GINÁSTICA E PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES NA ESCOLA MARIA LUIZA COSTA E RÊGO.



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Transcrição:

GINÁSTICA E PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES NA ESCOLA MARIA LUIZA COSTA E RÊGO. Autor: Renan Santos Furtado (FURTADO, Renan) UFPA renan.furtado@yahoo.com.br Coautores: Leandro Henrique Cruz da Silva (SILVA, Leandro) UFPA leandro.silvahl12@gmail.com Ney Ferreira França (FRANÇA, Ney) ESMAC francaney@yahoo.com.br Resumo: Introdução: Este escrito pode ser caracterizado como um relato de experiência, envolvendo bolsistas do programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) da Universidade Federal do Pará, subprojeto de Educação Física, junto a professores da rede estadual de ensino do Pará, mais especificamente, tendo como lócus de intervenção principal a Escola E. E. F. M. Professor Maria Luiza Costa e Rêgo, localizada no bairro do Benguí na cidade de Belém. Art. 2º O Pibid é um programa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) que tem por finalidade fomentar a iniciação à docência, contribuindo para o aperfeiçoamento da formação de docentes em nível superior e para a melhoria da qualidade da educação básica pública brasileira. (2013) Como a partir de diretrizes gerais, cada curso ligado ao programa constrói seus subprojetos e suas problemáticas de intervenção, o PIBID de Educação Física da UFPA apresenta a seguinte questão norteadora para o direcionamento de estudos e pratica pedagógica durante a duração do programa: Quais possibilidades metodológicas inovadoras para o ensino do Jogo, Ginástica, Dança, Esporte e Luta da Cultura Corporal/Educação Física para os níveis de ensino fundamental e médio? 1

Nesse sentido nosso objetivo central é socializar uma experiência com o conteúdo ginástica durante o primeiro bimestre de 2015, além de mostrar alguns elementos da base teórica e metodológica do subprojeto. Metodologia: A metodologia utilizada faz referência a Pedagogia histórico-crítica principalmente construída por Saviani (2008), (2012) e (2012). Portanto nosso subprojeto foi formulado com base nessa teoria pedagógica e seus cinco momentos didáticos de ensino e planejamento como realizado no escrito do mesmo. Nossa pratica social inicial se fez via conhecimento ou diagnostico da realidade da escola, posteriormente trouxemos problemáticas da observação da mesma para serem respondidas via estudos e debates internos ou abertos a comunidade da Educação Física, para em seguida instrumentalizarmos nosso planejamento de ação junto aos professores da escola e coordenação pedagógica além da realização de oficinas abertas a estudantes e professores buscando o acumulo teórico e de experiências significativas para a prática na escola, em seguida, foi o momento de intervenção por meio de aulas nos lócus de atuação do projeto, finalizando com relatórios, avaliação de nossas práticas e socialização dessas experiências em eventos, congressos e encontros. Nesse sentido esse escrito é parte de nossa pratica social final como acúmulo dos outros momentos. Discussão: A primeira indagação que tivemos antes de começarmos o primeiro bimestre e as aulas foi justamente pensar em como a ginástica pode ser compreendida como conteúdo da educação física e para isso recorremos à opção teórico-metodológica do próprio subprojeto da UFPA, que como abordado anteriormente apresentada a pedagogia histórico-crítica, concretizada na abordagem metodológica Crítico-Superadora onde a mesma evidencia que a ginástica é: [...] uma forma particular de exercitação onde, com ou sem uso de aparelhos, abre-se a possibilidade de atividades que provocam valiosas experiências corporais, enriquecedoras da cultura corporal das crianças, em particular, e do homem, em geral. (COLETIVO DE AUTORES, 1992). A partir disso podemos afirmar também a validade do conteúdo em questão ser desenvolvido nas escolas à medida que o intuito de trabalhar com a pedagogia histórico-crítica com a educação física crítico-superadora é justamente possibilitar o acesso ao conhecimento historicamente desenvolvido pelo conjunto dos homens (SAVIANI, 2008). Assim: 2

[...] a presença da ginástica no programa se faz legítima na medida em que permite ao aluno a interpretação subjetiva das atividades ginásticas, através de um espaço amplo de liberdade para vivenciar as próprias ações corporais. (COLETIVO DE AUTORES, 1992). Como trabalhar com a ginástica como um tudo se mostra inviável em apenas um bimestre, escolhemos um eixo para o ensino da mesma, que diz respeito aos fundamentos básicos: Nesse sentido, a ginástica é vista como iniciação para as demais práticas corporais por trabalhar os aspectos mais simples da cultura corporal onde Constituem-se fundamentos da ginástica: "saltar", "equilibrar", "rolar/girar", "trepar" e "'balançar/embalar" (COLETIVO DE AUTORES, 1992). Pensando didaticamente a exposição o mais próximo possível em relação ao que tínhamos de objetivos com as aulas e como se efetivaram a mesma, vamos logo a baixo primeiramente apresentar um quadro situando de maneira geral os momentos aulas e seus principais elementos, para logo em seguida comentarmos os mesmos. Conteúdo ginástica (Fundamentos básicos) Objetivos O Processo metodológico. Aula 1 Aula 2 Aula 3 Aula 4 Apresentação dos tipos de salto, conceituação dos mesmos e discussão sobre sua importância na ginástica e outras práticas corporais. O que já sabem sobre? Qual a importância para a ginástica? Demonstração dos quatro tipos. Realização por parte dos alunos, jogos que envolvam o mesmo e por fim conceituação dos saltos. Apresentação dos tipos de equilíbrio, debater a respeito da importância para a ginástica e vida cotidiana, além de tratar sobre sua conceituação. O que já sabem sobre? Qual sua importância e como podemos praticar o mesmo? Jogos que tratam do equilíbrio estático e dinâmico. Prática do slackline a fim de tratar do equilíbrio dinâmico. Realização de uma seriação ou sequência de movimentos com os fundamentos ensinados e relembrar os mesmos. Separação dos alunos em pequenos grupos para junto aos professores elaborarem suas respectivas sequência. Antes do início da elaboração, relembramos junto aos alunos os movimentos ensinados. Relembrar os tipos de salto (devido certa dificuldade apresentada por parte dos alunos, tanto no que diz respeito da compreensão do movimento.) Debate sobre os quatro tipos de salto (esticado, grupado, carpado, aberto) e a importância dos mesmos para a ginástica. Aperfeiçoamento técnico dos mesmos. 3

Catarse Recursos didáticos/ espaço físico de realização da aula. Perguntas referentes aos tipos de salto, qual a diferença entre eles, qual importância para a ginástica e como se realiza? Quadra da escola Nos utilizando de simples perguntas, conversamos com os alunos sobre os tipos de equilíbrio ensinados e a forma de execução. slackline Apresentação da nova síntese dos alunos referente aos fundamentos básicos da ginástica (Equilíbrio e salto) em forma de série, ou apresentação de movimentos. Novamente em grupos os alunos vão se dividir em pequenos grupos, porém nesse momento vão apenas apresentar uma sequência de saltos para ao fim da aula conversarmos sobre. Conclusão: De certo, dificuldades foram encontradas e visualizadas de dentro das contradições da escola pública paraense, os problemas estruturais e pedagógicos foram obstáculos diários para nossa tarefa de agir no sentido inverso a lógica do esvaziamento do conhecimento na escola. Tentamos certamente ir ao caminho contrário a toda essa tendência hoje colocada na educação básica, além de a experiência conscientizar bolsistas e professores a respeito da necessidade de defesa constante da escola para os trabalhadores, foram nesse sentido e a partir do próprio contato diário com essa realidade que tentamos fortalecer nossas verdades teóricas. A questão de saber se ao pensamento humano cabe alguma verdade objetiva não é uma questão da teoria, mas uma questão prática. Na prática tem o homem de provar a verdade, isto é, a realidade e o poder, a natureza interior de seu pensamento. A disputa acerca da realidade ou não realidade de um pensamento que se isola da prática é uma questão puramente escolástica. (MARX E ENGELS, 2007, P.537) Portanto, se nossas afirmações teóricas devem ser comprovadas no campo das ações práticas, nos certificamos cada vez mais da necessidade em levar a escola conhecimento sistematizado, tendo a História como matriz para o trato com os mesmos e os próprios alunos como sujeitos construtores da realidade que os cercam e claro possíveis agentes tanto na forma de entender o conhecimento repassado e de intervenções ainda maiores na vida social, é nesse sentido que começamos defendendo a pedagogia Histórico-Crítica e a função social da escola. Palavras-chave: Escola. Pedagogia histórico-crítica. Cultura corporal e ginástica. Referencias 4

BRASIL. Regulamento do programa institucional de bolsa de iniciação à docência. Portaria nº 096, de junho de 2013. O presidente da coordenação de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior capes no uso das atribuições conferidas pelo art. 26 do Decreto nº 7.692, de 02 de março de 2012, e considerando a necessidade de aperfeiçoar e atualizar as normas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, resolve:2013 COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992. MARX, Karl. ENGELS, Friedrich. a Ideologia Alemã. São Paulo: Expressão Popular, 2007. SAVIANI, Demerval e Newton Duarte. Pedagogia hitórico-crítica e a luta de classes na educação escolar. Campinas: Autores associados, 2012.. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre a educação política. 42 ed. coleção polêmicas do nosso tempo, v. 5, Revista Campinas, SP, autores associados, 2012.. Pedagogia histórico-critica: primeiras aproximações. 10 ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2008. (b) UFPA. PIBID Projeto cultura corporal como possibilidade metodológica para o ensino da Educação Física nos ensinos fundamental e médio, 2014. 5