Prof. Esp. Romoaldo J S do Carmo romoaldo.carmo@hotmail.com Prof.: Romoaldo J S do Carmo
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- Luiz Gustavo Pais Clementino
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1 Prof. Esp. Romoaldo J S do Carmo romoaldo.carmo@hotmail.com Comércio Exterior UNIPAC Logística Internacional: Conceitos Estratégias Modais Transportes Tendências
2 Logística Internacional CONCEITOS Logística Segundo o Council of Logistic Management, entidade americana, que possui milhares de associados em todo o mundo. Logística é o processo de planejar, implementar e controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo e armazenagem de matérias-primas, estoques durante a produção e produtos acabados. Além das informações relativas a estas atividades, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender aos requisitos do cliente".
3 Logística Internacional ESTRATÉGIAS Horizonte 3 Provedor de Soluções logísticas Horizonte 1 Provedor de serviços de transporte Horizonte 2 Gestor de transporte e serviços relacionados Movimentação Armazenagem Transporte Gerenciamento de toda a cadeia Transportar
4 Transporte Internacional Operações Logísticas e seus Tipos de Modais Estrutura de Custos
5 Transporte Internacional TIPOS DE MODAIS Ferroviário Rodoviário Aquaviário Aeroviário Dutoviário
6 Transporte Internacional TIPOS DE MODAIS O mapa dos modais mais utilizados no Brasil - Ferroviário: 20,86% - Rodoviário: 60,49 - Aquaviário: 13,86% - Dutoviário: 4,46% - Aeroviário: 0,33% 4,46% 0,33% 20,86% 13,86% 60,49% Ferroviário Rodoviário Aquaviário Dutoviário Aeroviário
7 Transporte Internacional ESTRUTURA DE CUSTOS PARA CADA MODAL Ferroviário: Altos custos fixo em equipamentos, terminais, vias ferréas etc. Custo variável baixo. Características O transporte ferroviário é adequado para o transporte de mercadorias de baixo valor agregado e grandes quantidades tais como produtos agrícolas, derivados de petróleo, minérios de ferro, produtos siderúrgicos, fertilizantes, entre outros. Este modal não é tão ágil como o rodoviário no acesso as cargas uma vez que estas têm que ser levadas aos terminais ferroviários para embarque. Vantagens - Adequado para longas distâncias e grandes volumes de carga; - Baixo custo do transporte; - Baixo custo de infra-estrutura. Desvantagens - Diferença na largura das bitolas; - Menor flexibilidade no trajeto; - Necessidade maior de transbordo; - Tempo de viagem demorado e irregular; - Alta exposição a furtos.
8 Transporte Internacional ESTRUTURA DE CUSTOS PARA CADA MODAL Rodoviário: Características Custos fixos baixos (rodovias estabelecidas e construídas com fundos públicos). Custo variável médio. Vantagens Adequado para curtas e médias distâncias; Simplicidade no atendimento das demandas e agilidade no acesso às cargas; Menor manuseio da carga e menor exigência de embalagem; O desembaraço na alfândega pode ser feito pela própria empresa Sistema Rodovia transportadora; dos Imigrantes Atua de forma complementar aos outros modais possibilitando a intermodalidade e a multimodalidade; Permite as vendas do tipo entrega porta a porta, trazendo maior comodidade para exportador e importador. Desvantagens Fretes mais altos em alguns casos; Menor capacidade de carga entre todos os outros modais; Menos competitivo para longas distâncias;
9 Transporte Internacional ESTRUTURA DE CUSTOS PARA CADA MODAL Aquaviário Barcaças Custo fixo médio (navios, equipamentos e barcaças): Custo variável baixo (capacidade para transportar grande quantidades de toneladas). Redes Hidroviárias no Mundo: EUA Canadá EUROPA Rússia FRANÇA HOLANDA BÉLGICA ALEMANHA BRASIL km (cerca de 25% da carga) km (cerca de 25% da carga) km (cerca de 25% da carga) km (cerca de 25% da carga) km (cerca de 25% da carga) km (cerca de 30% da carga) maior que km (cerca de 2% da carga) Porto de São Simão
10 Transporte Internacional ESTRUTURA DE CUSTOS PARA CADA MODAL Marítimo / Navios: Características O transporte marítimo é o modal mais utilizado no comércio internacional. No Brasil responde por mais de 90% do transporte internacional Possibilidade de navegação interior através de rios e lagos. Os portos desempenham um papel importante como elo de ligação entre os modais terrestres e marítimos. Tem uma função adicional de amortecer o impacto do fluxo de cargas no sistema viário local, através da armazenagem e da distribuição física. Vantagens - Maior capacidade de carga; - Carrega qualquer tipo de carga; - Menor custo de transporte. Desvantagens - Necessidade de transbordo nos portos; - Distância dos centros de produção; - Maior exigência de embalagens; - Menor flexibilidade nos serviços aliados a freqüentes congestionamentos nos portos. Categorias de Transporte - Cabotagem: navegação realizada entre portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou entre esta e as vias navegáveis interiores ou portos internacionais (Mercosul). - Navegação Feeder: realizada em hidrovias interiores ou lagos, em percurso nacional. - Navegação de Longo Curso: realizada entre portos brasileiros e estrangeiros.
11 Transporte Internacional ESTRUTURA DE CUSTOS PARA CADA MODAL Marítimo / Navios: Custo fixo médio (navios, equipamentos): Custo variável baixo (capacidade para transportar grande quantidades de toneladas). Navio Roll on Roll off Cargo Roro/Conteiner Navio Porta-conteineres IV geração TEU comprimento 347 m veloc 24,6 knots
12 Transporte Internacional ESTRUTURA DE CUSTOS PARA CADA MODAL Marítimo / Navios: Custo fixo médio (navios, equipamentos e barcaças): Custa variável baixo (capacidade para transportar grande quantidades de toneladas. Navios Graneleiros Bulk carriers ore bulk oil - obo navio tanque - (granel líquido) navio graneleiro puro - (granel sólido) Roll-on roll-off (Transporta veiculos)
13 Transporte Internacional ESTRUTURA DE CUSTOS PARA CADA MODAL Canal do Panamá É O Canal do Panamá localiza-se no país do mesmo nome. É um canal com 82 quilómetros de extensão, que corta o Panamá, ligando assim o Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico.
14 Transporte Internacional ESTRUTURA DE CUSTOS PARA CADA MODAL Canal do Panamá O canal possui dois grupos de eclusas no lado do Pacífico e um no do Atlântico. Extensão: 81.6 km (8 horas) Largura Superfície: m Profundidade mínima: m Início da construção: Início da operação: e passavam 5 navios por dia. Em 2001, passaram navios e carga movimentada: 200 milhões de tons.
15 Transporte Internacional ESTRUTURA DE CUSTOS PARA CADA MODAL Canal do Panamá Neste último, as portas maciças de aço das eclusas triplas de Gatún têm 21 metros de altura e pesam 745 toneladas cada uma, mas são tão bem contrabalançadas que um motor de 30 kw é suficiente para abri-las e fechá-las.
16 Transporte Internacional ESTRUTURA DE CUSTOS PARA CADA MODAL Canal de Suéz É um canal longo de 163 km que liga Port-Saïd, porto egípcio no Mar Mediterrâneo, a Suez, no Mar Vermelho. Ele permite às embarcações irem da Europa à Ásia sem terem que contornar a África pelo cabo da Boa Esperança. Antes da sua construção, as mercadorias tinham que ser transportadas por terra entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho.
17 Transporte Internacional ESTRUTURA DE CUSTOS PARA CADA MODAL Canal de Suéz Largura fundo: m Largura superfície: m Profundidade mínima: m Construção: ( Ferdilnand Marie de Lesseps ) Inicio: Término: Operação de embarcações de 150 mil tons
18 Transporte Internacional ESTRUTURA DE CUSTOS PARA CADA MODAL Dutoviário: Custo fixo mais elevado (direito de acesso, construção, requisitos para controle das estações e capacidade de bombeamento. Custo variável mais baixo. Via: dutovia terminal: estações de bombeamento e de armazenamento velocidade de transporte: m/s fluxo contínuo (24 horas por dia) não tem volta vazia grande capacidade de transporte Produtos: fluídos em geral ou produtos (grandes demandas) TBG - Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A. Localização: Sta Cruz de La Sierra (Bolívia) - Campinas (Brasil) Extensão: km (2.593 km Corumbá(MS) até Campinas (SP) Trecho Sul: Campinas (SP) - Porto Alegre (RS) Espessura: 32 e 24 (81,3-61,0 cm) Capacidade: 30 milhões m3 por dia Custo: US$ 2 bilhões (set dez 1998) Trecho Sul: mar 2000 (
19 Transporte Internacional ESTRUTURA DE CUSTOS PARA CADA MODAL Aeroviário: Custo fixo alto (aeronaves e manuseio e sistemas de cargas. Alto custo variável (combustível, mão-de-obra, manutenção etc). Vantagens É o transporte mais rápido; Não necessita embalagem mais reforçada (manuseio mais cuidadoso); Os aeroportos normalmente estão localizados mais próximos dos centros de produção; Possibilita redução de estoques via aplicação de procedimentos just in time. Desvantagens Menor capacidade de carga; Valor do frete mais elevado em relação aos outros modais.
20 Transporte Internacional Operações Logísticas Transporte Internacional e suas Tendências
21 Logística Internacional TENDÊNCIAS DO TRANSPORTE INTERNACIONAL INTERMODALIDADE A intermodalidade caracteriza-se pela emissão individual de documento de transporte para cada modal, bem como pela divisão de responsabilidade entre os transportadores. Container surgiu na década de 60 USA; Chegou ao Brasil pouco depois; Importante ferramenta de unitização e padronização; Redutor de avarias e de custos; Instrumento vital de viabilização comercial; Facilitador do transporte; Modal; Intermodal; Multimodal. A REVOLUÇÃO conteiner de 40pes
22 Logística Internacional TENDÊNCIAS DO TRANSPORTE INTERNACIONAL Qual a diferença entre transporte Intermodal e Multimodal? Resposta - A multimodalidade e a intermodalidade são operações que se realizam pela utilização de mais de um modal de transporte. Isto quer dizer transportar uma mercadoria do seu ponto de origem até a entrega no destino final por modalidades diferentes. A intermodalidade caracteriza-se pela emissão individual de documento de transporte para cada modal, bem como pela divisão de responsabilidade entre os transportadores.
23 Logística Internacional TIPOS DE CONTAINERES Dry Box (totalmente fechado): destinado a cargas secas; HC High Cubic (totalmente fechado): destinado a cargas secas; Bulk: semelhante ao Dry Box e adequado a granéis sólidos; Ventilated: semelhante ao Dry Box, com pequenas aberturas para ventilação; Reefer: Refrigerado, para cargas perecíveis; Open Top: Sem teto; Open Side: sem paredes laterais; Half Height: Open Top de meia altura; Flat Rack: contêiner plataforma; Thank: tanque.
24 Logística Internacional TIPOS DE CONTAINERES
25 Logística Internacional TENDÊNCIAS DO TRANSPORTE INTERNACIONAL PORTOS ESPECIALIZADOS Introdução PORTO DE SANTOS
26 Logística Internacional TENDÊNCIAS DO TRANSPORTE INTERNACIONAL NATUREZA DA CARGA TRANSPORTADA São analisadas as características da carga: perecibilidade, fragilidade, periculosidade, dimensões e pesos considerados especiais. A carga pode ser classificada basicamente em: a) Carga Geral; b) Carga a Granel; c) Carga Frigorificada; d) Carga Perigosa; e) Neo-granel.
27 Logística Internacional TENDÊNCIAS DO TRANSPORTE INTERNACIONAL EMBALAGEM Formas de Unitização Pré-lingagem (amarração ou cintamento) Paletização: Conteiner:
28 Logística Internacional TENDÊNCIAS DO TRANSPORTE INTERNACIONAL EMPILHADEIRAS
29 Logística Internacional TENDÊNCIAS DO TRANSPORTE INTERNACIONAL HUB PORTS PORTOS CONCENTRADORES O QUE É? Entende-se por hub port ou porto de transbordo aquele porto concentrador de cargas e de linhas de navegação para navios de grande porte. O termo decorre das estratégias de aumentar o tamanho dos navios, concentrar rotas e reduzir o número de escalas adotadas pelas principais companhias marítimas, notadamente a partir dos anos noventa. São portos, de atracação para navios de grande porte (Santos), onde descarregam seus conteineres e retornam para exterior. Configurando dois tipos de operação: Cabotagem Feeder (alimentadores)
30 Logística Internacional TENDÊNCIAS DO TRANSPORTE INTERNACIONAL Fortaleza Suape Maceió Operações Cabotagem: É a operação dos navios que atracam somente nos portos que pertence aos países do Mercosul. Salvador Vila Velha Santos São Francisco do Sul Buenos Aires Rio Grande Norte Sul
31 Logística Internacional TENDÊNCIAS DO TRANSPORTE INTERNACIONAL Operações Feeder (Alimentadores): É a operação dos navios que atracam somente nos portos brasileiros. Salvador Vila Velha Santos Rio de Janeiro Norte Sul
32 Logística Internacional TENDÊNCIAS DO TRANSPORTE INTERNACIONAL HUB PORTS PORTOS CONCENTRADORES VANTAGENS PARA O TRANSPORTADOR: Menor número de escalas Operações interestaduais Menores barreiras alfandegárias Mercados comuns áreas de livre comércio Operações internacionais Forte impulso à cabotagem Forte impulso ao feeder Desburocratização imperiosa Multimodalidade imprescindível!
33 Logística Internacional TENDÊNCIAS DO TRANSPORTE INTERNACIONAL HUB PORTS PORTOS CONCENTRADORES VANTAGENS PARA O TOMADOR DOS SERVIÇOS: Concentração no seu core business(principal negócio); Gestão unificada interlocução única; Redução de riscos e de custos; Ganho de competitividade Aumento de credibilidade; Melhoria do seu brand(marca); Acesso a novos mercados; Ganhos de escala com volumes do OTM; Outros.
34 Logística Internacional TENDÊNCIAS DO TRANSPORTE INTERNACIONAL OTM Operador de Transporte Multimodal O Operador de Transporte Multimodal é a pessoa jurídica contratada como principal para a realização do Transporte Multimodal de Cargas da origem até o destino, por meios próprios ou por intermédio de terceiros. Transporte Multimodal de Cargas é aquele que, regido por um único contrato, utiliza duas ou mais modalidades de transporte, desde a origem até o destino, e é executado sob a responsabilidade única de um Operador de Transporte Multimodal - OTM. Regulamentado desde 2000, somente a partir de 2005, as primeiras Habilitações, a atividade de OTM começa a se tornar realidade, mas ainda há alguns entraves a serem superados, como a questão do seguro e da cobrança do ICMS. O OTM é um dos principais elos do comércio globalizado, otimizando as Operações pela combinação dos modais mais adequados.
35 Logística Internacional TENDÊNCIAS DO TRANSPORTE INTERNACIONAL MODELO OPERACIONAL (ATUAL) Armador ( Y ) Empresa ( X ) Empresa ( Y ) Japão Marítimo Ferroviário Rodoviário Santos Udia Cat. MODELO OPERACIONAL OTM (FUTURO) Com ativos próprios ou de terceiros. OTM Armador ( Y ) Empresa ( X ) Empresa ( Y ) Japão Marítimo Ferroviário Rodoviário Santos Udia Cat.
36 Logística Internacional ESTUDO DE CASO: A Infra-Estrutura e os Desafios Logísticos das Exportações Brasileiras
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