CAPÍTULO 2. CÂnCER DE MAMA: AVALIAÇÃO InICIAL E ACOMPAnHAMEnTO. 1. INTRODUçãO



Documentos relacionados
CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução

Qual é a função do cólon e do reto?

Gaudencio Barbosa R3CCP HUWC

Interpretação do Laudo Citologico Cervico Vaginal. InTERPRETAÇÃO DO LAUDO CITOLOGICO CERVICO VAGInAL

MANUAL COLHEITA E REMESSA DE MATERIAL

Nódulo de Tireoide. Diagnóstico:

O QUE É? O RETINOBLASTOMA

SAÚDE DA MULHER: CÂNCER DO COLO DO ÚTERO. Profª Dra. Ma. Auxiliadora Freire Siza. É a parte inferior do útero que o conecta à vagina.

TEMA: EXAME DE PET-CT SCAN ONCOLÓLOGICO PARA DIAGNÓSTICO DISPLASIA FIBROSA

Novos remédios revolucionam o combate ao câncer de próstata

Dr. Ruy Emílio Dornelles Dias

CONDUTAS CLÍNICAS PARA ACOMPANHAMENTO DE ACORDO COM RESULTADO DO EXAME CITOPATOTÓGICO

Artrose do Ombro ou Artrose Gleno Umeral

Câncer Coloretal. Ana Fernanda Centrone

É estimado que 5% a 10% das mulheres nos EUA são. submetidas a cirurgia por tumor ovariano durante sua vida, e. 13% a 21% desses são malignos.

Introdução à patologia. Profª. Thais de A. Almeida 06/05/13

Medidas Antropométricas em crianças

Probabilidade pré-teste de doença arterial coronariana pela idade, sexo e sintomas

NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER, A LUTA É CONTRA O CÂNCER

Seminário Nacional Unimed de Medicina Preventiva- 2011

FUNÇÃO HEPÁTICA. Msc. Danielle Rachel

Orientações Para o Preenchimento do Formulário de Inscrição Preliminar dos Projetos

CAPÍTULO 11 INTERPRETAÇÃO DO LAUDO CITOLOGICO CERVICO VAGINAL. José Eleutério Junior Francisco das Chagas Medeiros Raquel Autran Coelho

SEXTA-FEIRA 04/03. 8h30 - RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA APÓS RECIDIVA LOCAL EM CIRURGIA CONSERVADORA. Fabrício Brenelli SP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONCURSO PÚBLICO

Número: 01 Dezembro/2015

Protocolos para tórax. Profº Claudio Souza

PROVA PRÁTICA CIRURGIA GERAL

Padrão TISS - Componente de Conteúdo e Estrutura - Novembro

Estado atual da quimioterapia de indução seguida de radioquimioterapianos tumores de cabeça e pescoço

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

NOTA TÉCNICA NT 01 / DVDTV / /01/2016 DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA

INFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da

Editorial. Como estadiar pacientes com Melanoma Antonio C. Buzaid, Francisco Belfort

Plano de Trabalho Docente 2013 Ensino Técnico

MOREIRA, LLR; MENDES, MCR; NAJAS, RMXF; SANTOS, EM; AZEVEDO, DB; BEZERRA, AP; LIGUORI, AAL. Liga Norte Riograndense Contra o Câncer.

Diário Oficial Imprensa Nacional

Definir febre. Identificar os aspectos peculiares da avaliação e condução de pacientes com febre no ambiente de atenção primária à saúde / atenção

O que é e qual a Testes sua importância e diagnóstico Factores de riscotratamento Sintomas

INFORME TÉCNICO SEMANAL: DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO CONGÊNITA

LAUDO PARA SOLICITAÇÃO, AVALIAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS DO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

REACT PROGRAMA DE INVESTIGAÇÃO NO CANCRO DA PRÓSTATA

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da

NÍVEIS DE LDH EM OSTEOSSARCOMA

Fraturas Pro r f Mo M isé s s é Me M n e d n e d s e

Deformidades dos Pés Joanetes

HPV Vírus Papiloma Humano. Nome: Edilene Lopes Marlene Rezende

Enzimologia Clínica. Catalisadores biológicos de reacções metabólicas Função em reacção específica

Manejo atual das metástases hepáticas de câncer colorretal - recomendações do Clube do Fígado de São Paulo

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA

Seguimento Pós-Tratamentos Oncoplásticos

Síndrome Metabólica: doença multicausal, multigenética e multiinfluenciada requisita novas atitudes dos profissionais de saúde

Sangue Eritrócitos. Fisiologia Molecular BCT 2S/2011. Universidade Federal de São Paulo EPM/UNIFESP

Assunto: Posicionamento do Ministério da Saúde acerca da integralidade da saúde dos homens no contexto do Novembro Azul.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

PARECER CREMEC Nº 29/ /11/2012

Programa Saúde e Longevidade

MANEJO CLÍNICO DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE

Mielografia. Técnica em Radiologia: Antonia Ariadne

Acesso às Consultas Externas do Serviço de Estomatologia do Hospital de Santa Maria do Centro Hospitalar Lisboa Norte

PRESENÇA DE DOENÇAS RELACIONADAS À OBESIDADE Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não. Níveis Usuais: Resultado: Sim Não Especificar: Sim Não Sim Não Sim Não

PROTOCOLO DE INSULINA EM PERFUSÃO PARA CONTROLO INTENSIVO DE GLICÉMIA EM UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS DE ADULTOS

Qual a importância. definição do tipo histológico Carcinoma. vs Adenocarcinoma de

Nesse caso, responda aos itens a seguir:

Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo Coordenação da Atenção Básica ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE BUCAL

HEPATITE A. Doença viral aguda. Manifestações clínicas variadas. Fulminante (menos 10% casos) Piora clínica de acordo com idade

Chat com a Dra. Priscilla Dia 18 de fevereiro de 2016

O sistema TNM para a classificação dos tumores malignos foi desenvolvido por Pierre Denoix, na França, entre 1943 e 1952.

Teste de Caminhada de 6 minutos

TEMA: Broncoscopia com lavado broncoalveolar + biópsia

Filariose Linfática. - Esses vermes, chamados de filarídeos, não são geo-helmintos. Eles precisam de um vetor (mosquito) para completar seu ciclo.

INSTITUTO LADO A LADO PELA VIDA

SEGUIMENTO PÓS-TRATAMENTO DE PACIENTES COM CÂNCER DA MAMA: QUANDO E COMO ORIENTAR?

REGULAMENTO INTERNO PARA MÉDICOS

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicas

CÂNCER DE BOCA. Humberto Brito R3 CCP

PLANILHA GERAL - CIRURGIA III - 1º 2013

Elizabeth Balbi Hepatologista Centro Estadual de Transplantes - RJ

NOVO ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE MAMA TNM 8ª EDIÇÃO. Wesley Pereira Andrade, MD, PhD Mastologista e Cirurgião Oncologista

Avaliação dos fatores prognósticos e sobrevida de pacientes com Osteossarcoma atendidos em um Hospital Filantrópico de Teresina (PI), Brasil

"Disability, anxiety and depression associated with medication-overuse. headache can be considerably reduced by detoxification and prophylactic

[LEPTOSPIROSE]

O QUE É? O RABDOMIOSARCOMA

Qualidade no registo de dados clínicos

Exames para propedêutica de polineuropatia

Doença de base 2. CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES

Radioterapia intraoperatória para o câncer de mama

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA

Fatores preditivos de recidiva do carcinoma mamário axila-negativo Predictive factors for recurrence in axillary node-negative breast carcinoma

Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos

Avaliação e Preparo Pré-Operatórios Prof. Gustavo Santos

CASO CLÍNICO HC Anderson Napp Rocha R4 REUMATOLOGIA

CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS EM UM FELINO

TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA

PNEUMOLOGIA LINHA DE CUIDADO GERAL EM ASMA E DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)

Ygor Vieira de Oliveira. Declaração de conflito de interesse

Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia. Prof. Marcelo Bragança dos Reis

Diretrizes Assistenciais. Protocolo de Diagnóstico e Tratamento de ITU no CTIA

Transcrição:

CAPÍTULO 2 CÂnCER DE MAMA: AVALIAÇÃO InICIAL E ACOMPAnHAMEnTO 1. INTRODUçãO O sistema TNM para classiicação dos tumores malignos da mama foi desenvolvido por Pierre Denoix, na França, entre 1943 e 1952. Essa Classiicação baseia-se nos seguintes elementos: T- refere-se ao tamanho do tumor, N- referese aos linfonodos regionais e M- refere-se a metástase a distância. Atualmente a classiicação encontra-se em sua sexta edição, publicada em 2002, sendo incorporados elementos da biópsia do linfonodo sentinela (BLS) e os conceitos de micrometástase, células isoladas. Foram introduzidas, nesta edição, técnicas de imunohistoquímica e avaliação molecular e a nova classiicação N3 para comprometimento do linfonodo supraclavicular e a reclassiicação do compromentimento da mamária interna. Objetivos de uma adequada classiicação: 1 ) Ajudar o clínico a planejar o tratamento; 2) Dar alguma indicação do prognóstico; 3) Avaliar o resultado do tratamento; 4) Facilitar a troca de informações entre os centros de tratamento e 5) Contribuir para uma investigação contínua sobre o câncer humano. 2. REGRAS para A CLASSIfICAçãO A classiicação clínica é baseada em uma avaliação com exame físico completo. Ou seja, são obtidas todas as informações necessárias sobre o comprometimento do paciente. Considera-se avaliação radiológica aquela que é realizada até 4 meses do diagnóstico sem: a presença de progressão da doença ou procedimento cirúrgico prévio, tratamento primário quimioterápico, hormonal, radioterápico e/ou em situações que não são passíveis as avaliações do estádio clínico inicial. 293

Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas Maternidade Escola Assis Chateaubriand 3. ESTADIAMENTO» Para todas as mulheres com diagnostico de carcinoma deve-se solicitar SEMPRE: Mamograia bilateral e Raio X de tórax AP e peril;» Nos grupos de mulheres no estádio clínico inicial é recomendado: anamnese e o exame físico detalhados, hemograma completo (incluindo plaquetas), provas de função hepática e fosfatase alcalina, imunohistoquímica, uréia e creatinina, glicemia de jejum e TAP e TTPA;» As pacientes com doença localmente avançada ou em estágio I e II com sintomatologia sugestiva de comprometimento tumoral de órgãos a distância deve-se solicitar: provas de função hepática, ecograia abdominal para avaliação de loja hepática e cintilograia óssea;» As pacientes com câncer de mama em estádio inicial (estádio I e II) é discutível a solicitação de rotina de exames complementares como ecograia hepática, provas de função hepática e cintilograia óssea em razão do baixo percentual de pacientes com metástases a distância ( <1 % );» Solicitar sempre a realização da Imunohistoquímica da biópsia da paciente para determinar juntamente com a Oncologia Clínica o tratamento complementar de hormonioterapia com tamoxifeno;» O estadiamento dos tumores de mama somente se aplica as neoplasias epiteliais malignas primarias (carcinomas);» Os sarcomas das mamas devem ser estadiados de acordo com os sarcomas de partes moles;» Deverá sempre haver conirmação histológica;» O local da lesão deve ser mencionado, porém não é considerado para a classiicação. No caso de tumores primários simultâneos múltiplos na mesma mama, o estadiamento deverá se feito usando-se o maior T;» Tumores mamários bilaterais devem ser classiicados independentemente. A classiicação PT é a medida do tamanho do comprometimento iniltrante do tumor;» O linfonodo de Rotter e axilar (Nivel 2 ). 4. CLASSIfICACAO por ESTÁDIO DO CâNCER DE MAMA» Estádio 0: É o chamado carcinoma in situ que não se iniltrou pelos ductos ou lóbulos, sendo um câncer não invasivo. O estágio zero signiica que as células do câncer estão presentes ao longo da estrutura 294

de um lóbulo ou um ducto, mas não se espalharam para o tecido gorduroso vizinho, isto é, as células cancerosas ainda não invadiram os tecidos circundantes. Nos estádios I e II, o câncer expandiu-se dos lóbulos ou ductos para o tecido próximo à mama.» Estádio I: O tumor invasivo é pequeno (menos de 2 cm de diâmetro) e não se espalhou pelos linfonodos, isto é, o tumor que permaneceu no local no qual se originou sem disseminação para os linfonodos ou locais distantes. No estádio II, algumas vezes, os linfonodos podem estar envolvidos;» Estádio IIa: Qualquer das condições abaixo: O tumor tem menos que 2 centímetros e iniltrou linfonodos O tumor tem entre 2 e 5 centímetros, mas não atingiu linfonodos Não há evidência de tumor na mama, mas existe câncer nos linfonodos» Estádio IIb: Qualquer das condições abaixo: O tumor tem de 2 a 5 centímetros e atingiu linfonodos O tumor é maior que 5 centímetros, mas não atingiu linfonodos» Estádio III: É o câncer de mama localmente avançado, em que o tumor pode ser maior que 5 cm de diâmetro e pode ou não ter se espalhado para os linfonodos ou outros tecidos próximos à mama;» Estádio IIIa: Qualquer das condições abaixo: O tumor é menor que 5 centímetros e se espalhou pelos linfonodos axilares que estão aderidos uns aos outros ou a outras estruturas vizinhas; O tumor é maior que 5 centímetros, atingiu linfonodos axilares os quais podem ou não estar aderidos uns aos outros ou a outras estruturas vizinhas;» Estádio IIIb: O tumor iniltra a parede torácica ou causa inchaço ou ulceração da mama ou é diagnosticado como câncer de mama 295

Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas Maternidade Escola Assis Chateaubriand inlamatório. Pode ou não ter se espalhado para os linfonodos axilares, mas não atinge outros órgãos do corpo;» Estádio IIIc: Tumor de qualquer tamanho que não se espalhou para partes distantes, mas que atingiu linfonodos acima e abaixo da clavícula ou para linfonodos dentro da mama ou abaixo do braço;» Estádio IV: É o câncer metastático. O tumor de qualquer tamanho espalhou-se para outros locais do corpo como ossos, pulmões, fígado ou cérebro. Classiicação por Estádios Estádio 0 Tis N0 M0 Estádio I T1* N0 M0 Estádio IIA T0 N1 M0 T1* N1 M0 T2 N0 M0 Estádio IIB T2 N1 M0 T3 N0 M0 Estádio IIIA T0 N2 M0 T1* N2 M0 T2 N2 M0 T3 N1, N2 M0 Estádio IIIB T4 N0, N1, N2 M0 Estádio IIIC Qualquer T N3 M0 Estádio IV Qualquer T Qualquer N M1 Nota: *T1 inclui T1 mic. 5. ACOMpANHAMENTO DAS pacientes COM CâNCER DE MAMA É o seguimento de controle da paciente após o tratamento primário do câncer de mama. Aproximadamente 30% das pacientes com diagnósticos de Câncer de Mama nos estágios iniciais que terminam tratamento, eventualmente tem recorrência local ou doença metastática. O período de recorrência é nos primeiros dois anos após a cirurgia inicial, tendo uma leve diminuição ate cinco anos e um menor índice após os cinco anos. O acometimento de um só órgão ocorre em 50-75 % nas manifestações iniciais da recorrência, sendo os ossos o sítio preferido, seguido das recidivas loco-regionais. Manifestaçoes Clínicas: 70 % das pacientes com recorrência apresentam sintomas; a maioria das lesões ósseas se manifestam por dor ou fraturas; massas nas paredes torácicas e aumento dos linfonodos regionais são assintomáticos e 296

detectados no exame físico; metastases pulmonares manifestam-se por dispnéia, tosse, dor torácica ou hemoptise. As recorrências de fígado são silenciosas, porém quando sintomáticas, reletem doença avançada e manifestam-se por dor abdominhal, anorexia e icterícia. No sistema nervoso central, reletem a área acometida, sendo sintomas comuns cefaleia, diminuição do sensório ou perda dos esfíncteres. Sempre solicitar Cintilograia óssea se paciente sintomáticos. Raio X de Tórax deve sempre ser realizados caso a paciente seja sintomática. A Mamograia deve sempre ser realizada tanto para pacientes que realizaram tratamento conservador (recidiva local) quanto na avaliação da mama contralateral. O acompanhamento intensivo em pacientes assintomáticas não aumenta sua sobrevida, aumenta a ansiedade e diminui a qualidade de vida. O acompanhamento deverá ser realizado da seguinte forma: Consulta a cada quatro meses nos primeiros dois anos; a cada seis meses no três ano e após três anos realiza-se uma consulta anual. Sendo acompanhada de Anamnese e exame físico que devem explorar todas as suspeitas de recorrência e a solicitação de Mamograia semestral nos primeiros dois anos se tornando anual após dois anos de doença. 297