VII Fórum de Políticas Públicas e Saúde do Homem. - Saúde do Homem na Atenção Primária

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Transcrição:

VII Fórum de Políticas Públicas e Saúde do Homem - Saúde do Homem na Atenção Primária Thiago Trindade Presidente da SBMFC Prof. Dr. Medicina de Família e Comunidade UFRN e UNP thiagogtrindade@gmail.com

SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE REPRESENTA OS MÉDICOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA DO BR 35.000 7000 SÓCIOS ENTIDADES: ENTIDADES FILIADAS: WONCA E CIMF ENTIDADES MÉDICAS BRASILEIRAS: CFM E AMB ENTIDADES PARCEIRAS: ABEM, ABRASCO AÇÕES CIENTÍFICO-POLÍTICAS PROXIMOS EVENTOS: 13 CONGRESSO BRASILEIRO NATAL 2015 WONCA 2016 - RIO

CONTEXTO - PROBLEMAS Morbi-mortalidade maior entre os homens Baixo acesso aos serviços de saúde Cobertura da Atenção Primária baixa Barreiras socioculturais e institucionais Desafio da prevenção das causas externas!

ATRIBUTOS DA APS Atenção Primária à Saúde (APS) Atributos Essenciais Atributos Derivados Acesso Longitudinalidade Coordenação Integralidade Orientação Familiar Orientação Comunitária Competência Cultural Starfield, B. 1994.

APS - Evidências Internacionais Starfield B. Lancet, 1994

COMPETÊNCIAS DA MFC Princípios da Medicina de Família e Comunidade Abordagem Individual Método clínico centrado na pessoa Habilidades de comunicação Problemas frequentes e indiferenciados Cuidado integral, problemas múltiplos Problemas agudos e crônicos Abordagem familiar Abordagem comunitária

ATENÇÃO PRIMÁRIA NO BRASIL MODELOS ASSISTENCIAIS

set-98 mar-99 set-99 mar-00 set-00 mar-01 set-01 mar-02 set-02 mar-03 set-03 mar-04 set-04 mar-05 set-05 mar-06 set-06 mar-07 set-07 mar-08 set-08 mar-09 set-09 mar-10 set-10 mar-11 set-11 mar-12 set-12 mar-13 set-13 mar-14 set-14 Implantados (esf) 45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 Implantados (esf) 15.000 10.000 5.000 0 Fonte: MS/SAS/DAB e IBGE. 2014.

set-98 abr-99 nov-99 jun-00 jan-01 ago-01 mar-02 out-02 mai-03 dez-03 jul-04 fev-05 set-05 abr-06 nov-06 jun-07 jan-08 ago-08 mar-09 out-09 mai-10 dez-10 jul-11 fev-12 set-12 abr-13 nov-13 jun-14 70 Proporção de cobertura populacional estimada (esf) 60 50 40 30 Proporção de cobertura populacional estimada (esf) 20 10 0 Fonte: MS/SAS/DAB e IBGE. 2014.

ESF - Efetividade MACINKO, 2009 40% menos relatos de uso inapropriado de antibióticos em crianças com diarréia; 14% mais gestantes vacinadas contra tétano; 200% mais gestantes com suplementação de vitamina A; 34% menos crianças com baixo peso (até 5 anos). MACINKO, 2006 A cada 10% de aumento da cobertura da Saúde da Família, corresponde uma redução de 4,6% na mortalidade infantil. AQUINO, 2008 O impacto da ESF sobre a mortalidade infantil tem efeito mais forte nos municípios com mais baixo IDHe maior cobertura da ESF - redução das iniqüidades sociais em saúde no Brasil; A redução da mortalidade infantil em municípios com altas coberturas da ESF foi quase 2 vezes maior do que nos municípios sem ESF ou com coberturas incipientes. MONTEIRO, 2009 Papel da ESF entre os fatores relacionados à redução de 50% na prevalência da desnutrição infantil crônica no Brasil (1996 a 2007). HARZHEIM, 2006 e 2007 A ESF apresentaram adequação maior às dimensões da APS (52%) do que as equipes do modelo tradicional (27%), no cuidado de crianças; A ESF obteve maior qualidade de APS no cuidado do adulto cerca de 2,5 vezes mais que as UBS tradicionais.

REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE INTEGRADA HOSPITAL SAÚDE MENTAL CAPS HOSPITAL/DIA UBS/USF ATENÇÃO DOMICILIAR NASF CENTROS SECUNDÁRIOS ESPECIALIZADOS Mendes, E.V.

NECESSIDADES PARA QUALIFICAÇÃO DA APS FINANCIAMENTO GLOBAL RADICALIZAÇÃO DA ESF NOVO CICLO PROPORÇÃO POP/EQUIPE POLÍTICA DE GESTÃO DE PESSOAS PCCS EQUIPES FORMAÇÃO E FUNCIONALIDADE COMPETÊNCIAS ESTRUTURA MACRO, INFRA, TI REDES DE ATENÇÃO COORDENADAS PELA APS

Situação de Saúde TRIPLA CARGA Mortalidade proporcional por causas definidas Brasil e regiões 2005 Fonte: SIM/SVS/MS, 2008

Perfil de Morbi-mortalidade - Brasil Mortalidade proporcional por grupos de causas, Brasil, 2006. Grupo de Causas Masculino (%) Feminino (%) Total (%) Doenças infecciosas e parasitárias 5,03 4,76 4,92 Neoplasias 15,36 17,98 16,47 Doenças do aparelho circulatório 29,07 36,02 32,02 Doenças do aparelho respiratório 10,18 11,82 10,88 Afecções originadas no período perinatal 2,95 3,04 2,99 Causas externas 19,68 5,24 13,56 Demais causas definidas 17,72 21,14 19,17

Sistema de informações de Mortalidade MS, 2004 Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) Fatores de risco comuns às DCNT Fator de risco DCV Diabetes Câncer D. respiratória Tabagismo X X X Alcoolismo X X Alimentação inadequada X X X X Sedentarismo X X X Obesidade X X X X HAS X X Dislipidemia X X X Glicemia elevada X X X

Problemas frequentes em Atenção Primária Diagnóstico de demanda do SSC GHC, 1999

Prevenção e suas implicações Prevenção Primordial Prevenção Primária Prevenção Secundária Prevenção Terciária Fatores de risco Instalação da doença Sintomas e detecção clínica da doença Complicações da doença Morte Prevenção Quaternária

INDIVÍDUO X COLETIVO

PRÁTICA INTEGRAL INTERVENÇÕES PREVENTIVAS RASTREAMENTO IMUNIZAÇÕES ACONSELHAMENTOS QUIMIOPROFILAXIA INTERVENÇÕES CURATIVAS PROBLEMAS AGUDOS TRANSMISSÍVEIS E NÃO TRANSMISSÍVEIS PROBLEMAS CRÔNICOS TRANSMISSÍVEIS E NÃO TRANSMISSÍVEIS MULTI-MORBIDADE

Gostaria de fazer um check-up, doutor! E agora????

Caso Clínico Sr. Joaquim, 45 anos, vem a consulta com queixa de dores nas costas recorrentes nos últimos 2 meses; nega outras alterações.

Caso Clínico Taxista, casado (mantém relações extra-conjugais variadas), tabagista (20 cigarros/dia), uso de álcool nos fins de semana (1L de aguardente), sedentário. Pai falecido de infarto aos 65 anos; mãe viva com 70 anos hipertensa.

Exame físico: PA: 130/85 mm HG IMC: 30 Cintura: 105 cm Caso Clínico Dor à dígito pressão de musculatura para-vertebral lombar Sem sinais de irritação radicular Demais sistemas sem alterações Exames complementares??? Recomendações???

Quando rastrear??? O objetivo prático do rastreamento é prevenir morbidade e mortalidade, não simplesmente diagnosticar precocemente. Existe pouco benefício para o paciente e talvez dano considerável, em avançar no tempo do diagnóstico da doença a qual o tratamento precoce não influencia no desfecho.

Busca das Evidências Cochrane Clinical Evidence US Task Force Canadian Task Force Pubmed Cadernos de Atenção Básica Diretrizes da SBMFC Consensos de especialistas focais Livros textos

Aconselhamentos efetivos Conselho (População) Nível de evidência Parar de fumar (tabagistas) - I Riscos do álcool em excesso (usuários) - I Segurança no trânsito (todos) - IV Dieta saudável (todos) - II Atividade Física (todos) - II Manutenção do peso (todos) - II Escovação diária com creme dental fluoretado e uso do fio dental (todos)- V Planejamento familiar (Mulher idade fértil) - III

Exames de detecção precoce de doenças em adultos Medida (população) Nível de evidência Exame Físico: Aferição da pressão arterial a cada 1-2 anos ( 18ª) I Peso, Altura e cintura a cada 1-2 anos ( 18 anos) - V Exames complementares: Colesterol a cada 3-5 anos (H 45; M 55; FR s) - V Glicemia ( 45aa; FR s) V Mamografia a cada 1-2 anos (M: 50-69aa; FR s) I Papanicolau (M: 18-65aa) - II PSOF anual (alto risco) - I Anti-HIV (alto risco)- I Clamídia e gonococo (alto risco) - II

Imunizações Vacina (população) Grau Recomendação Vacina anti-tetânica 10/10 anos (adultos) A Tríplice Viral (adultos) A Hepatite B (adultos jovens) A Influenza anual(idosos e FR s) - A

E o Sr. Joaquim?

Caso Clínico Aconselhamentos (Avaliar motivação) Dieta saudável e estímulo à atividade física Cessação do tabagismo e redução do álcool Redução do peso Segurança Exames complementares: Colesterol Total Glicemia jejum Anti-HIV? Imunizações (Avaliar estado vacinal): Anti-tetânica Tríplice viral Hepatite B

GENERAL HEALTH CHECKS IN ADULTS FOR REDUCING MORBIDITY AND MORTALITY FROM DISEASE Krogsbøll Lasse T, Jørgensen Karsten Juhl, Grønhøj Larsen Christian, Gøtzsche Peter C http://cochrane.bvsalud.org/cochrane/main.php?lib=coc&sea rchexp=rastreamento&lang=pt Authors' conclusions General health checks did not reduce morbidity or mortality, neither overall nor for cardiovascular or cancer causes, although the number of new diagnoses was increased. Important harmful outcomes, such as the number of follow-up diagnostic procedures or short term psychological effects, were often not studied or reported and many trials had methodological problems. With the large number of participants and deaths included, the long follow-up periods used, and considering that cardiovascular and cancer mortality were not reduced, general health checks are unlikely to be beneficial.

PROPOSIÇÕES FINAIS AÇÕES DE PROMOÇÃO EFETIVAS ACESSO AMPLIADO NA APS INTEGRAÇÃO DA REDE INFORMATIZAÇÃO REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA EFETIVA TEMPOS MÍNIMOS ACESSO AO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NA REDE SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA MUDANÇA DE FOCO PRÁTICA SEGMENTADA E CENTRADA NA DOENCA PRÁTICA INTEGRADA INTERDISCIPLINAR CENTRADA NA PESSOA E COMUNIDADE.

thiagogtrindade@gmail.com