OBJETIVO: Avaliar qual dos parâmetros: cintura, quadril e RCQ tem maior relação com os fatores utilizados no diagnóstico para SM.



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Transcrição:

PT.03.02 (RS35150B) SÍNDROME METABÓLICA E FATORES ASSOCIADOS Inácio LB 1 ; Fagundes ALR 1 ; Menezes E 1 ; Magnino FS 1 ; Mendonça ALS 1 ; Redondo LS 1 ; Ribeiro NC 1 ; Dias CR 1 ; Carvalho NV 2 ; Lopes ICR 3 ; Cunha MF 4 ; Magalhães FO 1-1 Universidade de Uberaba - Medicina; 2 Universidade de Uberaba - Educação Física; 3 Universidade de Uberaba - Biomedicina e Medicina; 4 Universidade de Uberaba - Nutrição Introdução: Síndrome metabólica trata de um conjunto de alterações fisiopatológicas simultâneas que aumentam o risco de doenças cardiovasculares.objetivos: Esse estudo teve como objetivo determinar a prevalência de síndrome metabólica e seus fatores associados, durante evento de responsabilidade social, no bairro Amoroso Costa, Uberaba-MG. Métodos:Participaram do projeto 71 pessoas da comunidade, por demanda espontânea, na faixa etária de 14 a 88 anos, sendo 51 do sexo feminino e 20 do sexo masculino. Os critérios para classificar síndrome metabólica foram de acordo com as Diretrizes Brasileiras de Síndrome Metabólica e International Diabetes Federation. Os dados foram analisados através do programa SPSS 14.0 através do teste de Qui-quadrado, ou se necessário teste de Fischer, com nível de significância de 5%. Resultados: Das 71 pessoas, 57,7% eram brancas, 11,3% negras e 31% pardas; 71,8% do sexo feminino, 14,1% apresentaram pressão arterial limítrofe e 14,1% HAS; 1,4% apresentaram baixo peso, 35,2% sobrepeso e 19,7% obesidade; 7,5% apresentaram hipercolesterolemia; 40,3% hipertrigliceridemia; 39,4% apresentaram obesidade abdominal pelo critério brasileiro e 59,2% pelo critério da IDF; 17,9% apresentaram disglicemia pelo critério brasileiro, e 29,9% pelo critério da IDF. A prevalência de síndrome metabólica foi de 18,2% pelo critério brasileiro e 19,1% pelo critério da IDF. A síndrome metabólica pelo critério Brasileiro não teve relação com cor, sexo e idade, mas apresentou com a PA, sendo que dos pacientes com síndrome metabólica 10,2% apresentaram PA normal, 44,4% apresentaram PA limítrofe e 37,5% apresentaram HAS (X²=8,276, p=0,016). Houve relação com IMC, sendo que dos pacientes com baixo peso 0% apresentaram síndrome metabólica, 3,4% apresentaram IMC normal, 26,1% apresentaram sobrepeso e 38,5% apresentaram obesidade (X²=9,014, p=0,029). Em relação à síndrome metabólica pelo critério IDF não houve relação com cor, sexo, idade, PA, e IMC. Existiu relação entre os dois critérios analisados, (X²=48,029, p<0,001). Conclusão: Pode-se observar que a obesidade e a hipertensão estão relacionadas com a síndrome metabólica através do critério brasileiro. Verifica-se, ainda, que o critério Brasileiro apresenta mais relações que o IDF, isso pelo fato do IDF ter a cintura abdominal como critério obrigatório. Apesar da não padronização mundial para o critério da SM, consideramos o critério brasileiro com boa sensibilidade e especificidade. PT.03.05 (RS35164B) AVALIAÇÃO DE CINTURA, QUADRIL E RELAÇÃO CINTURA QUADRIL NA SÍNDROME METABÓLICA, DURANTE EVENTO DE RESPONSABILIDADE SOCIALMagnino FS 1 ; Menezes E 2 ; Dias CR 2 ; Inácio LB 2 ; Mendonça ALS 2 ; Fagundes ALR 2 ; Lopes ICR 3 ; Magalhães FO 2 ; Cunha MF 4 ; Carvalho NV 5 ; Redondo LS 2 ; Ribeiro NC 2-1 Uniube - Medicina; 2 Universidade de Uberaba - Medicina; 3 Universidade de Uberaba - Biomedicina e Medicina; 4 Universidade de Uberaba - Nutrição; 5 Universidade de Uberaba - Educação Física INTRODUÇÂO: Síndrome metabólica (SM) é a associação de diversos distúrbios fisiopatológicos que associados aumentam o risco de mortalidade por eventos cardiovasculares em até 2,5 vezes. Estudos verificaram uma associação significativa entre a medida de cintura, a prevalência de HAS e outros fatores de risco, enquanto outros indicam a relação cintura quadril (RCQ) como principal fator preditivo independente para os distúrbios da SM. OBJETIVO: Avaliar qual dos parâmetros: cintura, quadril e RCQ tem maior relação com os fatores utilizados no diagnóstico para SM. METODOLOGIA: Durante o Dia da Responsabilidade Social, foram colhidos dados para avaliação da prevalência de SM em 71 indivíduos (14-88 anos) que compareceram espontaneamente durante o evento. Os critérios diagnósticos utilizados neste estudo foram os preconizados pela I Diretriz brasileira de Diagnostico e Tratamento de SM. Os participantes foram submetidos a medidas antropométricas, medida de PA, perfil lipídico, glicemia capilar. Os dados foram analisados pelo

software SSPSS 14.0, através do teste de correlação Spearman, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Dos indivíduos avaliados, 71,8% eram do sexo feminino; 57,7% brancos, 11,3% negros e 31% pardos; as idades de maior prevalência foram 37 e 41 anos com 5,6% cada. Quanto à PA, IMC e obesidade abdominal: 71,8% apresentaram PA normal, 14,1% PA limítrofe e 14,1% HAS; 1,4% apresentaram baixo peso, 43,7% peso normal, 35,2% sobrepeso e 19,7% obesidade; 59,2% obesidade abdominal segundo critérios do IDF. Houve correlação positiva entre os seguintes parâmetros: glicemia e colesterol (R= 0,323, p = 0,004); colesterol e triglicérides (R=0,348, p = 0,002); colesterol e RCQ (R= 0,269, p = 0,015); colesterol e cintura (R= 0,236, p = 0,027); triglicérides e RCQ (R = 0,283, p = 0,011); triglicérides e cintura (R = 0,301, p < 0,01); triglicérides e quadril (R= 0, 241 e p = 0,026); RCQ e cintura (R = 0,702, p < 0,01); RCQ e quadril (R = 0,280, p = 0,009); RCQ e PA sistólica (R = 0,226, p = 0,030); cintura e quadril (R= 0,803, p < 0,01); cintura e PA diastólica (R = 0,209, p = 0,041); PA sistólica e PA diastólica (R= 0,693, p < 0,01). CONCLUSÃO: Este trabalho apresentou concordância com a literatura ao apontar a cintura e RCQ como melhores fatores preditivos independentes para diagnosticar SM, portanto deve fazer parte da rotina clínica associada ao IMC aumentando a sensibilidade para complicações cardiovasculares. PT.12.02 (RS35124B) HIPERTENSAO ARTERIAL INFANTIL NO MUNICIPIO DE UBERABA-MG, E SUA RELACAO COM OBESIDADE, CINTURA E QUADRIL Silva FC 1 ; Thiago Fratari 1 ; Santos LRS 1 ; Magalhães FO 2 ; Amui MO 1-1 Uniube - Medicina; 2 Universidade de Uberaba - Medicina A obesidade é atualmente uma das maiores epidemias mundiais que vem crescendo principalmente na população infantil. Sendo ela, o fator mais importante na gênese da hipertensão arterial, sendo seguidos de outros fatores como: resistência à insulina, alteração do metabolismo da glicose e do metabolismo lipídico, redução da complacência arterial. A proposta desse trabalho é avaliar a prevalência de hipertensão e obesidade entre alunos da préescola à quarta série de escolas municipais da Cidade de Uberaba, procurando estabelecer uma correlação entre estes e as medidas de cintura abdominal, quadril. O projeto foi encaminhado e aprovado pelo comitê de ética da Universidade de Uberaba, e não há conflito de interesses. A análise foi feita através de esfigmomanômetros infantis e medidas antropométricas: altura, peso, cintura e quadril. Para a realização da análise estatística foi utilizado o programa SPSS 14.0, o teste de correlação de Spearman, e o teste do Qui quadrado, com nível de significância de alfa = 0,05. Foram avaliadas 1028 crianças, onde 606 (58,9%) apresentaram peso normal, 187 (18,2%) sobrepeso, 140 (13,6%) obesidade e 95 (9,2%) baixo peso. Em relação à pressão arterial observamos que 79,7% dos escolares são normotensos, 12,5% apresentam pressão arterial limítrofe e 7,6% com hipertensão. Houve relação significativa entre obesidade e hipertensão infantil(qui 2 =50,71; p<0,001), correlação positiva entre IMC e PAS (R=0,213 p<0,001),peso e PAS (R=0,232; p<0,001); IMC e PAD (R=0,188; p<0,001), ou Peso e PAD(R=0,181; p<0,001). Houve correlação significativa da PAS com: cintura (R=0,206; p<0,001); quadril, (R=0,177; p<0,001) e RCQ (R=0,120; p<0,001). Em relação a PAD, pode observar correlação com: cintura (R=0,182; p<0,001); quadril (R=0,156; p<0,001), e RCQ, (R=0,084; p=0,009). A partir dos dados colhidos podemos concluir que a presença de obesidade na infância leva a um aumento na probabilidade do surgimento de hipertensão arterial, havendo correlação entre hipertensão arterial e as medidas da cintura abdominal, do quadril e RCQ entre as crianças analisadas do município de Uberaba, sendo a medida da cintura abdominal o melhor método de correlação significativa com hipertensão arterial infantil em nosso meio.

PT.12.03 (RS35141B) PREVALÊNCIA DA OBESIDADE INFANTIL E SEUS FATORES ASSOCIADOS EM ESCOLAS MUNICIPAIS DA CIDADE DE UBERABA-MG Ribeiro AP 1 ; Borges FZ 1 ; Magalhães FO 1 ; Machado FN 1 ; Almeida VP 1-1 Universidade de Uberaba - Medicina O aumento da prevalência da obesidade infantil comprova-se pelos dados estatísticos de forma global, e é importante, por ser fator de risco para as doenças crônico-degenerativas no adulto. Esse trabalho tem como objetivo determinar a prevalência de obesidade nas crianças que estudam em escolas municipais de Uberaba e relacioná-lo com idade, cor da pele, sexo, prática de atividade física, tipo de lazer e número de irmãos. O projeto foi encaminhado e aprovado pelo comitê de ética da Universidade de Uberaba, e não há conflito de interesses. Trata-se de um estudo de corte transversal realizado em 10 escolas municipais de Uberaba com 1028 alunos dos ciclos inicial e complementar de alfabetização, durante o ano de 2009-2010. Aplicou-se questionário sobre prática de atividade física, tipo de lazer e foram coletados dados antropométricos. As variáveis foram submetidas aos testes do Qui-quadrado, com nível de significância de 5%, no programa SPSS14.0. Dos 1028 alunos 13,6% são obesos e 18,2% apresentavam sobrepeso.. Houve relação significativa entre obesidade/sobrepeso e sexo (X2= 16,26; p=0,001), observou-se que os meninos são mais obesos (57,1%) e ainda apresentam mais baixo peso (64,2%). Observou-se associação entre uso de computador e excesso de peso (X2= 7,78; p=0,05). Aqueles que não utilizam são mais obesos (55,7%) dos que o fazem (44,3%). Houve tendência a associação entre obesidade e as seguintes variáveis: idade (qui2 = 39,77; p= 0,06)-crianças de 6 (25%), 8 (20,7%) e 10 anos (21,4%) são mais obesas do que as demais. Não houve relação significativa entre obesidade/sobrepeso com as seguintes variáveis: cor de pele (X2=17,96; p= 0,117); número de irmãos (X2= 36,65; p=0,44), atividade física (X2= 6,67; p=0,08), assistir televisão (X2 = 2,68 p= 0,44) e jogar vídeo game (X2= 2,063; p= 0,56). Conclui-se que a prevalência de obesidade infantil nas escolas municipais de Uberaba aproxima-se da estimativa nacional, assim como a faixa etária de maior prevalência. Já o sexo, a cor da pele, as atividades física e de lazer analisadas, divergiram da literatura, demonstrando que nas escolas de classes menos favorecidas o perfil epidemiológico da obesidade infantil ainda vem sendo traçado. PT.12.04 (RS35143B) RELAÇÃO ENTRE OBESIDADE INFANTIL E NÍVEL SÓCIO-ECONOMICO NO MUNICÍPIO DE UBERABA-MG Darce MC 1 ; Rezende AA 1 ; Campos MA 1 ; Magalhães FO 1-1 Universidade de Uberaba - Medicina INTRODUÇÃO: Atualmente está sendo observado um aumento na prevalência da obesidade infantil. Principalmente em países desenvolvidos e em desenvolvimento por isso a importância de compreender melhor os fatores desencadeantes deste processo e a relação com o nível sócio econômico. Considerando que a obesidade tem aumentado mundialmente e que a educação alimentar e a prevenção da obesidade se iniciam na infância, e que esses fatores estão ligados diretamente ao acesso a informação e ao nível sócio econômico temos como proposta deste trabalho avaliar estudantes da pré-escola à quarta série de Escolas Municipais da cidade de Uberaba (MG), buscando estabelecer uma relação entre a obesidade e o nível sócioeconômico.

METODOLOGIA: Para a análise foi aplicado um questionário avaliando dados pessoais, e realizadas medidas antropométricas. As escolas foram divididas em níveis sócio-econômicos (periferia, rural, B-C e média) de acordo com dados do bairro (IBGE). Os dados foram analisados estatisticamente pelo teste do Qui-Quadrado, com nível de significância de 5%, através do Software SPSS 14.0.. RESULTADOS: Foram avaliadas 1028 crianças, sendo 48,94 % do sexo masculino. A idade média é de 8,33 ±1,55 anos. Do total de crianças, 45,6% eram do nível BC; 7,0% do nível rural; 33% do nível média; e 11,8% do nível periferia. Houve relação significativa entre obesidade e nível rural (Qui²=33,5 p< 0,001), nível periferia (Qui²=7,91 p=0,04), e nível médio (Qui²= 12,91 p=0,005). Não houve relação entre obesidade e nível BC (Qui²=3,94, p=0,27). Observamos obesidade em 2,8% das crianças da zona rural, 5,8% da classe periferia, 14,5% na classe B_C e 16,9% na classe média. O sobrepeso foi de 6,9% na zona rural, 15,4% na periferia, 17,7% na classe B_C e 21,9% na classe média. CONCLUSÕES: Com relação aos dados obtidos podemos concluir que existe uma importante relação entre o nível sócio econômico e obesidade e também ao baixo peso. Verificamos que as crianças com sobrepeso e obesidade se encontram nas classes mais favorecidas, que tem um melhor acesso a alimentação, porém, os hábitos de vida, as junk foods, e o sedentarismo favorecem maus hábitos. Constatamos ainda que as crianças com maior taxa de baixo peso se encontram na periferia e no nível rural, o que pode ser explicado pelo acesso dificultado a uma alimentação adequada e a baixa renda. PT.12.05 (RS35145B) AVALIAÇÃO DE CINTURA, QUADRIL E RELAÇÃO CINTURA QUADRIL NA OBESIDADE INFANTIL Inácio LB 1 ; Redondo LS 1 ; Ribeiro NC 1 ; Menezes E 1 ; Magnino FS 1 ; Fagundes ALR 1 ; Dias CR 1 ; Mendonça ALS 1 ; Magalhães FO 1 ; Lopes ICR 2 ; Carvalho NV 3 ; Cunha MF 4-1 Universidade de Uberaba - Medicina; 2 Universidade de Uberaba - Biomedicina e Medicina; 3 Universidade de Uberaba - Educação Física; 4 Universidade de Uberaba - Nutrição INTRODUÇÃO: O alto índice de obesidade infantil na população mundial é um dado preocupante, visto que este fator predispõe o aparecimento de doenças crônicas no adulto, como Diabetes, HAS e a própria obesidade. Os parâmetros, cintura e quadril e sua relação são de grande importância para avaliar e acompanhar o ganho ponderal na infância e os fatores de risco cardiovasculares associados. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência de obesidade infantil na comunidade do bairro Amoroso Costa no município de Uberaba, durante evento de Responsabilidade Social, correlacionando o aumento de peso na infância com o aumento das medidas de cintura e quadril. METODOLOGIA: Foram realizadas medidas de peso, altura, cintura e quadril de 30 crianças de 01 a 15 anos, que participaram do projeto por demanda espontânea. Os resultados foram submetidos ao teste de correlação de Spearman com nível de significância de 5% com emprego do programa estatístico SPSS14.00. RESULTADOS: Em relação ao IMC de 28 crianças analisadas, 57,1% apresentavam IMC normal, 21,4% sobrepeso e 21,4% obesidade. Quando analisamos o peso, houve correlação com IMC (R=0,831 e p<0,001), com cintura abdominal (R=0,937, p<0,001), com quadril (R=0,981, p<0,001). Analisando o IMC, foi demonstrada correlação com a cintura (R=0,863, p<0,001) e com o quadril (R=0,888, p<0,001). Houve, ainda, correlação entre medida da cintura e quadril (R=0,955, p<0,001). CONCLUSÃO:A partir desse estudo concluímos que há grande correlação entre a obesidade infantil e as medidas de cintura e quadril. Essa relação propõe que o acompanhamento dessas medidas é um importante parâmetro para avaliar e monitorar o ganho de peso na infância. Nessa população, a medida do quadril foi mais importante que a medida da cintura. São medidas de fácil realização e podem ser mensuradas por qualquer profissional de saúde,

mostrando um parâmetro de identificação de crianças com risco de obesidade e suas comorbidades. PT.12.06 (RS35162B) PADRÃO ALIMENTAR E RELAÇÃO COM OBESIDADE INFANTIL E ATIVIDADE FISICA Magnino FS 1 ; Mendonça ALS 1 ; Cunha MF 2 ; Magalhães FO 1 ; Redondo LS 1 ; Ribeiro NC 1 ; Carvalho NV 3 ; Inácio LB 1 ; Menezes E 1 ; Fagundes ALR 1 ; Lopes ICR 4 ; Dias CR 1-1 Universidade de Uberaba - Medicina; 2 Universidade de Uberaba - Nutrição; 3 Universidade de Uberaba - Educação Física; 4 Universidade de Uberaba - Biomedicina e Medicina INTRODUÇÃO: A obesidade infantil vem aumentando de maneira epidêmica, dentre os multifatores etiológicos está a nutrição inadequada em conseqüência da transição nutricional com aumento exagerado no consumo de alimentos ricos em gordura e com alto valor calórico associado ao sedentarismo. OBJETIVO:Avaliar a relação entre alimentação, obesidade infantil e atividade física nas crianças do bairro Amoroso Costa durante evento de Responsabilidade Social.METODOLOGIA: Participaram 30 crianças e adolescentes, entre 1 e 15 anos, por demanda espontânea. Foi aplicado um questionário com coleta de dados de identificação, prática de exercício físico, e medidas antropométricas, sendo também realizado um recordatório alimentar de 24 horas. Os dados foram analisados pelo programa SSPSS 14.0, através do teste do Qui², ou teste de correlação de spearman com nível de significância de 5%. RESULTADO: A prevalência de sobrepeso foi de 21,4% e de obesidade foi de 21,4%; 70% das crianças eram do sexo feminino, 50% praticavam atividade física, destas 33,3% praticavam pelo menos duas atividades, sendo que 53,3% em uma freqüência de duas vezes por semana; 51,9% faziam 5 refeições por dia; 18,5% faltavam pelo menos uma refeição principal (café, almoço, jantar); 80,8% ingeriam ao menos um copo de leite no café da manhã. Somente 36% consumiam frutas ou sucos naturais; 85,2% ingeriam legume ou vegetal; 25,9% consumiam merenda escolar; 51,9% chips e cereais de milho; 40,7% fritura; 44,4% balas, doce, refrigerante, guloseimas; Não houve relação entre sobrepeso/obesidade e: cor (Qui²= 2,844, p=0,584), sexo (Qui²=2,306, p=0,316), idade (Qui²=24,160 p=0,673), numero de refeições por dia (Qui²=8,050 p=0,624), falta de uma refeição principal (Qui²=4,647 p=0,98) consumo de frutas e sucos naturais (Qui²=3,556 p=0,169), legume ou vegetais (Qui²=2,488 p=0,288), consumo de balas, doces, refrigerante, guloseimas (Qui²=1,321 p=0,517), merenda escolar (Qui²=1,979 p=0,372) frituras (Qui²=3,095 p=0,213) chips, cereais de milho (Qui²=0,705 p=0,703). Houve correlação positiva entre sobrepeso/obesidade e atividade física (Qui²=8,819 p=0,012). Houve correlação positiva entre IMC e: cintura (R=0,863 p< 0,001), quadril (R=0,888 p<0,001). Conclusão: Concluímos com esse estudo que o evento de Responsabilidade Social, conscientiza pais e crianças da importância da atividade física, pois apesar da prevalência de obesidade infantil ser alta, 100% destas crianças realizam atividade física.