Os Custos de Conexão e a Eficiência do Leilão de Energia de Reserva 1



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Transcrição:

Os Custos de Conexão e a Eficiência do Leilão de Energia de Reserva 1 Nivalde José de Castro 2 Roberto Brandão 3 Guilherme de A. Dantas 4 O tratamento a ser dado aos custos de conexão à Rede Básica, segundo estudo elaborado por Castro e Dantas (2008a), constitui, hoje, na principal variável de incerteza para a contratação de bioeletricidade sucroalcooleira nos leilões de energia de reserva e energia nova que devem ser realizados em 2008. Os custos de conexão se referem à instalação e manutenção de equipamentos de transmissão de eletricidade em alta tensão, que permitem a ligação de uma usina de cana de açúcar à Rede Básica, a partir da qual a bioeletricidade será transmitida para o Sistema Interligado Nacional. Outro estudo realizado por Castro e Dantas (2008b) procura demonstrar que os custos de conexão impactam de forma significativa os preços de energia gerada a partir da bioeletricidade. Os autores calcularam que mais de 20% do preço justo da bioeletricidade de uma usina (de cana de açúcar) localizada no Estado de São 1 Este estudo foi realizado com base em informações disponíveis até o dia 12 de maio de 2008. Atualizações e acesso a outros estudos sobre o tema podem ser obtidos através do site: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel 2 Professor da UFRJ e coordenador do GESEL - Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia. 3 Pesquisador-Sênior do GESEL/UFRJ. 4 Mestre em Economia e Política da Energia e do Ambiente pela Universidade Técnica de Lisboa e Pesquisador do GESEL/UFRJ.

Paulo está diretamente comprometido com os gastos com a conexão. Duas são as principais causas deste alto percentual na estrutura de custo. Em primeiro, as usinas estão instaladas em zonas rurais, longe das grandes cidades e dos sistemas de subestações de energia elétrica, o que torna cara a instalação e manutenção dos equipamentos de transmissão necessários. Em segundo, a capacidade de produção de eletricidade de cada usina tomada isoladamente é relativamente pequena, e ocorre apenas durante o processamento da safra (maio a novembro). Como resultado desta dispersão geográfica de usinas com pequena capacidade de produção de energia elétrica, os custos da conexão à Rede Básica são proporcionalmente altos. No entanto, e este é o desafio a ser vencido, a bioeletricidade derivada da cana de açúcar tem uma função estratégica para mitigar o risco hidrológico do sistema elétrico brasileiro devido a dois fatores: volume agregado potencial e período de geração que coincide com o período seco, quando os reservatórios são depreciados pela queda do índice pluviométrico. O objetivo deste artigo é analisar as regras atuais do leilão de energia de reserva e indicar possíveis adaptações para comportar o compartilhamento do custo de conexão de forma mais eficiente. A sistemática de contratação de energia através de leilões reversos, adotada no atual modelo do Setor Elétrico Brasileiro, tem como duplo objetivo garantir a expansão da capacidade instalada para viabilizar o equilíbrio entre oferta e demanda ao menor custo, ou seja, determinando a modicidade tarifária. Para que se obtenham os menores custos de expansão, é vital que haja maior competição nos leilões, sendo um dos principais requisitos a existência de uma maior oferta de projetos. Além disso, a metodologia do leilão deve ser tal que induza os empreendedores a ofertarem energia ao menor preço possível, viabilizando seus projetos a uma taxa de retorno compatível com a taxa média do setor elétrico. 2

Caso os custos de conexão fossem uniformes entre todas as usinas, os mesmos não interfeririam na eficácia do leilão. Porém, existem significativas diferenças nos custos de conexão de acordo com a localização geográfica da usina (CANAL ENERGIA, 2008). É o caso das usinas localizadas na região Centro Oeste, área que possui uma malha de transmissão relativamente pequena e dispersa, resultando em custos de conexão consideravelmente superiores aos de usinas localizadas na região Sudeste. 5 Esta diferença nos custos de conexão, resultante da posição geográfica, pode permitir que usinas mais próximas da Rede Básica tenham uma posição mais vantajosa no leilão de energia de reserva. Esta possibilidade se dá porque estas usinas podem praticar um preço superior ao que seria o preço mais competitivo, por saberem, ex-ante 6, que as usinas concorrentes terão que praticar no leilão um preço mínimo bastante superior devido aos maiores custos de conexão. Esta assimetria de informação, determinada pelas regras do leilão, irá permitir que as usinas menos distantes da Rede Básica obtenham taxas de lucro acima da taxa média do setor elétrico, devido a uma vantagem absoluta de custos derivada da localização geográfica. Com o objetivo de reduzir os custos de conexão das usinas mais distantes à Rede Básica, tornando-as assim mais competitivas no leilão, a EPE vem buscando soluções de compartilhamento dos custos de conexão. Neste sentido, em regiões onde existem diversas usinas, estão sendo projetadas redes coletoras que seriam construídas para atender várias usinas produtoras de bioeletricidade. Com isto, ao 5 Existem outros fatores a determinar a competitividade. Apesar da tendência de expansão do setor em direção à região Centro Oeste, Castro e Dantas (2008b) apontaram que usinas greenfield são significativamente mais competitivas do que usinas retrofit. Desta forma, o maior custo de conexão das usinas localizadas na região Centro Oeste poderia, em alguns casos, ser compensado pelo menor custo de geração de energia e a competitividade do leilão estaria garantida. Porém, não é possível generalizar este pressuposto também existem vários projetos greenfield no Estado de São Paulo. 6 Isto se daria porque estas usinas poderiam obter informações, através do próprio edital do leilão, de que usinas (e onde estão localizadas) foram cadastradas e aptas a disputarem o leilão. 3

invés de cada usina ter que arcar com a construção de uma determinada linha de transmissão até a subestação mais próxima, todas passam a dividir os custos de uma rede compartilhada. O problema, e este é o desafio a ser superado, é que as redes coletoras tornam os custos dos projetos interdependentes. E a metodologia atual para os leilões de energia de reserva e energia nova não permite contemplar esta particularidade. Sempre que o acesso à Rede Básica ocorrer através de uma rede compartilhada, o custo de conexão será função do número de usinas a utilizarem a mesma rede coletora. No entanto, como cada empreendedor só terá conhecimento de quantas usinas irão dividir o custo da rede coletora após o leilão 7, cria-se uma circularidade expressa pela seguinte assertiva: O sucesso de cada usina no leilão depende do rateio de custos da rede coletora, mas o resultado do rateio depende do número de usinas da região que foram bem sucedidas no leilão. Assim, com a introdução das redes coletoras, torna-se necessário para dar mais eficiência ao leilão considerar a interdependência entre as usinas e seu impacto nos preços a serem praticados pelos empreendedores. Pela regra atual, cada usina tenderá a ofertar no leilão energia a um preço compatível com o pior cenário possível, ou seja, aquele onde ela seja a única usina conectada na rede coletora de sua localidade. Se outras usinas da região também forem bem sucedidas no leilão e compartilharem a mesma rede coletora, o custo de conexão acabará sendo reduzido e todas as usinas auferirão lucros extraordinários, sem que este benefício seja transferido para os consumidores. Por outro lado, a incerteza sobre o compartilhamento dos custos de conexão pode resultar na contratação de usinas 7 Uma possível exceção é quando existirem várias usinas do mesmo grupo econômico em localidades próximas. CASTRO e DANTAS (2008d) ressaltam a importância do processo de consolidação do setor sucroalcooleiro na promoção da bioeletricidade sucroalcooleira. 4

localizadas em regiões dispersas e, portanto, com baixo grau de compartilhamento de redes. No limite, seriam construídas várias redes coletoras com poucas usinas conectadas a cada uma delas. Tais resultados são incompatíveis com a busca do ótimo do sistema e, conseqüentemente, com a modicidade tarifária. A existência de custos compartilhados por diversos participantes aponta para a conveniência de realizar um leilão com regras diferentes das atuais. A base de diferenciação das novas regras seria a interdependência dos custos de empreendimentos que utilizam a mesma rede coletora. Há pelo menos duas formas de tratar este problema, analisadas de forma objetiva a seguir. A primeira delas consistiria em permitir que usinas vizinhas possam fazer lances em conjunto. Assim, usinas de uma determinada região poderiam ofertar em um só bloco o montante de energia correspondente ao somatório de suas garantias físicas. O preço da energia a ser ofertado no leilão por esta espécie de mini-pool seria a média dos preços de seus participantes. A segunda forma seria através da segregação do preço da energia frente aos demais custos, em especial o da conexão. Esta diferenciação poderia ser computada à parte, dentro do próprio software do leilão. Os participantes do leilão fariam ofertas de preços que seriam líquidos dos custos da rede coletora. O próprio sistema do leilão se encarregaria de verificar se os lances de usinas vizinhas, seriam competitivos tomados em conjunto e já levando em conta o custo da rede coletora compartilhada. O Brasil é um país de dimensões continentais e que detém uma das mais eficientes matrizes de energia elétrica do mundo, em função da parcela predominante de energia limpa e renovável. A incorporação da bioeletricidade sucroalcooleira permitirá corroborar, por mais tempo, esta característica que dará mais vantagens 5

competitivas ao Brasil frente ao cenário de crise mundial que marcará as próximas décadas de desenvolvimento econômico. O desafio a ser vencido, especificamente com relação a esta fonte renovável de bioeletricidade, é a grande dispersão geográfica das usinas produtoras. Esta dispersão releva a questão do custo de conexão das usinas sucroalcooleiras que deve ser tratada com especial atenção. As soluções que permitam a efetiva incorporação da bioeletricidade na matriz ainda estão incompletas e estão sendo gestadas. No entanto, os instrumentos de contratação de energia devem ser formatados considerando a existência de um elevado custo de aprendizado para os empreendedores que não tem na eletricidade o seu foco de negócios, e que operam com taxas de retorno bem acima da média verificada no setor de energia elétrica. Desta forma, soluções para o custo de conexão devem, ao máximo, mitigar riscos e incertezas para as usinas de bioeletricidade e que os investimentos necessários a esta participação sejam minimizados, viabilizando e estimulando a participação nos leilões de energia elétrica. Referências Bibliográficas CANAL ENERGIA. ONS sugere adiamento do leilão de reserva por 15 dias. Disponível em < http://www.canalenergia.com.br/zpublisher/materias/mercado_livre.asp?id=64 114>. Acesso em 30/03/2008. CASTRO, Nivalde José de; Dantas, Guilherme de A. A Importância da Inserção da Bioeletricidade na Matriz Brasileira e o Leilão de Energia de Reserva. IFE n. 2.227, Rio de Janeiro, 19 de março de 2008 a. CASTRO, Nivalde José de; Dantas, Guilherme de A. Estimativas da Tarifa Ótima da Bioeletricidade Sucroalcooleira. Rio de Janeiro. GESEL-UFRJ. 2008 b (mineo). CASTRO, Nivalde José de; Dantas, Guilherme de A. A Conexão da Bioeletricidade à Rede: Quem Paga?. IFE n.º 2.251, Rio de Janeiro, 29 de abril de 2008c. 6

CASTRO, Nivalde José de; Dantas, Guilherme de A. Fusões e Aquisições no Setor Sucroalcooleiro e a Promoção da Bioeletricidade. CANAL ENERGIA. Rio de Janeiro, 18 de Abril de 2008 d. 7