CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL MINÁRIO DE ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO DE ASSUNTOÁBEIS DE PORTO ALEGRESEMINÁRIO PALESTRA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA CONSIDERAÇÕES GERAIS PALESTRANTE: Daisy Machado ANO 2013 APOIO: www.lefisc.com.br PARA OBTER UMA SENHA CORTESIA DO PORTAL LEFISC ENVIE UM E-MAIL PARA comercial@lefisc.com.br (51) 3373.0000
SUMÁRIO 1. Substituição Tributária Conceito 2. Responsáveis 2.1. Nas Operações internas 2.2. Nas Operações interestaduais 3. Cálculo do Imposto 4. Hipóteses de Restituição de ICMS Substituição Tributária 5. Devolução - Forma 2
1. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - CONCEITOS A Substituição Tributária é o regime pelo qual a responsabilidade pelo ICMS devido em relação às operações ou prestações de serviços SUBSEQUENTES é atribuída ao contribuinte responsável determinado em legislação. Normalmente o responsável por este recolhimento antecipado é o produtor da mercadoria, ou seja, a substituição ocorre na ponta. O estabelecimento responsável, irá recolher o ICMS referente as suas operações próprias e também o ICMS devido nas operações posteriores. 1.1.PRINCIPAIS OBJETIVOS a) Facilitar a fiscalização do tributo, concentrando a tributação em uma única etapa; b) Antecipar a arrecadação, cobrando o ICMS no momento em que o produto sai do fabricante; c) Garantir o recolhimento do ICMS, concentrando o recolhimento em uma única etapa. 1.2. APLICABILIDADE Será aplicado o ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA quando: a) O produto for destinado ao comércio; b) O produto for destinado a ativo imobilizado ou uso ou consumo do cliente (na forma de diferencial de alíquotas operação interestadual); c) Houver legislação disciplinando o assunto: Norma Interna para operações internas (dentro do RS) e, Protocolo + Norma Interna nas operações interestaduais; d) O produto estiver listado na legislação (NCM e descrição); e) O Estado de destino fizer parte do Protocolo. 1.3. NÃO APLICABILIDADE Não será aplicado o ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA quando: a) O produto for destinado à industrialização; b) Quando o cliente for detentor de regime especial e for denominado substituto tributário; c) Consumidor final e não contribuinte do ICMS 3
1.4. CONTRIBUINTES SUBSTITUTOS E SUBSTITUÍDOS 1.4.1 - Contribuinte Substituto Responsável É o responsável pela retenção e recolhimento do imposto incidente nas operações ou prestações subseqüentes, inclusive do valor decorrente da diferença entre as alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações que destinem mercadorias e serviços a consumidor final (operação interestadual). Este normalmente é o fabricante ou importador. 1.4.2. Contribuinte Substituído É aquele que tem o imposto devido relativo às operações e prestações de serviços o qual foi pago pelo contribuinte substituto. O responsável pela retenção e pagamento. 1.4.3. Relação de responsabilidade e pagamento entre contribuintes substituto e substituído: A B C INDÚSTRIA SUBSTITUTO ATACADO SUBSTITUÍDO VAREJO SUBSTITUÍDO CONSUMIDOR FINAL A indústria como responsável recolhe o ICMS devido por B e C na condição de contribuinte substituto. 2. RESPONSÁVEIS 2.1 Nas operações internas No Livro III, do Artigo 9º ao 14, do RICMS/RS são definidas as regras de responsabilidade nas operações internas no RS. Na condição de substitutos tributários, são responsáveis pelo pagamento do imposto devido nas operações subseqüentes promovidas por contribuintes deste Estado com as mercadorias referidas no Apêndice II, Seções II e III, os seguintes contribuintes, que a eles tenham remetido as mercadorias: Livro III, Artigo 9º NOTA 06 - De acordo com o art. 1º, 3º, V, da Resolução CGSN nº 58, de 27.04.2009, do Comitê Gestor do Simples Nacional, não se aplica ao Microempreendedor Individual - MEI, na vigência da opção pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional - SIMEI, a atribuição de substituto tributário prevista neste artigo, hipótese em que a responsabilidade pela substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário e o imposto será devido no momento da entrada da mercadoria no estabelecimento. 4
I - o estabelecimento industrializador das mercadorias; II - o estabelecimento que recebeu as mercadorias oriundas de outra unidade da Federação, salvo se estas tiverem sido recebidas com substituição tributária; III - o estabelecimento que importou as mercadorias do exterior; IV - o estabelecimento que adquiriu mercadorias importadas do exterior, apreendidas ou abandonadas; V - o estabelecimento distribuidor das mercadorias, quando se tratar de produtos farmacêuticos relacionados no Apêndice II, Seção III, item VI, do RICMS; Considera-se estabelecimento distribuidor das mercadorias o estabelecimento atacadista. 2.2. Nas Operações interestaduais de entradas de mercadorias no Estado do Rio Grande do Sul Nas operações interestaduais que destinem ao Estado do Rio Grande do Sul mercadorias relacionadas no Apêndice II, Seção III, fica atribuída ao remetente (fornecedor da mercadoria), na condição de substituto tributário, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto devido a este Estado. Neste caso há o Protocolo ICMS entre o Estado de origem e o Estado de destino (RS) da mercadoria, portanto, há destaque de ICMS-ST no campo próprio da NF-e, que será somado ao total do documento fiscal e incluído nas duplicatas a serem cobradas do cliente. 2.3. Nas Operações interestaduais de saídas de mercadorias para outros Estados Nas operações interestaduais destinadas a outros Estados deverá ser observada a legislação do Estado de destino das mercadorias. 2.4. Mercadorias sujeitas ao regime da substituição tributária nas operações internas conforme Apêndice II, Seção II, do RICMS - Operações internas ( Norma interna ). ITEM MERCADORIAS I Carne verde de gado vacum, ovino e bufalino e produtos comestíveis resultantes da matança desse gado submetidos à salga, secagem ou desidratação NOTA - Ver definição de carne verde, para os fins deste Regulamento, Livro I, art. 1º, VI. II Revogado pelo art. 1º (Alteração 2966) do Decreto 46.626, de 24/09/09. (DOE 25/09/09) - Efeitos a partir de 01/10/09. III Revogado pelo art. 1º, IV (Alteração 574), do Decreto 39.555, de 31/05/99. (DOE 01/06/99) IV Revogado pelo art. 1º (Alteração 2966) do Decreto 46.626, de 24/09/09. (DOE 25/09/09) - Efeitos a partir de 01/10/09. V Papel para cigarro VI Piscinas de fibra de vidro VII Arroz beneficiado VIII Carnes e demais produtos comestíveis frescos, resfriados, congelados, salgados, em salmoura, secos ou defumados, resultantes do abate de aves e de suínos 5
2.5. Mercadorias sujeitas ao regime da substituição tributária nas operações internas e interestaduais conforme Apêndice II, Seção III, do RICMS - Operações internas e interestaduais que destinem mercadorias a este Estado conforme Apêndice II, Seção III do RICMS/RS MERCADORIAS Ferramentas: Materiais elétricos: Materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno: Bicicletas: Brinquedos: Materiais de limpeza: Produtos alimentícios: Artefatos de uso doméstico: Bebidas quentes Artigos de papelaria: Instrumentos musicais: Artigos para Bebê Artigos de Vestuário 3. CÁLCULO DO IMPOSTO O débito de responsabilidade por substituição tributária em operações internas será calculado pela aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo prevista nas Seções específicas para as diversas mercadorias, (relacionadas no Livro III, do Regulamento do ICMS), deduzindo-se, do valor obtido, o débito fiscal próprio. (Livro III, Artigo 15, do RICMS). Se a saída ao consumidor de mercadoria sujeita à substituição tributária estiver beneficiada com base de cálculo reduzida, a base de cálculo para o débito de responsabilidade por substituição tributária terá o mesmo percentual de redução, observadas as mesmas condições previstas para a concessão do benefício. (Livro III, Artigo 15, Parágrafo 1º,do RICMS). A forma de calculo acima também vale para operações interestaduais, devendo apenas atentar para o fato que a alíquota que será adotada sobre a operação própria é a alíquota interestadual: (12% - SC/PR/SP/RJ/MG) e (7% - para os demais Estados). Enquanto que a alíquota a ser adotada para fins de retenção (ICMS-ST), corresponderá a interna vigente na Federação de destino para cada mercadoria. Para efetuar o cálculo do ICMS substituição tributária para as empresas optante pelo Simples Nacional o valor do ICMS a deduzir referente ao ICMS próprio da operação será a alíquota interna da mercadoria na operação dentro do RS e na operação interestadual será a alíquota interestadual, conforme o Estado de destino. Para o cálculo do ICMS ST deverá ser aplicada a MVA Margem de valor agregado. É o Mark up que os Estados arbitram para, em tese, obter o preço que o comércio varejista pratica. 6
A MVA determinará o ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. 3.1. Exemplo de cálculo (saídas internas) comercialização do destinatário a) Valor da operação, com inclusão do frete e outros encargos R$ 1.000,00 b) IPI = 10% x R$ 1.000,00 R$ 100,00 c) MVA-ST = 45% x 1.100,00 (a + b) R$ 495,00 d) base de cálculo da substituição tributária (a + b + c) R$ 1.595,00 Dando sequência ao exemplo, em que a base de cálculo corresponde a R$ 1.595,00 já incluso o valor do MVA-ST de 45%, teremos o seguinte cálculo: a) base de cálculo da substituição tributária R$ 1.595,00; b) alíquota 17% c) base de cálculo x alíquota (1.595,00 x 17%) R$ 271,15 d) imposto devido pela própria operação (1.000,00 x 17%) R$ 170,00; e) imposto a ser retido (271,15-170,00) R$ 101,15 3.2. Exemplo de cálculo (saídas interestaduais) COMERCIALIZAÇÃO do destinatário Operação interestadual RS modalidade Geral com destino ao Estado de São Paulo e destinadas à comercialização. Base de cálculo da operação própria R$ 1.000,00 Base de cálculo da substituição R$ 1.388,90 (MVA Original 31%) (MVA Ajustada 38,89%) Alíquota interna 18% Alíquota interestadual 12% ICMS operação própria (1.000 x 12%) R$ 120,00 ICMS-ST (1.388,90 x 18%) 120=R$ 130,00 3.3. Diferencial de alíquotas do ICMS na forma de ST (operação interestadual uso e consumo/ativo imobilizado do destinatário) Valor da mercadoria 1.000,00 Valor operação da 1.000,00 ( x ) Diferença de alíquota (18% - 12% = 6%) ( = ) ICMS SUBSTITUTO 60,00 7
3.4. PRAZOS DE RECOLHIMENTO O recolhimento do ICMS substituição tributária será nos prazos a seguir, conforme as mercadorias Apêndice III, Seção II, do RICMS. 3.4.1. Operação interna O pagamento deverá ser efetuado através de GA (Guia de Arrecadação código 270 Substituição Tributária Interna) Apendice IV ITEM I PRAZOS (TOMANDO-SE POR OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES REFERÊNCIA O MÊS DA OCORRÊNCIA DA RESPONSABILIDADE) Até o dia 09 do mês Regra geral, quando referente às hipóteses de substituição tributária subseqüente. não especificadas nos demais itens. VII Até o dia 23 do segundo mês subseqüente 3.4.2. Operação interestadual a) responsabilidade do substituto tributário decorrente de operações internas com: 1 - rações tipo "pet" para animais domésticos, relacionadas no Apêndice II, Seção III, item XIX; 2 - autopeças, relacionadas no Apêndice II, Seção III, item XX; 3 - artigos de colchoaria, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXI; 4 - cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXII; 5 - ferramentas, relacionadas no Apêndice II, Seção III, item XXIV; 6 - materiais elétricos, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXV; 7 - materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXVI; 8 - bicicletas, relacionadas no Apêndice II, Seção III, item XXVII; 9 - brinquedos, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXVIII; 10 - materiais de limpeza, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXIX; 11 - produtos alimentícios, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXX; 12 - artefatos de uso doméstico, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXI; 13 - bebidas quentes, relacionadas no Apêndice II, Seção III-A; 14 - artigos de papelaria, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXIII; 15 - instrumentos musicais, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXIV; 16 - produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXV; 17 - máquinas e aparelhos mecânicos, elétricos, eletromecânicos e automáticos, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXVI; 18 - artigos para bebê, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXVII; 19 - artigos de vestuário, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXVIII; 20 - carnes e demais produtos comestíveis frescos, resfriados e congelados, resultantes do abate de aves e de suínos; b) responsabilidade do substituto tributário optante O pagamento deverá ser efetuado através de GNRE. Poderá ser efetuado nota a nota (antecipado), código 10009-9 (ICMS Substituição Tributária por Operação) ou tendo IE de ST no Estado de destino da mercadoria através do código 10004-8 (ICMS Substituição Tributária por Apuração) e pagamento até o dia 09 do mês seguinte. 8
4 HIPÓTESES DE RESTITUIÇÃO DE ICMS SUBTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA A restituição do imposto pago nas etapas anteriores será efetuada mediante adjudicação, do crédito relativo ao referido imposto, quando ocorrer alguma das seguintes hipóteses com mercadorias já alcançadas pelo regime de substituição tributária: I - operação promovida por contribuinte deste Estado que destine as mercadorias a contribuinte de outra unidade da Federação ou ao exterior; fiscal. II - modificação da natureza ou da finalidade das mercadorias; III - saída das mercadorias em que ocorra nova substituição tributária; IV - entrada no estabelecimento da adquirente que ensejar direito a crédito O crédito fiscal a ser adjudicado será determinado aplicando-se a alíquota interna sobre o valor que serviu de base para o débito de substituição tributária, constante na Nota Fiscal de aquisição das mercadorias, devendo ser considerado, quando houver, o benefício de redução tanto da base de cálculo quanto do débito de responsabilidade por substituição tributária. Entretanto quando não for possível determinar-se a correspondência entre a base de cálculo do imposto retido com a aquisição da respectiva mercadoria, tomar-se-á o valor que serviu de base para a retenção do imposto quando da última aquisição da mercadoria pelo estabelecimento remetente, proporcional à quantidade saída. 4.1. Exemplo de restituição a) Dados extraídos da NF-e de Compra: Valor total das mercadorias R$ 1.000,00 Valor total do IPI (10%) R$ 100,00 Valor Base Cálculo ICMS ST R$ 1.595,00 Valor ICMS Normal R$ 170,00 Valor ICMS ST R$ 101,15 Quantidades de mercadorias compradas 10 unidades Cálculo do valor de ICMS a ser restituído: a) Pegar o valor da Base de Cálculo do ICMS ST constante da NF-e de compra R$ 1.595,00; b) Sobre a Base de Cálculo do ICMS ST aplicar a alíquota interna R$ 1.595,00 x 17% = R$ 271,15; 9
c) Dividir o valor encontrado no item b pela quantidade adquirida R$ 271,15 / 10 = 27,115; d) Pegar o valor encontrado no item c e multiplicar pelas quantidades vendidas; e) O valor encontrado no item d será o valor de ICMS a ser ressarcido. Assim, se a empresa vender 5 itens apenas dos 10 comprados, terá direito a R$ 135,58 de ICMS a ressarcir (27,115 x 5). Agora, se a empresa vender os 10 itens adquiridos, terá direito a R$ 271,15 de ICMS a ressarcir (27,115 x 10). Uma maneira de saber se o valor a ser ressarcido pela empresa está correto, será: 1) pegar o valor do ICMS normal R$ 170,00; 2) somar com o valor do ICMS ST R$ 101,15; 3) O valor total será de R$ 271,15, que será o valor total de ICMS a ser ressarcido. 4) A empresa deverá observar a proporcionalidade. No final de cada período de apuração, o contribuinte deverá: a) elaborar relação contendo, discriminadamente, as operações promovidas com as mercadorias que ensejaram a restituição do imposto, o número e o emitente das Notas Fiscais de aquisição dessas mercadorias, bem como os elementos necessários para apuração do crédito fiscal a ser adjudicado; b) emitir Nota Fiscal contendo, no campo "INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES", a expressão "crédito fiscal adjudicado nos termos do Livro III, art. 23, do RICMS"; c) escriturar a Nota Fiscal no Livro Registro de Entradas, devendo constar, na coluna própria, o valor do imposto a ser creditado; d) manter a relação supra citada em seu estabelecimento, para apresentação à Fiscalização de Tributos Estaduais, quando exigido. 5. DEVOLUÇÃO DE MERCADORIA De acordo com o Livro III, art. 25 do RICMS/RS, na devolução de mercadoria alcançada pelo regime de substituição tributária, o estabelecimento destinatário deverá: I - emitir Nota Fiscal para documentar a devolução das mercadorias CFOP 5.411/6.411; II - adjudicar-se do imposto destacado na Nota Fiscal de aquisição relativo ao débito próprio do substituto tributário, proporcional às mercadorias devolvidas, mediante emissão de Nota Fiscal específica para este fim CFOP 1.949/2.949; III - emitir Nota Fiscal para fins de restituição do imposto relativo ao débito de responsabilidade por substituição tributária, em nome do estabelecimento que 10
tenha efetuado a retenção e no valor do imposto retido, proporcional às mercadorias devolvidas CFOP 5.603/6.603. As Notas Fiscais referidas nos itens II e III deverão conter, além das indicações exigidas na legislação tributária, o número e o emitente da Nota Fiscal de aquisição das mercadorias devolvidas e o número da Nota Fiscal referida no item I relativa à devolução. O estabelecimento que efetuou a retenção, desde que disponha da Nota Fiscal referida no item III, poderá: a) deduzir, do próximo recolhimento a este Estado, o valor do imposto retido constante na Nota Fiscal, quando se tratar de estabelecimento situado em outra unidade da Federação; b) creditar-se, no livro Registro de Entradas, do valor do imposto retido constante na Nota Fiscal, quando se tratar de estabelecimento situado neste Estado. Bibliografia: RICMS/RS Dec 37.699/97, IN DRP 45/98. 11