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Transcrição:

Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 17 15/03/2016 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.328 SÃO PAULO RELATOR AGTE.(S) PROC.(A/S)(ES) AGTE.(S) ADV.(A/S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. DIAS TOFFOLI :MUNICÍPIO DE SÃO PAULO :PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO :CLUBE ALTO DOS PINHEIROS : ANDRÉ LUIZ SOUZA DA SILVEIRA E OUTRO(A/S) :ALEXANDRE PETRILLI GONCALVES FERRAZ DE ARRUDA :OS MESMOS :MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO :PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO EMENTA Agravos regimentais no agravo de instrumento. Direito Constitucional e Administrativo. Patrimônio público. Ato administrativo. Permissão de bem público. Ilegalidade. Violação do princípio da separação dos poderes. Não ocorrência. Fatos e provas. Reexame. Impossibilidade. Precedentes. 1. O Poder Judiciário, em situações excepcionais, pode determinar que a Administração Pública adote medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais, sem que isso configure violação do princípio da separação dos poderes. 2. Não se presta o recurso extraordinário para o reexame de provas ou de documentos constantes dos autos. Incidência da Súmula nº 279/STF. 3. Agravos regimentais não providos. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Segunda Turma do, sob a Presidência do documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 10964165.

Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 2 de 17 Senhor Ministro Dias Toffoli, na conformidade da ata do julgamento e das notas taquigráficas, por unanimidade de votos, em negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Brasília, 15 de março de 2016. MINISTRO DIAS TOFFOLI Relator 2 documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 10964165.

Relatório Inteiro Teor do Acórdão - Página 3 de 17 15/03/2016 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.328 SÃO PAULO RELATOR AGTE.(S) PROC.(A/S)(ES) AGTE.(S) ADV.(A/S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. DIAS TOFFOLI :MUNICÍPIO DE SÃO PAULO :PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO :CLUBE ALTO DOS PINHEIROS : ANDRÉ LUIZ SOUZA DA SILVEIRA E OUTRO(A/S) :ALEXANDRE PETRILLI GONCALVES FERRAZ DE ARRUDA :OS MESMOS :MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO :PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO RELATÓRIO O SENHOR MINISTRO DIAS TOFFOLI (RELATOR): Município de São Paulo e Clube Alto dos Pinheiros interpõem tempestivos agravos regimentais (fls. 1059 a 1069 / 1072 a 1082) contra decisão (fls. 1052 a 1057) em que neguei provimento ao agravo de instrumento, com a seguinte fundamentação: Vistos. Município de São Paulo interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 2º e 5, inciso XXXVI, da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Terceira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado: Ação civil pública Permissão de uso de bem público Clube esportivo privado Pedido de cessação de seus efeitos Princípio da inafastabilidade da jurisdição documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 10964162.

Relatório Inteiro Teor do Acórdão - Página 4 de 17 Ingerência do Judiciário na Administração Pública inocorrente Possibilidade/necessidade para garantia do direito constitucional de ação Pertinência da ação Decisão em agravo de instrumento limitado à concessão liminar Inexistência de preclusão ou caso julgado legitimidade do Ministério Público Ato administrativo que não mais se justifica Discricionariedade, de per si, não tem características absoluta de legalidade Preliminares rejeitadas, apelação provida em parte. Houve embargos de declaração opostos por ambas as partes, os quais rejeitados os do Ministério Público e acolhidos os do Município para que seja a multa que seria exigível se não cumprida a devolução do bem à municipalidade após 90 dias do trânsito em julgado. Opostos novos embargos de declaração, foram rejeitados. Sustenta o recorrente, em suma, a legalidade da permissão nos termos do artigo 65 da Lei Orgânica dos Municípios (fl. 863) e que havia interesse público na permissão, e isso é o que basta para que se conclua pela legalidade da mesma (fl. 865). O Superior Tribunal de Justiça, em decisão transitada em julgado, negou seguimento ao recurso especial interposto simultaneamente ao extraordinário. Opina o Ministério Público Federal, em parecer da lavra do Subprocurador-Geral da República, Dr. Odim Brandão Ferreira, pelo desprovimento do agravo de instrumento. Decido. A irresignação não merece prosperar. É firme a orientação neste de que o Poder Judiciário, em situações excepcionais, pode determinar que a Administração Pública adote medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais sem que isso configure violação do princípio da separação de poderes, uma vez que não se trata de ingerência ilegítima de um Poder na esfera de outro. Nesse sentido, anote- 2 documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 10964162.

Relatório Inteiro Teor do Acórdão - Página 5 de 17 se precedente específico, de minha relatoria: Agravo regimental no recurso extraordinário. Constitucional. Ação civil pública. Defesa do meio ambiente. Implementação de políticas públicas. Possibilidade. Violação do princípio da separação dos poderes. Não ocorrência. Precedentes. 1. Esta Corte já firmou a orientação de que é dever do Poder Público e da sociedade a defesa de um meio ambiente ecologicamente equilibrado para a presente e as futuras gerações, sendo esse um direito transindividual garantido pela Constituição Federal, a qual comete ao Ministério Público a sua proteção. 2. O Poder Judiciário, em situações excepcionais, pode determinar que a Administração pública adote medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais sem que isso configure violação do princípio da separação de poderes. 3. Agravo regimental não provido (RE nº 417.408/RJ-AgR, Primeira Turma, DJe de 26/4/12). Nessa mesma orientação, ressaltem-se os seguintes julgados: DIREITO CONSTITUCIONAL. SEGURANÇA PÚBLICA AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PROSSEGUIMENTO DE JULGAMENTO. AUSÊNCIA DE INGERÊNCIA NO PODER DISCRICIONÁRIO DO PODER EXECUTIVO. ARTIGOS 2º, 6º E 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. O direito a segurança é prerrogativa constitucional indisponível, garantido mediante a implementação de políticas públicas, impondo ao Estado a obrigação de criar condições objetivas que possibilitem o efetivo acesso a tal serviço. 2. É possível ao Poder Judiciário determinar a implementação pelo Estado, 3 documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 10964162.

Relatório Inteiro Teor do Acórdão - Página 6 de 17 quando inadimplente, de políticas públicas constitucionalmente previstas, sem que haja ingerência em questão que envolve o poder discricionário do Poder Executivo. Precedentes. 3. Agravo regimental improvido (RE nº 559.646/PR-AgR, Segunda Turma, Relatora Ellen Gracie, DJe de 24/6/11). AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SEGURANÇA PÚBLICA. LEGITIMIDADE. INTERVENÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. OMISSÃO ADMINISTRATIVA. 1. O Ministério Público detém capacidade postulatória não só para a abertura do inquérito civil, da ação penal pública e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social do meio ambiente, mas também de outros interesses difusos e coletivos [artigo 129, I e III, da CB/88]. Precedentes. 2. O Supremo fixou entendimento no sentido de que é função institucional do Poder Judiciário determinar a implantação de políticas públicas quando os órgãos estatais competentes, por descumprirem os encargos políticojurídicos que sobre eles incidem, vierem a comprometer, com tal comportamento, a eficácia e a integridade de direitos individuais e/ou coletivos impregnados de estatura constitucional, ainda que derivados de cláusulas revestidas de conteúdo programático. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento (RE nº 367.432/PR-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 14/5/10). Não obstante, no caso dos autos, constata-se que a discussão do tema, da forma como tratada pelo Tribunal de origem, envolveria a reapreciação do conjunto fático-probatório que permeia a causa, o que é inadmissível em recurso extraordinário, podendo configurar apenas ofensa indireta ou 4 documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 10964162.

Relatório Inteiro Teor do Acórdão - Página 7 de 17 reflexa à Constituição da República. Incidência das Súmulas nº 279 e 280 desta Corte. Nesse sentido, anote-se: Agravo regimental no recurso extraordinário. Ação civil pública. Ministério Público. Legitimidade. Militar inativo. Incorporação de gratificação. Leis estaduais nºs 58/92 e 133/95 e Emenda Constitucional estadual nº 14/99. Ofensa a direito local. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade. Precedentes. 1. A Corte firmou entendimento acerca da legitimidade do Ministério Público para propositura de ação civil pública com o escopo de proteção do patrimônio público, nos termos do art. 129, inciso III, da Constituição Federal. 2. O recurso extraordinário não se presta ao reexame da legislação infraconstitucional e dos fatos e das provas dos autos. Incidência das Súmulas nºs 279 e 280 da Corte. 3. Agravo regimental não provido (RE nº 440.004/RO-AgR, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 11/10/13). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSTITUCIONAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DEFESA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO. LEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO. ART. 129, III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. LEI 8.429/1992. NECESSIDADE DE REEXAME DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 279. AGRAVO IMPROVIDO. I A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que o Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública na defesa do patrimônio público. Precedentes. II É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica rever a interpretação de norma infraconstitucional que fundamenta a decisão a quo. Eventual ofensa à Constituição seria meramente indireta, o que inviabiliza o 5 documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 10964162.

Relatório Inteiro Teor do Acórdão - Página 8 de 17 recurso extraordinário. III Para divergir do acórdão recorrido, faz-se necessário o reexame do conjunto fáticoprobatório dos autos, o que é vedado pela Súmula 279 do STF. IV Agravo regimental improvido (AI nº 748.934/RJ- AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 10/6/13). AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DANO AMBIENTAL. LEI 6.938/1981, CONSTITUIÇÃO ESTADUAL PAULISTA, DECRETO-LEI ESTADUAL 2/1969, DECRETOS ESTADUAIS 52.892/1972, 5.993/1975 E 9.484/1977 E LEI MUNICIPAL 1.632/1983. OFENSA INDIRETA. SÚMULA 280 DO STF. COISA JULGADA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - O acórdão recorrido dirimiu a questão dos autos com base na legislação infraconstitucional aplicável à espécie. Inadmissível o RE, dado que eventual ofensa à Lei Maior seria apenas indireta. II - Ausência de prequestionamento da questão constitucional suscitada (art. 5º, XXXVI). Incidência da Súmula 282 do STF. Ademais, se os embargos declaratórios não foram opostos com a finalidade de suprir essa omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF. III - Inviável em recurso extraordinário o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos. Incide, no caso, a Súmula 279 do STF. IV - Agravo regimental improvido (RE nº 445.819/SP-gR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 4/5/11). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. MEIO AMBIENTE. OBRIGAÇÃO DE FAZER. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. IMPOSSIBILIDADE DA 6 documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 10964162.

Relatório Inteiro Teor do Acórdão - Página 9 de 17 ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A jurisprudência do firmou-se no sentido de que o Relator tem competência para examinar, desde logo, o mérito do recurso extraordinário nos autos do agravo de instrumento. 2. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil (AI nº 707.613/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 24/4/09). Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento. Insistem os agravantes que houve violação direta dos arts. 2º e 5, inciso XXXVI, da Constituição Federal. Alegam que a controvérsia a ser dirimida apresenta extrema relevância e que o seu deslinde prescinde do revolvimento do acervo fático-probatório dos autos. O Município de São Paulo aduz, in verbis, que (...) o fato de ter sido concedido o uso do espaço público em questão, sem concorrência, antes da regra constitucional que assim determina é incontroverso, restando apenas constatar que, diante disso a anulação do ato ofende a autonomia do Município e a separação dos poderes (fl. 1065). Por sua vez, o Clube Alto de Pinheiros sustenta que (...) o acórdão do e. TJSP não busca amparo em provas colhidas pelo Juízo de primeiro grau, mas tão somente em (distorcidos) argumentos legais e constitucionais, que ( ) subverteram totalmente o princípio da separação de poderes ao invadir seara totalmente afeita à alçada do Poder Executivo. (...) 7 documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 10964162.

Relatório Inteiro Teor do Acórdão - Página 10 de 17 O v. acórdão da apelação violou frontalmente o art. 2º da Constituição Federal ao entender que o Município tem o dever de retomar a área, não obstante o próprio Poder Executivo persista no entendimento de ser adequada e conveniente a sua utilização pelo Clube. Ou seja, o Poder Judiciário reconheceu que a área cedida ao CLUBE ALTO DE PINHEIOS não satisfazia o interesse público, muito embora a Constituição Federal confira ao Poder Executivo essa prerrogativa, qual seja, de atestar o que é mais ou menos apropriado ao interesse público (fls. 1077/1078). É o relatório. 8 documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 10964162.

Voto - MIN. DIAS TOFFOLI Inteiro Teor do Acórdão - Página 11 de 17 15/03/2016 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.328 SÃO PAULO VOTO O SENHOR MINISTRO DIAS TOFFOLI (RELATOR) Não merecem prosperar as irresignações. Colhe-se do voto condutor do acórdão recorrido: Também é de ser declarada a pertinência da ação, decorrente de ser a ação civil pública cabível em defesa do patrimônio público, como se viu no excerto acima, e como é a busca posta na petição inicial. ( ) Isso resolvido, e superados todos os outros temas em liça, remanesceu apenas a disputa sobre poder, ou não, ser desconstituído ato administrativo, anterior à Constituição Federal em vigência, pelo qual a Prefeitura Municipal de São Paulo permitiu ao Clube Alto dos Pinheiros uso gratuito, a título precário, de área municipal, caracterizado, antes, como bem de uso comum do povo. Reedito não ser caso de estar ocorrendo ingerência do Poder Judiciário na Administração Pública quando esta deixa de cumprir obrigações impostas pela lei ou, principalmente, pela Constituição Federal. ( ) Então, impõe-se análise cum grano salis, evitando-se acomodação ou comodismo por haver o chamado ato jurídico perfeito, que não poderia ser mexido tanto que concedida a permissão quando não havia proibição formal, legal ou constitucional, tampouco enveredando em precipitação por sendas estranhas à segurança jurídica por algum tema jurídico novo. Perceba-se ter havido a permissão sem fundamento em lei, pois não existia previsão legal ou mesmo constitucional para a documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 10964163.

Voto - MIN. DIAS TOFFOLI Inteiro Teor do Acórdão - Página 12 de 17 matéria, que ficava fora do normativismo da época, pairando o tema sobre revelho pensamento de que tudo que não for proibido será permitido. A permissão, ainda vigente, teve origem no decreto municipal 7.979/69, anterior mesmo à chamada Emenda à Constituição Federal de 1.967 e desde então o Clube usa a área como se fosse sua e de seus associados. A roupagem jurídica é a de permissão de uso, a título precário e gratuito, de imóvel municipal, reeditada em vários outros decretos administrativos. A pendenga, repito, é saber da possibilidade de se dar essa permissão ad aeternum embora estejamos de há muito sob nova ordem constitucional, em que mesmo a propriedade privada vem sob outro enfoque para se lhe dar função social. Daí a estranheza a que me referi de não querer a municipalidade o resultado posto na petição inicial, pois, é curial, viria em benefício primeiro dela, ante a reconhecida valorização da área, e, depois, em beneficio da cidade, do município, dos cidadãos. ( ) Tudo isso não afasta o que há no estrito do jurídico, para voltar à análise de nova ordem constitucional aliada à fundamental característica de ser precária a permissão, de que resulta não haver direito adquirido a ela, e é possível entreverse desvio na natureza do ato e da própria destinação do bem se, mesmo por discricionariedade, não mais se justifica seja ela mantida, ou seja, permissão para uso particular e restrito de bem público, destinado em sua gênese a outra realidade fática, pois outra a ordem jurídica, passível de se entrever ilegalidade na permanência daquilo que não mais é conveniente e oportuno. Percebe-se pelos documentos, em especial no bem elaborado laudo pericial, haver destinação da área para prática esportiva, como está nos decretos municipais para a permissão, mas prática pelos associados do permissionário, a quebrar o que justificaria pratica pública para a permissão Não se fale 2 documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 10964163.

Voto - MIN. DIAS TOFFOLI Inteiro Teor do Acórdão - Página 13 de 17 mais em conveniência e oportunidade entre a destinação que se deu à área e o seu conteúdo de bem público, a torná-la privada e particular com exclusividade. Aí a possibilidade de se dar correção ao ato que, discricionário e prevalente quando da permissão nos idos de 1.969, não mais se adequa à nova ordem constitucional, mesmo porque, por não ser possível se falar em direito adquirido, só se concede ou permite uso de bem público sob estrito procedimento licitatório (fls. 736 a 745). Desse modo, é certo que o Tribunal de Justiça não divergiu da pacífica jurisprudência desta Corte de que o Poder Judiciário, em situações excepcionais, pode determinar que a Administração Pública adote medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais, como se dá com o patrimônio público, sem que isso configure violação do princípio da separação dos poderes, inserto no art. 2º da Constituição Federal, uma vez que não se trata de ingerência ilegítima de um Poder na esfera de outro. Nesse sentido: Agravo regimental no agravo de instrumento. 2. Direito à moradia e ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Ocupação irregular de margens de rodovia estadual. Comprovação de omissão de fiscalização por parte da municipalidade. 3. Necessidade de revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos. Incidência da Súmula 279 do STF. 4. Obrigação de fazer. Medidas assecuratórias. Alegada ofensa ao princípio da separação dos poderes. Improcedência. Precedentes. 5. Agravo regimental a que se nega provimento (AI nº 834.937/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 13/6/14). Agravo regimental no agravo de instrumento. Constitucional. Ação civil pública. Obrigação de fazer. Implementação de políticas públicas. Possibilidade. Violação do princípio da separação dos poderes. Não ocorrência. Precedentes. 1. O Poder Judiciário, em situações excepcionais, 3 documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 10964163.

Voto - MIN. DIAS TOFFOLI Inteiro Teor do Acórdão - Página 14 de 17 pode determinar que a Administração Pública adote medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais, sem que isso configure violação do princípio da separação de poderes. 2. Agravo regimental não provido (AI nº 708.667/SP-AgR, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 10/4/12). DIREITO CONSTITUCIONAL. SEGURANÇA PÚBLICA AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PROSSEGUIMENTO DE JULGAMENTO. AUSÊNCIA DE INGERÊNCIA NO PODER DISCRICIONÁRIO DO PODER EXECUTIVO. ARTIGOS 2º, 6º E 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. O direito a segurança é prerrogativa constitucional indisponível, garantido mediante a implementação de políticas públicas, impondo ao Estado a obrigação de criar condições objetivas que possibilitem o efetivo acesso a tal serviço. 2. É possível ao Poder Judiciário determinar a implementação pelo Estado, quando inadimplente, de políticas públicas constitucionalmente previstas, sem que haja ingerência em questão que envolve o poder discricionário do Poder Executivo. Precedentes. 3. Agravo regimental improvido (RE nº 559.646/PR-AgR, Segunda Turma, Relatora Ellen Gracie, DJe de 24/6/11). AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SEGURANÇA PÚBLICA. LEGITIMIDADE. INTERVENÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. OMISSÃO ADMINISTRATIVA. 1. O Ministério Público detém capacidade postulatória não só para a abertura do inquérito civil, da ação penal pública e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social do meio ambiente, mas também de outros interesses difusos e coletivos [artigo 129, I e III, da CB/88]. Precedentes. 2. O Supremo fixou entendimento no sentido de que é função institucional do Poder Judiciário 4 documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 10964163.

Voto - MIN. DIAS TOFFOLI Inteiro Teor do Acórdão - Página 15 de 17 determinar a implantação de políticas públicas quando os órgãos estatais competentes, por descumprirem os encargos político-jurídicos que sobre eles incidem, vierem a comprometer, com tal comportamento, a eficácia e a integridade de direitos individuais e/ou coletivos impregnados de estatura constitucional, ainda que derivados de cláusulas revestidas de conteúdo programático. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento (RE nº 367.432/PR-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 14/5/10). Ressalte-se, por fim, que, conforme consignado na decisão agravada, para divergir da interpretação dada pelo Tribunal de origem, necessário seria a reapreciação do conjunto fático-probatório que permeia a causa, o que é inadmissível em recurso extraordinário, podendo configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte. Nesse sentido, anote-se: Agravo regimental no recurso extraordinário. Ação civil pública. Ministério Público. Legitimidade. Militar inativo. Incorporação de gratificação. Leis estaduais nºs 58/92 e 133/95 e Emenda Constitucional estadual nº 14/99. Ofensa a direito local. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade. Precedentes. 1. A Corte firmou entendimento acerca da legitimidade do Ministério Público para propositura de ação civil pública com o escopo de proteção do patrimônio público, nos termos do art. 129, inciso III, da Constituição Federal. 2. O recurso extraordinário não se presta ao reexame da legislação infraconstitucional e dos fatos e das provas dos autos. Incidência das Súmulas nºs 279 e 280 da Corte. 3. Agravo regimental não provido (RE nº 440.004/RO-AgR, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 11/10/13). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSTITUCIONAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DEFESA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO. LEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO. ART. 129, III, DA 5 documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 10964163.

Voto - MIN. DIAS TOFFOLI Inteiro Teor do Acórdão - Página 16 de 17 CONSTITUIÇÃO FEDERAL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. LEI 8.429/1992. NECESSIDADE DE REEXAME DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 279. AGRAVO IMPROVIDO. I A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que o Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública na defesa do patrimônio público. Precedentes. II É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica rever a interpretação de norma infraconstitucional que fundamenta a decisão a quo. Eventual ofensa à Constituição seria meramente indireta, o que inviabiliza o recurso extraordinário. III Para divergir do acórdão recorrido, faz-se necessário o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que é vedado pela Súmula 279 do STF. IV Agravo regimental improvido (AI nº 748.934/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 10/6/13). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. MEIO AMBIENTE. OBRIGAÇÃO DE FAZER. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A jurisprudência do firmou-se no sentido de que o Relator tem competência para examinar, desde logo, o mérito do recurso extraordinário nos autos do agravo de instrumento. 2. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil (AI nº 707.613/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 24/4/09). Ante o exposto, nego provimento aos agravos regimentais. 6 documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 10964163.

Extrato de Ata - 15/03/2016 Inteiro Teor do Acórdão - Página 17 de 17 SEGUNDA TURMA EXTRATO DE ATA AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.328 PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO AGTE.(S) : CLUBE ALTO DOS PINHEIROS ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ SOUZA DA SILVEIRA (DF016379/) E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ALEXANDRE PETRILLI GONCALVES FERRAZ DE ARRUDA (0252499/SP) AGDO.(A/S) : OS MESMOS AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento aos agravos regimentais, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. Presentes à sessão os Senhores Ministros Celso de Mello, Cármen Lúcia e Teori Zavascki. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Subprocurador-Geral da República, Dr. Paulo Gustavo Gonet Branco. Ravena Siqueira Secretária Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticardocumento.asp sob o número 10625764