

empresas que podem adotar esse modelo de computação sem qualquer provisão para suportar cargas de trabalho da 2ª plataforma são novas start-ups que não têm legado de TI. Para o restante do setor, uma estratégia de suporte para as 2ª e 3ª plataformas não só é ideal, mas também é indiscutivelmente obrigatória. No curto prazo, as organizações devem separar o desenvolvimento e implantação de aplicativos da 3ª plataforma baseada em containers, do desenvolvimento e implantação de aplicativos da 2ª plataforma. No entanto, fornecedores, como a Red Hat, tornam possível reempacotaraplicativos da 2ª plataforma em uma implantação baseada em containers, o que oferece o benefício adicional a partir de uma perspectiva de implantação e gerenciamento de ciclo de vida com baixo risco. Ainda está para ser visto o quão amplamente os clientes optam por reempacotar aplicativos da 2ª plataforma em containers. Os clientes Linux desfrutam do benefício adicional de navegar nessa transição, pois os aplicativos da 3ª plataforma parecem ter definido que o Linux é o sistema operacional preferido. Em razão disso, a mesma infraestrutura básica pode ser usada para aplicativos das 2ª e 3ª plataformas. Os aplicativos baseados em container devem ser usados com um sistema operacional Linux "leve", como o Red Hat Enterprise Linux Atomic Host. Os clientes do Red Hat Enterprise Linux podem combinar facilmente o Red Hat Enterprise Linux e o Red Hat Enterprise Linux Atomic Host na mesma infraestrutura virtualizada. Além do sistema operacional Hoje, a maioria dos clientes, particularmente de mercados de médio a grande porte, precisa muito mais do que apenas um software de infraestrutura para seus ambientes. As organizações maiores precisam ter um conjunto completo de soluções, incluindo armazenamento, gerenciamento, orquestração, virtualização, gerenciamento de virtualização e software de sistema em nuvem. O ecossistema do Linux e do open source inclui todos os pré-requisitos mencionados anteriormente e tem adotado cada vez mais um modelo centrado em Linux. Isso quer dizer que os projetos open source atuais são, normalmente, criados partindo do princípio de que o sistema operacional padrão e o hipervisor serão Linux e KVM. Por exemplo, OpenStack foi desenvolvido com Linux e KVM, como a base presumida. Hoje, todos os grandes distribuidores do sistema Linux oferecem uma implementação do OpenStack como parte de seu portfólio Linux ou o oferecem como um produto complementar. Da mesma forma, outras tecnologias open souce, como o Ceph, software de sistema de armazenamento distribuído, têm sido adotadas por fornecedores de distribuição do sistema Linux. Por exemplo, o Red Hat foi construído com base na tecnologia open source Ceph, para fornecer uma solução de armazenamento fundamentada em open source. DESAFIOS/OPORTUNIDADES As atividades, que estão sendo buscadas como parte de um projeto de modernização da TI, têm mudado ao longo dos anos, e as atividades de hoje são fortemente centradas em torno da consolidação e padronização. Esse trabalho assume um caráter de urgência cada vez maior na adoção de modelos de desenvolvimento e implantação de aplicativos da última geração. Os desafios e oportunidades associados à modernização da TI incluem: Padronização de hardware. Nos últimos anos, temos visto muitas organizações trabalharem para padronizar seu hardware em servidores x86 em configurações otimizadas para rack ou blade, com algumas delas adotando soluções integradas ou hiperconvergentes, como um

adendo à implantação x86 maior. A crença entre muitas organizações é que o x86 oferece bons atributos de preço/desempenho e que esses sistemas têm alcançado níveis aceitáveis de disponibilidade e escalabilidade. Combinados com um software de infraestrutura moderno, incluindo nuvem privada e software de virtualização, além de modelos de implantação e programação de aplicativos mais resistentes a falhas, os servidores x86 surgiram como um dos favoritos no setor. Padronização requer mudanças. O ponto final de uma pilha de software padronizado, funcionando em uma máquina virtual padronizada, oferece capex e opex mais baixos. No entanto, existe um custo associado à migração para uma infraestrutura padronizada. A oportunidade para os clientes é a capacidade de adotar o desenvolvimento de aplicativos modernos usando containers e implantações baseadas em OpenStack, mas com custos operacionais mais baixos associados a aplicativos de linha de negócios. Uma infraestrutura modernizada é mais compatível com a nuvem pública. Quanto mais moderna e padronizada for a TI de uma empresa, mais fácil (e mais econômico) será migrar para uma oferta de nuvem pública IaaS ou PaaS. As nuvens públicas são padronizadas, e essa padronização proporciona o benefício econômico. Quanto mais padronizado for o datacenter, maiores as chances de ser bem-sucedido na nuvem pública. Embora nem toda organização tenha pressa em adotar a infraestrutura de nuvem pública, ter a tecnologia implantada para fazê-lo, quando chegar a hora certa, pode ser uma vantagem. Nesse período transitório, ter uma nuvem privada que usa tecnologias semelhantes às que serão utilizadas na infraestrutura de nuvem pública, facilita uma futura expansão. Padronização do sistema operacional e do software de infraestrutura. Uma analogia, que está acontecendo com a padronização da virtualização, é a padronização das camadas de software de infraestrutura relacionadas, incluindo o sistema operacional de base. O uso de um número mínimo de soluções de sistema operacional (fornecedores) e, mesmo dentro de um determinado fornecedor, um número limitado de versões atualizadas, reduz a matriz de suporte e diminui os custos operacionais, reduz a dificuldade de gerenciar os ciclos de vida, e, por sua vez, padroniza as seleções de produtos de software mais acima na pilha. Estamos vendo um interesse considerável nos chamados sistemas operacionais "leves" que oferecem uma configuração enxuta, que deve ser usada em um ambiente onde containers são implantados como o mecanismo de implantação para aplicativos modernos. Padronização do software de infraestrutura de nuvem privada e virtualização. O software de virtualização tem tido um impacto significativo sobre os datacenters modernos. Vimos a padronização no nível de mecanismo de virtualização, com três hipervisores primários em uso para os clientes: uma versão comercializada do KVM, como Red Hat Enterprise Virtualization, VMware vsphere e Microsoft Hyper-V. Desses três, as soluções criadas usando o hipervisor KVM surgiram como as favoritas do setor para uso em conjunto com a popular tecnologia de software de sistema em nuvem OpenStack. O próximo passo no processo de padronização do software de infraestrutura vem do OpenStack e do surgimento da tecnologia de container de aplicativos, como o Docker, o que permite que as camadas de infraestrutura subjacentes sejam ainda mais padronizadas. Gerenciamento como um facilitador. O movimento em direção a um maior nível de padronização está diretamente relacionado à redução da sobrecarga da TI para suportar, administrar e orquestrar cargas de trabalho. Embora automatizar aplicativos legados tenha seus desafios, a maioria das organizações de TI reconhece a oportunidade de melhorar a automação com os aplicativos modernos da 3ª plataforma. Normalmente, as implantações de soluções da 3ª plataforma são realizadas em uma nuvem privada ou pública e, como tal, elas dependem de ferramentas de provisionamento de autosserviço, uso de software de

automação para gerenciamento e são orquestradas por meio de software, ao invés da supervisão manual. A Red Hat investiu no desenvolvimento orgânico e em aquisições (recentemente com a aquisição da Ansible) para construir seu portfólio de gerenciamento e, assim, oferecer suporte ao modelo de implantação DevOps. Padronização do pacote de aplicativos. O desenvolvimento mais atraente do setor hoje é o surgimento da tecnologia de container de aplicativos, que permite que o código do aplicativo e suas dependências diretas (bibliotecas de tempo de execução, estruturas etc.) sejam agrupados em um "container". Esse aplicativo autônomo pode, então, ser implantado em uma pilha do sistema operacional menos abrangente, que oferece uma superfície de ataque menor e a capacidade de ser corrigido e mantido sem afetar diretamente os containers de tempo de execução que o utilizam. Portabilidade de aplicativos. O benefício da portabilidade de aplicativos está diretamente relacionado à padronização de aplicativos. À medida que as organizações migram para implantações da 3ª plataforma usando aplicativos da próxima geração, esses aplicativos e grupos de aplicativos podem ser movidos da nuvem privada para a nuvem pública ou de uma nuvem pública para outra, graças à abstração fornecida pelo empacotamento de containers. Padronização de armazenamento. Como uma extensão para a nuvem privada e hiperconvergência, o setor tem percebido uma mudança distinta para a padronização de sistemas de armazenamento por meio de projetos open source, como Ceph, Swift e Cinder. Hoje, o setor está caminhando para a próxima fase de padronização no nível da infraestrutura de rede. Modernização exige gerenciamento de mudanças. É importante incentivar os clientes internos a migrarem para os sistemas operacionais mais atuais e adotarem as camadas de software de infraestrutura mais modernas. Se os clientes internos estiverem reticentes em dar suporte aos esforços de modernização, é importante prever a necessidade de gerenciamento proativo de mudanças. CONCLUSÃO Inovação é uma característica do setor de tecnologia. A mudança pode ser percebida como revolucionária e cara, mas não deixa de ser necessária, quando as organizações precisarem se manter competitivas e evitar a obsolescência em um mundo em constante mudança. As organizações precisam adotar a mudança de uma maneira que equilibre as necessidades de infraestrutura e serviços existentes essenciais aos negócios e, ao mesmo tempo, capacitar e viabilizar o fornecimento de aplicativos ágeis para competir e vencer em um cenário competitivo em constante mudança. O software open source surgiu como um dos elementos fundamentais para as organizações que desejam permanecer ágeis e competitivas, mas, ao mesmo tempo, serem eficientes no suporte e modernização de aplicativos essenciais aos negócios existentes. Para a maioria dos datacenters, o caminho em direção ao paradigma da computação do futuro exige um ciclo perpétuo de padronização e modernização da infraestrutura. O planejamento para o desenvolvimento de aplicativos da próxima geração, usando containers para empacotamento e implantação de aplicativos, juntamente com um ambiente de tempo de execução confiável para a infraestrutura existente, continua a ser algo sagrado.

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