Transporte Hidroviário Urbano



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Transcrição:

PHD 2537

Introdução Contexto atual No Brasil, o transporte rodoviário é responsável por 96,02% da movimentação de passageiros Necessidade de expansão da infra-estrutura devido ao crescimento das cidades - Saturação da malha viária Transporte urbano é caso particular de cada cidade Transporte hidroviário como alternativa Integração intermodal

Transporte hidroviário urbano Conceitos básicos Características do Transporte hidroviário Urbano Vantagens Desvantagens Evolução Situação Atual Planos e perspectivas Conclusão

Noções Básicas: Conceitos Básicos Definição: Transporte Hidroviário urbano de passageiros é o ato, efeito ou operação de movimentar pessoas de um lugar para o outro, utilizando meios de transporte hidroviários (meios de transporte: conjunto de recursos empregados para transportar). Tipos: - Rodoviário; - Hidroviário; - Aéreo; - Ferroviário e outros. Cinco elementos básicos: -Veículo - Força motora -Vias -Terminais - Sistemas de Controle

Conceitos Básicos Desempenho do sistema de transporte Nível de serviço Grau de conforto: Acessibilidade, capacidade, velocidade, flexibilidade e frequência Qualidade de serviço Satisfação do usuário: Conforto, segurança, tempo de viagem, impactos no meio ambiente e na comunidade

Características do transporte hidroviário urbano Vias: o lugar por onde vão ou são levados os passageiros. Os veículos: Nos diversos modais de transporte a escolha do veículo a ser utilizado na prestação de um serviço está amarrada a sua habilidade de atender às exigências determinadas pelos usuários e pelos atributos desejados do sistema (HAY, 1977). Os Terminais: Os terminais normalmente representam os pontos inicial e final das linhas e são configurados fisicamente por todas as estruturas de suporte necessárias para a efetivação de um serviço de transporte (HAY, 1977).

Características do transporte Vias: hidroviário urbano Grande parcela do litoral brasileiro é propicia ao desenvolvimento das atividades de Transporte hidroviário. Vasta variedade de condições de navegação. Variações podem determinar a viabilidade da prestação de determinado serviço sem que seja afetado o aspecto como confiabilidade e segurança pretendidos. Variações: Geográficas: simples variação de latitude implica maiores ou menores amplitudes de marés. Hidrográficas: onde podem ser verificadas mudanças nas correntes; Geomorfológicas: implica variações nas características de propagação das ondas de influência das correntes e ventos predominantes.

Características do transporte Veículos: hidroviário urbano A diversidade de condições possíveis é um dos fatores que dificulta o processo da escolha do veículo mais adequado. A seleção dos veículos para as hidrovias é realizada de forma que atendam as restrições de: calado, correntes, vento, ondulações, entre outros fatores. Na escolha é realizada a definição das embarcações que também são compatíveis com o nível de serviço e qualidade de serviço desejado. Tipos: Balsas Aerobarcos Hovercrafts Lanchas Catamarãs

Características do transporte Terminais: hidroviário urbano No desenvolvimento dos terminais deve ser considerado o aspecto comum a todo projeto de passageiros e aspectos específicos de uma eventual necessidade de terminais de integração intermodal. Uma das grandes vantagens é não competir por espaço com os tradicionais sistemas de transporte, nem com a travessia de pedestre. Alguns aspectos são: Coordenação, capacidade desejada, modal a serem atendidos, comodidades para os passageiros, integração desejada, localização e níveis de serviços.

Vantagens Baixo custo de operação por passageiro Alta previsibilidade do tempo de viagem Elevada segurança pessoal e quanto a acidentes Reduzido índice de poluição por passageiro Capacidades de integração e desenvolvimento de regiões litorâneas e ribeirinhas, inclusive o incentivo às atividades turísticas Adequabilidade ao transporte de massa Investimentos em infra-estrutura relativamente baixos

Desvantagens Custo de capital alto para embarcações Consumo de combustível por milha elevado Longa duração das viagens devido à baixa velocidade das embarcações e à demora nos embarques e desembarques Integração inexistente ou precária com os modos terrestres Baixo nível de conforto das embarcações e terminais existentes Frota com idade elevada Sistemas de bilhetagem impróprios Pouco aproveitamento das atividades anciliares como comércio e serviços

Evolução Brasil - Redução do número de passageiros transportados desde 1987 (sistema convencional de ferries) até meados da década de 90 - Deterioração dos serviços - Concorrência de outros modos na área de influência das hidrovias

Rio de Janeiro Evolução - O sistema hidroviário do Rio de Janeiro foi o que mais perdeu em número de passageiros, só superado por vitória em termos relativos - O sistema hidroviário convencional do Rio de Janeiro foi, depois do de Vitória, aquele que mais teve sua eficiência comprometida no período - Grande recuperação deste segmento do transporte hidroviário, a partir de 1993, mas distante do seu melhor ano, 1978, quando foram transportados 66 milhões de passageiros - A eficiência energética diminuiu bastante de 1986 a 1993, revertendo a tendência em 1994

Evolução Santos - O fluxo de passageiros do sistema Santos apresentatendência declinante na década de 90, passando da média diária de 30 mil passageiros em 1991 para 18 mil em 1998 - O sistema de maior eficiência energética, atualmente, fruto de gerenciamento eficaz sobre os componentes do indicador, que em 1992, era muito inferior ao sistema hidroviário do Rio de Janeiro, o mais eficiente da época

Situação Atual - Brasil Localização: Aglomerados urbanos localizados na orla marítima do Sudeste, Nordeste e na Bacia Amazônica Principais sistemas: Rio de Janeiro, Santos, Salvador, Aracaju e Vitória Linhas operadas por empresas privadas, sob regime de concessão, permissão ou terceirização Perda acentuada de passageiros devido as condições precárias do sistema hidroviário e à concorrência dos demais sistemas de transporte

Situação Atual - Rio de Janeiro O mais importante do país, onde encontra-se a linha com maior número de passageiros, frota e capacidade das embarcações Constituído por 3 linhas Praça XV-Niterói Praça XV-Ilha de Paquetá Praça XV-Ilha do Governador Representa 3,1% do total de passageiros transportados por barcas e ônibus intermunicipais na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (1997) 32% do total de passageiros que fazem a travessia da Baía da Guanabara pelas barcas, aerobarcos e catamarãs e em ônibus intermunicipais, pela Ponte, em dias úteis

Situação Atual - Rio de Janeiro Os principais geradores de viagens na rota são Niterói e São Gonçalo Apesar do menor tempo de viagem pelo modo hidroviário convencional entre o Rio e Niterói, vem ocorrendo preferência crescente pelo rodoviário, que pode ser creditada, por um lado, à deterioração do serviço de travessia e por outro, à ausência de integração tarifária O Sistema de ferries convencionais foi recentemente privatizado (1998) e encontra-se, atualmente, em fase de reestruturação gerencial e operacional O sistema de fast ferries também está modernizando embarcações (aerobarcos) e busca uma maior integração com a modalidade rodoviária, através de licença para implantação de linhas de vans próprias, para transporte de seus usuários.

Planos e Perspectivas - Rio de Janeiro CONERJ Modernização de linhas existentes Praça XV-Niterói/Ilha do Governador/Paqueta Obrigações Contratuais:» Reformas gerais da sede da empresa, na Praça XV, dos terminais e das embarcações» Instalação de bilhetagem eletrônica e programação visual com informações aos usuários, nos terminais da Praça XV, Niterói, Ilha do Governador e Paquetá Planos da Concessionária:» Estudos com vistas à aquisição de 5 embarcações para a linha Praça XV-Niterói, mais modernas e velozes do que as atuais, dupla proa e, provavelmente, classe social e primeira classe» Construção de novo terminal na Praça Araribóia, centro d eniterói, em substituição ao atual, para atender às demandas de maior conforto e ao aumento esperado do número de passageiros na linha» Implantação e operação de novas linhas

Planos e Perspectivas - Rio de Janeiro Praça XV-Charitas(Niterói) Obrigações Contratuais Implantação da linha, configurando um serviço de transporte seletivo de média capacidade, com embarcações dotadas de alto nível de conforto, refrigeração e velocidade mínima de 15 nós. Prevê-se uma demanda inicial na faixa de 4000 6000 passageiros/dia Construção e operação do terminal de passageiros no bairro de Charitas Praça XV-São Gonçalo Opção Contratual A concessionária tem 2 anos de prazo para exercer o direito de exploração Praça XV-Guia de Pacobaíba (Magé) Opção Contratual A concessionária tem 2 anos para exercer o direito de exploração Praça XV-Barra Tijuca Opção Contratual A concessionária tem 3 anos de prazo para exercer o direito de exploração

Planos e Perspectivas - Rio de Janeiro TRANSTUR Modernização de Frota Reforma e modernização completa, inclusive motorização e equipamentos de navegação novos, refrigeração e sonorização para comunicação com os passageiros e para música ambiente, de 4 aerobarcos(serão arrendados à Conerj para operação na linha Praça XV-Charitas Finalização de Terminais Término das obras dos terminais da Praça XV e da Praça Araribóia; construção de passarela de acesso ao segundo pavimento dos catamarãs; Inovação de Operações Projeto de implantação de linhas circulares de vans, primeiramente em Niterói e, posteriormente, no centro do Rio de Janeiro, para proporcionar aos passageiros dos aerobarcos e catamarãs acesso terrestre aos pontos de transbordo ou ás vizinhanças da origem e destino de suas viagens.

Situação Atual - Santos Descrição do sistema O sistema de santos insere-se no sistema de travessias litorâneas do estado de São Paulo, composto por um total de 10 linhas sob a responsabilidade da DERSA desenvolvimento rodoviário S.A; Constituído de duas linhas do sistema da travessia Santos-Guarujá, o sistema de Santos, segundo em importância do país transportou em 1997 6,6 milhões de passageiros a bordo de 9 embarcações operadas pela empresa Performance; Representa 9,5% do total de pássageiros transportados pelos ônibus municipais de Santos e pelo sistema ferry; É a alternativa mais rápida de acesso entre Santos/São Vicente e Guarujá, uma vez que a ligação rodoviária é feita em vias de intenso movimento, congestionadas em fins de semana e férias, demorando mais de uma hora;

Planos e Perspectivas - Santos Performance/DERSA - Modernização de linhas existentes - Aumento da capacidade de embarcações - Reforma e melhoria dos terminais - Aperfeiçoamento do mecanismo tarifário - Acerto da prática de cobrança da tarifa bidirecional, na linha Santos-Guarujá, com a concorrente Barca Santos-Guarujá ltda., para que os passageiros que vigem em um dos sentidos com uma empresa façam o trajeto de volta com a mesma, e não com uma ou outra, como hoje acontece (a tarifa é cobrada nos terminais do Guarujá atualmente)

Conclusão O transporte hidroviário urbano deve ser analisado especificamente em cada caso Adequação à hidrovia local Integração com modais terrestres Tendência de crescimento Maior competitividade Melhores embarcações Maior nível de serviço Menores custos de operação Saturação da malha viária Congestionamentos