BTG PACTUAL DIGITAL TESOURO SELIC SIMPLES FI RENDA FIXA RELATÓRIO 27/01/2020 A Gestora A Pactual foi fundada em 1983 como uma distribuidora de títulos e valores mobiliários no Rio de Janeiro. No final dos anos oitenta, a companhia se tornou um banco e abriu escritório em São Paulo, iniciando suas atividades de asset management e wealth management. Nesta mesma época, a empresa iniciou um processo de internacionalização, com a abertura de uma corretora em Nova York. Em 1998, aconteceu uma mudança na administração, com a saída da primeira geração e a entrada dos atuais gestores. Em 2006, foi adquirida pela UBS para ser uma divisão na América Latina, que se chamaria BTG Pactual. Logo ocorreu a transferência de controle da UBS para o BTG e, nos anos seguintes, passou por um forte crescimento, com o IPO, a aquisição do Banco Panamericano e o início das operações em diversos países vizinhos. Atualmente, é uma empresa financeira global que atua nos mercados de Investment Banking, Corporate Lending, Sales & Trading, Wealth Management e Asset Management, com mais de quinhentos colaboradores em dezesseis países.
O Fundo O BTG Pactual Digital Tesouro Selic Simples tem como objetivo a obtenção de retornos em linha com o CDI, seu benchmark. Trata-se de um fundo aberto, sem prazo determinado de duração e destinado a investidores em geral. Aplica, no mínimo, 95% de seus recursos em ativos financeiros de forma a acompanhar, direta ou indiretamente, a variação do CDI. Pode alocar seu capital em títulos públicos, operações compromissadas lastreadas em títulos públicos ou no mercado de derivativos para fins de proteção da carteira, com exposição máxima de até 100% do patrimônio. A carteira consolidada é composta por 68,5% de títulos públicos federais indexados à taxa Selic (LFT) e 31,5% de operações compromissadas (compra com compromisso de revenda em prazo e preço predeterminados) com títulos públicos atrelados à inflação (NTN-B) com vencimento em 2024. A seguir, a composição consolidada da carteira: Carteira Consolidada Operações Compromissadas 31,5% Títulos Federais 68,5% Para investir no fundo, o aporte mínimo inicial é de R$ 500,00 via corretora e não precisa ser investidor qualificado. Não é cobrada taxa de administração e nem taxa de performance. O resgate de cotas ocorre no mesmo dia do pedido de solicitação (D+0), desde que a mesma se dê dentro do horário estabelecido pela administradora (15h30). O
patrimônio líquido médio os últimos doze meses é de R$ 603,8 milhões e o risco é considerado baixo, com volatilidade de 0,04% desde o início das atividades. O fundo tem retorno acumulado nos últimos doze meses de 5,79%, equivalente a 99,82% do CDI. Confira o desempenho no quadro abaixo: Vantagens Alta correlação com o CDI: O BTG Pactual Digital Tesouro Selic tem como meta apresentar uma alta correlação com seu benchmark, definido pelo regulamento como o CDI. Desde o início de suas atividades, o fundo apresenta um retorno acumulado de 10,53%, representando 99,18% do CDI no período. Isto nos mostra a solidez em cumprimento de seu objetivo. Boa liquidez: O fundo conta com um bom prazo para resgate. Se a solicitação for realizada dentro do prazo estipulado pela administradora (até as 15h30), os recursos são disponibilizados no mesmo dia (D+0). Isto garante ao investidor boa liquidez e, consequentemente, segurança.
Taxa de administração zerada: O BTG Pactual Digital Tesouro Selic não cobra taxa de administração e nem taxa de performance. Portanto, o produto torna-se uma excelente oportunidade para quem deseja retornos em linha com o CDI, sem demais custos adicionais. Expertise da gestora: O BTG Pactual Asset é uma das maiores gestoras independentes da América Latina. Conta com uma equipe com forte know-how em diversos mercados, sempre oferecendo uma completa gama de produtos e serviços de investimento tradicionais e alternativos. A estrutura de gestão é totalmente integrada, com um CIO e um comitê de investimento para cada uma das estratégias para garantir total alinhamento e excelência na execução. O reconhecimento deste trabalho pode ser observado nos retornos obtidos pelo fundo desde sua fundação até os dias atuais. Nosso posicionamento O BTG Pactual Digital Tesouro Selic foi criado com o intuito de ser uma boa alternativa para quem deseja manter recursos em caixa, em linha com a rentabilidade apresentada pela taxa de juros do mercado interbancário, ou seja, o CDI. O principal foco da equipe de gestão está em manter um nível relativamente alto de exposição em títulos públicos indexados à Selic (LFT). O restante da carteira costuma ser empregado em operações compromissadas lastreadas em ativos federais atrelados à curva de juros, podendo esta ser real (NTN-B) ou nominal (LTN). A composição global do portfólio torna-se muito interessante uma vez que há uma parcela relativamente grande sob o que pode ser considerado de menor risco em nosso país (LFT), porém com a outra ponta mais suscetível às marcações a mercado. Em momentos semelhantes a este o qual nos encontramos, a parte aplicada aos juros real e nominal podem garantir retornos globais ligeiramente superiores
ao CDI, como pudemos observar nos meses de agosto a outubro e dezembro do ano anterior. No entanto, se tratando de um fundo focado em manter os níveis de volatilidade bem reduzidos, o BTG Pactual Digital Tesouro Selic prioriza a exposição a parte mais curta da curva de juros. Portanto, além da porcentagem do patrimônio reservadas para estes ativos ser baixa, o fato da duration dos mesmos serem reduzidas faz com que os impactos das variações de mercado das taxas de juros sejam mínimos à rentabilidade global, gerando baixas oscilações. Como exemplo, a análise de performance dos últimos 12 meses nos mostra que os ganhos do fundo variaram em uma faixa de 98% a 101% do CDI. Neste contexto, avaliamos o BTG Pactual Digital Tesouro Selic como uma boa alternativa para aqueles investidores de perfil conservador que buscam retornos mais próximos ao CDI. Também, como já dito anteriormente, o produto pode ser utilizado por investidores de todos os perfis como reserva de caixa, com destaque para inexistência das taxas de administração e performance e também para a possibilidade do resgate em D+0. Vale lembrar que a permanência no fundo por mais de dois anos faz com que seja aplicada a alíquota mínima de imposto de renda (15%) sobre os rendimentos auferidos durante o período. Fundos de Investimento Nos principais tipos de fundos de investimento, o melhor desempenho de 2019 foi do Ações Small Caps, com variação positiva de 52,0%. Outros destaques foram o Ações Investimento no Exterior (46,7%), Ações Valor e Crescimento (45,8%), Ações Setoriais (44,3%), Ações Livre (40,3%) e Ações Índice Ativo (39,4%). Os produtos com alta exposição em bolsa de valores apresentaram bom desempenho pelo quarto ano consecutivo, sendo que o Ibovespa desenvolveu 31,6%.
3 Renda Fixa Ações Multimercados Previdência Nos multimercados, destaque para Long and Short Direcional (14,2%), Estratégia Específica (14,1%), Investimento no Exterior (13,4%) e Balanceados (12,6%). O IHFA (Índice de Hedge Funds Anbima), que mede a evolução de uma carteira hipotética de fundos da classe, registrou variação positiva de 11,1%. Em renda fixa, destaque para o Renda Fixa Duração Alta Soberano (18,4%), Renda Fixa Dívida Externa (15,6%) e Renda Fixa Duração Alta Grau de Investimento (15,3%). Devido ao maior número de cortes na taxa Selic que o previsto inicialmente, os fundos com maior exposição em títulos de longo prazo apresentaram rentabilidade superior. O CDI variou 6,0%. Melhores desempenhos de 2019 Renda Fixa Duração Alta Soberano Renda Fixa Dívida Externa Renda Fixa Duração Alta Grau de Investimento Renda Fixa Indexados Renda Fixa Duração Livre Soberano Ações Small Caps Ações Investimento no Exterior Ações Valor / Crescimento Ações Setoriais Ações Livre Multimercados Long and Short Direcional Multimercados Estratégia Específica Multimercados Investimento no Exterior Multimercados Balanceados Multimercados Livre Previdência Ações Ativo Previdência Ações Indexados Previdência Renda Fixa Indexados Previdência Renda Fixa Data Alvo Previdência Renda Fixa Duração Alta Soberano 18,4% 15,6% 15,3% 13,7% 9,1% 14,2% 14,1% 13,4% 12,6% 12,2% 21,0% 19,3% 17,5% 52,0% 46,7% 45,8% 44,3% 40,3% 34,9% 32,6%
Renda Fixa Em 2019, o IMA-Geral, que reflete o rendimento dos títulos públicos federais, apresentou variação positiva de 12,8%, contra 10,0% do ano anterior. Com cortes adicionais na taxa Selic em relação ao inicialmente previsto, o retorno desse indicador chegou a 215% do CDI. Os índices de prazos mais longos e indexados à inflação registraram os melhores resultados, impulsionados pela menor inclinação da curva de juros. No mercado interno, destaque para o controle inflacionário, aprovação da reforma da previdência e maior otimismo com políticas econômicas liberais. Em contrapartida, a crise na Argentina afetou as exportações, com maior impacto no setor automotivo. No campo internacional, a guerra comercial entre China e Estados Unidos aumentou a percepção de risco nos mercados, ocasionando desaceleração em economias avançadas. Com o ambiente incerto e o enfraquecimento da demanda a nível global, os bancos centrais passaram a adotar políticas monetárias mais flexíveis, reduzindo a pressão sobre países emergentes. O IMA-B5+, que mede o desempenho de NTN-Bs com vencimentos acima de cinco anos, registrou o melhor resultado do ano. Após apresentar 12,8% em 2017, subiu para 15,4% em 2018 e entregou 30,4% na última apuração. O IRF-M1+, que indica a variação de prefixados acima de um ano, após um ganho de 16,7% em 2017, entregou 12,3% em 2018 e subiu para 14,2% na apuração mais recente. O IMA-B5+ acumulou 50,5% em vinte e quatro meses, e o IRF-M1+, 28,3%. O IMA-S, que demonstra a variação de uma carteira teórica de LFTs, apresentou rendimento de 6,0%, bem abaixo do período anterior devido ao ciclo de cortes na taxa básica de juros. Vale ressaltar que este resultado está diretamente relacionado ao patamar da Selic, uma vez que os ativos da carteira são atrelados ao indexador. A taxa básica
iniciou 2017 em 13,75%, chegando a 6,50% em março de 2018 e caindo para 6,00% em julho de 2019. Seguiu a tendência até atingir 4,50% em dezembro. O IMA-S entregou 17,2% nos últimos vinte e quatro meses e a tendência é que fique abaixo desse patamar no médio prazo. Retorno acumulado por ano 2018 2019 30,4% 7,0% 6,8% 14,2% 12,3% 13,2% 9,9% 15,4% 6,4% 6,0% 12,8% 10,0% IRF-M 1 IRF-M 1+ IMA-B 5 IMA-B 5+ IMA-S IMA-GERAL O IRF-M1, que demonstra o resultado de prefixados com prazo até um ano, apresentou retorno de 6,8%, aproximadamente 0,2 ponto percentual abaixo do período anterior. O IMA-B5, que indica o desempenho de NTN-Bs com prazos abaixo de cinco anos, passou de 9,9% para 13,2% entre 2018 e 2019. Como pode ser observado, os índices de curto prazo apresentaram menor volatilidade, muito em função do fechamento da curva de juros em vencimentos mais distantes. O IRF-M1 tem 6,9%, e o IMA-B5 apresenta 13,3% em vinte e quatro meses. Desde o início de 2019, os maiores ganhos foram observados em janeiro, maio e junho. No primeiro mês do ano o movimento é explicado pelo aumento da confiança após o novo governo assumir. Nos períodos seguintes, ruídos de comunicação entre o executivo e o congresso causaram efeitos adversos e geraram incertezas quanto à capacidade
política para aprovação de reformas importantes. As notícias indicaram que a articulação avançou e, juntamente com a expetativa de queda na taxa básica, contribuiu para os rendimentos positivos. Data Rentabilidade nominal do IMA IRF-M 1 IRF-M 1+ IRF-M IMA-B 5 IMA-B 5+ IMA-B IMA-C IMA-S jan-19 0,58% 1,71% 1,39% 1,54% 6,61% 4,37% 1,99% 0,54% fev-19 0,47% 0,23% 0,29% 0,55% 0,55% 0,55% 1,87% 0,49% mar-19 0,47% 0,63% 0,59% 0,78% 0,43% 0,58% 1,19% 0,47% abr-19 0,50% 0,65% 0,61% 1,11% 1,79% 1,51% 1,45% 0,52% mai-19 0,68% 2,17% 1,77% 1,39% 5,20% 3,66% 2,34% 0,54% jun-19 0,58% 2,72% 2,16% 1,72% 5,06% 3,73% 3,84% 0,47% jul-19 0,72% 1,27% 1,09% 0,97% 1,51% 1,29% 1,78% 0,57% ago-19 0,55% 0,10% 0,26% 0,05% -0,77% -0,40% -0,10% 0,51% set-19 0,64% 1,87% 1,44% 1,74% 3,73% 2,86% 1,74% 0,47% out-19 0,62% 2,22% 1,70% 1,65% 4,67% 3,36% 2,62% 0,48% nov-19 0,33% -0,83% -0,46% -0,28% -4,07% -2,45% -1,15% 0,38% dez-19 0,42% 0,72% 0,62% 1,24% 2,60% 2,01% 0,40% 0,38% O índice que mede o desempenho de títulos corporativos (IDA-Geral) desacelerou frente ao ano anterior, entregando um ganho de 8,6%, contra 9,1% de 2018. Os sub índices dessa classe indexados ao IPCA (IDA- IPCA) e a projetos de infraestrutura (IDA-IPCA Infraestrutura) registraram variações positivas de 13,0% e 12,3%, respectivamente. O motivo da redução na rentabilidade desses títulos é a queda na liquidez no mercado secundário de debêntures, acarretando alargamento dos spreads e pressionando a precificação dos ativos. Em 2019, os contratos DI com vencimento em janeiro de 2020 passaram de 6,56% para 4,40%, correspondendo a uma variação negativa de 32,9%. O dólar subiu 4,02%, e o ouro ganhou 28,10% de valor. O IPCA subiu de 3,75% para 4,31%, mas muito concentrado em proteínas animais e combustíveis. O impacto mais relevante foi no grupo de
alimentação e bebidas, que apresentou variação positiva de 6,37%. Destaque para a alta de preços em feijão-carioca (55,99%) e carnes (32,40%), sendo parcialmente compensados por tomate (-30,45%) e café moído (-7,39%). Em transportes a elevação foi de 3,57%, com contribuição de ônibus urbano (6,64%) e gasolina (4,03%). Curva de juros - contratos com vencimento em janeiro 2017 2018 2019 9,07% 8,09% 7,37% 6,56% 4,40% 4,56% 9,65% 8,08% 5,28% 10,01% 8,53% 5,79% 10,26% 8,86% 6,17% 10,46% 10,57% 10,71% 9,09% 9,28% 9,41% 6,43% 6,60% 6,76% 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 Fontes: Relatório do Fundo, Dados do Gestor, Quantum e Anbima Analistas Responsáveis Daniel Karpouzas Barcellos, CNPI EM-1855
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