Sistema de ônibus na Cidade do Rio de Janeiro 05/setembro/2013
Transporte Coletivo no País 1º Ciclo 1908 a 1960 Pioneiros 2º Ciclo 1960 a 2010 Consolidação Organização Intervenção CTC 3º Ciclo Futuro dos Transportes BRT e BRS
Distribuição das viagens pelo modo coletivo no município do Rio de Janeiro Fonte: Plano Diretor de Transportes da Cidade do Rio de Janeiro
Situação Atual do transporte ANO PAX PAGANTES (média mensal) 1984 108.439.199 1985 113.685.408 1986 108.723.567 1987 105.627.537 1988 108.706.674 1989 112.011.644 1990 116.524.900 1991 115.914.981 1992 114.160.046 1993 104.533.540 1994 99.995.480 1995 100.136.308 1996 99.203.257 1997 98.003.429 1998 99.342.828 ANO PAX PAGANTES (média mensal) 1999 90.532.116 2000 84.842.367 2001 78.887.236 2002 74.559.033 2003 68.503.664 2004 63.580.736 2005 63.101.174 2006 63.584.775 2007 66.698.491 2008 71.452.891 2009 71.074.018 2010 71.671.850
A Mobilidade nas nossas Cidades
Indicadores atuais transporte individual Vias congestionadas 55 km
Transporte individual - evolução de congestionamento 55 km (2003) a 133 km (2013 I)
A Nova Realidade Jurídica A cidade em 5 áreas de planejamentos Consórcios Bilhete Único Integração tarifária Desoneração tributária Reorganização das linhas BRT S BRS
A divisão da cidade
A divisão da cidade Quem fez a divisão das áreas para a licitação foi o Município, de acordo com a geografia e Regiões Administrativas do Rio de Janeiro: Zona Sul + Tijuca (RTR2) Zona Norte (RTR3) Região da Barra e Jacarepaguá (RTR4) Zona Oeste (RTR5) Região do Centro (RTR1) área comum para todos os consórcios Modelo semelhante foi adotado em cidades como: São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Curitiba, Goiânia, etc.
Consórcio por Áreas
Quatro objetos em um mesmo edital Cada área foi licitada separadamente, embora o edital fosse o mesmo. Na prática, foram quatro licitações distintas.
O porquê dos consórcios As empresas se reuniram em consórcios para viabilizar sua participação em relação aos concorrentes. Todas as empresas que concorreram e não ganharam a licitação também se organizaram em consórcios na época.
A escolha das áreas para concorrer As empresas já conheciam a lógica e a geografia da região escolhida. Já tinham suas garagens devidamente instaladas em locais amplos e próprios para isso na região selecionada.
Houve concorrência na disputa Três das quatro áreas licitadas tiveram concorrência. Somente a Zona Oeste teve apenas um interessado. Consórcios concorrentes por área: 1) Na Zona Sul + Tijuca: Consórcios Intersul (vencedor), SPRIO e Via Sul Metropolitana. 2) Na Zona Norte: Consórcios Internorte (vencedor) e SPRIO. 3) Na Região da Barra e Jacarepaguá: Consórcios Transcarioca (vencedor) e Via Sul Metropolitana. 4) Na Zona Oeste: Consórcio Santa Cruz (vencedor).
Vantagem compe??va Longa experiência das empresas cariocas. Investimentos já realizados em veículos, equipamentos, garagens e mão de obra. Um grande estímulo para as empresas que já operavam no Rio era evitar o alto custo de desmobilização das estruturas existentes.
Exigências do edital Também previa uma frota que não era compatível com a realidade de nenhuma empresa sozinha. REDE DE TRANSPORTE REGIONAL NÚMERO DE ÔNIBUS RTR 2 Zona Sul + Tijuca 1.800 RTR 3 Zona Norte 2.600 RTR 4 Barra e Jacarepaguá 2.100 RTR5 Zona Oeste 2.100
Bilhete Único
Integrações R$ 2,75 Linhas Alimentadoras R$ 2,75 Linhas Municipais Linhas Alimentadoras BRT Trens Supervia R$ 3,95 R$ 4,95 Linhas Intermunicipais
Regras rígidas do poder concedente O poder concedente define: linhas e itinerários especificações técnicas dos ônibus quantidade e tipo de veículo intervalo médio entre viagens idade máxima da frota Até mesmo para subs?tuir um veículo por um novo ou aumentar o número de ônibus por linha, é necessária a autorização do Poder Concedente
Valor da tarifa O valor da tarifa é estipulado pelo poder concedente (o Município), com base em índices públicos do IBGE e da FGV. Não há cartel onde não existe livre concorrência de preço.
Acessibilidade 100% da frota até 2014
Novos equipamentos embarcados nos ônibus Câmeras de vídeo
Novos equipamentos embarcados nos ônibus
Terminais Revitalização - Acessibilidade
Capacitação dos Profissionais Inglês Espanhol Relações Humanas Direção Defensiva Primeiros Socorros Motorista Cidadão Amigo do Idoso
Simulador Características Posto de Condução, Plataforma de Movimento, Sistemas de Projeção, Posto do Instrutor e Sistemas Informatizados.
Projetos de BRS Eixos viários prioritários em estudos no RJ Corredores BRS Aeroporto-Ilha-Centro Santa Cruz-Campo Grande Madureira-Centro Rodoviária-Botafogo-Centro Barra-Aeroporto Aeroporto-Ilha Madureira-Méier-Saens Peña Estrada da Pedra Barra-Botafogo-Ipanema Mendanha-Mato Alto Saens Peña-Centro Mendanha-Magarça Barra-Saens Peña Copacabana-Centro Penha-Centro (Uranos) Ligação B (Projetada) Campo Grande-Madureira Madureira-Centro (24 de Maio) Penha-Centro (D. Isabel) Trecho 6
O Futuro da Mobilidade no Rio de Janeiro TO METRONIZE THE BUS...
Investimentos Corredores BRT BRT Extensão vias exclusivas Número de estações previstas Prazo de implantação Quantidade de passageiros transportados Custo de Implantação (R$) Número de articulados TransOeste 63 km 60 2012 110 mil/dia (atual) 220 mil / dia 1,6 bilhão 91 (atual) TransCarioca 39 km divididos em 2 lotes 48 2014 400 mil / dia 1,3 bilhão 107 TransOlímpica 23 km 14 Final de 2015 350 mil / dia 1,8 bilhões 60 TransBrasil 32 km 31 Início de 2016 900 mil / dia 1,5 bilhão 720 Total 157 Km 153-1,9 milhões/dia 6,2 bilhões 978 160 km e cerca de 2 milhões de pessoas beneficiadas BRT Bus Rapid Transit
BRT S Veículos Ar?culados
BRT S Veículos Ar?culados Modernidade, conforto e segurança. - Computador de bordo - Câmbio automá?co - Controle eletrônico de velocidade - Freio retarder - Suspensão pneumá?ca c/ bolsões de ar - Câmeras internas e externas on- line - Monitoramento por GPS - Sistema de comunicação com CCO - Ar- condicionado e TV Digital - Acessibilidade total - Aviso sonoro de paradas
BRT S Estações - - - - Acesso exclusivo com cartão eletrônico com Controle de acesso por catracas e validadores Bilhete Único Carioca assegura a integração pelo valor de uma passagem Venda de cartões pré- carregados e recarga nas bilheterias Recarga de cartões em máquinas de auto- atendimento
Centro de Controle Operacional (CCO)
Pesquisa de Sa?sfação ANTES X DEPOIS: COM O TRANSOESTE 94% afirmam que com o Transoeste a viagem ficou melhor. Para 36% melhorou muito, enquanto que para 58% melhorou.
Investimentos em Mobilidade 2012
Investimentos em Mobilidade 2016
Investimentos em Mobilidade Viagens Diárias (x 1000) Sistemas de Baixa Capacidade Legado - 2016 64% dos passageiros utilizando sistemas de massa em 2016 contra 16% em 2011. Trem + Metrô + BRT
Transparência www.rioonibusinforma.com
Por que não há cartel no transporte cole?vo do Rio?
Não houve conluios ou quebra de sigilo No caso dos consórcios formados pelas empresas do Rio, nenhum deles apresentou proposta em mais de uma área. O fato de algumas empresas participarem em mais de um consórcio está em conformidade com o Edital e não representa qualquer forma de cartel. Não houve quebra de sigilo das propostas entre os concorrentes.
CNPJ e endereço Após o resultado final, as empresas associadas ao Rio Ônibus tiveram assessoria técnica do sindicato para o registro dos consórcios e outras questões burocráticas. Só existia a necessidade legal de criar esse CNPJ após a licitação e em caso de vitória do consórcio. O que existia antes da licitação era um termo de compromisso das empresas reunidas em cada consórcio. Isso explica CNPJ sequencial, cartas de fiança semelhantes e mesmo endereço; e ocorreu por facilidade de logística e de custos.
Não houve combinação de preço Todos os consórcios apresentaram o valor máximo permitido pela licitação à época em suas propostas comerciais (R$ 2,40), mas com taxas de retorno diferentes. Todos os concorrentes constataram, em seus estudos prévios, que não seria viável um valor inferior ao teto. Tarifa da licitação incorporava a implantação do Bilhete Único Carioca e outras contrapartidas definidas no Edital.
Não há concentração empresarial 206 empresários são acionistas e sócios das 43 empresas participantes dos quatro consórcios. O principal empresário tem participação de 4,6% do sistema de ônibus do Rio de Janeiro. O maior grupo familiar tem participação de 11,28% do total.
Par?cipação individual no sistema MAIORES EMPRESÁRIOS FROTA CADASTRADA Jacob Barata 4,60% Álvaro Rodrigues Lopes 4,27% Valter dos Santos Lopes 3,96% Franklin Lopes Marques 3,23% Antonio Antunes 2,44% Avelino Antunes 2,44% Evaristo Batista Vieira Pinheiro 2,44%
Par?cipação de famílias no sistema MAIORES GRUPOS FAMILIARES FROTA CADASTRADA Barata 11,28% Lopes 9,53% Marques 8,06% Antunes 7,80% Valente 4,22% Pereira 2,77% Neves 1,63%
Todos os documentos abaixo relacionados estão sendo entregues à Comissão 1. Atos Constitutivos dos Consórcios. 2. Atos Constitutivos das Empresas. 3. Participação das Empresas no Sistema. - Por Frota - Por Receita 4. Balanços dos Consórcios. 5. Contrato de Concessão dos Consórcios. 6. Decisão do CADE. 7. Parecer do Prof. Miguel Reale Jr. 8. Decisão do Tribunal de Justiça sobre Cartel. 9. Decisão do Tribunal de Contas da União sobre participação de Consórcio em Licitação. 10. Editais Diversos de Licitação por Área (Consórcio).
Obrigado!