Perspectivas de atuação da Assemae para fomento do saneamento básico no Brasil. Aparecido Hojaij Presidente da Assemae

Documentos relacionados
Desafios do saneamento básico em face da crise hídrica

Aparecido Hojaij Presidente Nacional da Assemae

Workshop sobre Eleições Municipais: Propostas para o Saneamento. Aparecido Hojaij Presidente Nacional da Assemae

Perspectivas do Setor Usuários

O direito humano à água

Carta de Poços de Caldas

Seminário ABRELPE e BID Política Nacional de Resíduos Sólidos Desafios e Recursos. São Paulo, 15/10/2012

Os desafios para a implantação do Plano Nacional de Saneamento.

46ª Assembleia Nacional da Assemae. Saneamento Básico um Direito de Todos

Gestão integrada do saneamento básico. Aparecido Hojaij Presidente da Assemae Setembro de 2017

Regulação no setor de saneamento: a busca pela eficiência e universalização

Cenários do Saneamento Básico no Brasil. Aparecido Hojaij Presidente Nacional da Assemae Out/Nov de 2017

VIII ENESE Maio / 2015

Apoio às Concessões Municipais

Seção III. Do Saneamento Básico

O CONGRESSO NACIONAL decreta: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

LEI nº 587 de 30 de julho de 2018

REGULAÇÃO NO BRASIL EM SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

AVALIAÇÃO DO FUNDO CLIMA. REUNIÃO DE PARES 29 de março de 2016

Revisão do Plano Diretor de Belém. 3ª Audiência Pública Temática Tema: INFRA-ESTRUTURA, MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE

opiniões do IPEA ou da SRI

Custos no Setor Público: Ferramenta da Melhoria da Qualidade do Gasto Público. Florianópolis 17 de Abril 2015

Desafios da Gestão Municipal de Resíduos Sólidos

Regulação de Serviços de Água e Esgotos. Marisa de Oliveira Guimarães ABES São Paulo

Controle Social no Plano Municipal de SaneamentoBásico

I Encontro Nacional da CNTU. 3º Encontro Regional. Goiânia, 23 set 2011

7º FORUM DE SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE Penápolis olhando para o futuro. Penápolis - março de 2006

Luciene Machado. Painel Financiamento: fontes e modalidades para suportar os investimentos

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A Agenda de Desenvolvimento pós-2015 e os desafios para os Governos Locais. Belo Horizonte 26 de Agosto de 2015

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

PLANOS DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Alceu Galvão Analista de Regulação da ARCE Fortaleza, 11 de maio de 2015

XII Congresso Brasileiro de Fomento Comercial. 1º de maio de 2014

twitter.com/funasa

Quadro político, jurídico e técnico da gestão de resíduos no Brasil

FIESP Workshop de Saneamento Básico Melhoria da Qualidade e Sustentabilidade dos Projetos. Leonardo Moreira C. de Souza

ABORDAGENS METODOLÓGICAS NA ELABORAÇÃO DE PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO

Especificidades do saneamento e a atuação da companhia estadual de saneamento do Estado de Goiás.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Fórum Agenda Bahia 2014

PLANEJAMENTOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO: UMA METODOLOGIA DE APOIO À GESTÃO PÚBLICA LOCAL E UM ESTUDO DE CASO

Proprietário Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento da Região Sul de Mato Grosso do Sul Plano Municipal de Saneamento Básico

SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO SETORIAL E PROPOSTA AÇÕES

O PREFEITO MUNICIPAL DE RIBAS DO RIO PARDO, Estado de Mato Grosso do Sul, faz saber que o Plenário Aprovou a seguinte Lei.

Revisão - SUS SES-PE

O Processo de Elaboração Participativa do Termo de Referência (TR) do Plano Estadual de Saneamento Básico (PESB/BA)

ATLAS BRASIL DE DESPOLUIÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS: TRATAMENTO DE ESGOTOS URBANOS

Lei / PNRS. São Paulo, 30 de Agosto de 2010

Sustentabilidade no Setor Público, A3P e Planos de Logística Sustentável

Universalização do Saneamento: Desafios e Metas para o Setor

Publicada e registrada na Secretaria de Administração e Finanças na data supra.

Gestão Pública Democrática

PAINEL VII Recursos Financeiros e Financiamento para Gestão dos RSU

Secretaria de Habitação e Saneamento Departamento de Saneamento - DESAN

CARTA CONVITE Nº 012/2014. Confecção, aplicação e instalação de comunicação visual da nova exposição de média duração.

ESTADO DO PIAUI PREFEITURA MUNICIPAL DE COCAL DOS ALVES PI CNPJ(MF) / ADM.: A FORÇA DO POVO

ENTRAVES AO INVESTIMENTO EM SANEAMENTO SUMÁRIO EXECUTIVO

PARECER Nº, DE Relator: Senador MARCELO CRIVELLA

PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE PGIRSU

SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO SETORIAL E PROPOSTA DE AGENDA SETORIAL WORKSHOP II

DESAFIOS ATUAIS DA GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS

PREFEITURA MUNICIPAL DE DIVINÓPOLIS

Amostra do ano de referência 2006 Prestadores de serviços: regionais 7 microrregionais 559 locais

Marcos Regulatórios. Audiência Pública. Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal

II Encontro Nacional de Municípios

Objetivo 7 - Garantir a sustentabilidade ambiental

DIAGNÓSTICO DO PLANEJAMENTO DAS CIDADES

Fim da assinatura básica prejudica consumidores e inibe investimentos

Seminário A Evolução da Limpeza Pública

Parcerias Público Privadas com a inclusão Socioprodutiva de catadores e a Função Fiscalizatória do Ministério Público

Painel especial I. Criação e estruturação dos serviços municipais e intermunicipais de saneamento básico

PROJETO DE LEI Nº 468/2015

Gestão de Saneamento e Resíduos Sólidos Urbanos 21 e 22 de maio, Hotel Mercure São Paulo - SP

ASPECTOS LEGAIS DA POLÍTICA DE SANEAMENTO BÁSICO E DE RECURSOS HÍDRICOS

II CONFERÊNCIA ESTADUAL DAS CIDADES

PO SEUR ONDE APOSTAR?

RECURSOS FLORESTAIS E HÍDRICOS NA RMC

Câmara dos Deputados Comissão de Desenvolvimento Urbano

A REGULAÇÃO A LEI FEDERAL Nº /2007 ESTABELECE AS DIRETRIZES DO SANEAMENTO BÁSICO.

Eng. Marcos Helano Fernandes Montenegro Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal - ADASA

BID Banco Interamericano de Desenvolvimento

CÂMARA MUNICIPAL DE FORTALEZA GABINETE DO VEREADOR PAULO DIÓGENES LÍDER DO PSD INDICAÇÃO N1. Exmo. Sr. PltESIDENTE DA CAMARÁ MUNICIPAL DE FORTALEZA.

Panorama da Política Nacional de Resíduos Sólidos: Principais avanços e gargalos

SEMINÁRIO MACRORREGIONAL SOBRE O CONTROLE SOCIAL REGIÃO METROPOLITANA. 31 de outubro de 2013 Auditório da Fetag Porto Alegre - RS

Professora de Direito da FTEC - Novo Hamburgo/RS. Assessora Jurídica do PRÓ-SINOS.

Workshop de Saneamento Básico - FIESP. Soluções para o Esgotamento Sanitário

Fundação Nacional de Saúde Funasa Departamento de Engenharia de Saúde pública - Densp. 2º Congresso de Saneamento do Nordeste

Publicado em: 07/03/2007

Encontro para Discussão de Propostas de Políticas Públicas em Saneamento para o Próximo Governo Rogério Tavares

Plano de Gestão de Logística Sustentável dos Correios PLS - Relatório do 3º Trimestre

Governança na Gestão de Resíduos Sólidos Painel I. Waste Expo Brasil São Paulo-SP- 2016

Desafios de Regulação do Setor de Saneamento ABES. Jerson Kelman 27 fevereiro 2018

VI ENCONTRO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA : FUNASA X ASSEMAE. Políticas Públicas. Saúde, Meio Ambiente e Sustentabilidade

CONSÓRCIOS PÚBLICOS INTERMUNICIPAIS

Eduardo Tanaka. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações

REGULAÇÃO E PLANEJAMENTO

SANTA MARIA DA SERRA

AGÊNCIA REGULADORA DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO DAS BACIAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ (ARES-PCJ)

O PAPEL DOS MUNICÍPIOS NA CONSOLIDAÇÃO DO SUS DENISE RINEHART ASSESSORA TÉCNICA

Transcrição:

Perspectivas de atuação da Assemae para fomento do saneamento básico no Brasil Aparecido Hojaij Presidente da Assemae XV Assembleia da Assemae Regional de Santa Catarina 25 de agosto de 2015

Sobre a Assemae A Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento Assemae é uma sociedade civil, sem fins lucrativos, criada em 1984. Atualmente, reúne quase dois mil associados de municípios brasileiros que operam os serviços de água e esgoto, de resíduos sólidos e drenagem urbana. Participa dos principais fóruns nacionais que debatem o saneamento básico, incluindo o Conselho das Cidades, Conselho Nacional de Recursos Hídricos, conselhos estaduais de saneamento e comitês de bacias hidrográficas.

Assemae Participa dos principais fóruns nacionais que debatem o saneamento básico, incluindo o Conselho das Cidades, Conselho Nacional de Recursos Hídricos, conselhos estaduais de saneamento e comitês de bacias hidrográficas. Sede em Brasília e treze Regionais pelo Brasil

Saneamento Básico

Saneamento Básico Acesso à água potável: média nacional de 82,5% da população; Atendimento da população com coleta de esgotos: 48,6% Fonte: SNIS 2013

Saneamento Básico Tipos de unidades utilizadas pelos municípios para manejo ou destinação de seus resíduos domiciliares: Aterro Controlado Aterro Sanitário Lixão

Plansab

Plano Nacional de Saneamento Básico Uma das grandes lutas da Assemae e de seus associados foi a favor do Plano Nacional de Saneamento Básico Plansab, aprovado durante a 5ª Conferência Nacional das Cidades, em 2013.

Plano Nacional de Saneamento Básico Constitui o eixo central da política federal para o saneamento básico, conforme Lei 11.445/2007, regulamentada pelo Decreto 7.217/2010; Define metas e estratégias para o setor no horizonte dos próximos 20 anos; Prevê o investimento de 508.453 bilhões de reais; Prevê medidas estruturais (obras) e estruturantes (gestão, etc).

Critérios de priorização e seleção dos programas Alguns exemplos: Elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico até dezembro de 2015, conforme Decreto nº 8.211/2014; Instituição de órgãos colegiados de controle social, conforme Decreto nº 8.211/14

Investimentos

Investimentos Para cada R$ 1 investido em saneamento, o Produto Interno Bruto (PIB) aumenta R$ 3,13, por causa dos efeitos diretos e indiretos em outros setores como a construção civil, serviços, comércio, intermediação financeira, seguros e até alimentos e bebidas. Fonte: CNI

Fontes de Financiamento Cobrança pela prestação dos serviços; Cobrança pelo uso dos recursos hídricos e compensações ambientais; Empréstimos de fundos públicos e privados, agências multilaterais e bancos; Fundo de universalização; Desoneração de encargos fiscais e tributários.

Investimentos A maior parte dos serviços municipais de saneamento básico apresenta carência de recursos: Um dos motivos é a falta de equipe técnica qualificada para elaboração de projetos; Dificuldade na obtenção de investimentos em bancos públicos.

Fontes de Financiamento Desde 2013, a Assemae vem discutindo novas alternativas para o investimento no saneamento básico. De acordo com o BNDES, existe a possibilidade de estudar a concessão de financiamentos para o setor, utilizando o escopo do Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos (PMAT), desde que os projetos sejam focados na gestão comercial.

Propostas da Assemae

1ª - Ampla mobilização nacional de incentivo à elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico Necessidade de ampla mobilização junto aos prefeitos e equipes técnicas, utilizando os meios de comunicação das entidades municipalistas e da imprensa em geral. Os gestores públicos precisam assumir o compromisso com o planejamento de soluções mais adequadas do ponto de vista técnico, financeiro e social. Isso se traduz na elaboração dos PMSB.

2ª - Instituição dos órgãos colegiados de controle social para o saneamento Conforme Decreto nº 8.211/14, desde 1º de janeiro de 2015, os municípios brasileiros que não instituíram o controle social do saneamento básico, por meio de órgãos colegiados, estão impossibilitados de obter recursos federais destinados ao setor.

3ª - Regulação do Saneamento Básico A Lei nº 11.445/07 define que as funções de planejamento, regulação e fiscalização dos serviços do setor são distintas e devem ser exercidas de forma autônoma. O município pode optar por criar sua própria agência reguladora para fiscalizar os serviços de saneamento ou ainda participar das existentes nas esferas regional ou estadual. A Assemae defende o avanço dos consórcios intermunicipais para a regulação do saneamento básico, uma vez que possibilitam o agrupamento de forças e recursos na implementação de uma entidade reguladora.

4ª - Criação de programa nacional de assistência técnica aos municípios A criação de um programa nacional de assistência técnica aos municípios teria impactos diretos para o avanço da capacidade técnica e institucional dos serviços públicos. Seu objetivo seria fortalecer a habilidade de gerenciamento das prefeituras e estabelecer um vínculo permanente entre os agentes do poder público, prestadores de serviços de saneamento e sociedade civil organizada.

5ª - Garantia de recursos públicos para implementação do Plansab Necessidade de assegurar que os recursos aprovados sejam, de fato, garantidos, especialmente para a população de baixa renda. Nossa missão é acompanhar a implementação das ações de saneamento nos municípios brasileiros, fiscalizando a aplicação dos recursos previstos no Plansab, de forma satisfatória e democrática.

6ª - Criação de linha específica de financiamentos para programa de controle de perdas A Assemae sugere a criação linha específica de financiamentos para o controle de perdas de águas, com recursos oriundos do Orçamento Geral da União e de financiamentos. Os recursos são fundamentais para a capacitação dos operadores que trabalham nos sistemas de abastecimento e assistência técnica aos gestores, além do investimento em obras, equipamentos e soluções tecnológicas.

7ª. Instituição de programa de recuperação dos operados públicos de saneamento básico A capacitação dos operadores e gestores envolvidos no saneamento deve ser prioridade das políticas públicas. Investir no capital humano é assegurar serviços públicos mais estruturados e bem administrados. A construção de obras e a aquisição de novos equipamentos não são suficientes para garantir a universalização do acesso ao saneamento básico.

8ª - Garantia da sustentabilidade econômicofinanceira dos serviços Assegurar a sustentabilidade econômico-financeira do saneamento básico é permitir a melhoria e expansão dos serviços, preservando o equilíbrio orçamentário e financeiro. Os municípios precisam estruturar modelos de política tarifária com participação social, sobretudo, baseados em uma remuneração capaz de recuperar os custos dos serviços prestados.

9ª - Facilitar a operação de crédito para consórcios públicos A requisição da consulta de cada um dos entes consorciados ao Cadastro Único de Exigências para Transferências Voluntárias (CAUC) dificulta o avanço da gestão associada. Assemae considera fundamental a aprovação de mecanismos que facilitem a operação de crédito pelos consórcios públicos, permitindo a liberação de recursos para a pessoa jurídica do consórcio.

10ª - Estabelecimento de mecanismos e prazos para a disposição ambientalmente adequada dos rejeitos No dia 1º de julho de 2015, o plenário do Senado aprovou o projeto (PLS 425/2014) que prorroga, de forma escalonada, o prazo para os municípios implantarem a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, ou seja, acabar com os lixões. A aprovação representa uma conquista para a Assemae e seus associados, que defendem o escalonamento dos prazos a partir do número de habitantes dos municípios.

11ª - Correta participação dos municípios no acordo setorial para implantação da logística reversa de embalagens em geral a Assemae defende a regulamentação da logística reversa de embalagens por meio de decreto presidencial. Pelo documento, as empresas de embalagens estariam obrigadas a recolher e encaminhar para destinação adequada o volume de embalagens e produtos que comercializou, ou alternativamente, teriam que aplicar um valor equivalente ao percentual de seu faturamento bruto, nas despesas dos serviços prestados.

12ª - Implementação do Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano Aprovado pela 5ª Conferência Nacional das Cidades, em 2013, o Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano (SNDU) tem como objetivo melhorar a qualidade de vida nos municípios brasileiros, buscando a universalização do direito à cidade, à moradia, aos serviços de saneamento básico e mobilidade urbana. O texto ainda não foi encaminhado ao Congresso Nacional para que se transforme em lei. Atualmente está no Comitê de Planejamento e Gestão Territorial do Ministério das Cidades.

13ª - Combate à privatização no saneamento básico O acesso à água de qualidade e ao esgoto tratado deve ser encarado como um direito humano à dignidade. O papa Francisco, na encíclica Laudato Si, reforça a importância da gestão pública do setor, especialmente quando afirma que o processo de privatização da água torna o recurso natural uma mercadoria sujeita às leis do mercado. A remunicipalização da água é considerada uma tendência mundial. Em 15 anos, 235 cidades e cerca de 106 milhões de habitantes retomaram a gestão do tratamento e fornecimento de água das mãos de empresas privadas.

Aparecido Hojaij Presidente Nacional da Assemae presidencia@assemae.org.br (61) 3322-5911 www.assemae.org.br www.facebook.com/assemae @Assemae