TRABALHO DE CAMPO NA USINA HIDRELÉTRICA DE ITAIPU E CATARATAS DO IGUAÇU, EM FOZ DO IGUAÇU-PR DIAS, Baltazar Sobrinho. PARUSSI, Jânio. RESUMO: Este texto trata a respeito do trabalho de campo na Usina Hidrelétrica de Itaipu e as cataratas do Iguaçu com os alunos do Segundo Ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Floriano Landgraff no dia 18 e 19 de Outubro de 2014. Dia 18 visitamos as Cataratas do Iguaçu e dia 19 a Usina Hidrelétrica de Itaipu PALAVRAS-CHAVE: Trabalho de Campo, Ensino de Geografia. INTRODUÇÃO. Este trabalho de campo na Usina Hidrelétrica de Itaipu e as Cataratas do Iguaçu, tem o objetivo de abordar tanto a parte humana como a parte física da geografia, fazendo com que o aluno possa ter uma maior compreensão sobre o espaço, a paisagem e se interessar cada vez mais pela disciplina de geografia. Atividade esta realizada pelos alunos do segundo ano turma do Ensino Médio do Colégio Estadual Floriano Landgraff no município de Santo Antonio do Paraíso-PR, nos dias 18 e 19 de Outubro de 2014. E dentro deste trabalho de campo serão abordados temas como: Geografia e Meio Ambiente, Geografia do Turismo, Geografia da Industria e Estruturas Geológicas. Trabalhos como estes são de fundamental importância para reforçar o aprendizado de geografia dentro das escolas, visto que isto facilita o aprendizado dos alunos fazendo com que eles se envolvam, participam, 1
debatam e aprendam. Gerando resultados positivos, quebrando paradigmas da geografia e as metas sendo alcançadas. E o trabalho de campo é um método muito prático e objetivo, para a formação de um cidadão crítico na sociedade, além de gerar mais interesses dos alunos pela disciplina de geografia, porém sabemos que existem algumas dificuldades, principalmente na questão financeira, mas com um pouco de sacrifício se consegue realizar trabalhos de campos e os resultados são positivos. APLICAÇÃO DO TRABALHO DE CAMPO. Antes do trabalho de campo ser realizado será comunicado aos alunos levarem papéis, canetas, máquinas fotográficas, ou aparelhos telefônicos celulares que tem câmera fotográficas. Depois que entramos Na Usina Itaipu, o professor Baltazar Dias, ministrará pontos positivos e negativos da Usina Hidrelétrica de Itaipu, suas importâncias políticas, sociais e econômicas tanto para o Brasil como para o Paraguai. Fatores positivos e negativos usina hidrelétrica e os impactos ambientais causados pela mesma. O professor Baltazar citou pontos positivos como: Alta geração de energia para o consumo nacional e o Brasil compra também parte da produção paraguaia para atender sua demanda; geração de turismo local que gerou e gera empregos diretos e indiretos para a cidade de Foz do Iguaçu e algumas cidades em seu entorno; o fator da água ser uma fonte renovável de energia, abundância de água no Brasil ; o fato do Rio Paraná ter naquele local em suas lajes o Basalto, que é uma rocha magmática composta de ferro que é um elemento muito utilizado em construções para dar suporte e fazer o alicerce, dificultando sua sedmentação, desgaste e erosão e o mesmo ao ser retirado do rio com explosão foram reutilizados na construção da Usina, principalmente nas barragens e vimos um muro de basaltos na Usina de Itaipu Binacional; e o reflorestamento local que foram destruidos com a construção da Usina, 2
sabendo-se que não foi recuperado totalmente, mas parcialmente sim e por ser um rio de planalto com águas caudalosas e ser em forma de calhas que contribuíram para que ocorresse a construção da Itaipu. E pontos negativos como: os impactos ambientais que foram a destruição de uma vasta área de florestas destruindo grande parte da fauna e da flora, surgimento do MST pois as famílias de agricultores familiares tiveram que sair de suas propriedades, claro recebendo do governo uma idenização, mas gerou êxodo rural e tantas outras coisas que levaram a maioria destes agricultores familiares no prejuízo e o alagamento dos Saltos das sete quedas no município de Guaíra acabando com o turismo local da região. E para concluir o professor Jânio recapitulou adicionando mais coisas referentes ao assunto. Antes de Visitarmos as Cataratas do Iguaçu, o professor Baltazar ministrou a estrutura geológica das Cataratas que são formadas por basaltos que são rochas magmáticas e a aproximadamente 1,5 milhões de anos atrás as cataratas do Iguaçu era um Cãnyon na Foz do Rio Iguaçu, ai houve um processo erosivo regressivo, as rochas entraram em longas fraturas e falhas geológicas e graças a este desnível entre o leito de ambos os rios que se da devido Rio Paraná ser mais erosivo que o Iguaçu, que o Rio Paraná é um rio de calhas e por ser desta forma gerou um desnível no leito do Rio Paraná e Iguaçu.E a vegetação que pertence o Parque Nacional do Iguaçu que é a Mata Atlântica, um bioma que sua grande parte foi desmatada, ficando apenas uma restinga em que os ambientalistas estão lutando pela sua preservação, é comum no parque Nacional do Iguaçu arvores de grandes potes típicos deste Bioma, algumas vegetações como a samambaia e é comum a presença de Quatis e tucanos no parque que são animais silvestres típico desta vegetação como também foi falado sobre a importância da preservação do parque e suas paisagens que tem gerado um turismo tanto nacional como internacional, sendo uma das maiores maravilhas do mundo. 3
Segue as imagens deste trabalho de campo: ( Dias, Baltazar Sb) 4
VI JORNADA DE ENSINO DE GEOGRAFIA: ENSINO DE 5
VI JORNADA DE ENSINO DE GEOGRAFIA: ENSINO DE 6
7
8
PÓS TRABALHO DE CAMPO. Após o trabalho de campo, foi pedido aos alunos para que divulgassem em redes sociais da Internet como por exemplo, o facebook, fotos do trabalho de campo e um relatório por escrito sobre o mesmo para gerar nos professores e alunos a importância do trabalho de campo. Para aprimorar o aprendizado dos alunos, também gerando nestes o interesse pela geografia e edificando nestes um cidadão que não seja alienado pelos moldes políticos da sociedade, que aprendam a serem críticos, que não se tornem massas de manobras de ninguém aprendendo a duvidarem criticarem e determinarem (Silas Malafaia). E que mais escolas do município e região adotem o projeto de trabalho de campo. Tirando os alunos da teoria e aplicando na prática para o aperfeiçoamento do seu aprendizado unindo tanto a teoria como a prática, gerando um maior interesse e senso crítico nos alunos. 9
10 VI JORNADA DE ENSINO DE GEOGRAFIA: ENSINO DE CONCLUSÃO Ao concluirmos este trabalho de campo e a regência esperamos ter um resultado positivo e eficiente, que isso venha mudar a realidade do Colégio Estadual Floriano Landgraff, que os alunos venham responder dentro das expectativas, que as metas sejam alcançadas e que o aprendizado venha ser aprimorado, formando-se uma melhor cidadania, um melhor aprendizado, que não fique apenas na teoria, mas também na prática. E que os alunos possam aprender a serem pessoas críticas que duvidem, critiquem e determinem, para não se tornarem massas de manobras de ninguém. E que as escolas venham se utilizar de trabalhos de campo principalmente na área da geografia. Pois o objetivo de um professor de geografia é de formar cidadãos que não sejam alienados por isso devemos ensinar nossos alunos a duvidarem, criticarem e determinarem. Pois a dúvida faz com que o aluno venha esclarece - lá através de pesquisa, estudo e análises, fazendo isso geram no aluno o censo crítico que faz criticar e depois acaba determinando, ou seja, tomando a própria posição sobre o assunto. E o trabalho trouxe resultados positivos em que os alunos ficaram maravilhados com as paisagens tanto das Cataratas, como também da Usina Hidrelétrica de Itaipu, das brincadeiras e descontrações dos professores Jânio e Baltazar. Prova real disso são os testemunhos destes alunos postados em redes sociais como por exemplo o facebook. E eles querem mais trabalho de campo, pois este faz com que os alunos se interessem mais pela geografia, demonstrando aos mesmos que esta disciplina não é tão monótona e tão chata como aparênta ser. E este trabalho de campo gerou nos alunos um certo gosto pela geografia, um certo interesse, que fez com que os alunos se envolvesse no trabalho de campo, fazendo perguntas para os professores. E pelo fato da disciplina de geografia ser muitas vezes vista como uma disciplina enfadonha e sem nexo, surge então o trabalho de campo para
romper com essa ideologia; fazendo com que a disciplina saia do livro, saia da teoria pelo trabalho prático (Almeida). E o trabalho de campo utiliza metodologias empíricas para obter resultados começando pela observação que é a principal contribuição no ensino de geografia, fazendo com que os alunos possam assimilar mais a disciplina e rompe o conceito de que a geografia é sem nexo ( Almeida). Fato é que houve uma certa interação entre alunos e professores, rompendo paradigmas, gerando ciclos de amizades entre alunos e professores, fazendo com que o ambiente se tornasse familiar. E o trabalho de campo além de quebrar o paradigma da geografia ser considerada enfadonha, gera maior interesse dos alunos pela geografia em geral, aumenta o aprendizado dos alunos, a geografia passa a render frutos. Alcançando os objetivos de formar um cidadão crítico, como diria Milton Santos O Cidadão Imperfeito, que é aquele que não se conforme com os rudimentos e os padrões da sociedade, sem antes questionar, não se tornando um cidadão alienado pelos moldes da sociedade e cumprindo o papel do ensino da geografia ( Santos). Fato é que para que este trabalho fosse realizado, foi necessário empenho, esforço, dedicação, esforço, união, interatividade e abraçando a causa, professores Jânio Parussi e o Baltazar Dias Sobrinho ( Estagiário). Junto com alguns alunos e apoio da direção e outros professores e alguns moradores de Santo Antonio do Paraíso lutaram, conquistaram e fizeram com que: a improvavevel constância de um sonho se tornasse realidade ( Jânio Parussi). Nas Redes Sociais como o facebook, vemos os alunos junto com os professores Jânio Parussi e Baltazar Dias Sobrinho, postando fotos, vídeos e experiências sobre este trabalho de campo, sendo o que segundo o professor Baltazar considera uma experiência ímpar, segundo ele foi uma experiência diferente, pois em outros trabalhos de campos ele era aluno e agora ele fez como professor estagiário. Pelo qual ele pretende sempre aplicar este métodos nas escolas pelas quais ele lecionar geografia, para contribuir positivamente 11
numa educação de qualidade e sendo não apenas um bom professor, mas um professor fascinante na vida de seus alunos. Fato é que trabalho de campo na disciplina de geografia funciona, cabe aos professores abraçarem esta causa e se empenharem para que isso se concretize nas escolas públicas, vencendo todas as barreiras. REFERÊNCIA Bibliográfica. Cataratas do Iguaçu. Disponivel em: http://www.mineropar.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=12 Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional. Disponível em: http://www.itaipu.gov.br/ Daniele de Souza Almeida. A importância do Trabalho de campo no ensino da Geografia. Disponível em: http://www.brasilescola.com/geografia/trabalho-decampo-no-estudo-da-geografia.htm 12