SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA ESTADO DO RIO DE JANEIRO SEFAZ-RJ



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Transcrição:

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA ESTADO DO RIO DE JANEIRO SEFAZ-RJ FABRICIO DO ROZARIO VALLE DANTAS LEITE PROCURADOR DO ESTADO SUBSECRETÁRIO DE FAZENDA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS Rua da Alfândega, 48 - Centro Rio de Janeiro CEP 20.040-000

Recte Rempublican Gerere Gerindo a coisa pública corretamente

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MODELO: CONCESSÃO Emenda Constitucional n 09/95 alterou o 1 do Artigo 177 da CF. Lei n 9.478/97 FLEXIBILIZAÇÃO DO MONOPÓLIO Decreto n 2.705/98; Art. 177, 1, CF: A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo, observadas as condições estabelecidas em lei. ADI 3273-DF, Relator Ministro Eros Grau: a distinção entre atividade e propriedade permite que o domínio do resultado da lavra das jazidas de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluídos possa ser atribuída a terceiros pela União, sem qualquer ofensa à reserva de monopólio [art. 177 da CB/88].

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: Concessão de direitos exclusivos de exploração e produção de uma área, através de contrato sui generis, de denominação equívoca e natureza híbrida; Sistema de Remuneração Royalty/Tax - O concessionário assume os riscos e custos integrais do projeto, paga tributos e participações governamentais e detém toda a produção; Fiscalização e acompanhamento das operações através de agência reguladora (ANP) Marco Regulatório 4ª Fase Legislativa da Indústria do Petróleo.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: - Domínio do petróleo e gás até a extração UNIÃO - Funções Definição da política energética (CNPE) Regulatória (ANP) - Remuneração (Government Take) Royalty/Tax - Atividades de E&P por sua conta e risco PARTICULAR - Domínio do petróleo e gás após a extração - Remuneração de mercado Recte Rempublican Gerere Gerindo a coisa pública corretamente

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Evolução da Produção e Consumo de Petróleo no Brasil 2,0 1,8 1,6 1,4 Consumo Produção 1,2 1,0 0,8 Auto Suficiência Out/06 M Barris por Dia Constituição Lei 7.990/89 Revisão Constit. N 9: Abre para Iniciativa Privada Lei do Petróleo 9.478/97 0,6 0,4 0,2 0,0 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Período Fonte: Petrobras e BEN (Balanço Energético Nacional) Taxa de Crescimento Anual de 5% Taxa de Crescimento Anual de 9%

Evolução da Produção e Consumo de Gás Natural no Brasil 60 50 Consumo Produção Disponível 40 30 42% do Gás Natural Importado MM m³/ Dia 20 10 0 1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 Periodo Fonte: Petrobras e BEN (Balanço Energético Nacional)

TRIBUTAÇÃO SOBRE A EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO Praticamente todos os países tributam de forma significativa a atividade de extração de petróleo

PARTICIPAÇÕES GOVERNAMENTAIS BÔNUS DE ASSINATURA (Art. 46 da Lei 9.478/97) ROYALTIES (Art. 47 da Lei 9.478/97) PARTICIPAÇÃO ESPECIAL (Art. 50 da Lei 9.478/97) PAGAMENTO PELA OCUPAÇÃO OU RETENÇÃO DE ÁREA (Art. 51 da Lei 9.478/97) Recte Rempublican Gerere Gerindo a coisa pública corretamente

BÔNUS DE ASSINATURA Possui valor mínimo fixado em edital pela ANP e parcela de sua destinação serve para compor a receita própria da autarquia, de acordo com suas necessidades operacionais (Art. 15, II, da Lei 9.478/97); Não há previsão expressa de critérios para a participação dos outros entes federativos no resultado de sua arrecadação: INCONSTITUCIONALIDADE - 1º DO ART. 20 DA CRFB.

ROYALTIES A distribuição dos valores dos royalties sobre a produção de petróleo e gás natural contempla como beneficiários a União, Estados e Municípios; A forma de divisão entre as unidades federativas varia de acordo com a alíquota aplicada e a localização da lavra (plataforma continental ou terra).

Lavra em Mar Distribuição dos Royalties sobre a Extração de Petróleo e Gás Natural Primeiros 5 % Excede 5 % União MM Estados e Municípios União MCT 30% 20% Fundo 10% Estado MM 25% Estados e Municípios 100% 30% 70% Mun. 15% 100% Fundo 7,5% Estado 20% Inst. 22,5% Mun. 10% 22,5% Inst. 10% Fonte: Lei 7990/89 Fonte: Lei 9.478/97 Legenda: MM Ministério da Marinha; MCT Ministério da Ciência e Tecnologia; Fundo Fundo Especial; Estado Estados Produtores; Mun. Municípios Produtores; Inst. Municípios com Instalação de Embarque e Desembarque

Lavra em Terra Distribuição dos Royalties sobre a Extração de Petróleo e Gás Natural Primeiros 5 % Excede 5 % União Estados MCT 25% Estados Estados e Municípios 70% 100% 100% 52,5% Mun. 20% Inst. 10% Mun. 15% Inst. 7,5% Fonte: Lei 7990/89 Fonte: Lei 29.478/97 Legenda: MCT Ministério da Ciência e Tecnologia; Estado Estados Produtores; Mun. Municípios Produtores; Inst. Municípios com Instalação de Embarque e Desembarque

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL A distribuição dos valores da participação especial sobre a produção de petróleo e gás natural contempla como beneficiários a União, Estados e Municípios; Sua apuração é trimestral e incide sobre a receita bruta da produção, deduzidos os royalties, os investimentos de exploração, os custos operacionais, a depreciação e os tributos previstos na legislação.

Distribuição da Participação Especial sobre a Extração de Petróleo e Gás Natural União MM 40% MMA 10% Estado 100% Estados e Municípios 40% Mun. 10% Legenda: MM Ministério da Marinha; MMA Ministério do Meio Ambiente; Estado Estados Produtores; Mun. Municípios Produtores; Fonte: Decreto 2.705/98

PAGAMENTO PELA OCUPAÇÃO OU RETENÇÃO DE ÁREA É realizado anualmente e tem o valor fixado por quilômetro quadrado ou por fração da superfície do bloco; Também não há previsão expressa de critérios para a participação dos outros entes federativos no resultado de sua arrecadação; Previsão legal de que os recursos arrecadados serão exclusivamente utilizados para o financiamento das despesas da ANP no exercício de suas atividades - INCONSTITUCIONALIDADE - 1º DO ART. 20 DA CRFB

1º do Artigo 20 da CRFB Lei Regulamentadora - Lei n 9.478/97: Caráter nacional como vetor interpretativo. Os critérios de repartição entre os entes políticos devem ser razoáveis, proporcionais e adequados à medida da efetiva participação dos referidos entes no resultado da exploração. Utilização de critérios que reflitam a correta distribuição dos recursos através de uma sistemática que meça a exata proporcionalidade da importância dos entes nos resultados da arrecadação das participações governamentais, em interpretação sistemática atenta à forma de Estado federativa e a seus princípios fundamentais (Arts. 1 e 18 da CF) BÔNUS DE ASSINATURA E PAGAMENTO PELA OCUPAÇÃO E RETENÇÃO DO SOLO

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NATUREZA JURÍDICA DAS PARTICIPAÇÕES GOVERNAMENTAIS Previsão Constitucional das Participações Governamentais Art. 20, 1º CRFB: É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgão da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração. Natureza Jurídica? Recte Rempublican Gerere Gerindo a coisa pública corretamente

PARTICIPAÇÕES GOVERNAMENTAIS (I) RECEITA DERIVADA (II) RECEITA ORIGINÁRIA PRESTAÇÃO (I) RECEITA DERIVADA ART. 3º CTN PECUNIÁRIA NATUREZA TRIBUTÁRIA COMPULSÓRIA LEI X CONTRATUAL (II)RECEITA ORIGINÁRIA ALIOMAR BALEEIRO POLÍTICO-JURÍDICO SEM PODER COATIVO ESTATAL ECONÔMICO ORIGEM > RECURSO - PODER PÚBLICO - BEM DOMINIAL (ADI 3237-9 DF) STF: RE 228.800-5 (CFEM) MS 24.312-1/DF Ag. Reg. no AI 453.025-1/DF POSIÇÃO PGE/RJ (PAR. 39/08 FDL)

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Competência Fiscalizatória dos Estados Art. 23, XI CRFB: É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direito de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territoriais. Interpretação conjunta do Art. 20, 1 e do Art. 23, XI, da CF. Possibilidade de fiscalização direta pelo Estado-membro RECEITA ORIGINÁRIA (MS 24.312/DF receitas originárias do ente federativo que suporta a exploração ) Competência fiscalizatória plena edição de Lei para procedimentalizar a fiscalização Lei de Direito Financeiro Inciso I do Art. 24 da CRFB.

Art. 8º, IV, Lei 9.478/98 - Interpretação Sistemática: - 1º do Art. 20 da CRFB - Inciso XI do Art. 23 da CRFB - Inciso III do Art. 177 da CRFB - Inciso I do Art. 24 da CRFB - ADI 3273-9/DF Atribuição da ANP decorre da lei natureza de autarquia Riscos da fiscalização exclusiva pela ANP déficit democrático sem a necessária legitimação pelo procedimento. Recte Rempublican Gerere Gerindo a coisa pública corretamente

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PARÁ Lei Estadual n 6.710, de 14/01/2005 SERGIPE Lei Estadual n 6.095, de 14/12/2006 ESPÍRITO SANTO Lei Estadual n 8.501, de 10/05/2007 RIO DE JANEIRO Lei Estadual nº 5.139, de 29/11/2007 Recte Rempublican Gerere Gerindo a coisa pública corretamente

Principais Pontos da Lei nº 5.139/2007 1. Competência para fiscalizar, arrecadar e lançar as receitas atribuídas à Secretaria de Estado de Fazenda 2. Atribuição aos Fiscais de Rendas para exercer a fiscalização (art. 2º da LC estadual nº 69/90). 3. Possibilidade de exigir dos concessionários informações e documentos referentes aos dados de produção 4. Possibilidade de arbitramento da base de cálculo quando não forem apresentados os documentos, livros e métodos utilizados solicitados pela fiscalização, no prazo regular 5. Previsão de infrações e penalidades 6. Competência do Conselho de Contribuintes para julgamento do processo administrativo tributário

FIM Recte Rempublican Gerere Gerindo a coisa pública corretamente