Em Conferência no Tribunal da Relação de Évora



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PN.: 1156.99; AG: TC. Setúbal; Ag.e.: Brisa - Auto Estradas de Portugal, S.A., Qt.ª da Torre da Aguilha, Ed. Brisa, São Domingos de Rana, Cascais; Ag.os.: Manuel Gonçalves e outros. Em Conferência no Tribunal da Relação de Évora 1. A Ag.e. fez distribuir processo de expropriação contra os Ag.os, no âmbito do qual foi fornecida pela Junta de Freguesia de Palmela a informação de que um deles, José Domingos Saramago cc. Emília da Cruz de Almeida, já era falecido, tendo como última residência Venda do Alcaide, Pinhal Novo. 2. Por despacho, 98.10.23, foi mandada notificar a expropriante para averiguar e dizer nos autos se ocorreu tal falecimento e juntar a respectiva certidão de óbito. 3. Contrapôs a recorrente pedido de solicitação oficiosa às instâncias policiais, por não ter meios de averiguar se o expropriado tinha falecido e de, muito menos, se assim aconteceu, juntar a certidão de óbito. 4. Foi indeferido, 99.03.08: é a expropriante e não ao tribunal que compete averiguar, não podendo sobrecarregar-se as entidades policiais com diligências das partes. 5. Em 99.05.04, a expropriante, transitado em julgado o precedente despacho, reiterou: 1

(a) Como o falecimento de qualquer parte apenas pode ser certificado pela certidão de óbito, e porque o art. 277º/1 CPC refere que é necessário juntar aos autos o documento comprovativo, determinando o art. 2º/1 1.j C. Reg. C que tal óbito só pode ser invocado depois de registado, o que há a fazer é desenvolver as diligências necessárias em ordem à prova; (b) Porém a Ag.e não tem possibilidade alguma de aferir se o expropriado José Domingos Saramago era portador do BI 6750622, porque não lhe concedem tal informação no Arquivo de Identificação; (c) De igual modo, encontra-se incapacitada de saber se o mesmo faleceu, onde faleceu, com vista a obter a respectiva certidão do óbito, e provocar o incidente habilitação, pois é uma grande empresa perante uma multiplicidade de expropriados; (d) Mas sendo ónus da parte providenciar pela junção da certidão de óbito, não significa que não seja atendível a alegação de que tem dificuldade em obtêla; (e) Se a parte não demonstrou desinteresse processual, mas de forma plausível, vem a juízo alegar o impasse em que se encontra, deve o juiz suprir essa insuficiência (art. 266º/4 CPC); (f) É entendimento geral que nestes casos pode e deve a expropriante requerer ao tribunal que desenvolva as diligências que se configurem necessárias para a obtenção de elementos que lhe possibilitem juntar ao processo a certidão de óbito; (g) Da mesma maneira, pode requerer que o tribunal obtenha informações que lhe possibilitem saber quem são os herdeiros habilitandos. 6. A decisão recorrida não acolheu a pretensão: (a) A expropriante não concretiza as dificuldades: diz ser uma grande empresa, logo estar justificada; (b) Pelo contrário, ser uma grande empresa não é impeditivo da obtenção dos elementos, pois terá mais possibilidades de, pelos próprios meios, se deslocar e investigar; 2

(c) E as autoridades policiais só poderiam averigua-los, deslocando-se ao local indicado de última residência para instarem os vizinhos ou familiares; (d) Ora estas diligências podem muito bem ser efectuadas pela expropriante, e esta, não alega, e muito menos demonstra, que as tenha efectuado; (e) Perante isto, não se vê qualquer fundamento legal para serem as autoridades policiais a diligenciar o que incumbe à expropriante, como parte, perante as directivas do princípio do dispositivo. 7. Concluiu a Ag.e.: (a) Instruiu o pedido de expropriação com os dados de que dispunha; (b) Tudo fez na verdade, para que os expropriados fossem correctamente identificados; (c) Mal tomou conhecimento da eventualidade do falecimento de um deles requereu no que era suposto ter requerido, não podendo inventar certidões de óbito, e localizar onde tenha sido registado o falecimento; (d) Solicitou pois ajuda oficiosa, junto das autoridades policiais, por não ter meios para averiguar se o expropriado tinha ou não falecido; (e) O que foi indeferido, com estupefacção! (f) Perante tal despacho, apresentou de novo a pretensão, referindo que dispondo de um número de BI, sem saber se era ou não do falecido, não podia colher a confirmação no organismo emitente, por proibição legal; (g) Mas na decisão recorrida privilegiou-se outro tipo de diligências; (h) E sendo dever da parte tornar conhecido no processo o facto da morte, certo é que a recorrente não sabe se o falecimento ocorreu, tal como o tribunal também ele próprio não sabe; (i) É que um óbito só pode ser provado por certidão e invocado através do registo; (j) Se a recorrente não sabe onde faleceu (ou se faleceu mesmo) o expropriado, se o óbito está ou não registado e onde, não poderá juntar o documento comprovativo, muito embora lhe coubesse o ónus da demonstração, caso tivesse sido quem informou da hipotética morte; 3

(k) Na verdade, o art. 277º/2 CPC diz respeito a quem invoca a morte de alguém, que por isso deve desenvolver as diligências necessárias para juntar a certidão de óbito, e nem assim impede que seja atendível alegação de dificuldade em ser obtida; (l) O Tribunal entende o princípio da cooperação como uma via de sentido único, unilateral, quando o actual art. 266º/1 CPC diz que o princípio é recíproco; (m) Assim, como o expropriante não demonstrou desinteresse processual, mas de forma plausível veio aos autos alegar o impasse (não soube se óbito ocorreu, e onde, dispondo da possibilidade de uma informação instrumental que não pode colher), deveria o juiz suprir a insuficiência, diligenciando o que lhe parecesse conveniente (art. 266º/4 CPC); (n) E atendendo ao concreto condicionalismo da lide (a recorrente é uma grande empresa em face de uma multiplicidade de expropriados), deve ser considerada justificada a dificuldade que tem na obtenção dos elementos, e posteriormente a eventual dificuldade em deduzir o incidente de habilitação; (o) Tal é o entendimento geral, segundo o CPC revisto (vd. ac RL, PN 5277/98, 1º sec., AG.: 3º JC Cascais, Brisa vs. Outros); (p) O despacho recorrido, ao pretender que a expropriante dê cumprimento ao disposto no art. 277º/2 CPC, e ao indeferir requerimento através do qual se solicita a colaboração do tribunal, viola o preceito que pretende fazer cumprir e também o art. 266º/1.4 CPC, pondo em crise o princípio da celeridade processual; (q) Deve ser revogado e substituído por outro que, considerando os fundamentos invocados, ordene a averiguação oficiosa pretendida. 8. O recurso está pronto para julgamento nos termos do disposto no art. 705º CPC. 9. Dá-se por assente: 4

(a) A Ag.e fez distribuir processo de expropriação em que figura como expropriado José Domingos Saramago, residente em Venda do Alcaide, Pinhal Novo; (b) A Junta de Freguesia de Palmela informou, por ofício remetido aos autos, que José Domingos Saramago já era falecido; (c) Imposto, por decisão transitada, à expropriante que juntasse a certidão do óbito respectiva, alegou esta não poder, por força da lei, prosseguir as averiguações necessárias através do dado de que dispunha, nº do BI. de José Domingos Saramago; 10. O 1º despacho de indeferimento não faz caso julgado intra-processual, porque o 2º pedido se baseia, em boa verdade, em elementos novos, no que diz respeito às circunstâncias de facto/base: impossibilidade legal de obter préinformação útil sobre a identificação do expropriado. Mas se é assim, por outro lado, terá de ter-se por questão encerrada, segundo o processo, que competem à Ag.e. as outras diligências, no terreno, de possível concretização para o fim em vista. A decisão recorrida indeferiu, porque privilegiou estas últimas, em detrimento da primeira. Importa pois saber, se de um ponto de vista pragmático, a busca através do nº do BI sobreleva ou não a oportunidade imediata da investigação porta a porta. Ora é manifestamente mais eficaz, e rápida, a informação colhida no Arquivo de Identificação, porque nos remeterá desde logo, através da possibilidade de localização do assento de nascimento, para o registo do óbito averbado. E o que importa é este dado preciso, que os outros procedimentos só fornecerão imperfeitamente. Por fim, a indicação do titular de um BI (ou dos elementos que nele constam) é decerto de natureza reservada: só pode ser fornecida por lei a quem for legitimado, ou às autoridades. 5

Não fazendo sentido, no contexto do debate, a primeira possibilidade, resta ser o tribunal a pedir a informação pertinente, não só sobre a titularidade mas, no caso de se confirmar, sobre os dados que constam do BI, nomeadamente data do nascimento, filiação e naturalidade. Porém a questão, também posta no recurso, da coadjuvação com vista a determinar, se isso for necessário, quem sejam os herdeiros habilitandos, independentemente da eventualidade de suscitar-se o incidente contra herdeiros desconhecidos, porque a investigação em nada depende de pré-informação reservada, mas do tipo das diligências que foram cometidas, com trânsito, à Ag.e, cabe também no encerramento decisório a que se aludiu de início. Apenas naquela justa medida, procede o agravo. 11. Atento o exposto, visto o art. 266º/4 CPC, decide-se revogar a decisão recorrida para que o tribunal oficie ao Arquivo de Identificação, pedindo o cotejo do nº do BI e os dados necessários que este contém, se for positivo. 12. Sem custas, por não serem devidas. 6