PROCESSO: 0023300-38.2009.5.01.0061 - RTOrd. Acórdão 6a Turma

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Transcrição:

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO Gab Des Alexandre S Belmonte Av. Presidente Antonio Carlos,251 10º Andar - Gab.23 Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ PROCESSO: 0023300-38.2009.5.01.0061 - RTOrd Acórdão 6a Turma 4296 1

VALE-TRANSPORTE DEVIDO. PRAZO PARA ENTREGA DAS GUIAS DO SEGURO DESEMPREGO INICIADO DA DATA DE PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU. Recurso não provido. 4296 2

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de RECURSO ORDINÁRIO, em que são partes: WINSITE COMPUTER LTDA., como recorrente, e ALEX RODRIGUES DOS SANTOS, como recorrido. Recorre, ordinariamente, a ré (fls.64-67), inconformada com a r. sentença proferida pela MM. 61ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro (fls.59-63), da lavra da Exma. Juíza Clea Maria Carvalho do Couto, que julgou procedente em parte o pleito autoral. Argui a ré preliminar de inépcia da inicial, quanto ao pedido de indenização substitutiva do seguro desemprego, com base no art. 295, parágrafo único, III do CPC. Alega que não pode prosperar a decisão que determina a entrega das guias do seguro desemprego no prazo de 120 dias a contar da data da publicação da sentença monocrática. Ressaltando que tal prazo deve ser computado a partir do trânsito em julgado do acórdão a ser proferido pelo TRT. Pugna pela correção de erro material, contido na sentença, para que faça constar como período do contrato de trabalho 02/05/2006 a 12/10/2008. No mérito, sustenta, em síntese, que merece reforma o julgado, porquanto restou comprovado nos autos que o autor percebia corretamente o vale-transporte. E, caso seja mantida a decisão, tais valores não poderão ser considerados como devidos, durante todo o pacto laboral, como a sentença pretende. Custas e depósito recursal a fls.68-69. Cientificado, o autor apresentou contrarrazões a fls.74-78. Dispensável a remessa dos autos ao Ministério Público do Trabalho diante do que dispõe o artigo 85 do Regimento Interno desta Egrégia Corte e por não evidenciadas as hipóteses dos incisos II e XIII do art. 83 da Lei Complementar 75/93. É o relatório. 4296 3

VOTO DO CONHECIMENTO. Conheço do recurso, tendo em vista que presentes os pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade, à exceção do pedido de vale-transporte, no que pertine ao período e a quantidade devidas. DO ERRO MATERIAL QUANTO À DATA DO VÍNCULO DE EMPREGO. Verifica-se que, de fato, incorreu a juíza a quo em equívoco, quanto ao período do contrato de trabalho declarado, razão pela qual há que se proceder a devida retificação, declarando-se o liame empregatício no período de 02/05/2006 a 12/10/2008. DA PRELIMINAR DE INÉPCIA DA INICIAL, ANTE A FALTA DE AMPARO LEGAL PARA O DEFERIMENTO DA INDENIZAÇÃO SUBSTITUTIVA DO SEGURO DESEMPREGO. Argui a ré preliminar de inépcia da inicial, ao argumento de que não previsão legal para que seja deferida a indenização substitutiva do seguro desemprego. Por incontroverso o liame empregatício, e por comprovada a dispensa sem justa causa, o vínculo foi declarado no período de 02/05/2006 a 12/10/2008, fato este não questionado pela ré, em suas razões de recurso. Pois bem, se a ré não procedeu o registro do contrato de trabalho na CTPS do empregado, por certo, quando do distrato, não fez a tradição das guias, pois inexiste conta vinculada em nome autor, o que desautoriza a entrega das guias para saque de parcelas de seguro desemprego, pois este depende de depósitos na conta vinculada, o que evidentemente não foi feito. Assim, devida a indenização substitutiva de seguro desemprego. Nem há que falar em inexistência de previsão legal para a conversão da obrigação concernente à entrega das guias do seguro-desemprego em indenização pecuniária, pois tal matéria já se encontra pacificada pelos nossos 4296 4

Tribunais e pelo TST (Súmula nº 389). O nosso Código Civil prevê que aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano (artigo 186 do novo Código Civil). Assim, não prospera a alegação de não encontrar amparo legal a conversão da obrigação de entregar as guias de seguro-desemprego em indenização substitutiva, pois a CLT, em seu parágrafo único do artigo 8º destaca que ser o direito comum fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste. Desta forma, atribuiu ao Código Civil a responsabilidade de pagar indenização substitutiva àquele que, por ação ou omissão, causar prejuízo a outrem, sendo essa a hipótese dos autos. Sendo assim, rejeito a preliminar. DO PRAZO PARA ENTREGA DAS GUIAS DO SEGURO DESEMPREGO. Insurge-se a ré contra a decisão de primeiro grau que determinou que as guias do seguro desemprego fossem entregues no prazo de 120 dias, contados da publicação da sentença de primeiro grau. Ressaltando que tal prazo deveria ser computado a partir do trânsito em julgado do acórdão a ser prolatado. Há que se esclarecer, inicialmente, que a ré não questiona a existência ou não do vínculo de emprego, bem como que a dispensa se deu, por iniciativa da ré, sem justa causa. Considerando que reconhecido o liame empregatício e que o autor foi dispensado, sem justa causa, não há qualquer motivo para se aguardar o trânsito em julgado do acórdão, para se realizar a tradição das guias do seguro desemprego ao autor. Se tal atitude fosse considerada, acarretaria mais prejuízo ao demandante, que, além de se encontrar desempregado, ainda teria que aguardar a decisão do Recurso Ordinário, para fazer valer um direito seu, que já é líquido e certo. Nego provimento. DO VALE TRANSPORTE. Sustenta a ré que indevidos os valores de vale 4296 5

transporte,o que restou comprovado pelo depoimento das testemunhas. Razão não lhe assiste. Contrariamente ao alegado pela ré, o depoimento das testemunhas não lhe socorreu, no sentido de comprovar que tenha concedido ao autor o vale-transporte ou o valor equivalente, relativo a todo o período laboral. As testemunhas afirmam que: (...) que não sabe dizer quanto o reclamante recebia de vale transporte; que presenciava o reclamante comunicando ao diretor que iria pegar o seu vale transporte. (fls.56) (...) que não via o reclamante recebendo o vale transporte. (fls.57) O fato de as testemunhas dizerem que elas recebiam o referido benefício, não significa que o mesmo ocorria com o autor, fato que deveria ter sido comprovado pela ré, ônus do qual não se desincumbiu a contento. Sendo assim, há que negar provimento ao recurso, para se manter a decisão de primeiro grau, inclusive, com os parâmetros determinados. Ante o exposto, CONHEÇO do recurso ordinário, interposto pela ré, à exceção do pedido de vale-transporte, no que pertine ao período e a quantidade devidas, REJEITO a preliminar de inépcia da inicial, e, no mérito, NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter a decisão de primeiro grau, conforme fundamentação supra. Retifico a decisão de primeiro grau, quanto ao período do contrato de trabalho, para declarar o liame empregatício de 02/05/2006 a 12/10/2008. 4296 6

por unanimidade, CONHECER do recurso ordinário interposto pela ré, à exceção do pedido de valetransporte, no que pertine ao período e à quantidade devidos, REJEITAR a preliminar de inépcia da inicial, e, no mérito, NEGAR-LHE PROVIMENTO, para manter a decisão de primeiro grau, nos termos do voto do Desembargador Relator. A decisão de primeiro grau deve ser retificada quanto ao período do contrato de trabalho, para declarar o liame empregatício de 02/05/2006 a 12/10/2008. 4296 7

Rio de Janeiro, 22 de Fevereiro de 2010. Desembargador Federal do Trabalho Alexandre de Souza Agra Belmonte Relator 4296 8