IM_photo/ Shutterstock Christopher Halloran/ Shutterstock Tomáš Liška / Dreamstime.com A vida num mundo globalizado Importantes sites com recursos de pesquisa, compartilhamento de vídeos e redes sociais. Paisagem de Xangai, a maior cidade chinesa. Laboratório científico da NASA, agência espacial dos Estados Unidos, Califórnia, EUA.
spirit of america / Shutterstock.com alphaspirit/ Shutterstock O local e o global: um mundo interligado No mundo globalizado, o tempo e o espaço têm outras dimensões. Algo acontece do outro lado do mundo e você pode ler, ver, acompanhar instantaneamente. A circulação de informações, pessoas, mercadorias, costumes, marcas e tecnologias ocorre de maneira veloz e sem limites de distância. Comício de Barak Obama na campanha presidencial de 2008. Pelas redes mundiais, o mundo todo pode acompanhar o dia a dia das eleições estadunidenses. Smartphone, telefone celular com características de computador. É um equipamento de alta tecnologia com múltiplas funções, entre elas o GPS.
William Attard McCarthy/ Shutterstock O local e o global: um mundo interligado O exemplo da Primavera Árabe Aconteceu no início de 2011. Caracterizou-se por uma série de protestos contra governos ditatoriais em países da Ásia e do norte da África: Tunísia, Argélia, Djibuti, Síria, Marrocos, Sudão e Líbia. A internet e as redes sociais foram importantes para a comunicação instantânea e a rápida mobilização das pessoas. As notícias, depoimentos, fotos e mensagens foram compartilhadas nas mídias sociais e possibilitaram apresentar ao mundo o que estava ocorrendo naqueles países. Na Líbia, um homem rasga a foto do governante Muamar Kadafi. Nesse país os protestos se transformaram em guerra civil e terminaram com a morte do ditador.
Northfoto/ Shutterstock BartlomiejMagierowski/ Shutterstock O local e o global: um mundo interligado Redes e fluxos Com a evolução tecnológica, os lugares e as pessoas se relacionam e se integram através de redes e fluxos. Mercadorias produzidas em um país podem ser consumidas no mundo inteiro. Trabalhadores na montagem de relógios em fábrica chinesa. Os produtos da China são vendidos no mundo inteiro. As pessoas podem viajar de um lugar a outro muito distante em poucas horas. Informações e ideias podem ser transmitidas ao mesmo tempo em todo o globo pelos meios de comunicação e pela internet. Loja de rede de supermercados em Nova Jersey, EUA, presente em mais de dez países no mundo.
Lisa F. Young/ Shutterstock Ho Philip/ Shutterstock O local e o global: um mundo interligado Transporte e comunicação Os custos com transporte e comunicação diminuíram muito com o avanço tecnológico. As movimentações comerciais e financeiras ficaram mais ágeis. Essas articulações em rede possibilitaram maior expansão das empresas para outros lugares e ramos, alcançando mais consumidores. No espaço mundial as distâncias encurtam e as fronteiras podem ser ultrapassadas. Terminal de contêineres no porto de Cingapura, na Ásia. No capitalismo globalizado as trocas comerciais podem envolver o mundo todo. A comunicação online permite ultrapassar fronteiras. Profissional de telemarketing na Índia, a serviço dos Estados Unidos.
gary yim/ Shutterstock zhu difeng/ Shutterstock Andrey Yurlov/ Shutterstock O avanço tecnológico como base para a globalização Com o avanço da industrialização e das tecnologias, as paisagens das grandes cidades foram se transformando e sendo moldadas por elementos comuns em lugares separados por milhares de quilômetros. O cenário encontrado no espaço mundial de hoje foi determinado por mudanças na organização social do trabalho, na economia e na sociedade, desde a Revolução Industrial. Beijing, China. São Paulo, Brasil. Londres, Inglaterra.
Rod Lawson/ Dreamstime.com A Revolução Industrial A Primeira Revolução Industrial iniciou-se na Inglaterra, em meados do século XVIII. Ocorre a introdução das máquinas a vapor no processo produtivo. Os capitalistas são os donos do capital, das terras, das máquinas e das fábricas. Os meios de produção deixam de ser propriedade do trabalhador e passam a se desenvolver com grande velocidade. As relações econômicas tornam-se monetárias e os trabalhadores trocam sua força de trabalho por salários. Rua de uma cidade do norte da Inglaterra, palco da primeira Revolução Industrial.
Alastair Wallace/ Shutterstock A Revolução Industrial A organização do espaço urbano passa a ser determinada pelas indústrias nascentes, pela produção, distribuição e consumo. O desenvolvimento estrutural da cidade avança com velocidade e ocorre grande crescimento demográfico. Novo aspecto surge no cotidiano e nas paisagens das cidades industriais, com a expansão dos portos e a exploração de minerais, como o carvão. Indústria têxtil de Bradford, Inglaterra, fundada no início do século XIX.
Everett Collection/ Gettyimages Segunda Revolução Industrial Ocorreu a partir de meados do século XIX e tem como principais características: uso de petróleo e, mais tarde, da eletricidade como fontes de energia. desenvolvimento da indústria siderúrgica (fabricação de aço) e da indústria química. grande desenvolvimento dos transportes, com trens e navios a vapor. produção em massa pelo sistema de linha de montagem. relação exploratória com os países periféricos, em busca de matéria-prima e mão de obra a baixo custo. Linha de montagem de indústria automobilística.
Fiedrich/ Interfoto/ Latinstock Entre suas características, destacam-se: sistema implantado por Henry Ford em 1913 nos EUA. produção em massa grande quantidade com pouca variedade, para facilitar os processos industriais. O Fordismo linha de montagem cada trabalhador executa uma etapa do processo, no entanto sem conhecer as outras etapas de produção. Linha de produção de automóveis da marca Ford em Michigan, Estados Unidos, 1913.
Everett Collection/ Shutterstock Manfredxy/ Dreamstime.com O capitalismo industrial e a organização do espaço As revoluções industriais tiveram grande influência na organização do espaço. O desenvolvimento industrial alterou a paisagem urbana. Surgiram bairros habitados por trabalhadores no entorno das fábricas. Ao mesmo tempo surgiram também grandes casarões dos proprietários das indústrias e ainda áreas comerciais e armazéns, entre outras construções. A fumaça das fábricas passou a fazer parte da paisagem das cidades industriais. As fábricas, com suas chaminés soltando fumaça, mudaram a paisagem e marcaram o meio ambiente. Propagaram-se as redes de energia elétrica, a iluminação pública, os trilhos de bondes, as estações de trens e as fábricas ao longo das ferrovias. As linhas de trem organizaram a circulação nos territórios.
cifotart/ Shutterstock O capitalismo industrial e a organização do espaço No século XIX, industriais ingleses fizeram diversos investimentos no Brasil. Merecem destaque as ferrovias construídas em São Paulo, para levar o café até o porto de Santos, onde era exportado para a Europa. Estação da Luz, na cidade de São Paulo, construída no fim do século XIX. Foi sede da Companhia São Paulo Railway, responsável pela implantação da linha de trem que chegava até o porto de Santos.
A Terceira Revolução Industrial Após a Segunda Guerra Mundial, ocorreu uma expansão da economia capitalista em escala global. As empresas multinacionais ampliaram-se e tornaram-se muito poderosas, criando filiais em grande número de países. Espalhadas pelo mundo, as multinacionais disseminam não apenas seus produtos, mas também hábitos de consumo e costumes.
Rafael Ramirez Lee/ Shutterstock Vereshchagin Dmitry/ Shutterstock Revolução Tecnocientífica Nas últimas décadas do século XX, iniciou-se uma nova etapa da expansão capitalista a Terceira Revolução Industrial, ou Revolução Tecnocientífica, que está relacionada principalmente a: desenvolvimento das novas tecnologias da informação computadores, robôs, satélites de comunicação, internet etc. descobertas científicas aplicadas na melhoria dos processos e na criação de novos produtos e serviços. A informática foi fundamental para que o sistema financeiro alcançasse a extrema importância que tem no capitalismo atual. influência da informática na vida cotidiana, agilizando todas as atividades, como as dos serviços bancários, do comércio e das escolas, entre outras.
branislavpudar/ Shutterstock Outras características importantes da Terceira Revolução Industrial Uso de fontes de energia menos poluidoras, como energia eólica, biocombustíveis e energia solar. Máquinas de avançada tecnologia podem realizar atividades antes desenvolvidas por grande número de trabalhadores. Diminuição do emprego tanto na indústria quanto na agropecuária. Desenvolvimento de novas áreas profissionais, não ligadas diretamente à produção: engenharia de materiais, ciências da computação, gestão ambiental e outras. Desenvolvimento do setor de serviços, que absorve parte da mão de obra dispensada pela indústria. Produção de frangos em escala industrial. Funcionário controla a produção de pintinhos, que são alimentados e aquecidos por máquinas, sem contato com as galinhas.