APLICAÇÕES DOS FORM-BASED CODES NA LEGISLAÇÃO URBANA COMO CONTRIBUIÇÃO PARA A MOBILIDADE NÃO MOTORIZADA NO BRASIL Thaís Garlet Biagini Programa de Engenharia Urbana, Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro tgarlet@poli.ufrj.br Angela Maria Gabriella Rossi Programa de Engenharia Urbana, Depto. Expressão Gráfica, Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro gabriella.rossi@poli.ufrj.br Resumo A mobilidade urbana não motorizada é central para o desenvolvimento urbano sustentável. Atualmente este tema tem tido mais evidência, especialmente no estudo das densidades urbanas, dos usos do solo e de sua relação com o transporte público e na concepção de espaços públicos. Os deslocamentos não motorizados representam uma parte importante das viagens urbanas, mas não têm a relevância adequada no planejamento urbano no Brasil. Para a sua promoção é fundamental que seja também observada a relação entre o espaço público e as edificações. Este artigo tem o objetivo de destacar como as normas urbanísticas podem influenciar positivamente no espaço público buscando referência nos Form-Based Codes, ou Códigos Urbanísticos Baseados na Forma, desenvolvidos nos Estados Unidos, com o intuito de regular a forma física, visando o desenvolvimento de espaços urbanos de alta qualidade. A partir da análise dos Códigos citados depreende-se que existem aspectos dos mesmos que podem ser incorporados nas legislações urbanísticas para as cidades brasileiras, de maneira a contribuir para um espaço urbano humano e apropriado para a mobilidade não-motorizada. Palavras-chave: Form-Based Codes, Forma Urbana, Legislação Urbana, Mobilidade Não-Motorizada, Planejamento Urbano Sustentável. Abstract The non-motorized urban mobility is central to sustainable urban development. Currently this issue has had more evidence, especially in the study of urban densities, of land uses related with public transportation and of design of public spaces. The non-motorized displacements are an important part of urban trips, but have little relevance in urban planning in Brazil. To promote this, it is essential to observe the relationship between public space and buildings. This article aims to highlight how the urban rules can positively influence public space taking as a reference the Form- Based Codes, developed in the United States in order to regulate the physical form, aiming at the development of high quality urban spaces.
From the analysis of the mentioned codes it is understood that there are aspects of them that can be incorporated in the urban legislation for Brazilian cities, in order to contribute to a human urban space and suitable for non-motorized mobility. Keywords: Form-Based Codes, Urban Form, Urban Legislation, Non- Motorized Mobility, Sustainable Urban Planning. 1. Introdução A partir do final do século XIX, com o advento da indústria automobilística, o planejamento focouse nos deslocamentos realizados com o automóvel, em detrimento dos deslocamentos realizados com modais não motorizados, como aqueles feitos a pé e com bicicleta (SILVA, 2009) Além da mudança de escala, que deixou de ser a humana, para voltar-se para os veículos motorizados, JACOBS (2000,p. 21) afirma que a construção de lugares praticamente exclusivos para os automóveis levou à deterioração e perda da vida social nos espaços públicos das cidades. O Brasil é um país predominantemente urbano e as cidades têm apresentado esse mesmo modelo de mobilidade. Conforme o relatório Sistemas de Informação da Mobilidade Urbana, elaborado pela Associação Nacional dos Transportes Públicos ANTP, os deslocamentos a pé perderam participação de 2,1% de 2003 para 2011, migrando para o transporte individual (carro ou moto). Nas metrópoles, o número de automóveis aumentou em 66% entre 2001 e 2010, enquanto a população cresceu por volta de 10,7%. (RIBEIRO; RODRIGUES, 2012). Cidades com melhor mobilidade urbana não se restringem ao transporte de massa e espaços públicos acessíveis, e restrições à dispersão de densidade. A forma urbana favorece a relação entre o espaço público e as edificações, e também pode contribuir para a mobilidade não-motorizada, brm como para espaços urbanos de melhor qualidade e com escala mais humana. Nesse sentido, a legislação urbana pode ser um importante instrumento para direcionar a interface das edificações com o espaço público e reduzir o impacto viário. Contudo, essa questão é pouco desenvolvida nos Planos Diretores no Brasil ou na elaboração de Planos de Mobilidade. Para desenvolver este estudo, utilizaram-se, como referência, os Form-Based Codes, ou Códigos Urbanísticos baseados na Forma, os quais tiveram origem no contexto do Novo Urbanismo norte-americano e têm como objetivos tanto a relação adequada entre edificações e espaço público, assim como a determinação de densidades e usos, de forma a promover um ambiente urbano propício para a mobilidade não motorizada, dentre outros objetivos. O objetivo deste artigo é verificar aspectos dos Form-Based Codes que podem ser incorporados às legislações urbanas no Brasil de maneira a determinar uma relação entre edificações e espaços públicos que seja mais favorável aos deslocamentos não motorizados. Para alcançar esse objetivo, foi realizado levantamento bibliográfico referente à mobilidade urbana não motorizada, aos Form- Based Codes e à legislação urbana brasileira. 2. Mobilidade não motorizada e forma urbana A mobilidade urbana é um atributo das cidades, relativo ao deslocamento de pessoas e bens no espaço urbano, utilizando para isto veículos, vias e toda a infraestrutura urbana (BRASIL, 2004). Este é um conceito mais abrangente, que trata dos elementos que atuam na circulação de forma integrada e têm por objetivo administrar a circulação de pessoas e não de veículos. A mobilidade não motorizada (a pé ou de bicicleta) é central para o planejamento de cidades sustentáveis, apresentando benefícios como a economia, melhoria da qualidade de vida, menores impactos ambientais, democratização do acesso às atividades urbanas (HANDY, 1996). Entretanto, as viagens não motorizadas são pouco consideradas, ou ignoradas no planejamento dos transportes (LTNZ, 2005 apudfrenkel, PORTUGAL, 2008, p.2). A maior parte dos deslocamentos urbanos no Brasil são realizados a pé, em pequenas cidades este modal é maioria e em grandes metrópoles este número atinge 1/3 das viagens. A frota de bicicletas no Brasil é a quinta do mundo, com 20 milhões. A frota de veículos é de cerca 28 milhões, com uma ocupação de 1,3 passageiros por veículo. Sendo assim, há no país 30 milhões de viajantes nos automóveis contra 20 milhões de ciclistas. Cerca de 80% da população anda ou viaja de transporte público ou bicicleta e só 20% de automóvel. Porém, esses 20% ocupam 70% do espaço das cidades (http://www.observatoriodasmetropoles.net/obs/index. php?option=com_content&view=article&id=1601:manifesto-o-fnru-defende-as-cidades-para-as-). IV Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Urbana / I Encontro Nacional de Tecnologia Urbana
No Brasil, índices de alta mobilidade não motorizada não significam necessariamente uma cidade planejada para o modal a pé ou por bicicleta, que é muito utilizado pela população de baixa renda por falta de alternativa em deslocamentos sem o tratamento adequado, sendo a vulnerabilidade dos pedestres muito elevada. Nas grandes cidades, 60 a 80% das mortes acidentais são atropelamentos. Dessa forma, oferecer ao pedestre calçadas e travessias adequadas, é fundamental para garantir segurança e conforto. (PONTES, 2010, p.32). Quanto à relação entre forma urbana e mobilidade não motorizada, ainda existem poucos estudos no Brasil sobre esse tema (AMÂNCIO, 2005, p.14) No entanto, o planejamento de cidades sustentáveis deve focar nos deslocamentos não motorizados, tanto na macro escala quanto no espaço público, com regras que definam a relação das edificações com o espaço público. Segundo GEHL (2011, p. 184): Os edifícios envolvem o espaço. e não o contrário. O posicionamento das edificações, suas barreiras e permeabilidades podem influenciar diretamente na maneira como o espaço público é utilizado. A definição de padrões de densidade é importante, pois as edificações podem ser definidas como alimentadoras do espaço urbano. Quanto mais pessoas moram ou trabalham em determinado local, mais movimento e estabelecimentos de comércio e serviços serão demandados, o que gera aumento das viagens e uso do mais intenso do espaço público. Nas densidades mais altas as distâncias tendem a ser mais curtas, gerando mais viagens não motorizadas.(saboya, 2013) 3. Aplicação de elementos de Form-Based Codes na legislação urbana no Brasil de forma a promover e qualificar a mobilidade não motorizada Form-Based Codes O Form-Based Codes Institute, uma organização sem fins lucrativos, foi fundado em 2004 por Peter Katz, autor do livro The New Urbanism junto com Carol Wyant e outros 15 arquitetos e planejadores vinculados ao Novo Urbanismo. O objetivo da entidade é estudar as boas práticas e desenvolver modelos de legislação e de códigos urbanos (PAROLEK et al., 2008, p.10). O primeiro exemplo prático desse Código foi o plano para a cidade de Seaside, Florida, EUA, desenvolvido por Duany Plater Zyberk em 1981, que foi desenvolvido através de esquemas gráficos, e regulava a cidade através de um catálogo de modelos de edificações aplicáveis. Em seguida, foram desenvolvidos planos similares para algumas cidades americanas. Os Form-Based Codes em geral estão embasados no Traffic Oriented Development TOD, conceitos sobre hierarquia viária que associam uso do solo e redução do limite de velocidade em vias locais. Os planos desenvolvidos com os conceitos de form-based codes são muito focados na qualidade do espaço público, sendo que nos planos são definidos modelos de ruas e praças. Os modelos incluem padrões de sinalização, iluminação, arborização e até estilo arquitetônico. Estes tipos de códigos determinam as densidades, tamanho de quadras, e balanceamento de usos, bem como restringem grandes fachadas de uso monofuncional e muros longos. Estas aplicações associadas à regulação da forma e do uso das testadas das edificações contribuem para a criação de um espaço mais interessante para os deslocamentos não motorizados. Os Form-Based Codes se diferem do zoneamento convencional pois utilizam a forma física, ao invés de índices, como o princípio de regulação do uso do solo. A regulação da volumetria é mais rígida que a do uso, de modo que, com a forma definida, também se preestabelece a relação entre fachadas de edifícios e o espaço público, os tipos de ruas e tipos de quadras. Os regulamentos e normas dos Form-Based Codes contemplam não somente a definição de parâmetros e zonas, mas também a definição de arruamentos, volumes construídos e usos. Estes códigos incluem (www.formbasedcodes.org, 2013): a) Plano de Regulação: semelhante ao Plano de Massa, onde são definidos arruamentos, volumes construídos e usos, assim como padrões de arquitetura aplicáveis;
b) Padrões de Espaços Públicos: especificações para elementos como calçadas, caixas de rua e estacionamento na rua; c) Normas de Construção: regulamentos para controlar a configuração, forma e funções dos edifícios que definem sua relação com o espaço público. Estes códigos são aplicados em zoneamentos completos e atualizações, planos de massas de áreas centrais, corredores viários, reabilitação de bairros, projetos específicos, planos regionais, planos integrados, patrimônio histórico, entre outros (PAROLEK et al., 2008, p.12). O Quadro 1 mostra a comparação das principais características dos Form-Based Codes com os modelos mais usuais de códigos de zoneamento: Tabela 1: Quadro 1: Comparação entre os Códigos Urbanísticos Tradicionais e os Form-Based Codes Códigos Urbanísticos Tradicionais Princípios de planejamento do uso do solo segregado e centrado no automóvel Organizado a partir de zonas monofuncionais A restrição do uso é prioritária Desenvolvimento menos participativo As regulações são baseadas em restringir usos e parâmetros como índice ou coeficiente de aproveitamento do terreno Form-Based Codes Uso misto, criação de espaços atrativos a caminhadas, princípios de desenvolvimento de cidades compactas Baseado nos princípios de organização espacial que identificam a hierarquia urbana, inclusive a transição de urbano para rural A forma física tem prioridade em relação ao uso da edificação Planejamento participativo A legislação descreve o que é adequado, assim como são definidos os alinhamentos e as combinações de gabaritos máximos e mínimos Determina regras para a criação de edifícios Determina regras para criação espaços Adaptado pelos autores de PAROLEK et al., 2008, p.13 Os Form-Based Codes na legislação urbana brasileira Sob o foco da relação da forma urbana com a mobilidade não motorizada, os seguintes elementos presentes nos Form-Based Codes poderiam ser incorporados no planejamento e na legislação urbana no Brasil: Definição de densidades máximas e mínimas: as legislações urbanas brasileiras regulam apenas densidades máximas, mas em alguns casos deve-se definir densidades mínimas, condicionadas à expansão urbana e à provisão de infraestruturas diversas incluindo transporte público. Para estimular a ocupação em zonas urbanas consolidadas e promover o uso de vazios urbanos de especulação imobiliária, pode-se aplicar o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana Progressivo, instrumento constante no Estatuto das Cidades. Limitação do tamanho das quadras, com dimensionamento adequado para a circulação de pedestres: incluem um plano de arruamento onde ficam definidas dimensões de quadras, vias, e praças. A maioria das legislações brasileiras não define arruamento nas áreas com baixa densidade e determina apenas uma dimensão máxima para as quadras, que muitas vezes não é adequada para a escala humana. Definição de testadas máximas e mínimas: definem, além do arruamento, o parcelamento, pré-determinando a dimensão e a forma dos lotes, para contribuir no atendimento das densidades adequadas, garantir maior dinâmica e reduzir as áreas sem atratividade. As legislações urbanas brasileiras definem apenas testadas mínimas e poucas vezes se aplica testada máxima; em geral, esta é usada em ambientes urbanos de patrimônio cultural onde se busca não perder a escala construída. O projeto de fachadas curtas, configurando lotes estreitos e profundos proporcionam
maior interação da rua com a edificação, bem como permitem a permeabilidade da edificação. Este princípio pode ser adotado em ruas de predominância tanto comercial como residencial. (GEHL, 2011, p 95) Obrigatoriedades ou incentivos aos usos mistos: determinam forma e uso das edificações, criando padrões de uso conforme a hierarquia viária ou não incentivando usos exclusivos associados a características viárias. As legislações brasileiras definem os usos permitidos, mas em geral, não obrigam usos determinados. Conforme a característica do logradouro, pode se exigir que sejam projetados usos mistos ou criar desincentivos a usos monofuncionais, tal como condições de edificabilidade inferiores para índices e/ou gabarito, por exemplo. Restrição à construção de embasamentos com garagens junto à linha de fachada: determinam a relação do edifício com o espaço público de maneira a restringir barreiras e falta de permeabilidade nesta relação, como pavimentos de garagem voltados para o logradouro, evitando a criação de grandes áreas sem atrativos ao pedestre. Nas legislações brasileiras esta restrição é pouco utilizada, apenas aplicada em áreas de patrimônio cultural. Criação de jardins, proibição de estacionamentos na área do afastamento frontal (entre o limite do lote e a edificação), criação de galerias e áreas de marquise, e restrição à construção de muros altos e longos: criam uma regularidade na paisagem, favorecem o microclima e favorecem a relação entre o edifício e o espaço público. As legislações brasileiras em geral usam pouco estes atributos. Sem estas restrições não se pode evitar a construção de edificações sem qualquer relação com a rua; áreas de estacionamento e longos muros criam áreas sem atratividade à mobilidade não motorizada. Árvores, toldos, marquises, por exemplo, podem proporcionar sombra para os dias mais quentes e abrigo para chuva (SABOYA, 2010) Vagas de garagem máximas e mínimas: definem o número de vagas para veículos, definindo a dimensão do impacto viário. Os códigos brasileiros definem números mínimos de vagas, e poucos locais, em geral áreas centrais ou de interesse social, são isentos de vagas. Em algumas regiões poderia haver isenção ou até mesmo restrição ao número de vagas de garagem conforme as características urbanísticas, do sistema de viário e de transportes. Cota de densidade: definem tamanho e número de unidades, mas pode-se obter resultado similar implantando uma relação de área do lote por unidade para garantir padrão de densidade. Em geral este recurso não é muito utilizado nos códigos tradicionais, e é mais comum apenas em situações onde é necessário conter o adensamento. Definição de afastamentos mínimos e máximos: a maioria dos códigos urbanísticos brasileiros inclui afastamentos mínimos para garantir a ventilação e iluminação das edificações. A definição de afastamentos máximos é tão importante quanto estabelecer os mínimos, e em alguns casos pode-se ainda optar pelas edificações em linha de fachada (junto à calçada) ou galerias ao logo dos logradouros, evitando grandes afastamentos que fazem com que se perca a continuidade de fachadas, reduzindo a densidade dos quarteirões. Conforme os atributos do território podem-se criar ainda outras diretrizes voltadas para a manutenção de uma ambiência urbana característica ou inserção de equipamentos ou usos complementares de forma a criar uma rede de serviços acessível a pé ou de bicicleta. 4. Conclusão Conforme apontado neste artigo, existe grande demanda por infraestrutura e por condições adequadas de acessibilidade, segurança e atratividade para um espaço público que favoreça a mobilidade não motorizada. Os Form-Based Codes apresentam grande vantagem em relação ao planejamento tradicional realizado no Brasil na questão da relação das edificações com o espaço público, no entanto algumas aplicações criam ambientes demasiadamente padronizados. Os elementos apresentados dos Form-Based Codes, para terem aplicação eficaz, exigem uma elaboração mais rígida das normas dos códigos urbanos brasileiros. Sendo de característica
integradora, esses códigos podem ser de grande contribuição para o desenvolvimento de Planos Diretores de Mobilidade, que nas cidades brasileiras deverão pensar conjuntamente planejamento, legislação urbana, mobilidade e transportes. Uma vez desenvolvidos de forma participativa, poderão contribuir para a definição de um espaço urbano de qualidade, para a redução das viagens motorizadas e para a melhoria da qualidade das viagens não motorizadas. Referências Bibliográficas AMÂNCIO, M. A. Relacionamento entre a Forma Urbana e as Viagens a Pé. Dissertação de Mestrado em Engenharia Urbana. Escola de Engenharia de São Carlos, USP. 2005 BRASIL, Min. das Cidades.Política Nacional De Mobilidade Urbana Sustentável. Vol. 6, 2004. FRENKEL, DENISE BEER. A Revitalização Urbana e as Viagens a Pé: Uma Proposta de Procedimento Auxiliar na Análise de Projetos. Dissertação de Mestrado COPPE/UFRJ, 2008. GEHL, J. Life between buildings: using public space. Washington, DC: Island Press, 2011. HANDY, Susan. Methodologies for exploring the link between urban form and travel behavior. Transportation Research. Part D: Transport and Environment1.2 (1996): 151-165. Disponível em: http://jpe.sagepub.com/content/15/3/183.full.pdf+html. Acesso em 10/03/2013. JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000. PAROLEK, Daniel; PAROLEK, Karen; CRAWFORD, Paul C. Form-Based Codes, a Guide for Planners, Urban Designers, Municipalities and Developers. Nova York, 2008. PONTES, T. F. de Mestrado, Universidade de Brasília, 2010. lia. Dissertação RIBEIRO, L. C. Q.; RODRIGUES, J. M. Da crise da mobilidade ao apagão urbano. Observatório das Metrópoles, IPPUR/UFRJ, 2012. Disponível em: http://web.observatoriodasmetropoles.net/index.php?option=com_k2&view=itemlist&task=tag&tag=cri se%20da%20mobilidade&itemid=165&lang=pt. Acesso em 10/03/2013. SABOYA, Renato. Fatores de vitalidade urbana em ruas comerciais, 2010. Disponível em: http://urbanidades.arq.br/2010/09/fatores-de-vitalidade-urbana-em-ruas-comerciais/ Acesso em 10/03/2013. SILVA, Claudio Oliveira. Cidades concebidas para o automóvel: mobilidade urbana nos planos diretores posteriores ao Estatuto das Cidades. Dissertação de Mestrado. Universidade de Brasília, 2009. www.formbasedcodes.org, 2013. Acesso em 13/05/2013.http://www.observatoriodasmetropoles.net/obs/index.php?option=com_content&view=articl e&id=1601:manifesto-o-fnru-defende-as-cidades-para-as-, Acesso em 13/05/2013.