AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE QUELUZ-BELAS PROJETO EDUCATIVO 2013-2017



Documentos relacionados
Projeto Educativo

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS QUELUZ-BELAS PROJETO EDUCATIVO

Agrupamento de Escolas de Alhandra, Sobralinho e S.º João dos Montes. Projeto Educativo do Agrupamento Apresentação para Divulgação

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE QUELUZ-BELAS PROJETO EDUCATIVO

Escrito por Administrador Quinta, 05 Fevereiro :48 - Actualizado em Terça, 10 Novembro :11

Modelo de autoavaliação da ESARS

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PLANO DE MELHORIAS 2011/ /2013 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA QUINTA DO CONDE

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE QUELUZ-BELAS PLANO ESTRATÉGICO DE MELHORIA DO AGRUPAMENTO

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte. (Plano Estratégico de Melhoria) Anexo 5 ao Projeto Educativo

PLANO DE AÇÕES DE MELHORIA

(Portaria nº266/2012, de 30 de agosto)

A educação que faz a diferença Um esforço coletivo

Plano de Ações de Melhoria Intermédio

Terceiro Ciclo da Avaliação Externa das Escolas. Campos de análise Referentes Indicadores

Agrupamento de Escolas de Mafra

PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICO

Agrupamento de Escolas nº4 de Évora Escola Sede: Escola Secundária André de Gouveia 1. ÁREAS DE INTERVENÇÃO

Plano de Melhoria JULHO/ 2013

PROJETO EDUCATIVO 2012/ /16

PROJETO CURRICULAR DE AEMB - DEPARTAMENTO PRÉ ESCOLAR DEPE 2013/2017

taxa de sucesso nas disciplinas de Português e

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PROFESSOR PAULA NOGUEIRA

Plano de Melhoria. - Melhorar o desempenho nas áreas prioritárias definidas pela avaliação externa;

Código PLANO DE [2016/2020] (IGEC) MELHORIA

EDUCAÇÃO ESPECIAL RESPOSTAS EDUCATIVAS

PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICA

Plano de Ações de Melhoria Inicial

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALHANDRA, SOBRALINHO E SÃO JOÃO DOS MONTES PLANO DE MELHORIA IGEC

EDUCAÇÃO ESPECIAL RESPOSTAS EDUCATIVAS

C R I T É R I O S G E R A I S DE A V A L I A Ç Ã O

Plano de Articulação Curricular

PAE PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICA

CARTA DE MISSÃO DIRETOR DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE FRAGOSO. MANDATO de 2017 a Mandato de 2017 a

PROJETO EDUCATIVO LINHAS, DIMENSÕES ESTRATÉGICAS, OBJETIVOS, METAS, OPERACIONALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO

António de Jesus Seixas Recondução de Diretor

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MÃES D ÁGUA

Agrupamento de Escolas Barbosa du Bocage

GESTÃO DO CURRÍCULO: ENSINO DO INGLÊS NO 1.º e 2.º CICLOS DO ENSINO BÁSICO

Matriz Modelo (a que se refere o n.º5 do artigo 3.º) Plano de Ação Estratégica. 1. Identificação do Agrupamento de Escolas ou Escola não Agrupada:

PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICA/ATIVIDADES

1. Compromisso social do Agrupamento de Escolas

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CIDADE DO ENTRONCAMENTO PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICA ( )

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL ESTREMOZ

PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICA DE PROMOÇÃO DA QUALIDADE DAS APRENDIZAGENS

PLANO DE AÇÃO DO SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO) Ano letivo 2014/2015. Destinatários

Plano de Ações de Melhoria

Relatório Autoavaliação Escola 2016 / 2017

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE REAL REGULAMENTO OFERTAS EDUCATIVAS ALTERNATIVAS AO ENSINO REGULAR ANEXO II

GESTÃO DO CURRÍCULO: ENSINO DO INGLÊS NO 1.º e 2.º CICLOS DO ENSINO BÁSICO

BREVE CARACTERIZAÇÃO

PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICO

Plano Plurianual de Atividades Nota introdutória

ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA

PLANO DE MELHORIA

Plano de Ação Estratégica

Relatório Autoavaliação Escola 2015 / 2016

AUTOAVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO PLANO DE MELHORIA 15/16

PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO 2019/2020

Decreto-Lei Nº 6/2001 de 18 de Janeiro - Novos currículos do ensino básico

PROPOSTA II DO GRUPO DE TRABALHO

GESTÃO DO CURRÍCULO: ENSINO DO INGLÊS NO 1.º e 2.º CICLOS DO ENSINO BÁSICO

Plano Anual de Atividades. Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) Fernanda Moedas (Psicóloga SPO)

2017/2018 Agrupamento de Escolas Cidade do Entroncamento

Agrupamento de Escolas de Carvalhos. PLANO DE MELHORIA a

ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA

EDUCAÇÃO ESPECIAL RESPOSTAS EDUCATIVAS

PLANO DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR Ano letivo 2015/2016

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GIL EANES. Plano de melhoria referente ao relatório de autoavaliação 2015/2016

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES ANO LETIVO 2014/2015

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CIDADE DO ENTRONCAMENTO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS FRAGATA DO TEJO - MOITA. Grupo Disciplinar de Matemática PLANO DE MELHORIA DOS RESULTADOS ESCOLARES DOS ALUNOS

Agrupamento de Escolas Dr. Bissaya Barreto Castanheira de Pera. Plano. Estudos. Desenvolvimento. Currículo

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO 2013/2014

Projeto: Aferição da qualidade do sistema educativo na RAM

PLANO DE MELHORIA Uma Escola inovadora plena de tradição

EDUCAÇÃO ESPECIAL RESPOSTAS EDUCATIVAS

Agrupamento de Escolas nº1 de Serpa. (TEIP 3ª Geração) Ano Letivo 2014/2015 3º ano de implementação

SESSÕES DE TRABALHO PERÍODO PROBATÓRIO. Coimbra, 27 de Novembro de 2017 Lília Vicente Fernando Alexandre José Diogo

. Encarregados de educação. DT/OET/DC.. Direção.. Professores. CPCJ

PLANO de MELHORIA outubro 2015

PLANO DE MELHORIA Ano Letivo de 2014/2015

PLANO DE MELHORIA Agrupamento de Escolas de Celeirós Equipa de Autoavaliação Interna 2014/17

PLANO DE AÇÃO DO AGRUPAMENTO /2016

EDUCAÇÃO ESPECIAL RESPOSTAS EDUCATIVAS

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES

Processo de implementação do Projeto de Aferição da Qualidade do Sistema Educativo Regional (PAQSER).

EDUCAÇÃO ESPECIAL RESPOSTAS EDUCATIVAS

REGULAMENTO Orçamento Participativo de Águeda

PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA

Regimento Interno. Secção do Plano Anual de Atividades Agrupamento de Escolas Dr. Mário Fonseca

PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICA PARA O SUCESSO ESCOLAR [2016/2018]

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CORUCHE

EDUCAÇÃO ESPECIAL RESPOSTAS EDUCATIVAS

Planificação de Atividades do Serviço de Psicologia e Orientação Ano Letivo 2012 / 2013

Plano de Ações de Melhoria do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital

Instituto Superior de Ciências Educativas de Felgueiras

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CORUCHE

CRITÉRIOS GERAIS E NORMAS DE AVALIAÇÃO 2018/2019

Transcrição:

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE QUELUZ-BELAS PROJETO EDUCATIVO 2013-2017 Queluz, 13 de março de 2013

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 1 2. ENQUADRAMENTO... 1 2.1. População escolar... 1 2.2. Corpo docente... 3 2.3. Pessoal não docente... 3 2.4. Parcerias / protocolos já existentes... 4 2.5. Historial... 4 2.5.1. Caracterização do Agrupamento... 5 2.5.2. Meio envolvente... 6 2.5.3. Freguesia de Queluz... 6 2.5.4. Freguesia de Belas... 7 3. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PE DO AGRUPAMENTO... 8 3.1. Critérios de uma escola de qualidade... 8 3.2. Exigência... 9 3.3. Responsabilidade... 9 3.4. Autorregulação... 10 3.5. Finalidades do Projeto Educativo... 10 3.6. Metas do Projeto Educativo... 11 3.7. Monitorização do Projeto Educativo... 11 3.7.1. Avaliação... 11 3.7.2. Divulgação... 12 4. PLANO DE AÇÃO... 13 i

1. INTRODUÇÃO O Agrupamento de Escolas de Queluz-Belas foi constituído em 3 de julho de 2012 por Despacho interno homologado em 28 de junho de 2012 pelo Exmo. Sr. Secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida. No presente documento é apresentado o Projeto Educativo 1 do Agrupamento de Queluz-Belas para o quadriénio 2013/2017. O PE está organizado em cinco domínios-chave, de acordo com o quadro de referência da avaliação externa da IGE: (i) domínio resultados; (ii) domínio prestação do serviço educativo; (iii) domínio organização e gestão escolar; (iv) domínio liderança; e, finalmente, domínio autorregulação e melhoria. Tendo em vista a concretização de mudanças efetivas e mensuráveis, cada domínio está estruturado em função de três eixos principais: objetivos, propostas de ação e instrumentos/indicadores de medida. Os princípios e valores considerados relevantes para o Agrupamento foram identificados a partir da análise dos relatórios de avaliação externa das diferentes unidades orgânicas, dos dados disponíveis sobre as taxas de abandono e insucesso escolar e da análise das finalidades e objetivos assumidos no âmbito dos projetos educativos cuja vigência agora cessa. Foi igualmente considerado o contributo das estruturas de gestão intermédia, bem como o de outros membros da comunidade escolar. A análise das características do território educativo que constitui o domínio de ação das unidades orgânicas integradas no Agrupamento de Escolas de Queluz-Belas, de acordo com os dados recolhidos no âmbito do Censos 2011, foi outra das fontes importantes para a produção do presente documento. No que respeita às fases de execução do PE, refira-se que a equipa de trabalho iniciou funções em outubro de 2012. Ao longo dos meses seguintes, promoveu sessões de trabalho em que participaram diferentes membros da comunidade escolar, tendo em vista a identificação dos conteúdos-chave a integrar no PE. A produção do documento escrito obedeceu aos princípios orientadores da metodologia de trabalho de projeto. 2. ENQUADRAMENTO 2.1. População escolar A população escolar é constituída por 4281 alunos, distribuídos pelos vários ciclos de ensino, desde o Pré-escolar até ao Ensino Secundário e aos Cursos de Educação e Formação de Adultos, como é possível observar através do quadro abaixo: 1 Doravante PE. 1

Ciclo de Ensino Ano de escolaridade Nº de alunos por ano Nº de alunos por ciclo Pré-escolar 385 385 1º Ano 372 1º Ciclo EB 2º Ano 353 1488 3º Ano 386 4º Ano 377 5º Ano 228 2º Ciclo EB 6º Ano 277 527 5º PCA 22 7º Ano 300 3º Ciclo EB 8º Ano 280 857 9º Ano 256 9º CEF 21 10º Ano 264 ES PE 11º Ano 233 686 12º Ano 189 10 º Ano 71 ES Profissional 11º Ano 53 161 12º Ano 37 EFA Escolar 67 EFA dupla certificação 110 177 Total 4281 Quadro 1 Número de alunos por Ciclo de Escolaridade (2012/2013) ES 20% EFA Préescolar 4% 9% 3º Ciclo do EB 20% 2º Ciclo do EB 12% 1º Ciclo do EB 35% Figura 1 Número de alunos por Ciclo (2012/2013) 2

Como é possível observar através do gráfico presente na Figura 1, o 1º Ciclo do EB é aquele que recebe uma percentagem mais significativa de alunos (35 %), seguido à distância pelo 3º Ciclo do EB e pelo ES, os quais recebem, cada um, 20 % da população escolar do Agrupamento. O Agrupamento conta ainda com 12 % de alunos inscritos no 2º Ciclo do EB, 9% no Pré-escolar e 4% nos Cursos EFA. No que respeita à nacionalidade, regista-se uma percentagem muito significativa de 11,7% de alunos estrangeiros, com predomínio da população escolar proveniente dos PALOP e do Brasil. Considerando este dado, e admitindo que muitos alunos com nacionalidade portuguesa são de origem cultural não portuguesa (embora já de segunda e terceira geração), poder-se-á considerar que o território educativo correspondente ao Agrupamento de Escolas de Queluz-Belas se caracteriza por uma significativa diversidade cultural. Total % Portugal 3781 88,3 Cabo Verde 138 3,2 Guiné 96 2,2 Angola 91 2,1 Brasil 62 1,5 Outros países europeus 60 1,4 São Tomé e Príncipe 30 0,7 Outros países 19 0,4 Moçambique 4 0,1 Total 4281 100 Quadro 2 Número de alunos por nacionalidade (2012-2013) 2.2. Corpo docente O corpo docente do Agrupamento de Escolas Queluz-Belas é bastante estável, como pode verificar-se pelo facto de 77,6 % dos professores pertencerem ao quadro de escola. 2.3. Pessoal não docente Quadro QZP Contratados Total Nº de docentes 266 21 56 343 % 77,6 6,1 16,3 100 Quadro 3 Número de docentes por vínculo (2012/2013) O quadro de pessoal não docente é constituído por 121 elementos, distribuídos de acordo com o quadro abaixo: 3

Total Chefe de Serviços de Administração Escolar 1 Assistentes técnicos 13 Encarregados operacionais 2 Assistentes operacionais 100 Total 116 Quadro 4 Número de funcionários não docentes por categoria (2012/2013) 2.4. Parcerias / protocolos já existentes O Agrupamento mantém com variadas entidades um relacionamento estreito, tendo em vista a prestação de um serviço público mais eficiente. Em virtude dos Cursos de Educação e Formação (CEF) e Cursos Profissionais que ministra, a escola-sede dispõe de uma bolsa de cerca de 50 empresas e instituições com as quais colabora na formação em contexto de trabalho dos seus alunos. Eis algumas das instituições que estabelecem parcerias com o Agrupamento: Câmara Municipal de Sintra; Junta de Freguesia de Queluz; Junta de Freguesia de Belas; Associação para a Promoção de Desenvolvimento Infantil (APDJ); Associação dos Bombeiros Voluntários de Queluz; Centro para a Educação do Cidadão Deficiente (CECD); Centros de Saúde de Queluz e Belas; Instituto da Segurança Social; Instituto de Emprego e Segurança Social; Polícia de Segurança Pública; Hospital Amadora-Sintra; instituições culturais, associações de jovens, escuteiros e imprensa local, entre outras. O Agrupamento conta também com a participação ativa de várias associações de pais e encarregados de educação, enquanto agentes fundamentais do processo educativo, nas atividades da Escola e no acompanhamento pedagógico e disciplinar dos seus educandos. 2.5. Historial O Agrupamento Vertical de Escolas Queluz-Belas resultou da associação de 1 Escola Básica do 2º e 3ºCiclos, 3 Escolas Básicas do 1º Ciclo, 5 Escolas Básicas do 1º Ciclo com Jardim de Infância e 2 Jardins de Infância do extinto Agrupamento de Jardins de Infância e Escolas Galopim de Carvalho, de 1 Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância, EB1/JI Queluz nº2, com a Escola Secundária com 3º Ciclo Padre Alberto Neto, que passou a escola-sede do novo Agrupamento. 4

2.5.1. Caracterização do Agrupamento O Agrupamento organiza-se de modo vertical, integrando doze unidades orgânicas dispersas pelas freguesias de Queluz e Belas do concelho de Sintra. É constituído pela Escola Secundária com 3º Ciclo Padre Alberto Neto (escola-sede), pela Escola Básica do 2º e 3º Ciclos Professor Galopim de Carvalho, pela Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância e uma unidade de Apoio Especializado para a Educação de alunos com Multideficiência nº2 de Queluz, pela Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância do Pego Longo, pela Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância do Pendão, pela Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância Mário da Cunha Brito, pela Escola Básica do 1º Ciclo nº1 de Belas, pela Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância nº2 de Belas, pela Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância nº3 de Belas, pela Escola Básica do 1º Ciclo nº 5 de Belas, pelo Jardim de Infância de Belas nº1 e pelo Jardim de Infância da Serra da Silveira. Figura 2 Distribuição espacial das unidades orgânicas do Agrupamento 5

Os edifícios têm tipologias muito diversificadas 2. Nos últimos anos a Escola Básica nº2 de Queluz, a Escola Básica Mário da Cunha Brito e a Escola Secundária Padre Alberto Neto fizeram parte do Programa de Modernização do Parque Escolar, do qual resultaram ampliações e requalificações das suas instalações. 2.5.2. Meio envolvente O Agrupamento situa-se no concelho de Sintra e os alunos dos estabelecimentos que o integram provêm substancialmente das freguesias de Belas e de Queluz 3, duas das áreas mais populosas do concelho. A maior parte da população exerce a sua atividade profissional fora destas localidades, pelo que são consideradas áreas dormitórios. O município tem 316,06 km² de área e 445 872 habitantes (2008) e está subdividido em 20 freguesias. É limitado a norte pelo município de Mafra, a leste por Loures, a sueste pela Amadora, a sul por Oeiras e Cascais e a oeste tem litoral no oceano Atlântico. Os dados revelados pelo Censos 2011 evidenciam que o concelho de Sintra se mantém como o segundo mais populoso a nível nacional, tendo registado um aumento de 13 500 habitantes, o que equivale a um crescimento de 3,71% face ao ano de 1991. Contudo, os resultados de 2011 relativamente às freguesias prefiguram novas tendências de crescimento populacional. As tradicionais freguesias com fortes dinâmicas demográficas registadas em décadas anteriores, tal como Queluz, registam perdas de população, ou aumentos menos expressivos. Já os maiores crescimentos ocorrem em freguesias (com componente paisagística predominantemente rural), tal como Belas, entre outras. 2.5.3. Freguesia de Queluz De acordo com os dados disponibilizados pela Junta de Freguesia no seu sítio da Internet (http://jf-queluz.pt), a freguesia de Queluz abrange uma área de 3.6 Km2 e integra, juntamente com as freguesias de Monte Abraão e Massamá, a cidade de Queluz. De acordo com o Censos 2011, Queluz tem uma população de 25 982 habitantes e o grupo etário mais expressivo situa-se na faixa de idades compreendida entre os 25 e os 64 anos. Entre 1991 e 2011, Queluz registou perdas de população superiores a 6%. Para além da citada perda de residentes, regista uma quebra de 17 edifícios que dispunham de, pelo menos, 1 alojamento para fins habitacionais a tempo inteiro ou como residência secundária, facto que se poderá justificar pelo 2 Veja-se o Anexo 3, para consulta de informação detalhada sobre as instalações das unidades orgânicas do Agrupamento. 3 Para consulta de informação complementar, veja-se os Anexo 1 e 2. 6

edificado ter assumido outra função que não a residencial ou permanecer total ou parcialmente devoluto. A freguesia caracteriza-se por uma atividade essencialmente de comércio e serviços, maioritariamente familiares. A grande maioria dos queluzenses trabalha fora da freguesia e até mesmo fora do Concelho, o que traduz um movimento pendular intenso da população ativa. Quanto ao nível de escolaridade, 26% da população residente possui o 1º Ciclo, 21,4% o ensino secundário e 20% possui o 3º Ciclo, como pode observar-se no quadro seguinte: Queluz Nenhum grau de escolaridade 6,9% Ensino Pré-escolar 2,1% 1º Ciclo 26,0% 2º Ciclo 9,9% 3º Ciclo 20,0% Ensino Secundário 21,4% Ensino pós-secundário 0,8% Ensino superior 13,1% Quadro 5 Nível de escolaridade - Queluz 2.5.4. Freguesia de Belas A Freguesia de Belas situa-se a onze quilómetros de Sintra e a quinze de Lisboa, sendo uma das freguesias mais conhecidas do Concelho de Sintra. A área da freguesia de Belas é atualmente de 2369 hectares, sendo delimitada pelas freguesias de Almargem do Bispo, a norte, Queluz, Massamá e Monte Abraão, a sul, Mina e Casal de São Brás, a nascente e Agualva-Cacém, a poente. De acordo com o Censos 2011, Belas tem uma população de 26 353 habitantes e o grupo etário mais expressivo situa-se na faixa de idades compreendida entre os 25 e os 64 anos. Entre 1991 e 2011, Belas, ao contrário de Queluz, revelou um crescimento demográfico muito expressivo, superior a 20%, tendo atraído novos agregados familiares de classe média e média/alta, graças ao reforço das acessibilidades rodoviárias, ao incremento de equipamentos e postos de trabalho e à melhoria da qualidade urbanística associada a espaços de edificação com menores densidades e estruturados ao nível de equipamentos e espaços públicos. À semelhança de Queluz, a grande maioria dos residentes de Belas trabalha fora da freguesia e até mesmo fora do Concelho. As principais atividades económicas são a indústria, o comércio e o turismo. 7

Quanto ao nível de escolaridade, 22,2% da população residente possui o ensino secundário, 21,3% o 1º Ciclo e 17,9% habilitações correspondentes ao ensino superior. O quadro abaixo permite caracterizar a situação da freguesia no que respeita ao nível de escolaridade da população: Belas Nenhum grau de escolaridade 7,7% Ensino Pré-escolar 3,3% 1º Ciclo 21,3% 2º Ciclo 8,9% 3º Ciclo 17,6% Ensino Secundário 22,2% Ensino pós-secundário 1,1% Ensino superior 17,9% Quadro 6 Nível de escolaridade Belas 3. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PE DO AGRUPAMENTO 3.1. Critérios de uma escola de qualidade O quadro de referência que permite explicitar os critérios de uma escola de qualidade é sustentado pelas seguintes fontes 4 : (i) estudos e recomendações das organizações internacionais de referência (União Europeia, OCDE e UNESCO); (ii) princípios básicos do sistema educativo, consignados na Constituição da República e na Lei de Bases do Sistema Educativo; (iii) pareceres e recomendações do Conselho Nacional da Educação. Neste contexto, assume-se como princípios e valores que orientam a escola de qualidade a construir: (i) a promoção da equidade e da inclusão; (ii) a diminuição das taxas de abandono; (iii) a oferta de melhores oportunidades de aprendizagem e de percursos educativos flexíveis; (iv) a ligação à comunidade local, em articulação com a autarquia, com as famílias e com outros agentes externos; 4 Cf. Almeida, V. (coord.) et alii (2011) Propostas para um novo ciclo de avaliação externa das escolas. Relatório final. Ministério da Educação (http://www.ige.min-edu.pt/upload/relatorios/aee2_gt_2011_relatorio_final.pdf). 8

(v) a promoção da democracia, interculturalidade e da defesa dos direitos humanos; (vi) a gestão transparente e justa na execução das decisões. Em sintonia com a tendência contemporânea para a aplicação de mecanismos de prestação de contas e de responsabilização dos serviços públicos, serão implementadas práticas institucionalizadas de reflexão, inovação e autorregulação. 3.2. Exigência Pode definir-se a melhoria da escola como um processo de desenvolvimento continuado das aprendizagens dos alunos e de desenvolvimento profissional dos docentes e do pessoal não docente, em sintonia com as necessidades e expectativas inscritas num determinado contexto. Este processo implica toda a comunidade educativa e é orientado pela reflexão sobre a sua prática. Para melhorar a prestação do serviço educativo, o ensino e a aprendizagem e otimizar os recursos disponíveis, é necessário conhecer o ponto de partida, para ser possível, nos momentos apropriados, criar termos de referência para maiores níveis de exigência relativamente aos diferentes campos de análise. Desde que se consiga um equilíbrio, podem desenvolver-se melhores práticas organizativas e pedagógicas, através do confronto entre uma lógica de melhoria, de carácter formativo, e uma lógica de prestação de contas pelos resultados obtidos, que obriga à eficácia. 3.3. Responsabilidade A escola é uma instituição que promove valores inerentes a uma sociedade democrática, e, como tal, tem uma responsabilidade social. A escola é também uma organização que se rege pelas linhas de orientação estabelecidas pela administração educativa central, mas que, pelo facto de se inserir num contexto sociocultural específico, formula objetivos próprios, visando encontrar as soluções mais adequadas à resolução dos problemas da comunidade educativa. Para além dos professores, dos funcionários e dos alunos, deverá ser fomentada a participação e responsabilização dos pais e dos encarregados de educação na procura de soluções adequadas para os problemas da comunidade educativa. Auscultar outros representantes da comunidade, recolhendo a sua opinião, dando a conhecer os resultados e suscitando a apresentação de sugestões, pode ajudar a desenvolver o mérito e o reconhecimento do valor da instituição escolar para a sociedade local. 9

3.4. Autorregulação A instituição escolar deve aperfeiçoar-se do ponto de vista organizativo e pedagógico, desenvolvendo práticas regulares de autoavaliação. Como processo formalizado e intencional, a autoavaliação deve desencadear um processo sistemático de diagnóstico que permita ciclicamente saber em que medida foram alcançados os objetivos e metas do projeto educativo e conhecer em que aspetos as expectativas foram ultrapassadas ou os resultados ficaram aquém do previsto. O carácter único de cada organização escolar exige a participação dos professores e de outros profissionais, dos pais e dos alunos na definição e avaliação do seu projeto educativo. As metas devem ser entendidas e partilhadas pelos diferentes membros da comunidade escolar, empenhando-se os principais intervenientes nas atividades de melhoria e de autoavaliação. Deve haver, por isso, uma definição e comunicação clara de políticas e orientações internas. 3.5. Finalidades do Projeto Educativo O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Queluz-Belas é norteado pelas seguintes finalidades: Favorecer o desenvolvimento global e harmonioso da personalidade do aluno, nas dimensões individual e social, visando o exercício efetivo da cidadania; Consolidar e aprofundar o domínio de competências e saberes, numa perspetiva de educação para a vida; Promover a plena integração do aluno na comunidade educativa, tendo em vista a melhoria do sucesso e a diminuição do abandono escolar; Criar mecanismos de inclusão, quer para os alunos com necessidades educativas especiais, quer para os oriundos de outros países; Participar, em colaboração com as famílias, na identificação de interesses e alternativas escolares e profissionais; Articular a oferta de Escola com as características do meio, as solicitações da comunidade e as exigências de um mundo em mudança; Criar condições, de acordo com as necessidades organizacionais da Escola, para o desenvolvimento profissional, contínuo e integrado, de todos os responsáveis educativos; Promover uma cultura de avaliação sistemática, tendo em vista a autorregulação. 10

3.6. Metas do Projeto Educativo Constituem metas fundamentais do Agrupamento de Escolas melhorar as taxas de sucesso e o aumento da qualidade das aprendizagens, no espaço de 4 anos, aproximando os resultados escolares globais dos alunos da média nacional do 1º ao 12ºanos. Constitui ainda meta central reduzir a taxa de abandono escolar aproximando-a de 0%. As linhas orientadoras previstas neste Projeto Educativo darão lugar ao desenvolvimento do Plano Anual de Atividades, documento que, pela sua natureza operacional, evidenciará a dinâmica de cada unidade orgânica que compõe o Agrupamento na prossecução das finalidades e metas aqui previstas. Com base nas metas fundamentais, o plano de ação do Projeto Educativo aponta metas de referência e respetivos instrumentos de recolha de dados e indicadores de medida, objetivos e propostas de ação referentes a cada um dos cinco domínios que são objeto de avaliação externa por parte da IGE, (a) resultados, (b) prestação do serviço educativo, (c) organização e gestão escolar, (d) liderança e (e) capacidade de autorregulação e melhoria da escola. 3.7. Monitorização do Projeto Educativo 3.7.1. Avaliação O plano de ação só pode ser aperfeiçoado se a monitorização de processos e a avaliação de resultados forem executados de forma sistemática. Por conseguinte, o Projeto Educativo deverá ser objeto de uma avaliação realizada anualmente numa vertente qualitativa e quantitativa. A avaliação quantitativa basear-se-á em resultados obtidos nos seguintes indicadores: Taxa de transição por ano de escolaridade; Taxa de melhoria dos resultados escolares; Taxa de abandono por ano de escolaridade; Percentagens de absentismo; Taxas de participação dos pais/encarregados de educação nas reuniões para as quais são convocados; Número de participações/processos disciplinares por ano de escolaridade; Níveis de participação nas atividades/projetos; Resultados obtidos nas Provas de Aferição; Resultados obtidos nos Exames Nacionais; Resultados da Avaliação Interna. 11

A avaliação qualitativa basear-se-á na análise e reflexão, quanto: à eficácia das atividades, projetos e medidas implementadas patente nos relatórios elaborados pelos respetivos dinamizadores; à realização de um balanço anual, com base no grau de consecução dos objetivos previstos no Plano Anual de Atividades e nos Planos de Turma; aos constrangimentos e limitações materiais, orçamentais e organizacionais. Serão utilizados os seguintes documentos de controlo, entre outros que possam vir a ser considerados pertinentes: Pautas de avaliação trimestral; Atas de reuniões periódicas; Registos de assiduidade; Relatórios elaborados pelas diferentes equipas de trabalho do Agrupamento. Dados estatísticos divulgados pelo observatório interno; Dados estatísticos fornecidos pelo MEC 3.7.2. Divulgação A divulgação do Projeto Educativo, bem como dos dados recolhidos através da monitorização e da avaliação será efetuada a partir da página oficial web do Agrupamento, dos Departamentos Curriculares e através do correio eletrónico institucional. 12

4. PLANO DE AÇÃO A. DOMÍNIO RESULTADOS METAS DE REFERÊNCIA 5 Melhorar a taxa de sucesso tendo como referência os resultados escolares do ano anterior Promover a qualidade do sucesso escolar a partir dos resultados da qualidade do sucesso escolar do ano anterior (% de alunos com parâmetros de avaliação B/MB no 1º ciclo; % de alunos sem qualquer parâmetro de avaliação INS no 1º ciclo; % de alunos sem níveis negativos a Português e Matemática no 4º ano do 1º ciclo e nos 2º, 3º ciclos e secundário) Diminuir o abandono escolar a partir das taxas de abandono escolar do ano anterior Melhorar a disciplina e o clima relacional a partir do número de ocorrências disciplinares OBJETIVOS PROPOSTAS DE AÇÃO INSTRUMENTOS/INDICADORES DE MEDIDA A.1. Aumentar a média das classificações internas A.2. Aumentar a média das classificações de exame A.3. Reduzir as retenções e reprovações Aplicar testes de aferição em todas as disciplinas Analisar, no grupo disciplinar, os resultados dos: - testes de avaliação; - testes de aferição; - exames de escola e provas de equivalência à frequência; - exames nacionais Comparar, no grupo disciplinar, os resultados obtidos pelas diferentes turmas, por ano/disciplina Taxas de transição por ano/ciclo calculadas a partir das pautas dos resultados escolares finais do 3º período (após exames, no caso do 9º, 11º e 12º anos) e extraídas da plataforma MISI. Nº de alunos transitados ou aprovados, por disciplina, no final de cada ano de escolaridade A.4. Aumentar a qualidade do sucesso escolar Implementar estratégias de melhoria dos resultados escolares, após identificação dos elementos determinantes do insucesso escolar, em colaboração com as estruturas de coordenação pedagógica (conselho de área disciplinar, conselho de turma) e as estruturas de apoio educativo (Educação Especial, BE/CRE) Garantir o Apoio Pedagógico Acrescido aos alunos com necessidades educativas especiais Desenvolver projetos e atividades previstas nas medidas educativas prioritárias, nomeadamente o PLNM Taxa de alunos com parâmetros de avaliação I/S/B/MB e níveis calculadas a partir do Registo de Avaliação de cada aluno (1º ciclo) Taxa de alunos sem qualquer classificação negativa (2º e 3º ciclos e secundário). Resultados escolares dos alunos com APA Resultados dos projetos e atividades previstas nas medidas educativas prioritárias 5 Anualmente e no âmbito do Plano Anual de Atividades, o Agrupamento traçará metas de referência específicas para cada unidade orgânica por ciclo de escolaridade tendo em conta, por um lado, as suas particularidades e, por outro lado, a necessidade de, a médio prazo, todas as unidades orgânicas apresentarem resultados consonantes com as linhas orientadoras da política educativa do Agrupamento patentes no PE. 13

OBJETIVOS PROPOSTAS DE AÇÃO INSTRUMENTOS/INDICADORES DE MEDIDA A.5. Reduzir o absentismo dos alunos A.6. Reduzir o abandono escolar A.7. Garantir o cumprimento das regras e disciplina A.8. Aumentar a participação e o desenvolvimento cívico dos alunos, pais e pessoal não docente na elaboração dos documentos estratégicos da Escola, PEE e PAA A.9. Valorizar o mérito, quer a nível académico, quer a nível dos valores. Implementar espaços de apoio curricular Acompanhar a situação dos alunos em risco de abandono escolar (CT e outros intervenientes no processo educativo - NEE, SPO, Equipa Multidisciplinar), implementando propostas de tutoria Implementar projetos de tutoria para apoio e acompanhamento de alunos Analisar com os EE e os alunos formas de ultrapassar as dificuldades detetadas, eventualmente, com recurso aos serviços de apoio psicológico, apoio pedagógico para recuperação e ofertas alternativas de formação Promover a integração socioeducativa dos alunos, nomeadamente reforçando a orientação vocacional dos alunos Estabelecer e manter normas consistentes de convivência na sala de aula, com responsabilidade do professor e do conselho de turma Analisar, com os alunos, a importância das normas constantes do RI, zelando pelo seu cumprimento Analisar, com os EE e os alunos, as relações interpessoais desrespeitadoras das normas de convivência (DT) Manter uma estreita articulação entre a Direção, os DT e os EE, de modo a resolver de forma célere e eficaz os casos de indisciplina Envolver os alunos, os EE, os professores e o pessoal não docente na definição das medidas a tomar face a situações de indisciplina Manter os quadros de desempenho académico e/ou comportamento cívico e social Incentivar os parceiros da sociedade local a reconhecerem o mérito e o valor dos alunos, pela atribuição de prémios (bolsas, estágios, equipamentos desportivos, material escolar e outros) Acompanhar o percurso dos alunos, quer dos cursos profissionais, quer do ensino regular, após terem saído da Escola. Apoiar as iniciativas promovidas pela Associação de Antigos Alunos. Nº de alunos que frequentaram os espaços de apoio curricular Nº total de faltas anuais dado pelos alunos Nº médio de faltas por ano e por aluno Resultados escolares dos alunos com tutorias Taxa de sucesso de casos detetados e apoiados Nº de alunos sujeitos a orientação vocacional Número de ocorrências e medidas aplicadas Análise em CT das ocorrências e da eficácia das medidas aplicadas Número de iniciativas promovidas pelas estruturas de gestão e Associações de Pais Número de EE presentes nas reuniões para as quais são convocados Número de EE, professores e elementos da comunidade presentes nas iniciativas Número de alunos que se destacaram pelo desempenho académico e comportamento cívico e social Nº de iniciativas 14

B. DOMÍNIO PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO METAS DE REFERÊNCIA Promover uma melhor articulação/sequencialidade entre os níveis/ciclos de ensino Corresponder, de modo flexível e diversificado, às diferentes necessidades do apoio educativo Mobilizar práticas de ensino e de supervisão, visando a melhoria do desempenho OBJETIVOS PROPOSTAS DE AÇÃO INSTRUMENTOS/INDICADORES DE MEDIDA B.1. Melhorar a intervenção pedagógica das Unidades educativas, Departamentos, Grupos de recrutamento, Áreas disciplinares e Conselhos de Turma e dos respetivos agentes B.2. Melhorar a eficácia do apoio educativo B.3. Acompanhar a prática letiva em sala de aula Implementar práticas de articulação vertical entre os diferentes níveis de ensino, no âmbito de ação dos órgãos de gestão intermédia Realizar trabalho colaborativo nas diferentes estruturas/órgãos de gestão pedagógica, através do agendamento de reuniões e/ou da comunicação por via eletrónica (uma reunião por período) Utilizar metodologias diversificadas, adaptadas às diferentes situações de aprendizagem e aos diferentes grupos/níveis Desenvolver um trabalho inter- e transdisciplinar, consubstanciado no Plano Anual, através da articulação entre diferentes disciplinas e diferentes unidades educativas Diagnosticar precocemente os problemas de aprendizagem e ajustar a tipologia de apoio a cada situação Mobilizar uma equipa técnico-pedagógica alargada e multidisciplinar para fazer face às diferentes necessidades de apoio educativo, articulando a intervenção do docente de Educação Especial, da psicóloga do SPO e dos professores Promover, através da modalidade de tutoria, a integração escolar por motivo de ordem psicossocial, psicoemocional ou de défice cognitivo ligeiro Utilizar os BE/CRE como espaços essenciais de apoio pedagógico, promovendo métodos de estudo e as áreas disciplinares Responsabilizar formalmente o Encarregado de Educação e o aluno pelo cumprimento do plano de apoio Desenvolver projetos e atividades, curriculares e extracurriculares, que promovam a cidadania, hábitos de vida saudável e a educação ambiental Melhorar os mecanismos de acompanhamento e de monitorização da prática letiva, a partir da verificação do cumprimento das planificações, da produção conjunta de materiais, da aferição de critérios de avaliação e da análise de 15 Número de registos/ações de planificação e de ajustamento dos planos, no âmbito das diferentes estruturas de gestão pedagógica (em ata ou outros instrumentos de registo) Relatórios trimestrais ou anuais das diferentes estruturas envolvidas Nº de ações planificadas / concretizadas Número de alunos sujeitos a medidas de apoio e resultados das medidas implementadas Número de alunos com NEE Taxa de utilização dos recursos materiais e tecnológicos disponibilizados Registos de utilização Relatório de autoavaliação da BE/CRE Resultados escolares dos alunos com planos de: - acompanhamento pedagógico - desenvolvimento Relatórios de avaliação dos projetos Relatórios e atas dos Departamentos, Grupos de recrutamento e outros Nº de ações registadas em relatório e em ata

OBJETIVOS PROPOSTAS DE AÇÃO INSTRUMENTOS/INDICADORES DE MEDIDA resultados 16

C. DOMÍNIO ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR METAS DE REFERÊNCIA Garantir uma articulação coerente entre os diferentes documentos orientadores em prol da manutenção das linhas estruturantes da política educativa do Agrupamento Otimizar a organização e gestão dos recursos humanos e materiais Promover o desenvolvimento profissional do pessoal docente e não docente através da formação contínua em contexto escolar Promover uma oferta educativa e formativa adequada aos interesses e reais necessidades da população local OBJETIVOS PROPOSTAS DE AÇÃO INSTRUMENTOS/INDICADORES DE MEDIDA C.1. Garantir o conhecimento / interiorização do Projeto Educativo C.2. Articular as atividades do PAA com o Projeto Educativo Proceder à divulgação do Projeto Educativo Elaborar o Plano Anual de Atividades em função das áreas de intervenção previstas no Projeto Educativo Número de ações promovidas/concretizadas pelo Conselho Geral Aprovação do PAA pelo Conselho Geral Aprovação do relatório final do PAA C.3. Otimizar a gestão dos recursos humanos, em termos de pessoal docente Organizar horários de professores e alunos que tornem exequível o apoio diferenciado aos alunos Organizar horários de professores que tornem exequível o trabalho cooperativo dos professores, na planificação e na análise de estratégias e resultados Assegurar, sempre que possível, a distribuição do serviço letivo em função do princípio da continuidade pedagógica, sendo este critério também aplicado à designação dos diretores de turma Constituir, adequada e atempadamente, equipas formativas para os cursos EFA s, CEF s, Cursos Profissionais e outros Número de tempos letivos destinados ao trabalho colaborativo entre professores C.4. Otimizar a gestão dos recursos humanos, em termos de pessoal não docente Organizar os recursos humanos disponíveis de acordo com as necessidades Assegurar a rotatividade no desempenho de diferentes funções dos assistentes operacionais e pessoal administrativo 17

OBJETIVOS PROPOSTAS DE AÇÃO INSTRUMENTOS/INDICADORES DE MEDIDA C.5. Rentabilizar os recursos materiais disponíveis para a realização de atividades letivas diversificadas Facultar o acesso às TIC nas atividades letivas das diferentes disciplinas Garantir informação atempada dos espaços equipados disponíveis Assegurar a manutenção dos equipamentos em tempo útil Taxa de utilização dos equipamentos e/ou espaços C.6. Proporcionar oportunidades de formação para o pessoal docente e não docente. C.7. Promover a diversificação de percursos formativos e de qualificação profissional Elaborar um PF (Plano de Formação) ajustado às necessidades e expectativas de formação Privilegiar a formação contínua em contexto de trabalho criando espaços e momentos de divulgação e debate Promover a formação de professores e pessoal não docente na área da indisciplina e gestão de conflitos, de modo a capacitá-los para encontrar consensos e soluções eficazes e atempadas Constituir / divulgar uma bolsa interna de formadores, a partir dos recursos humanos existentes no Agrupamento Garantir a oferta diversificada (Cursos Profissionais, EFA s, CEF s, entre outros) tendo em conta as necessidades da comunidade educativa e os recursos disponíveis (humanos e materiais) Manter a oferta de Cursos de Educação e Formação de Adultos nos Ensinos Básico e Secundário Frequência nas ações de formação solicitadas ao CF (Centro de Formação) ou disponibilizadas pelo CF Frequência e índice de interesse / satisfação em ações internas 18

D. DOMÍNIO LIDERANÇA METAS DE REFERÊNCIA Reforçar a liderança das estruturas de gestão intermédias e de topo Reforçar a cooperação com parceiros da comunidade envolvente OBJETIVOS PROPOSTAS DE AÇÃO INSTRUMENTOS/INDICADORES DE MEDIDA D. 1. Melhorar os fluxos de comunicação das políticas internas que sustentam estrategicamente as diferentes vertentes de atuação e de responsabilidade do Agrupamento: Fluxos verticais ascendentes e descendentes Fluxos horizontais Assegurar a divulgação eficaz dos documentos do Agrupamento (PE, PAA, RI, entre outros), nomeadamente através do correio eletrónico, página oficial web do Agrupamento e plataforma Moodle Investir na divulgação calendarizada das reuniões, agenda e deliberações tomadas por todas as estruturas do Agrupamento, em tempo útil e de forma acessível a toda a comunidade escolar Criar equipas responsáveis pela recolha, tratamento e análise dos dados necessários para a avaliação da concretização dos objetivos do PE e elaboração de planos de melhoria Resultados da análise de todos os dados recolhidos relativos à avaliação dos recursos, serviços, órgãos e estruturas do Agrupamento Plano de melhoria D.2. Aumentar as parcerias, protocolos e projetos Desenvolver iniciativas que permitam a participação do Agrupamento em projetos nacionais e internacionais, para além daqueles em que já participa (Rede Nacional das Bibliotecas Escolares, entre outros) Participar nas iniciativas da autarquia, Divisão de Educação da CMS, entre outras instituições Estabelecer contratos / protocolos com Empresas, Universidades e/ou Centros de Investigação Realizar encontros com responsáveis de empresas da região, para discutir estratégias de formação e empregabilidade dos alunos dos cursos profissionais Alargar a rede de parcerias com empresas e associações locais para a realização de estágios e prática simulada, nos cursos profissionais Nº de parcerias e protocolos assinados e respetivas avaliações Nº de projetos concretizados e respetivas avaliações 19

E. DOMÍNIO AUTORREGULAÇÃO E MELHORIA METAS DE REFERÊNCIA Promover um processo constante e continuado de autoavaliação do Agrupamento OBJETIVOS PROPOSTAS DE AÇÃO INSTRUMENTOS/INDICADORES DE MEDIDA E.1. Aumentar a eficácia dos processos de autorregulação nos seguintes domínios: Liderança Organização e Gestão Escolares Prestação do Serviço Educativo Resultados Criar uma comissão de autorregulação com o objetivo de: Recolher e tratar a informação de suporte à realização de planos de ação para a melhoria do Agrupamento; Divulgar a informação à comunidade educativa do Agrupamento de escolas; Implementar mecanismos de avaliação interna, usando instrumentos adequados para a recolha de informação e técnicas apropriadas para o seu tratamento; Utilizar os resultados da autoavaliação nos diferentes domínios, para ajustar a organização escolar e as práticas profissionais; Assegurar o acompanhamento dos planos de melhoria implementados Estabelecer um protocolo de colaboração com uma entidade externa, visando a formação específica dos membros da comissão de autorregulação Envolver os órgãos de gestão intermédia do Agrupamento, na monotorização da implementação do PAA ao nível do Agrupamento. Nº de planos de melhoria acompanhados Nº de relatórios trimestrais e anuais de atividades aprovados. Nº de ações previstas/ realizadas para a discussão dos resultados Taxa de satisfação do público-alvo dos planos de melhoria implementados Nº de ações previstas/ realizadas para a discussão dos resultados Taxa de satisfação do público-alvo das ações realizadas. 20