Comparações entre DPL NILSSON e SPT



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Transcrição:

Comarações entre DPL NILSSON e SPT Thomas Ulf Nilsson Thomas Nilsson Geoconsultores Ltda, Curitiba, PR RESUMO: O ensaio de enetração adronizado, SPT, é utilizado no transcorrer da sondagem à ercussão e é or enquanto o mais solicitado ensaio in situ no Brasil. Os rojetistas estão tão acostumados com SPT que o índice de resistência N 30 vale como indicador básico em muitos rojetos. Existem mais tios de ensaios, orém menos conhecidos. Cada caso geotécnico ede arâmetros diferentes e não existe ensaio multifuncional. Desde o ano 2001, o DPL NILSSON, está sendo utilizado em rojetos de diversos tios. É um enetrômetro dinâmico, ortátil e modificado, a seguir neste trabalho denominado DPL, DPL ortátil. Imortante é que os rojetistas comecem a reconhecer e utilizar os ensaios que estão disoníveis no mercado, conscientes das caraterísticas e das qualidades do resectivo, ara melhor otimizar o resultado da camanha geotecnica. Este trabalho rocura exlicar diferenças, similaridades e vantagens entre DPL e SPT, ara melhor oder escolher entre os dois ensaios. O DPL aroxima-se muito mais de um outro tio de ensaio, CPT, mas como o mercado brasileiro tem mais tradição a usar SPT, otamos ara rimeiro aresentar as comarações com SPT. Procura-se mostrar situações onde cada equiamento revalece. Entre centenas de ensaios de DPL executados róximo de ensaios de SPT, otou-se or escolher alguns que odiam ser agruados. Otou-se or aresentar 4 casos em solos de Curitiba (rincialmente de Formação Guabirotuba) e 4 casos em argilas orosas, de regiões diferentes do Brasil. Com estes casos de dois solos interessantes, aresentados sumariamente dentro das limitações do esaço oferecido aos trabalhos no Simósio, aresentamos um asso do avanço de DPL nos solos brasileiros. PALAVRAS-CHAVES: Ensaios, DPL, SPT 1. INTRODUÇÃO O rincial motivo com este trabalho é roor quando é vantajoso usar DPL ou SPT. Os dois servem ara obter arâmetros geotécnicos do solo. DPL NILSSON, um modificado equiamento de DPL, desenvolvido em Curitiba agrega torquímetro e disensa motor, o que beneficia em fornecimento de arâmetros de resistência e excelente efetividade na execução. Ainda mais modificações foram desenvolvidas acima do equiamento convencional da Euroa. O Brasil é ainda um ais com muito a desejar de melhoramentos da infra-estrutura e desenvolvimento da qualidade de mão de obra, mas o DPL ortátil atende muito bem a situação de difícil execução de ensaios geotécnicos, esecialmente ela caacidade de chegar a locais de comlicado acesso. O DPL é um enetrômetro leve que através de caída livre de 50 cm de um eso de 10 kg introduz uma onteira no solo, através de hastes. O DPL detecta a estratigrafia, fornece resistência da onta do cone e resistência lateral do mesmo. O solo é identificado or três meios; identificação de solo levado nas ranhuras das hastes e da onteira, auscultação e finalmente cálculo do quociente entre o atrito lateral e a resistência da onta. O nível de água está facilmente visível nas hastes na retirada das mesmas do solo. A execução segue as normas básicas de ISSMFE e DIN, adicionado com as contribuições elas exeriências brasileiras, rincialmente ela introdução de torquímetro no ensaio.

0 N 10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Figura 1. Gráfico dos goles, de boletim de ensaio enetrométrico DPL. O boletim fornece mais dois gráficos que visualizem resistência do atrito lateral e resistência da onta e finalmente uma tabela, classificando o solo. 2. DETALHES TÉCNICOS SPT e DPL diferem-se bastante em energia alicada. SPT emite cerca de 10 vezes mais energia do que DPL, só considerando a contribuição do martelo. A caída do martelo de DPL emite 50 Joule, enquanto SPT descarrega 480 Joule or gole. O barrilete-amostrador do SPT tem o diâmetro externo 50,8 mm. A onteira de DPL, adronizado or norma internacional ISSMFE tem diâmetro 35,7 mm. Figura 2. Comaração geométrica em escalas roorcionais entre a onteira de DPL e um barrilete-amostrador de SPT. O comrimento da onteira DPL é de 100 mm, e do amostrador SPT é de 457 mm (no mínimo) + 76 mm incluindo a arte bizelada. Sendo assim, a onteira do DPL tem até 12 vezes menos contato com o solo do que o barrilete. A onteira do DPL, com área de contato bem definido e semre constante está sendo cravado e registrado contínuo ao longo do trecho. O ensaio de enetração SPT ensaia aenas 45% do trecho, com área rogressivo conforme a enetração. O SPT enetra mais rofundo, a energia e as dimensões do equiamento limita DPL a 12 m de rofundidade. Os arâmetros de enetração são N 10 do DPL, N 30 do SPT. São goles necessários ara descer, no caso de DPL, 10 cm e de SPT, 30 cm. O critério de imenetrabilidade de DPL em solos brasileiros, estabelecido elo autor, deve satisfazer uma das 3 condições; 1) N 10 = 100, ou, N 10 = 80 em 3 vezes consecutivos, ou, N 10 = 60 em 5 vezes consecutivos. 3. METODOLOGIA NA COMPARAÇÃO Nos exemlos, aresenta-se um ou vários furos de cada ensaio. Em tabelas seguem; sigla do ensaio, data, cota da boca do furo, rofundidade atingida, nível de água e distância entre os furos DPL e SPT. A cota do furo está correlacionada a RN ou, cota de referência local, neste caso, abreviado loc. Caso existam vários furos, conta-se com a distância média. (Em todos os exemlos relatados, os furos são róximos.)

4. DPL E SPT EM CURITIBA 4.1 CIC Camanha ara rojeto em CIC (Cidade Industrial de Curitiba), Curitiba/ PR. Foram realizados 15 SPT e 9 DPL, em Outubro e Novembro de 2001. Solo: Argila orgânica arenosa, muito mole. A artir de 5,80 m, silte argiloso, de consistência rogressiva com a rofundidade. Formação Guabirotuba. Observações: O DPL foi cravado até 12 m, sem aarecer as camadas resistentes de alteração. A média do último metro de N 10 era 46 goles, corresondendo a N 30 de 6 goles. Correlacionando DPL com SPT, uma equação linear ara este caso será N 10 = 6N 30. 4.2 UFPR Camo exerimental na UFPR, Curitiba/ PR, (Ensaio de Carregamento Dinâmico: Avaliação do Set-u de uma estaca Cravada em Argila Sobreadensada), foram realizados 2 SPT em 1998 e 1 DPL em Janeiro de 2001. Solo: Argila siltosa, a artir de 3,20 m misturado com areia. Formação Guabirotuba. Observações: O avanço de DPL ara quando SP11 tem N 30 =17. (SP07 tem aenas 7 goles no mesmo nível). Comarando DPL com os valores médios das duas sondagens de SPT, numa equação aroximada, N 10 = 3,40N 30. 4.3 CIC, Cond. Residencial Camanha ara reforma em condomínio residencial, em CIC, Curitiba/ PR, foram realizados 1 SPT e 2 DPL, Dezembro de 2003. Solo: Argila siltosa mole com areia, a artir de 6 m, silte arenoso. Embasamento Migmatito. Observações: Comortamento comatível entre DPL e SPT. Equação aroximativa N 10 = 6N 30. O máximo valor obtido or DPL, N 10 = 50 quando N 30 = 8. O solo é homogêneo, comarar os dois boletins do DPL, distanciados a 13 m. 4.4 São José dos Pinhais Camanha ara rojeto São José dos Pinhais/ PR, realizados 8 SPT e 4 DPL, Maio de 2002 resectivamente Março de 2003. Solo: Argila siltosa vermelha. Formação Guabirotuba. O solo é homogêneo, tanta que aresenta-se os valores médias das sondagens e dos ensaios. Observações: Correlação boa entre DPL e SPT. Equação aroximativa N 10 = 7,5N 30-30. O máximo valor obtido or DPL, N 10 = 55, quando N 30 = 11. 5. DPL E SPT EM ARGILAS POROSAS 5.1 Caminas Camo exerimental na UNICAMP, Caminas, realizados 17 SPT e 6 DPL, no ano 2000 (Comortamento à comressão de estacas escavadas, hélice contínua e hélice tio ômega, em solo residual de diabásio, Paulo J.R. Albuquerque, Faiçal Massad, David de Carvalho, Miguel A.M. Ferreira) resectivamente 17 a 18 de Junho de 2002. As rofundidades foram limitadas elo comrimento da estaca de teste. Solo: Argila siltosa orosa com areia, cor vermelha até 6,50 m, seguido or silte argiloso com areia. O solo é homogêneo, odemos aresentar os valores médias dos ensaios, não existem desvios significantes dos resultados.. Observações: Correlação boa entre DPL e SPT. Equação aroximativa N 10 = 2,5N 30. A rofundidade do furo foi redeterminado, quando N 10 = 18, N 30 = 9. 5.2 Dataoli, Londrina Camo exerimental em Dataoli, Londrina, Abril de 2003 (Estudo de Casos de Fundações Profundas em Londrina/ PR, Rebeka Ribas César). Um ensaio de DPL foi executado até 9 m. A rofundidade foi redeterminada, limitada elo comrimento da estaca de rova. Solo: Argila siltosa orosa, vermelha.

Observações: A rofundidade do ensaio de DPL foi redeterminada e eqüivale no término o SPT, N 10 = N 30 = 8. Equação linear: N 10 = 0,54N 30 + 4,50. 5.3 UEL, Londrina Camo exerimental em UEL, Londrina, Abril de 2003. Um ensaio de DPL foi executado até 12 m, róximo de um dos 13 SPT reviamente executados A rofundidade foi redeterminada, limitada elo comrimento da estaca de rova. Solo: Argila siltosa orosa, vermelha escura mole a média, a artir de 9 m média a rija. Observações: N 10 > N 30 quando N 30 < 7 O ensaio de DPL consegue acomanhar o SPT todo trecho e o furo termina em rofundidade re-estabelecida, da mesma forma como o exemlo anterior, até N 10 = N 30 = 12. Uma correlação entre DPL e SPT seria raticamente or goles iguais, seja com coeficiente 1, N 10 = N 30. 5.4 Brasilia Camo exerimental na UnB, Brasilia, Novembro de 2002 (Avaliação de Metodologias de Projeto de Fundações Profundas Assentes em Solos Colasíveis via Ensaios de Camo, Neusa Maria Bezerra Mota). Um ensaio de DPL foi executado até 10 m. A rofundidade foi redeterminada, limitada elo comrimento da estaca de rova. Observações: N 10 > N 30 quando N 30 < 5 N 10 = (aroximadamente) N 30 quando N 30 > 5 Um resultado tíico ara este tio de solos, argilas orosas não saturados, Neste caso, o DPL consegue acomanhar o SPT no mínimo até N 30 = 15. Tabela 1. Informação sobre os ensaios relatados nos itens 4 e 5. Item Ensaio Sigla Data Boca Prof. NA Distância do Furo máxima (m) (m) (m) (m) 4.1 (CIC) SPT SP30A 25/10/01 110,900* 13,90 0,50 2 DPL DP2 01/11/01 110,900* 12,00 0,20 4.2 (UFPR) SPT SP07 1998 0* 10,00 2,00 3 SPT SP11 1998 0* 13,00 2,00 DPL DP1 26/01/02 0* 4,90 3,20 4.3 (CIC, cond.) SPT SP01 09/12/03 0* 18,08 0,78 13 DPL DP1 07/11/02 0* 9,00 2,20 DPL DP2 07/11/02 0* 9,00 2,20 4.4 (S.J. Pinhais) SPT SP: 01,04,05 24/05/02 0* 24,00 4,30 11 DPL DP: C2, C7, F2 11/03/03 0* 10,00 3,90 5.1 (Caminas) SPT SP: 01,07 2000 0* 15,00 NFE 10 DPL DP: 1,2,3,5,6,7 18/06/02 0* 13,00 NFE 5.2 (Dataoli, Londrina) SPT SP01 1998 0* 13,00 NFE 2 DPL DP01 03/04/03 0* 10,00 NFE 5.3 (UEL, Londrina) SPT SP05 25/03/99 584,560 20,00 NFE 4 DPL DP03 03/04/03 584,500 12,00 NFE 5.4 (UnB, Brasilia) SPT SP01 01/12/00 0* 12,45 NFE 5 DPL DP01 18/11/02 0* 10,00 NFE

6. DISCREPÂNCIAS 6.1 Divergência dos gráficos Em todos os exemlos de solos curitibanos existe um onto de inflexão bem definido, onde as duas curvas dos ensaios SPT e DPL, reentinamente afastam-se. Goles 60 50 40 30 20 10 São José dos Pinhais:SP01,04,05 - DPC2,C7,F2 0 0 2 4 6 8 10 12 z (m) Figura 3. Discreância entre os gráficos DPL e SPT. A derivada da função do DPL cresce instantânea no onto de inflexão em z = 8m. Em geral, o SPT continua mantendo uma curva de função linear, ou de rogresso suave de olínomo de baixo grau, enquanto a curva do DPL rogride exonencialmente ou de olínomo de múltilo grau. As rofundidades onde as inflexões ocorrem foram tabeladas: Tabela 2. Profundidade z das inflexões da curva do DPL. Caso z (m) N 30 N 10 NA (m) Solos de Curitba (rincialmente da formação Guabirotuba) 4.1 9 4 18 0,20 4.2 4 12 14 2,00 4.3 5 4 10 0,80 4.4 8 6 10 3,90 Argilas orosas 5.1 11 9 16 NFE 5.2 - - - NFE 5.3 10 11,9 12 NFE 5.4 - - - NFE Observe que a divergência ocorre em todos os casos dos solos curitibanos, e em rofundidades variáveis (entre 4 a 9 m). Acontece já a artir de valores de N 30 tão N30 N10 baixos como 4. Para as argilas orosas, o fenômeno foi observado aenas em 50% dos casos. Os 2 casos que aresentaram a divergência estavam em mais do que 10 m de rofundidade e N 30 > 12. 6.2 Teorias gerais de reações durante enetração Mesmo sendo um ensaio de ercussão, os resultados do DPL tem mais comatibilidade com CPT do que com SPT. Pela equena energia emitida ao solo, o ensaio ode ser entendido melhor como quase-estático do que dinâmico. Pelas semelhanças dimensionais com o cone CPT, rincialmente or ter mesmo diâmetro e área de seção e catação de atrito lateral, muitas dúvidas sobre DPL odem ser exlicados or teorias desenvolvidas ara CPT. Quando o CPT foi introduzido na década de 30, arecia que os resultados fáceis odiam ser alicados em dimensionamento de fundações rofundas. Foi visto como um ensaio de carga numa estaca em escala menor. Com o temo, desenvolveu-se muitos métodos emíricos diferentes ela dificuldade a comatibilizar a sonda de CPT a uma estaca. O roblema deriva-se em maior arte de diferenças grandes em geometria e escala e em distintos comortamentos físicos. 6.2.1. Deslocamento ou comactação do solo deende do diâmetro da estaca. Uma das maiores causas é que os fenômenos físicos no rocesso de ensaios com CPT e DPL diferem-se do comortamento de uma estaca sujeita a ação da carga. É bem conhecido que os arâmetros q d e f tem valores bem mais altos do que os corresondentes valores da caacidade de carga ara uma estaca. Quando uma estaca está sendo cravada, a resistência e o atrito lateral do solo adjacente diminui, orque o solo desloca-se ara cima. Assim, a situação de emuxo horizontal é ativa, e consequentemente, o valor do coeficiente de emuxo horizontal, K a é menor do que K 0. De maior diâmetro da estaca, de maior o

levantamento de solo a suerfície. No ensaio de DPL, o oosto acontece. Já a artir de rofundidades equenas (em centímetros) o solo em volta da onteira está sendo comactado, e assim, o emuxo horizontal será assivo em volta da onta do cone. Neste caso usa-se o coeficiente K, que ode tomar valores bem mais altos do que K 0. 6.2.5 Outros Cimentações e edras aumentam bastante os valores de DPL, mas é difícil que não são deslocados, só em osição bem confinada acabam sendo quebradas. São ocorrências fáceis detectadas no boletim de ensaio enetrometrico DPL, como icos isolados. 6.2.2. Diferença em comactação em solos finos A onteira de 90º desloca o solo, amassa e consolida, enquanto uma estaca grossa acumula artículas a frente até quebram. A resistência de artículas quebradas e recomactadas semre excede a origem. (Segundo M. Bolton) 6.2.3 Influência de água intersticial Em solos saturados, rincialmente de baixa ermeabilidade, uma arte imortante da energia ode transmitir-se à água intersticial, o que aumenta a resistência da enetração. No caso de SPT, o barrilete deixa a água drenar ara cima. Nos casos de DPL, e CPT, a água não tem tal saída e ode criar ressões altas. Por outro lado, o gole de SPT carregado com 10 vezes mais energia influencia numa área maior, e a maior arte da água continua confinada. Em solos finos e mais imermeáveis, não há temo ara drenar e a água confinada contribui ara elevar o número de goles. 6.2.4 Amolgamento da estrutura do solo Sondagens e ensaios, exclusive ensaios geofísicos, deformam o solo. Ensaios estáticos destroem menos a estrutura original. Ensaios dinâmicos, com alta energia, or exemlo SPT, deformam o solo num raio de ação bem maior. Este amolgamento, seja or destruição de ligações eletrostáticas ou de cimentações, já criado no bulbo formado na frente do barrilete, leva a indicação de menor resistência do SPT do que DPL. 6.3 Exlicações O trabalho focaliza em comaração entre SPT e o DPL ortátil, or este motivo nem aresentamos qd, a resistência da onta, nem o atrito lateral. Simlesmente comaramos gráficos de goles de SPT com goles de DPL. 6.3.1 Comaração onteira e barrilete O barrilete do SPT tem diâmetro externo 30% maior do que a onteira de DPL, falta ainda muito ara igualar o diâmetro de uma estaca. SPT desloca ouco o solo do erímetro, mas bem mais ara dentro do barrilete-amostrador. É aqui que encontramos uma das grandes diferenças entre DPL e SPT. DPL amassa e comacta o solo, enquanto SPT desloca or dentro o barrilete, sem imor grandes alterações no solo eriférico. Outra comaração imortante é que a onteira de DPL reserva a mesma área de contato com o solo, enquanto a área lateral de contato entre solo e barrilete altera de 0 até 850 cm², comlicando o cálculo da resistência ois a ressão lateral diminui gradativamente, sem controle, na enetração do barrilete até 45 cm. 6.3.3 Emuxo horizontal assivo Formulação de emuxo assivo através Müller- Breslau: P = σ K u ( K 1) + 2 c K (1) gh σ = tensão total w gh c u = coesão não drenada u w = ororessão u ch

K gh = Coeficiente de emuxo assivo or gravidade de solo e/ou sobrecarga K ch = Coeficiente de emuxo assivo or coesão K gh = 2 cos α 1 2 cos ( φ α) sen( φ δ ) sen( ) φ + β cos( δ α) cos( α + β ) 2 (2) 7 CONCLUSÕES 7.1 Alcance do DPL DPL enetrou, nos casos aresentados solos até N 30 = 17. Deendente do tio de solo, DPL ode atingir maior resistência, em um caso recente em Sorocaba/ SP, N 10 equivale N 30 = 30 na rofundidade de 6 m. 7.2 DPL em argilas orosas ch cosφ cos β cos( δ α) (1 tanα tan β ) = 1 sen( φ δ + α + β) K (3) em que φ= o ângulo de atrito do solo δ = o ângulo de atrito no interface entre metal e solo. Conforme Bowles, é 11º ara silte e 17º- 24º.ara areia média a grossa. α= a rojeção do ângulo da onta da onteira, 45º ara a onteira de DPL (com ângulo da onta de 450 mm) β = a inclinação da suerfície do solo Tentando visualizar as iores situações em casos normais or DPL, simula-se 2 casos. Nestes casos o nível de água é ausente, a rofundidade z = 10 m, a densidade aarente do solo é de 1800 kg/m³ e a suerfície do solo é lana. No caso 1, o ângulo de atrito do solo é de 15º e o ângulo de atrito no interface entre cone metalico/solo de 10º. K gh = 1,65 e K ch = 3,38. No caso 2, o ângulo de atrito do solo é de 35º e o ângulo de atrito no interface de 20º. K gh = 5,10 e K ch = 5,54. Resultado, em função de valores estimados da coesão, conforme tabela 3: Tabela 3. Emuxo assivo Caso 1 e Caso 2. Coesão Emuxo assivo Caso 1 Emuxo assivo Caso 2 kpa kpa kpa 20 371 1012 40 444 1106 60 518 1200 80 591 1295 Em solos argilosos orosos, o emuxo horizontal assivo desenvolve-se menos. O deslocamento do solo será absorvido or diminuição do teor de vazios. Sendo assim, ângulo de atrito e coesão não alteram muito, em conseqüência o emuxo horizontal não ode aumentar muito 7.3 DPL em solos moles Em solos de baixa resistência com SPT N 30 < 4, DPL aresenta boa resolução e avanço ráido. 7.3 Influência do emuxo assivo O DPL ortátil fornece geralmente a resistência da onta de 1 a 15 MPa. O rovável desconto da resistência aresentado na tabela 10 aresenta valores relativamente equenos, entre 0,37 a 1,30 MPa. A onteira de DPL é equena e consequentemente o aumento do emuxo assivo está limitado ela ouca quantidade do solo deslocado, que normalmente não chega a comactar muito e não efetivamente alterar ângulo de atrito e coesão. 7.5 Utilização de SPT e DPL É da convicção do autor, que, não deve fazer correlações gerais entre SPT e DPL, mas sim utilizar estes dois ensaios ara as situações onde cada um é mais efetivo, ou, aroveitar os dois na mesma camanha. A comunidade geotecnica deve otimizar a rogramação das camanhas no camo, e além de usar SPT e DPL, também usar outros ensaios, como

CPT(u), ressiômetro, ensaio de alheta, dilatômetro, ensaio de laca, só ara mencionar alguns exemlos. Um asso imortante ara oferecer o mercado ensaios geotecnicos de boa qualidade é cobrar mudanças na Norma 6122/1996, Projetos e Execução de Fundações, nos arágrafos 4.3.2 e 4.5.3, retirando a exclusividade absoluta de SPT. Finalmente, e em termos generalizados, se a escolha aenas é entre SPT ou DPL, recomendamos usar DPL ara os solos com SPT N 30 < 4, em solos finos, em argilas orosas, quando o atrito lateral é imortante a saber, quando recisa fazer muitos furos e quando os acessos são difíceis. Recomendamos otar or SPT ara solos de N 30 > 20, quando os furos são rofundos (> 12 m) e quando o solo é granular. Para obras de maior orte, ter mais oção de ensaios e no mínimo, SPT e DPL juntos. A intenção deste trabalho foi demonstrar que o ensaio de DPL erfeitamente ode fornecer arâmetros de dimensionamento ara a geotecnia, or exemlo, ara rojetos de fundação e que correlações entre DPL e SPT, em geral,são ossíveis. Conseqüentemente, DPL ode atuar em casos onde é mais adequado. Não cabe neste trabalho demonstrar a rotina de cálculo desenvolvida articularmente ara o DPL, ara fazer as revisões de caacidade de carga de fundações. Outros trabalhos já têm sido feitos e ainda mais estão sendo lançados. O dimensionamento or DPL de estacas utiliza-se de q d, resistência à onta e f s, atrito lateral, diferente das formulações ara SPT, baseadas em número de goles. Quem está acostumado rojetar através SPT, ode mesmo verificar as correlações entre DPL e SPT efetuados neste trabalho, transformando goles N 10 de DPL ara goles N 30 de SPT e dimensionar conforme algum dos métodos convencionais de SPT. Observe-se que não é necessário fazer a transformação de DPL a SPT. Recomenda-se utilizar as formulações diretas desenvolvidas elo autor. Gráficos, fórmulas e detalhes estão disoníveis em Thomas Nilsson Geoconsultores Ltda. www.nilsson.com.br, thomas@nilsson.com.br AGRADECIMENTOS O autor do resente trabalho gostaria de registrar os seus agradecimentos às seguintes essoas e instituições: Renato Cunha (UnB, Brasilia); David Carvalho (UNICAMP, Caminas), Alessander Kormann (UFPR, Curitiba), Rebeka Ribas (Dataoli, Londrina) e às emresas Solotécnica e Sondagel. REFERÊNCIAS Albuquerque P, Massad F, de Carvalho D, Ferreira M (2001), Comortamento à comressão de estacas escavadas, hélice contínua e hélice tio ômega, em s.olo residual de diabásio, Caminas/ SP, 198. Bezerra Mota N. (2003) Avaliação de Metodologias de Projeto de Fundações Profundas Assentes em Solos Colasíveis via Ensaios de Camo, Brasilia/ DF Bolton M (1979), A guide to soil mechanics, Macmillan Press, London, UK. Cestari F (1990) Prove Geotecniche In Sito. Geo-Grah S.N.C. I Edizione.(Italia) Cintra J. (1998), Fundações em solos colasíveis (1998) São Carlos/ SP, 171. DIN Taschenbuch (1991) Erkundung und Untersuchung des Baugrunds. Beuth. (Alemanha). ISSMFE (1989) International Reference Test rocedure for dynamic robing (DP). Reort of the ISSMFE Technical Committee on Penetration Testing of Soils TC 16 with Reference Test Procedures.. Swedish Geotechnical Society, 49. Kormann A, Chamecki P, Antoniutti Neto L, Russo Neto L. (2000).Ensaio de Carregamento Dinâmico: Avaliação do Setu de uma estaca Cravada em Argila Sobreadensada (1979), UFPR, Curitiba/ PR. Nilsson T. (2003) Initial Exeriences of DPL NILSSON, I Simosio do Centro-Oeste. CD ROM. Ribas César R. (2001) Estudo de Casos de Fundações Profundas em Londrina/ PR, São Paulo/ SP