Música no contexto escolar
Professor Marcelo Melo Licenciado em Música Pós Graduado em Educação Popular e Movimento Social Mestrando em Educação Superior
Experiências - SMED - Prefeitura Municipal de Cidreira- RS ( Professor Artes/ Música) ( Áreas EJA) - Escola de educação infantil Descobrindo o Saber (Professor Música). - Ação Francisco de Assis, Educação Social (Professor Musica) - PMPA Prefeitura Municipal de Porto Alegre Secretaria da Cultura Banda Municipal de Porto Alegre Músico. - Instituto Gaúcho de Educação Superior IGES - Instituto Educacional Corujinha Sapeca
A Educação Musical na formação do Sujeito
As complexidades da música e sua relação para com a adoração é tema significativo. Um importante aspecto distintivo da música é sua capacidade de se comunicar simultaneamente em duas linguagens singulares. Afinal de contas arte é expressão!
PERSPECTIVAS SOBRE EDUCAÇÃO ATRVÉS DA MUSICAL NA ESCOLA: UM DIÁLOGO EM CONSTRUÇÃO Práticas musicais em espaço escolar.
No dia 18 de agosto de 2008 foi sancionado pelo Presidente Luís Inácio Lula da Silva, o projeto de Lei n 11.769/2008 que regulamenta a obrigatoriedade da educação musical nas escolas públicas, o qual alterou Lei de Diretrizes e Bases da Educação n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, determinando prazo de três anos letivos para as escolas se adaptarem a nova exigência.
Pensando o aluno A infância e adolescência são uma fase da vida importante para o desenvolvimento de auto critica do aluno, que neste momento passa por transformações físicas e psicológicas, criando vínculos de amizade, conceitos de família e expectativas para o futuro, devemos potencializá-los através de ferramentas que possibilitem uma atitude de integração.
Mudar nosso olhar!
Temos que ter consciência de que o professor deve ser comprometido com uma prática pedagógica inclusiva, que valorize a bagagem que o educando traz de suas vivências para dentro da sala de aula não pode ser apenas um transmissor de conteúdos (FREIRE, 2001, p. 33). Dessa forma, procurei levar em conta, para o planejamento das atividades, os gêneros musicais trazidos pelos alunos, ou seja, pagode, pop rock e funk.
Kater (2004) defende que, a música unida à educação atua como agente de construção humana, podendo ser utilizada como uma forte ferramenta para a formação integral, estabelecendo e promovendo o processo de conhecimento em autoconhecimento do educando.
A música em espaço educacional formal ou não formal, tem uma função de inclusão social, desenvolvendo uma perspectiva de melhoria de vida para os alunos.
Mas e o adulto? - Quando ele traz construído um conceito sobre sua função de sujeito junto a sociedade. - Quando sua bagagem carrega magoas e frustrações. - Pouca ou nenhuma perspectiva de mudança em sua condição vulnerável perante uma sociedade desigual?
Desigualdade Social
É possível perceber que as escola vem passando por grandes dificuldades de administrar a violência entre alunos, problemas que estão relacionados nas questões racial,cultural, religioso, núcleo familiar, etc...) em espaço escolar laico (sem religião).
Práticas musicais na Educação de Jovens e Adultos A função do EJA (Educação de Jovens e Adultos) é dividida em reparar, equalizar e qualificar o sujeito, que por algum motivo teve seus direitos educacionais violados.
Inicialmente, o simples fato de existir um público com diferentes idades, possibilita um trabalho rico em conhecimento histórico e grande diversidade na construção de um repertório. Este seria um processo de musicalização, onde a vivencia do aluno é importante no processo de aprendizagem.
Segundo Albuquerque (2010): As práticas musicais mostram-se como uma extraordinária ferramenta para estabelecer uma densa rede de configurações sócio-culturais, com os elos da valorização da própria individualidade, do outro e do respeito das relações interpessoais, em um comprometimento de solidariedade e cooperação.
Todas essas interfaces inerentes ao desenvolvimento do trabalho de educação musical contribuem para, a inclusão e integração social. E, além disso o aprendizado influência na apreciação artística e motivação pessoal. A música, concebida como função social, é inalienável a toda organização humana, a todo agrupamento social (SALAZAR, 1989, p. 47).
A Percussão como uma Ferramenta Pedagógica O trabalho musical através da percussão, pode estabelecer limites no comportamento do aluno, desenvolvendo um espírito de grupo. Em escolas com baixo orçamento para a aquisição de instrumentos, é possível trabalhar a percussão através de criação com sucatas ou até mesmo percussão corporal. Durante as atividades de musicalização através da percussão corporal realizadas com os alunos, tornam-se possível a aproximação entre os alunos.
O interesse pela música por parte dos alunos facilitam atividades que abordam a linguagem apaziguadora e estabelecem padrões rítmicos em conjunto, ao passar do tempo surge uma colaboração integral e produtiva por todos alunos envolvidos.
Vamos tentar?
A Influência e os Efeitos da Música Sobre o Corpo Humano A música realmente influencia? Somos os seres vivos com mais alto poder de pensamento racional, maior capacidade associativa, enormes recursos de memória e o único ser vivo que domina a fala articulada; a verdadeira coroa da criação. Para nós, o conceito de ser influenciado por um som, que é algo abstrato e efêmero, que só existe no tempo e na nossa imaginação, pode parecer estranho.
Temos a clara noção de gostar ou não de uma música e isso pode nos levar a pensar que esta escolha baseada no gosto pessoal é a única influência que a música pode ter sobre nós. Se eu não gosto de uma música, ela não vai me afetar.
Temos que ter consciência de que o professor deve ser comprometido com uma prática pedagógica inclusiva, que valorize a bagagem que o aluno (educando) traz de suas vivências para dentro da sala de aula não pode ser apenas um transmissor de conteúdos (FREIRE, 2001, p. 33). Dessa forma, procurando levar em conta durante o planejamento das atividades, os gêneros musicais trazidos pelos alunos, ou seja: pagode, pop rock e funk.
Bibliografia ECA, Estatuto da Criança e Adolescente (http://www.ebc.com.br/lei-no- 8242-de-12-de-outubro-de-1991-cria-o-conselho-nacional-dos-direitos-dacrianca-e-do) FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2002. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 3ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985, p.79) PROJOVEM,http://www.projovemurbano.gov.br/userfiles/file/materialdidatico/ educador/guias/manual_orientacoes_gerais.pdf REIS, Elisa; SCHWARTZMAN, Simon. Pobreza e Exclusão Social: Aspectos Sócio Políticos. SILVERIA, Cecília. Construindo uma Cultura de Paz por meio da Inclusão Social: a via da Educação Musical. Porto Alegre, 2006. Monografia (Especialização em Educação para a Paz)- Programa de Pós-Graduação da Pontifica Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.
Quem não ouve a melodia acha maluco quem dança... Oswaldo Montenegro
OBRIGADO!!!