Objetos Gráficos Espaciais

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3. Achar a equação da esfera definida pelas seguintes condições: centro C( 4, 2, 3) e tangente ao plano π : x y 2z + 7 = 0.

Transcrição:

Universidade Federal de Alagoas Instituto de Matemática Objetos Gráficos Espaciais Prof. Thales Vieira 2014

Objetos Gráficos Espaciais f : U R m 7! R 3 Universo físico Objetos gráficos Representação de objetos Implementação de objetos m=1: Curvas 3D m=2: Superfícies m=3: Sólidos 3D

Curvas 3D Objetos gráficos espaciais de dimensão 1 Aplicação g : I R 7! R 3 g(t) =(x(t),y(t),z(t)), t 2 I Vetor velocidade: g 0 (t) =(x 0 (t),y 0 (t),z 0 (t))

Superfícies Uma superfície topológica é um subconjunto homeomorfo ao plano euclidiano. R 2 S R 3 localmente Para cada ponto p 2 S existe uma vizinhança esférica B 3 (p) R 3 tal que B 3 (p) \ S é homeomorfo ao disco aberto unitário B1(0) 2 = (x, y) 2 R 2 ; x 2 + y 2 < 1

Descrição de Superfícies Superfícies Paramétricas Descrita por uma transformação f : U R 2 7! R 3, tal que S = f(u) e as seguintes condições valem: 1. f é bijetiva em U; 2. f tem posto 2, ou seja: @f @u = @f1 @u, @f 2 @u, @f 3 @u e @f @v = @f1 @v, @f 2 @v, @f 3 @v são L.I.

Superfícies Paramétricas Exemplo: Cilindro Descrição de Superfícies Definido como o conjunto de pontos equidistantes de uma reta (eixo do cilindro). A distância dos pontos à reta é o raio do cilindro. Seja z o eixo de um cilindro de raio R. Se (x, y, z) pertence ao cilindro, então (x,y) pertence ao círculo de raio R centrado na origem do plano xy, parametrizado por (x, y) =(R cos(u),r sen(u)), u 2 R Daí, temos a parametrização do cilindro f :[0, 2 ] R 7! R 3 f(u, v) =(R cos(u),r sen(u),v).

Superfícies Implícitas Descrição de Superfícies Uma superfície implícita é definida pelo conjunto das raízes de uma função F : U R 3 7! R, ou seja: S = F 1 (0) = {(x, y, z) 2 U; F (x, y, z) =0} Chamada de superfície de nível de F. Fazendo F(x, y, z) = c, temos uma superfície de nível c, ou isosuperfície. Para evitar superfícies degeneradas, é necessário que c seja um valor regular, ou seja: @F grad(f) = @x, @F @y, @F 6= 0 @z nos pontos de S = F 1 (0).

Descrição de Superfícies Superfícies Implícitas Exemplo: Esfera de raio R centrada na origem Formada pelos pontos equidistantes da origem de raio R: k(x, y, z) (0, 0, 0)k = R x 2 + y 2 + z 2 = R 2 S é definida implicitamente pela função F : R 3 7! R dada por F (x, y, z) =x 2 + y 2 + z 2 R 2, onde S = F 1 (0).

Atributos Geométricos das Superfícies Seja p 2 S R 3 um ponto de uma superfície. Um vetor v 2 R 3 é tangente a S em p se existe uma curva :(, ) 7! S tal que: (0) = p 0 (0) = v O conjunto de todos os vetores tangentes a S em p forma o plano tangente de S em p (T p S). Um vetor n 2 R 3 é normal à superfície S em p se n é perpendicular a T p S.

Atributos Geométricos das Superfícies Superfícies Paramétricas f(u, v) =(f 1 (u, v),f 2 (u, v),f 3 (u, v)) Vetor normal: ~n = @f @u @f @v Vetor direcional da curva coordenada f(u,v 0 ): Vetor direcional da curva coordenada f(u 0,v): @f @u = @f @v = @f1 @u, @f 2 @u, @f 3 @u @f1 @v, @f 2 @v, @f 3 @v @f @f Como e são L.I., ~n não se anula. @u @v

Atributos Geométricos das Superfícies Superfícies Implícitas O vetor normal de uma superfície definida implicitamente é dado pelo gradiente: @F ~n = grad(f )= @x, @F @x, @F @z S = F 1 (0) O vetor normal é essencial para o cálculo de iluminação de superfícies.

Objetos Volumétricos (Sólidos) Análogo 3D da região plana Sólido: Subconjunto limitado V R 3 tal que para todo p 2 V existe uma vizinhança esférica aberta B 3 (p) tal que B 3 (p) \ V é homeomorfo à bola unitária B1(0) 3 = (x, y, z) 2 R 3 ; x 2 + y 2 + z 2 < 1 ou à bola unitária B 1(0) 3 = (x, y, z) 2 R 3 ; x 2 + y 2 + z 2 < 1ez 0 Objeto volumétrico de dimensão n: objeto gráfico de dimensão n mergulhado em. Exemplos: Região plana Imagem R n

Descrição de Objetos Volumétricos Descrição por Bordo Teorema de Jordan no espaço tridimensonal: R 3 Uma superfície compacta M em divide o espaço em duas regiões R 1 e R 2, uma limitada e outra ilimitada, das quais M é a fronteira comum. A região R 1 limitada define um sólido do espaço. Estapas da descrição de um sólido pelo bordo: 1. Descrição da superfície do bordo; 2. Solução do problema de classificação ponto-conjunto.

Descrição de Objetos Volumétricos Descrição por funções implícitas Seja F : R 3 7! R. Se S = F 1 (0) é limitada, F divide o espaço em três subconjuntos: 1. Região limitada R 1 : (x, y, z) 2 R 3 ; F (x, y, z) < 0 2. Superfície S: (x, y, z) 2 R 3 ; F (x, y, z) =0 3. Região ilimitada R 2 : (x, y, z) 2 R 3 ; F (x, y, z) > 0

Descrição de Objetos Volumétricos Descrição por funções implícitas Podemos interpretar F como a função de densidade do sólido. Se d é uma densidade, e F a função de densidade do sólido, então os pontos p 2 R 3 ; F (p) <d definem um volume implícito com densidade menor que d.

Triangulação no espaço 2D: Malhas de triângulos representando superfícies Definição análoga à triangulação no plano, porém os pontos pertencem ao. R 3 3D: Malhas de tetraedros representando volumes Dados quatro pontos p 0, p 1, p 2, p 3 em, diremos que estes formam um tetraedro se os vetores p 1 -p 0, p 2 -p 0, p 3 -p 0 forem L.I. R 3 Os pontos p 0, p 1, p 2, p 3 são vértices do tetraedro; Os segmentos p 0 p 1, p 1 p 2, p 0 p 2, p 0 p 3, p 1 p 3 e p 2 p 3 são arestas do tetraedro; Os triângulos p 0 p 1 p 2, p 0 p 1 p 3, p 0 p 2 p 3 e p 1 p 2 p 3 são faces do tetraedro.

Triangulação no espaço Sistema de coordenadas do tetraedro Um tetraedro possui um sistema de coordenadas local definido por coordenadas baricêntricas. Se p pertence ao tetraedro p 0 p 1 p 2 p 3, então: p = t 0 p 0 + t 1 p 1 + t 2 p 2 + t 3 p 3, Triangulação 3D Conjunto finito de tetraedros, tal que a intersecção de dois tetraedros é vazia, um vértice, uma aresta ou uma face. onde 0 apple t i apple 1e X t i =1 i

Superfícies Poliédricas Triangulação 2D no espaço que é uma superfície topológica.

Codificação de Superfícies Poliédricas Codificação explícita Codifica cada polígono coma lista de seus vértices com suas coordenadas. Extremamente simples Redundância na codificação dos vértices: Armazenamento desnecessário; Erros numéricos distintos.

Codificação de Superfícies Poliédricas Problemas de consulta comuns Achar arestas incidentes em um vértice; Achar polígonos que compartilham uma aresta ou vértice; Achar arestas que delimitam polígono; Codificação explícita não resolve eficientemente os problemas acima!

Codificação de Superfícies Poliédricas Codificação com lista de vértices Cria uma lista de vértices e uma lista de faces que aponta para vértices da lista de vértices. Polígonos que compartilham aresta? Arestas são desenhadas duas vezes.

Codificação de Superfícies Poliédricas Codificação com lista de arestas Acrescenta uma lista de arestas apontando para os vértices da lista de vértices. A lista de faces passa a apontar para arestas da lista de arestas. Acesso direto à arestas Arestas incidentes em um vértice?

Codificação de Superfícies Poliédricas Codificação com lista de arestas Determinando faces que compartilham arestas:

Representação de superfícies usando Triangulações Podemos representar uma superfície S com uma triangulação 2D, através de um processo de amostragem e interpolação linear por partes. Como estruturar as amostras? Dada uma superfície paramétrica representada por f : U R 2 7! R 3 podemos triangular seu domínio plano U, e automaticamente teremos a estrutura da triangulação 2D no espaço. f

Representação por subdivisão paramétrica Uma superfície S possui uma representação por subdivisão paramétrica se puder ser decomposta em sub-superfícies S i (patches), tal que S = [ i S i e cada S i possui uma parametrização Exemplo: Superfície poliédrica ' i : U 7! S i Cada triângulo é uma sub-superficie parametrizada (linearmente) pelas coordenadas baricêntricas.

Representação dos patches Representação pelos vértices; Representação por duas curvas da fronteira; Representação pelas quatro curvas da fronteira;

Representação pelos vértices Problema: reconstruir o patch (sub-superfície) usando os quatro pontos p 00, p 01, p 10, p 11. Solução: Interpolação bilinear Queremos achar uma transformação T :[0, 1] [0, 1] 7! R 3 tal que: T(0,0) = A, T(1,0) = B, T(0,1) = C, T(1,1,) = D. Dado (u, v) 2 [0, 1] [0, 1], temos: P =(1 Q =(1 v)a + vd v)b + vc T (u, v) =(1 u)p + uq

Representação pelos vértices Q =(1 v)b + vc T (u, v) =(1 u)p + uq T (u, v) =(1 u)[(1 v)a + vd]+u[(1 v)b + vc] T (u, v) =(1 u)(1 v)a +(1 u)vd + u(1 v)b + uvc T (u, v) = 1 u u A B D C 1 v v

Representação por duas curvas da fronteira Problema: reconstruir o patch (sub-superfície) usando duas curvas da fronteira Solução: Interpole linearmente as duas curvas da fronteira dadas (lofting). As outras duas curvas da fronteira são aproximações lineares!

Representação pelas quatro curvas da fronteira Problema: reconstruir o patch (sub-superfície) usando e respeitando as quatro curvas da fronteira p 0v, p 1v, p u0, p u1. Solução: 1. Lofting vertical: Interpole linearmente as curvas p u0 e p u1 : (1 v)p u0 (u)+vp u1 (u) 2. Lofting horizontal: Interpole linearmente as curvas p 0v e p 1v : (1 u)p 0v (v)+up 1v (v)

Representação pelas quatro curvas da fronteira 3. Soma dos Loftings: C(u, v) =(1 v)p uo (u)+vp u1 (u)+(1 u)p 0v (v)+up 1v (v) 4. Subtração bilinear: Subtraímos de C(u, v) a paramerização bilinear B(u,v), obtendo: C(u, v) = C(u, v) B(u, v) Respeita curvas da fronteira!

Representação de superfícies implícitas S = F 1 (0) = {(x, y, z) 2 U; F (x, y, z) =0} Poligonização de superfícies implícitas Extensão da poligonização de curvas planares implícitas Marching Cubes (ignore método do livro) 1. Obter uma subdivisão do espaço 2. Resolver o problema localmente em cada elemento da subdivisão 3. Estruturar as soluções locais para obter a solução global

Representação de superfícies implícitas Subdivisão do espaço Reticulado uniforme do espaço: cubo de mesmo tamanho União das triangulações nos cubos será a triangulação global do espaço

Representação de superfícies implícitas Solução local Descobrir em que pontos das arestas a função passa de negativo para positivo ou vice-versa Criar triângulos de acordo com um dos casos:

Representação de superfícies implícitas Estruturar soluções locais Cubos vizinhos geram triângulos vizinhos (compartilhamento de arestas)

Representação de objetos volumétricos V R 3, V = {(x, y, z); F (x, y, z) apple 0} Representação por bordo (B-rep, ou Boundary Representation) S = F 1 (0) = {(x, y, z) 2 U; F (x, y, z) =0} Muito útil para visualizar o volume por uma superfície com uma determinada densidade Não é capaz de representar densidade variável!!

Representação de objetos volumétricos V R 3, V = {(x, y, z); F (x, y, z) apple 0} Representação por decomposição Divide-se o volume V em células volumétricas v0, v1,, vn, e enumera-se essas células (análogo ao caso 2D) Cada célula contém uma amostra da função de densidade Classes de decomposição: Uniforme Não-uniforme

Representação de objetos volumétricos Representação matricial (decomposição uniforme) Definimos um reticulado uniforme 3D (análogo ao caso 2D) Partição dos eixos: {i x; i =0,...,m} {j y; j =0,...,m} {k z; k =0,...,m} Reticulado uniforme: produto cartesiano dessas partições Célula no caso 2D: pixel Célula no caso 3D: voxel Também chamado Imagem 3D

Representação de objetos volumétricos Representação não-uniforme Octrees, Kd-trees, etc. Melhor adaptação dos dados Mais complexas de serem manipuladas

5 a Lista de Exercícios Capítulo 8 6, 18, 20, 22 Entrega: 06/02

Site http://www.im.ufal.br/professor/thales/icg.html