1. Evolução Histórica 1.1. Egito Antigo (3000 a.c): Monopólio do Estado; 1.2. Grécia (Séc. XVI e XV a.c): intensa atividade comercial com a criação de normas costumeiras (costumes comerciais): lex Rhodia. 1.3. Roma: Regras de Direito Civil muito desenvolvidas (jus civile) mas inexistência de legislação comercial. Escrituração Doméstica; Contratos Civis
Falência e Ação de Cobrança Civil; Intermediação do Comércio Pelos Escravos; 1.4. Ásia (Sec. V Queda do Império Romano): forte crescimento da atividade comercial entre os árabes. Origem de termos até hoje presentes ( freguês, frete, avaria, armazém ). Criação de sociedades (capital/trabalho) usura proibida pelo Corão. 1.5. Idade Média (Séc. IX): Europa isolada pelo domínio muçulmano nos mares. Início da formação do Direito Comercial.
1.6. Século XIV: Regras comerciais (costumeiras) eram decididas pelos cônsules eleitos (Tribunais Consulares) criando normas com as suas decisões (jurisprudência). Teoria dos Atos de Comércio: prática por profissionais; Exigência de matrícula nas corporações de mercadores. 1.7. Revolução Francesa: em 1807 é promulgado o Code de Commerce: abrangência geral e irrestrita, independente da prática exclusiva ou profissional. 1.8. 1942 (Código Civil Italiano): Teoria da Empresa Atividade organizada, profissional, estruturada e com intuito de lucro.
NO BRASIL 1.9. 2002 (promulgação do Novo Código Civil) Disciplina do Direito de Empresa (art s 966 à 1195) Antes: CDC (art. 3º); Ação Renovatória p/ Sociedades Civis c/ fins lucrativos) Lei de Registros Públicos (Lei 8.934/94) CF (art s 171, 173 etc)
2. Direito Empresarial Objetiva regular toda a atividade empresarial, abrangendo a indústria, transportes, seguros, bancos, serviços, o mercado mobiliário, os títulos de crédito, os contratos mercantis, o direito societário, o poder econômico, a locação empresarial, a propriedade industrial, as empresas em crise etc. (Prof. Wilges Bruscato in Manual de Direito Empresarial Brasileiro)
3. Características: Dinamismo; Agilidade; Instrumentalidade; Internacionalização; Onerosidade; Massificação; Simplicidade; Fragmentarismo.
4. Autonomia Legislativa; Didática; Doutrinária O Direito Empresarial tem um campo próprio e vasto de estudos, havendo princípios e institutos que são peculiares.
5. Conceitos 5.1. EMPRESA: Atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens e serviços. Inexiste definição legal; As definições existentes partem dos aspectos práticos ou da definição de empresário.
5.2. EMPRESÁRIO: Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços (Código Civil, art. 966, caput). Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa (Código Civil, art. 966, Parágrafo Único). Necessidade de: Inscrição no registro do comércio (JUCESP);
6. Agentes Auxiliares do Empresário pesso pessoas que, de modo direto ou indireto, concorrem com o seu trabalho para o alcance da finalidade da empresa (lucro) (lucro) Podem ser: Dependentes (em regra, empregados celetistas) Independentes (prestação de serviços de modo autônomo, constituindo, em si, um empreendimento ou até um empresariado).
São Agentes Auxiliares do Empresário: O Contabilista; Outros Agentes: a. Corretores (seguros, fundos etc); b. O Representante Comercial; c. O Leiloeiro; d. O Auditor Independente; e. O Tradutor Público e o Intérprete Comercial; f. O Despachante; g. Os Agentes de Informação.
7. Sinais Distintivos da Atividade Empresarial 7.1. NOME EMPRESARIAL Nome Empresarial X Título do Estabelecimento ou Nome Fantasia Deve corresponder: À atividade ou objeto do comércio À novidade A um único nome empresarial