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Transcrição:

ATA DA 6ª REUNIÃO do Conselho Estadual de Petróleo e Gás Natural - CEPG Data da reunião: 16/08/2011 Hora de início: Participantes: 9h00 Conselho Antônio Henrique Gross SEE Ubirajara Sampaio de Campos SEE Leonardo Santos Caio SEE Ricardo Cantarani SEE Ricardo Junqueira Fujii SEE Dilze Onilda de Lima Casa Civil Cleo Pisani SERT Liliane Plaça SERT Denis Dela Vedova Gomes PGE Luiz Antonio Pacheco SDM Alexander Rodrigues SMA Casemiro Tércio Carvalho SLT Mario Engler PGE Caio A. do O. Casella SEFAZ Luiz Cláudio Carvalho SEFAZ Nanci Mendes Galuzio SPDRegional Felipe de Andréa Gomes SMA Rovena Negreiros SDM/Emplasa Edissa Maglioca Gonçalves SS Convidados Luiz Amaury Rediguieri Petrobras José Ricardo Amorim SEE Valéria D Amico SSRH Presentes Maria Inês Prefeitura de Caraguatatuba Hora de término: Local: Elaboração da Ata: 12h30 Auditório da Secretaria da Habitação - Rua Boa Vista, 170 15º andar Ricardo Cantarani 1

1. Ordem do Dia 1.1. Atualização do andamento das atividades dos comitês técnicos do Conselho A reunião do conselho foi aberta pelo senhor Henrique Gross (SEE), que agradeceu a presença de todos Conselheiros e do Sr. Luiz Amaury Rediguieri da Petrobras e à Secretaria da Habitação pela cessão do Auditório. Em seguida mencionou que o site da Secretaria de Energia está sendo reformulado, mas que todos os Conselheiros receberam o endereço, login e senha para acesso ao site provisório, onde estão os documentos e calendário relativo às reuniões do CEPG e dos CTs. Em seguida, iniciou a apresentação do andamento das atividades dos Comitês Técnicos do Conselho Estadual de Petróleo e Gás Natural, informando que a reunião inicial do CT II Desenvolvimento Socioeconômico, Ambiental e da Infraestrutura do Litoral Paulista foi adiada em função da visita do Governador Geraldo Alckmin, ação do Governo Presente, no Litoral Paulista. Posteriormente apresentou a situação do CT I Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores, quando destacou o trabalho da ONIP (no seminário ABIMAQ), que detalhou os sistemas, componentes e itens presentes na indústria de navipeças. No tocante ao CT IV Formação e Qualificação de Mão-de-Obra destacou que as ações são em todos níveis (básico, técnico e tecnológico, inclusive pós-graduação) e a criação do Programa Via Rápida. Relativo ao tema Participações Governamentais (CT V), a senhora Rovena Negreiros (SDM/Emplasa) indagou se foi feita avaliação da aplicação dos recursos dos royalties em São Sebastião e destacou a importância em discutir a destinação de recursos financeiros para investimentos, mencionando a preocupação quanto a aplicação dos recursos para mitigação dos impactos provocados pela cadeia de petróleo e gás e na preservação dos ativos ambientais do litoral. Sugeriu o estabelecimento de uma política de investimentos junto aos municípios para aplicação de percentual destes recursos para mitigações ambientais e desenvolvimento de infraestrutura. O senhor Henrique Gross informou que esta avaliação da aplicação dos recursos dos royalties não foi feita anteriormente e senhor Ubirajara esclareceu que este assunto faz parte da agenda do CT V. O senhor Casemiro Tércio (SLT) mencionou que na gestão anterior foi bastante discutida a questão da implantação das recomendações da Avaliação Ambiental Estratégica nas atividades Portuárias, da Indústria Naval e Offshore AAE PINO principalmente no Litoral Norte e que os recursos dos royalties seriam destinados para aportar a efetivação destas ações, destacando que não há necessidade de se criar marcos legais para vincular os investimentos e que a consertação política é a forma para atingir estes objetivos. O senhor Luiz Antônio Pacheco (SDM) indagou sobre a possibilidade da SDM integrar o CT V Participações Governamentais, devido ao caráter articulador desta Secretaria e às repercussões deste tema no Litoral Paulista. O senhor Henrique Gross respondeu que a SDM poderá participar do CT V e que suas contribuições são muito bem vindas. O senhor Luiz Amaury Rediguieri (Petrobras) recordou que anteriormente os recursos principais dos royalties eram aplicados preferencialmente em infraestrutura, saneamento básico, rodovias, entre outros, destacando que em função das últimas revisões da lei não tinha certeza sobre a atual destinação destes recursos, mas acreditava que houvesse compatibilidade com a lei anterior. 2

O senhor Ubirajara Sampaio (SEE) informou que conceitualmente os royalties do petróleo não são relacionados à compensação financeira por impactos e que a destinação dos royalties poderia ter algum tipo de direcionamento. Além disso, destacou que a arrecadação dos royalties de petróleo e gás do Estado atualmente é integralmente direcionada ao Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista FEAP, o que está sendo rediscutido pelo Governo em função da perspectiva de aumento da arrecadação. O senhor Henrique Gross (SEE) passou a palavra para o senhor Luiz Amaury Rediguieri (Petrobras). 1.2. Apresentação da Petrobras Atividades na Bacia de Santos (Luiz Amaury Rediguieri Petrobras) O senhor Luiz Amaury Rediguieri (Petrobras) iniciou sua apresentação sobre o panorama das atividades e os planos da Petrobras na Bacia de Santos mostrando o mapa da província do pré-sal, a extensão da área da Bacia de Santos (352 mil km²) e citando que apenas 28% da área do pré-sal foi concedida. Ressaltou que os investimentos da Petrobras no Plano de Negócios 2011-2015, recém-divulgado, da ordem de U$S 224 bilhões, foram remanejados, e que na área de Exploração e Produção - E&P serão investidos U$S 127,5 bilhões entre 2011-2015, dos quais U$S 44,2 bilhões serão investidos na Unidade de Operação da Bacia de Santos (UO-BS). Respondendo a questionamentos, o senhor Luiz Amaury ressaltou que os dados da sua apresentação referentes às novas embarcações são relativos às demandas da Petrobras (não considera os parceiros) para os campos já licitados e cessão onerosa, não incluindo as descobertas das licitações futuras, e que o custo de perfuração de 1 poço atualmente é da ordem de U$S 150 milhões, ressaltando que o custo da indústria de petróleo e gás subiu muito, principalmente devido ao aumento da demanda. Destacou que a Unidade de Tratamento de Gás Natural de Caraguatatuba UTGCA é o ponto mais próximo do campo de Mexilhão, mostrou que entre 2015 e 2020 serão instalados 35 novos sistemas para sustentar o aumento da produção e que há infraestrutura de gasodutos montada para disponibilizar ao mercado até 22,2 milhões m³/d até 2013. Ressaltou que a Petrobras fez acordo com DAESP e está construindo um terminal de apoio no aeroporto de Itanhaém para suporte às operações offshore e que a Petrobras iniciou tratativas para instalação de base de apoio logístico aéreo e portuário em Itaguaí RJ, onde o projeto conceitual está praticamente concluído, e outro em Guarujá, na base aérea de Santos, cujo projeto conceitual está se iniciando, e no qual a Petrobras está em tratativas com a Força Aérea, para viabilizar a operação da Base Logística definitiva (porto, aeroporto, armazenamento, entre outros) em parte do terreno da Base Aérea de Santos. Destacou que o crescimento da atividade petrolífera na Baixada Santista está muito relacionado à existência de base logística de apoio marítimo no litoral, pois as empresas operadoras das plataformas de perfuração precisam de área para suporte, já que o transporte utilizando helicópteros é exclusivo para passageiros e a base logística é fundamental para o transporte de líquidos e de carga. Mencionou ainda que está em estudo a antecipação da operação de uma base portuária no Porto de Santos. O senhor Luiz Antônio Pacheco (SDM) indagou se a implantação de uma rede de fornecedores em território paulista exige uma base logística de apoio. O senhor Luiz Amaury (Petrobras) respondeu que as empresas prestadoras de serviços proprietárias das plataformas precisam de área de apoio logístico em Santos para se instalarem, caso contrário irão fornecer em outro estado. Em seguida o senhor Luiz Amaury Rediguieri mencionou a intenção da Petrobras em construir uma delegacia da Polícia Militar e Civil no Bairro do Valongo, via convênio, mas até o momento não 3

conseguiram a cessão do terreno para construção desta delegacia, apesar das inúmeras reuniões realizadas com Polícia Militar, Polícia Civil e prefeitura 1. O senhor Luiz Amaury Rediguieri colocou-se à disposição convocar a gerência de logística localizada em Macaé RJ, que está sendo conduzindo o projeto ainda conceitual da base de apoio logístico offshore, para detalhá-lo. A base de apoio terá uma área útil por volta de 700 mil m² e que requer construção de travessia da estrada e uma estrada até o porto. Destacou ainda o portal do Prominp que possui mais de 1.600 empresas cadastradas e apresenta a demanda de mais 1.300 itens decompostos, possibilitando que as empresas consultem o que elas precisam comprar, as empresas que fornecem o que elas precisam e as que compram o que ela produz. Na área de capacitação profissional, o Plano Nacional de Capacitação Profissional PNQP, por meio do Prominp, já qualificou, até 2010, mais de 1.200 pessoas em Caraguatatuba e deverá capacitar mais 416 no 5º ciclo que inicia em Agosto de 2011, 2.268 pessoas em Santos e 18.617 no Estado de São Paulo. A senhora Rovena Negreiros (SDM/Emplasa) ressaltou a importância da CDM- Câmara de Desenvolvimento Metropolitana conhecer os projetos e as demandas da Petrobras e indagou sobre a possibilidade de convocar a Petrobras para realizar apresentação para os Comitês Técnicos da CDM. O Senhor Luiz Amaury (Petrobras) em resposta informou que o senhor José Luiz Marcusso (Gerente Geral da UO-BS, Petrobras) indicou os representantes da Petrobras para participação nos CTs, os quais podem atender esta solicitação. Posteriormente, o senhor Luiz Amaury citou que foi muito discutida a questão do embarque aéreo, com a expectativa que as novas descobertas ocorrerão ao Sul, sendo que atualmente a maior parte da movimentação ocorre no Rio de Janeiro, por Jacarepaguá, e que foi identificado o município de Caraguatatuba com maior potencial para implantação de base de apoio aéreo, mas estudo do ITA Instituto Tecnológico da Aeronáutica demonstrou que a indisponibilidade causada pelas condições meteorológicas nesta região é muito elevada, o que dificulta a implantação desta forma de apoio por São Paulo. O senhor Luiz Amaury agradeceu o convite e encerrou sua apresentação. 2. Expediente Leitura e aprovação da ata da 5ª Reunião e deliberação e aprovação da Minuta do Regimento Interno 2.1. Leitura e aprovação da ata da 5ª Reunião do Conselho Estadual de Petróleo e Gás Natural do Estado de São Paulo O senhor Henrique Gross (SEE) destacou que a indicação dos representantes da Petrobras pelo Gerente Geral da Petrobras possibilitará aos CTs conhecer melhor os projetos e ações da Petrobras na Bacia de Santos. O senhor Ubirajara Campos (SEE) mencionou que o governo do estado tem buscado a 1 Nota do redator: Segundo informações obtidas junto à SSP, o imóvel pretendiddo está localizado no Bairro Valongo e pertence à Companhia Paulista de Força e Luz e é do interesse da Polícia Militar. Já houve manifestação de interesse por parte do Comandante do CPI-6 para a construção da sede da 3ª Cia do 6º BPM/I. O processo de desapropriação do imóvel está configurado (GS nº 6984/10), aguardando manifestação sobre a disponibilidade de recursos financeiros. Informação fornecida pela Sra. Dilze Lima (Subsecretária de Gestão Estratégica da Casa Civil), com o objetivo de evitar a interpretação de que não há interesse por parte do Governo para a cessão do terreno. 4

concretização da base de apoio logístico, como forma de internalização dos benefícios socioeconômicos das atividades de petróleo e gás no Litoral Paulista. A senhora Rovena Negreiros (SDM/Emplasa) solicitou a alteração na última página. O senhor Casemiro Tércio (SLT) citou que a AAE-PINO foi validada pelo Consema, e embora não contenha nível de detalhamento suficiente, entende haver diretrizes no estudo que deveriam ser implantadas. Adicionalmente, citou que o desenvolvimento de um porto público agrega a inteligência do petróleo e a base de apoio logístico, e que durante a CESPEG Comissão Especial de Petróleo e Gás Natural do Estado de São Paulo foi muito citada a necessidade de uma área de 1 milhão m² para base de apoio offshore, mas ressaltando que o Litoral Norte não pode ser excluído do CEPG e destacando que esta região é mais suscetível ao processo decorrente das atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural. A senhora Rovena Negreiros (SDM/Emplasa), questionou este fato, informando que por solicitação da Secretaria de Planejamento foi elaborado exaustivo levantamento sobre a dinâmica urbana, econômica, ambiental e de funcionalidades do Território Paulista e citou que os dados levantados do Litoral Norte não evidenciam este fato de haver inteligência do petróleo e a base de apoio logístico,que no seu entender, em geral, essas inteligências estão nos centros de pesquisas ligados as universidades. Com relação a base logística é inegável dado que o porto de São Sebastião é na verdade um grande terminal portuário da Petrobras e que o óleo sobe para as refinarias por dutos. Isso contribui para minimizar os impactos ambientais e urbanísticos no litoral norte pela escassez de infraestrutura urbana e ambiental. O senhor Casemiro Tércio (SLT) salientou que é importante pensar de forma integrada e distribuir os investimentos em todo o Litoral, e que uma das recomendações da AAE-PINO foi dissolver os investimentos em todo litoral, com sustentabilidade e agregação de valor, e não concentrálos na Baixada Santista, chamando a atenção para o fato de entender que a capacidade de desenvolvimento do Litoral Norte está sendo subestimada. Ainda, como indicador citou que desde que preside o Porto de São Sebastião, 90% de suas reuniões são relativas a petróleo e gás. O senhor Ubirajara Sampaio (SEE) argumentou que a agenda do CEPG está considerando o Litoral Norte, que referente à expansão do Porto de São Sebastião nenhuma alternativa foi descartada e que é fundamental a participação da SLT no planejamento e ações do CEPG. A senhora Nanci Galuzio (SPDRegional) mencionou que entende que o CEPG deve considerar as recomendações do AAE-PINO e não validar o estudo. O senhor Henrique Gross (SEE), em resposta disse que o Consema orientou que as recomendações do AAE-PINO sejam consideradas nas políticas setoriais, como forma de antecipação dos impactos. O senhor Ubirajara Campos (SEE) reforçou que o AAE-PINO não tem o detalhamento suficiente para subsidiar inúmeras decisões, e que a criação da SDM poderá facilitar a ação integrada do Conselho e o encaminhamento de suas questões. A ata da 5ª Reunião foi aprovada. 2.2. Deliberação e aprovação da Minuta do Regimento Interno do Conselho O Regimento Interno foi aprovado. 5

2.3. Outros Assuntos G O V E R N O D O E S T A D O D E S Ã O P A U L O A senhora Maria Inês (Presente Secretária de Meio Ambiente de Caraguatatuba), entregou ao CEPG, para conhecimento, a documentação protocolada (Ofício 173/2011 GP, Protocolado 02022.003768/11-10 IBAMA-MMA SUP. ESTADUAL/ RJ de 20/07/2011) pelos municípios de Ubatuba, Caraguatatuba e São Sebastião enviada ao IBAMA e Secretaria Estadual de Meio Ambiente, para inclusão na área de influência do empreendimento Projetos Integrados de Produção e Escoamento de Petróleo e Gás Natural do Pólo do Pré-Sal, na Bacia de Santos, em processo de licenciamento junto ao IBAMA pela Petrobras. Os senhores Henrique Gross e Ubirajara Campos (SEE) agradeceram a presença de todos e encerraram a reunião. 6