GUIA DE TRABALHOS DE ENGENHARIA



Documentos relacionados
Cia/Seção: Cmt Pel Cnst

GUIA DE TRABALHOS DE ENGENHARIA

GUIA DE TRABALHOS DE ENGENHARIA SERVIÇOS DE APROPRIAÇÃO DATA EMISSÃO: 05/05/2012 ATUALIZAÇÃO: 23/08/2012 REVISÃO: 12/08/2015 CAPÍTULO ÚNICO

Minuta de Termo de Referência

MEMORIAL DESCRITIVO. * escavação dos materiais constituintes do terreno natural até o greide de terraplenagem indicado no projeto;

MEMORIAL DESCRITIVO PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

PROCEDIMENTO GERAL. Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais

Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais

Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

MEMORIAL DESCRITIVO TERRAPLENAGEM REMOÇÃO DE CAMADA SUPERFICIAL (0,20 M)

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS

Regulamento Projeto interdisciplinar

ESTADO DE MATO GROSSO CÂMARA MUNICIPAL DE ITIQUIRA

Relatório Técnico FCTY-RTC-RSO Referência: Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil. Abril/2014.

ABERTURA DE PROJETOS PROCEDIMENTOS PARA ABERTURA DE PROJETO. Normas e Procedimentos NP04

Instruções. Formulário de Gerenciamento de Estágio Probatório

5.1. Programa de Gerenciamento Ambiental. Revisão 00 NOV/2013. PCH Senhora do Porto Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

Código: MAP-DILOG-005 Versão: 00 Data de Emissão: 01/12/2013

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS I INTRODUÇÃO

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ

Processos de Gerenciamento de Projetos. Planejamento e Controle de Projetos 5 TADS FSR. Processos

ISO/IEC Avaliação da conformidade Declaração de conformidade do fornecedor Parte 2: Documentação de apoio

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

PALAVRAS-CHAVE: Faixa de Domínio, linhas físicas de telecomunicações, cabos metálicos e fibras ópticas.

GUIA DE TRABALHOS DE ENGENHARIA CHEFE DA EQUIPE DE MEIO AMBIENTE DATA EMISSÃO: 23/03/2012 ATUALIZADO: 24/05/2012 REVISÃO: Cia/Seção: Cmt pel E Cnst

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68

CARTA CONVITE Nº 003/2015. Desenvolvimento, produção e realização da 20ª Festa do Imigrante.

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA I INTRODUÇÃO

P R O G R A M A D E M O N I T O R I A D A C H R I S F A P I 1

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA

GUIA DE ESTÁGIO CURSOS TECNOLÓGICOS

REMENDO SUPERFICIAL (RECOMPOSIÇÃO LOCALIZADA DE REVESTIMENTO BETUMINOSO)

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento

CRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE BOTUCATU

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico. Habilitação Profissional: Técnica de Nível Médio de Técnico em Agropecuária.

CONCORRÊNCIA PÚBLICA DE TÉCNICA E PREÇONº 003/15 CIRCULAR Nº01

RESOLUÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUNI) N.º 03/2011

NR.35 TRABALHO EM ALTURA

MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO DE BANCOS DE DADOS MÓDULO 13

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria do Tesouro Nacional TERMO DE REFERÊNCIA

GERÊNCIA DE ORIENTAÇÕES, NORMAS E PROCEDIMENTOS GONP SETOR DE ORIENTAÇÃO - SEOR. física. EXCEPCIONALIDADE NA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE PESSOA FÍSICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE EDUCAÇÃO COLÉGIO DE APLICAÇÃO. Projeto Monitoria CAp 2014

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA ESTÁGIOS

MODELO DE PROJETO BÁSICO AUDITORIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO DO IFAM [Subtítulo do documento]

NORMA TÉCNICA E PROCEDIMENTOS GERAIS PARA ADMINISTRAÇÃO DO BANCO DE DADOS CORPORATIVO

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS CAPITAL GESTÃO E INVESTIMENTOS LTDA

A seguir são apresentadas as etapas metodológicas da Pesquisa CNT de Rodovias.

Manual do. Almoxarifado

Subsecretaria de Captação de Recursos SUCAP/SEPLAN Secretaria de Planejamento e Orçamento do Distrito Federal SEPLAN Governo do Distrito Federal

REGULAMENTO OPERACIONAL DA CENTRAL DE REGULAÇÃO CENTRAL DE CONSULTAS E EXAMES ESPECIALIZADOS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO AMBIENTAL DE INDÚSTRIAS

1. INTRODUÇÃO 2. DADOS DO EMPREENDEDOR:

REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

FINANÇAS EM PROJETOS DE TI

REGULAMENTO DE HONORÁRIOS

Artigo Técnico: Startup de Elevadores

I Efetivação do compromisso social do IFAL com o Estado de Alagoas;

LAUDO TÉCNICO ESPECÍFICO

Solicitação de Apoio ao Desenvolvimento de Projeto Pesquisa

PORTARIA N XX/XXX, DE XX DE XXX DE 2013

Procedimentos de Gestão da Qualidade. NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA ELABORADO POR Dr. Ivo Fernandes Gerente da Qualidade 13/10/2009

ATERRAMENTO ELÉTRICO 1 INTRODUÇÃO 2 PARA QUE SERVE O ATERRAMENTO ELÉTRICO? 3 DEFINIÇÕES: TERRA, NEUTRO, E MASSA.

ENADE: Perguntas e respostas

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

GESMS. Gerência de Engenharia, Saúde, Meio Ambiente e Segurança. Prevencionista da SMS EM OBRAS

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

BETUMINOSOS NO CONCELHO DE VIANA DO ALENTEJO 3.1 MEMÓRIA DESCRITIVA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE LETRAS (PORTUGUÊS/INGLÊS E SUAS LITERATURAS) REGULAMENTO DE ESTÁGIO DO CURSO DE LETRAS

???? AUDITORIA OPERACIONAL. Aula 5 Auditoria Operacional: aspectos práticos OBJETIVOS DESTA AULA RELEMBRANDO... AUDITORIA OPERACIONAL?

PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA

Métodos de Diagnóstico do Projeto de Melhorias de Processos do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Embrapa Soja (Via Internet)

ATO NORMATIVO INTERNO Nº 02/2003, DE 08 DE MAIO DE Dispõe sobre registro e fiscalização das atividades de Engenharia de Segurança do Trabalho

Introdução. Escritório de projetos

REGULAMENTO DO PROCESSO SELETIVO Nº 086/2012

Controle Ambiental do Transporte de Produtos Perigosos. 28 de Junho de 2013

MINHA CASA, MINHA VIDA 2 Novas metas, maiores desafios

MANUAL DO ESTUDANTE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM CINEMA E AUDIOVISUAL

NPT 015 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 8 18 ASPECTOS DE SEGURANÇA DO PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA

MEMORIAL DESCRITIVO Execução da Pavimentação com Blocos de Concreto intertravado

Evolução Constante MANUAL DE INSTRUÇÕES E CATÁLOGO DE PEÇAS PENETRÔMETRO

Instalações de Apoio de apoio no aterro. Gersina N. da R. Carmo Junior

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE

1. APRESENTAÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS PÚBLICO-ALVO METODOLOGIA Informações Necessárias...

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Departamento de Patologia Básica Pós-Graduação em Microbiologia, Parasitologia e Patologia

Transcrição:

GUIA DE TRABALHOS DE ENGENHARIA CHEFE DA EQUIPE DE BASE CAPÍTULO 03 Cia / Seção: Cmt Pel E Cnst DATA EMISSÃO: 02/05/12 ATUALIZADO: 23/05/12 REVISÃO: 1. DEFINIÇÃO DE BASE Trata-se de uma das camadas de um pavimento. Sua função é a de resistir e distribuir ao subleito do pavimento os esforços oriundos de veículos, sejam eles aeroviários, rodoviários ou ferroviários. Encontra-se, sobre esta camada, o revestimento do pavimento. Para a sua realização, necessita-se de operações de descarga, espalhamento, umidificação e/ou aeração, homogeneização e compactação de solo, as quais devem satisfazer condições descritas em projeto. 2. MISSÃO OF ENG Executar o gerenciamento técnico e operacional dos trabalhos de execução da camada de base de um pavimento. 3. LEGISLAÇÃO BÁSICA a. Normas de Execução de Base da ABNT; b. Manual Técnicas de Pavimentação Volume 2 DE SENÇO, Wlastermiler. Ed Pini, 2001; c. Manual de Pavimentação Publicação IPR 719; d. Glossário de Termos Rodoviários Publicação IPR 700; e e. Instruções Normativas da DOC Nr 02 e 04/2010. 4. SITES ÚTEIS a. DNIT: www.dnit.gov.br b. ABNT: www.abnt.org.br c. IPR: ipr.dnit.gov.br 5. FILMES Não disponível.

6. REGISTRO FOTOGRÁFICO DAS FASES DA ATIVIDADE Figura 1 Limpeza antes da execução da base. Figura 2 Execução de base (solo laterítico com mistura de areia). Figura 3 Homogeneização do material de base. Figura 4 Nivelamento de acordo com o projeto. 7. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À EXECUÇÃO DA BASE DE UM P TRAB a. Ordem de Serviço do Órgão Concedente; b. Projeto Executivo; c. Nota de Serviço da execução da base; d. Ordem de Serviço da Sec Tec/OM, regulando as Etapas/Fases de execução dos serviços, Cronograma, Metas e Força de Trabalho; e. Componente Ambiental do Projeto contendo: Licenças Ambientais, Condicionantes de Responsabilidade da OM, Contrato da Firma Supervisora Ambiental (SFC), relação atualizada de jazidas licenciadas, etc.; f. Contratos das empresas terceirizadas (SFC); g. Cartilha de Normas de Segurança do Trabalho/EPI; h. Livro Diário de Obras; e i. Cartilha de NGA do Destacamento.

8. MEDIDAS PRELIMINARES a. Reconhecer o terreno, jazidas, pedreiras, áreas de bota-fora, etc.; b. Tomar conhecimento dos documentos necessários à execução da base citados no item anterior e orientar os graduados que procedam de igual modo no que tange as suas atividades como chefe de equipe; c. Estudar o regime de chuvas da região e observar a existência de chuva no dia da execução do serviço e a umidade do material in-situ ; d. Obter esclarecimentos de dúvidas com o Cmt Dst, Of Eng Rspnl Obra, com o Técnico de Segurança do Trabalho, com o Técnico Ambientalista da OM e com a Seção Técnica (SFC); e. Verificar e dimensionar os recursos (força de trabalho e material), para cumprir a missão. Solicitar os meios complementares; f. Levantar as necessidades em EPI para o pessoal, distribuindo mediante Termo de Responsabilidade ; g. Informar-se do correto preenchimento do Livro Diário de Obras; h. Reunir-se com toda a sua equipe, realizar simulação dos trabalhos a serem executados, ouvir sugestões do pessoal experiente, emitir as suas orientações técnicas referentes ao trabalho, NGA do Destacamento e normas de segurança; e i. Reunir-se com os Oficiais Fiscais de Contratos das Terceirizadas (SFC), a fim de se inteirar dos óbices existentes entre ambas as partes. j. Obter o OOG da obra, informando-se dos recursos e insumos previstos para a execução da base. 9. SEQUÊNCIA A SER OBSERVADA PARA A EXECUÇÃO DA ATIVIDADE a. Reunir a equipe de trabalho, dar as últimas instruções aos Chefes de Equipe e estabelecer as metas; b. Mobilizar e instalar a equipe no destacamento; c. Sinalizar o canteiro de obras; d. Utilizar os desvios, caminhos de serviços, acessos aos bota-foras, jazidas, pedreiras, etc.; e. Iniciar com os trabalhos de limpeza e remoção das impurezas encontradas na última camada sobre a qual a base estará apoiada; f. Coordenar com Of Eng Rspnl Obra, o emprego das equipes de topografia na locação inicial, lançamento e marcação de estacas, a fim de balizar o serviço a ser executado; g. Coordenar com a equipe de laboratório a presença no local dos serviços, por ocasião da liberação da camada de base para imprimação; h. Instruir uma equipe, dotada de trena e fio de nylon,composta por greidistas, para auxiliar o operador de MN na etapa final dos serviços, quando as espessuras de corte e aterro são mínimas; i. Definir linhas de ação com as Empresas Terceirizadas (SFC); e i. Iniciar a execução da base.

10. MEDIDAS COMPLEMENTARES a. No canteiro de obra, iniciar os trabalhos com uma formatura simples, incentivando as equipes em busca das metas diárias e orientando os aspectos de segurança no trabalho; b. Participar da reunião diária do pôr-do-sol ; c. Conferir os apontamentos do pessoal de apropriação e anotações no Livro Diário de Obras dos serviços executados, pendências, etc.; d. Fiscalizar e monitorar os abastecimentos, manutenção de viaturas e equipamentos e os insumos destinados a obra e. Caso, a obra seja terceirizada, reunir-se com o fiscal de contrato e representantes da empresa contratada para avaliar a produção diária e o nível de excelência do trabalho; f. Fazer a Análise Pós Ação (APA); g. Registrar as Lições Aprendidas; e h. Solicitar ao fiscal do órgão concedente a assinatura do Livro Diário de Obras. 11. CUIDADOS TÉCNICOS ESPECIAIS A SEREM OBSERVADOS a. Consultar sempre o Projeto Executivo, o Of Eng Rspnl da Obra e as Equipes de Topografia e de Laboratórios, antes da tomada de decisão para executar qualquer atividade duvidosa; b. Compactar e manter na umidade ótima o material especificado dentro dos intervalos explicitados no projeto; c. Serviços de drenagem devem ser executados durante todo o período que antecede e dura a execução dos serviços de base, além daqueles necessários para manter a qualidade da base, após sua execução. Este serviço protege o trabalho realizado contra as chuvas e, com isso, evitam-se retrabalhos; d. Atentar para o emprego correto dos Eqp/Vtr. A inobservância desta norma afetará a produtividade das equipes, além de outros fatores correlacionados. e. Para uma alta eficiência do serviço, deve ser observado o tempo de ciclo do serviço. Caso haja algum Eqp/Vtr ocioso, deve ser observado se o impeditivo está na disposição do maquinário no terreno, se está na escolha do maquinário utilizado ou se realmente é pela falta de Eqp/Vtr. Esta análise deve ser feita criteriosamente para evitar gastos desnecessários.

12. NOTAS a. Para a execução da base, o tipo de material é muito importante, pois ele deve se enquadrar dentro das características especificadas no projeto, a fim de garantir a resistência e a durabilidade necessárias para um pavimento; b. Para a eficiente execução de uma base, deve-se garantir, através de medições topográficas, se as outras camadas (sub-base, subleito, etc.) estão executadas nas cotas exigidas, pois a não verificação disto pode resultar em um gasto excessivo de material de base, sendo este um material mais caro, ocasionando desequilíbrio financeiro na obra; c. A base é a camada que sofre uma grande parcela da ação vertical exercida pelos veículos, principalmente quando se tem revestimentos que só possuem função selante, tais como: TS e TSD, dentre outros; d. Devido ao fato expresso acima, a base deve ser executada de maneira muito rigorosa, obedecendo aos padrões existentes nas normas previstas no projeto executivo. Para uma boa execução, deve-se consultar o engenheiro responsável pela execução da obra, pois este possui o conhecimento técnico para dirimir qualquer dúvida ou questionamento; e. Como coordenador do gerenciamento técnico e operacional dos trabalhos das Equipes no Canteiro de Trabalho, o Of Eng deve fiscalizar e monitorar o tempo de ciclo de cada tipo de equipamento; f. Para se ter uma produção estimada, leva-se em conta o tempo de ciclo de cada máquina e o tempo delas em conjunto, as condições climáticas e os fatores que limitam o seu rendimento no terreno; g. Caso o solo esteja acima das condições de umidade especificadas pelo projeto, ele deverá ser aerado, através de escarificação ou de grades de discos. Mesmo que a compactação já tenha ocorrido, o trabalho deverá ser refeito a fim de atender às especificações definidas; h. As especificações para a compactação são elencadas pelo projeto e aferidas pelo laboratório de solos, devendo-se atentar para as espessuras da camada, a umidade ótima e o número de passadas do rolo compactador; i. Todos os problemas encontrados, no tocante à parte técnica do serviço, deverão ser informados ao Of Eng Residente, para assessoramento ao Cmt Dst e Cmt OM. 13. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO PARA O CUMPRIMENTO DA MISSÃO - Fatores críticos de sucesso são fatores que definem as principais orientações que a GESTÃO deve seguir na implementação de um verdadeiro CONTROLE sobre a maneira pela qual se realiza uma Operação. - Fatores críticos de sucesso para o cumprimento da missão: Planejamento bem feito e condizente com a realidade observada na obra; Qualidade dos serviços executados; Adoção de Prazos de Execução pertinentes à realização do serviço; Custo da obra. Quando se planeja, nenhuma manobra deverá ser inútil; na estratégia, nenhum passo em vão. (Sun Tzu)

14. PESSOAL QUE DEVE SER CONSULTADO PARA A EXECUÇÃO DA ATIVIDADE a. Oficial Eng Responsável pela Obra; b. Chefes de Equipes (Topografia, Laboratório, Manutenção de Eqp/Vtr, Apropriação, etc.); c. Fiscais de Contratos; d. Operadores e motoristas; e. Eng Responsável pela Empresa Terceirizada (SFC); f. Técnico de Segurança do Trabalho; e g. Técnico Ambientalista da OM. 15. DIMENSIONAMENTO DAS EQUIPES a. Carga e Transporte A estrutura de uma Equipe de Carga e Transporte varia em função da metodologia escolhida para a realização do serviço e é definida em função da quantidade e do tipo de material a ser utilizado, da DMT, do prazo de execução da obra e da força de trabalho disponibilizada para o serviço: USANDO A METODOLOGIA TE/ES/CR: a quantidade de CB por ES e/ou CR será definida segundo a DMT do serviço, o tempo de ciclo dos Eqp, o prazo de execução e a capacidade de execução pela equipe de espalhamento, umidificação, homogeneização e compactação da base. b. Espalhamento, umidificação, homogeneização e compactação Essa equipe trabalha em consonância com a equipe de carga e transporte, devendo assim ser montada de modo a realizar a missão em tempo de ciclo semelhante ao da equipe supracitada. - Os Eqp necessários a esta equipe são: MN, TA/GD, KC, KL, KP, MB, CTA e CP. - Pessoal: Ch Campo, Op MN, Op TA/GD, Op KC, Op KL, Op KP, Mot CTA/Op MB, Aux Mot CTA, Mot CP, apontadores, Ch Eq Lab Solos, Aux Lab Solos, Greidista, Raizeiros, Topógrafo e Aux Topógrafo. c. Equipes de Apoio - Além do pessoal supramencionado, recomenda-se a permanência na execução de base da equipe de apoio e emprego imediato: - Mec Eqp/Vtr, El de Eqp/Vtr e lubrificadores. GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS E ABREVIATURAS Consultar o Capítulo Nr XXX e YYY