ROTINA COMPUTACIONAL PARA A PREVISÃO DA CAPACIDADE DE CARGA EM ESTACAS

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1 38 ROTINA COMPUTACIONA PARA A PREVISÃO DA CAPACIDADE DE CARGA EM ESTACAS Comutational routine to rovision of the caacity of load in iles. Tobias Ribeiro Ferreira 1, Rodrigo Gustavo Delalibera 2, Wellington Andrade da Silva 3 Recebido em 16 de fevereiro de 2014; recebido ara revisão em 28 de abril de 2014; aceito em 08 de maio de 2014; disonível on-line em 06 de junho de PAAVRAS CHAVE: Caacidade de carga; Fundações or estacas; Planilhas eletrônicas. RESUMO: As fundações têm o objetivo de suortar e transmitir ao solo os esforços oriundos da suerestrutura e ara que isso ocorra, seu dimensionamento deve ser feito de modo que a caacidade de carga do solo não seja atingida. A determinação da caacidade de carga dos solos é um dos desafios da engenharia civil, visto que o solo aresenta camadas heterogêneas e singularidades em regiões distintas dentro de uma mesma área. Além disso, durante o rocesso de investigação do terreno, ou mesmo na fase executiva da fundação, o solo aresenta grandes erturbações e o estado de tensões inicial é alterado, modificando assim, sua caacidade ortante. Mesmo com a investigação do solo feita or sondagens de enetração estática (CPT) ou sondagens de ercussão simles (SPT), ainda há uma dificuldade ara reroduzir analítica e numericamente o comortamento do elemento de fundação no solo. No Brasil, ara a determinação da caacidade de cargas das estacas, odem ser utilizadas metodologias semiemíricas que consideram fatores de correção. As metodologias mais difundidas são os modelos roostos or: Aoki-Velloso (1975), Décourt-Quaresma (1978) e Teixeira (1996). Com base nestas metodologias, foi desenvolvida uma rotina comutacional, com o objetivo de estimar a caacidade de carga de estacas or meio dos três métodos aresentados. Ainda, com o intuito de validar os resultados da rotina comutacional, comararam-se resultados entre rovas de carga estática de estacas e os resultados obtidos or meio da utilização da rotina comutacional. Faz-se necessário, a alicação de fatores de correção ara os solos e tios de estacas utilizados. * Contato com o autor: 1 tobias.trf@hotmail.com ( T. R. Ferreira ) Professor Substituto, Universidade Federal de Goiás Camus Catalão, Deartamento de Engenharia Civil 2 rodrigo_delalibera@ufg.br ( R. G. Delalibera ) Professor Adjunto III, Universidade Federal de Goiás Camus Catalão, Deartamento de Engenharia Civil 3 wellington_andrade@ufg.br ( W. A. da Silva ) Professor Adjunto I, Universidade Federal de Goiás Camus Catalão, Deartamento de Engenharia Civil ISSN: REEC - Todos os direitos reservados. 1. INTRODUÇÃO As edificações em geral, são sujeitas às ações horizontais (vento e desarumo), ações gravitacionais ermanentes, ações gravitacionais acidentais, efeitos de temeratura, em alguns casos ações excecionais como sismos e choques. Os esforços internos rovocados or estas ações roduzem reações nos aoios que são transmitidos ao solo or meio dos elementos de fundação, sejam elas suerficiais ou rofundos. Quando o solo não aresenta condições de resistência nas camadas suerficiais (até uma rofundidade de dois metros) faz-se necessário que as fundações alcancem camadas rofundas e resistentes, e neste caso, odem ser utilizados tubulões ou estacas, as quais são definidas ela NBR 6118 (ABNT, 2010) como elementos de

2 fundação que transmitem as cargas ao terreno ela base (resistência de onta), or sua suerfície lateral (resistência de atrito do fuste) ou or uma combinação das duas. As estacas disoníveis no mercado são classificadas em duas macrocategorias: estacas de deslocamento que são introduzidas no terreno or meio de rocesso que não rovoca a retirada do solo e estacas escavadas, que são aquelas executadas in situ or meio de erfuração manual ou mecânica do terreno, com remoção de material com ou sem a utilização de fluido estabilizante (lama bentonitica), utilizando ou não revestimento ara roteção do fuste. No dimensionamento da fundação é necessário saber a caacidade resistente das estacas e qual o nível de solicitação que os solos resistem sem rutura ou deformação excessiva. A determinação correta da caacidade de carga de uma fundação é a base ara o desenvolvimento de um rojeto que seja seguro e economicamente viável. Atualmente existem vários rogramas que fazem esses cálculos, contudo em sua maioria são rogramas que utilizam aenas um único método. O desenvolvimento dessa esquisa foi justificado ela ossibilidade que um engenheiro, estudante, ou esquisador terá ara avaliar a melhor metodologia de cálculo, bem como o tio de execução e ainda as ossibilidades ara os mais variados tios de fundações em estacas, utilizando uma rotina comutacional de fácil manuseio e gratuita. 2. OBJETIVO Este artigo tem or objeto a aresentação de uma rotina comutacional ara o cálculo de caacidade de carga geotécnica em estacas, como também, comarar os resultados teóricos com resultados obtidos or meio de rovas de carga. 3. METODOOGIA Desenvolveu-se uma rotina comutacional utilizando-se em lanilhas eletrônicas com imlementação de macros e linguagem de rogramação VBA. Por meio da rotina comutacional, o usuário terá condições de estimar a caacidade geotécnica de estacas, inserindo de dados geotécnicos, tios de estacas e característicos do solo. 3.1 MÉTODOS DE CÁCUO Na definição da caacidade de carga ara estacas, a rimeira etaa é calcular sua resistência estrutural. Essa resistência é calculada com base nas dimensões e no material da estaca. Para as estacas ré-moldadas, esse valor ode ser obtido or meio da alicação das hióteses básicas do concreto armado e rotendido. Tais valores estão descritos nos manuais dos fabricantes ou em tabelas de caacidade de carga estrutural, como ode ser observado na Tabela 1. Na Tabela 1 observa-se que a caacidade de carga estrutural aumenta à medida que o diâmetro aumenta e a tensão de trabalho oderá variar ara uma mesma estaca. Uma vez definida a caacidade estrutural das estacas é reciso entender que o sistema estaca-solo submetido a uma carga vertical, resiste às solicitações or meio da resistência ao cisalhamento gerada ao longo de seu fuste e elas tensões normais geradas ao nível de sua onta. A carga que leva a rutura desse conjunto é denominada de caacidade de carga. Carga essa que ode ser avaliada or meio de métodos estáticos, dinâmicos ou rovas de carga. Os métodos estáticos se dividem em métodos racionais ou teóricos (aqueles que utilizam soluções teóricas de caacidade de carga e arâmetros do solo) e métodos semiemíricos (aqueles que se baseiam em ensaios in situ de enetração, como or exemlo, o SPT e o CPT). Há também os métodos emíricos, a artir dos quais se ode estimar de forma aroximada a caacidade de carga de estaca com base na descrição das camadas do solo ao longo do fuste e da exeriência do rofissional. A rotina comutacional desenvolvida nesta esquisa utiliza os métodos semiemíricos, dentre os quais foram utilizados as metodologias roostas or Aoki-Velloso (1975), Décourt- Quaresma (1978) e Teixeira (1996). 39

3 40 TABEA 1: Caacidade de carga estrutural de estacas ré-moldadas de concreto. Tio de estaca Dimensão (cm) Carga usual (kn) Carga máxima (kn) Observação 20 x Pré-moldada vibrada quadrada (σ = 6 à 10 MPa) 25 x x Disoníveis até 8 metros; Podem ser emendadas. 35 x Pré-moldada vibrada circular (σ = 9 à 11 MPa) Ø Ø Ø Disoníveis até 10 metros; Podem ser emendadas; Podem ter furo central Pré-moldada rotendida circular (σ = 10 à 14 MPa) Ø Ø Ø Disoníveis até 12 metros; Podem ser emendadas; Podem ter furo central Ø Pré-moldada centrifugada (σ = 9 à 11 MPa) Ø Ø Ø Ø Disoníveis até 12 metros; Podem ser emendadas; Com furo central (ocas) e aredes de 6 à 12 cm. Ø x σ = tensão de trabalho (função da resistência ao escoamento das barras de aço e da resistência característica do concreto à comressão) FONTE: Velloso e oes (2002). Pode-se dizer que as metodologias foram desenvolvidas a artir da definição de AONSO (1983), onde é descrito uma estaca como sendo um elemento estrutural esbelto que, colocado no solo or cravação ou erfuração, tem a finalidade de transmitir ações ao mesmo. Diz ainda, que estes elementos aresentam caacidade de dissiar os esforços solicitantes em função da resistência sob sua extremidade inferior, ela resistência ao longo do fuste or meio do atrito lateral, ou ainda ela combinação das duas. A Figura 1 mostra esquematicamente como é considerada cada arcela de resistência.

4 T. R. Ferreira, R. G. Delalibera, W. A. da Silva - REEC Revista Eletrônica de Engenharia Civil Vol 8 - nº 3 (2014) 41 FIGURA 1: Mecanismo de Resistência da Fundação or Estaca FONTE: Cintra e Aoki (2010). Com base na Figura 1 a caacidade de carga de uma estaca é desenvolvida da seguinte forma: Em que: R: Caacidade de carga; R : Parcela de resistência lateral; R : Parcela de resistência de onta. R R R Eq.[01] A Equação 1 é a origem ara todos os métodos utilizados neste trabalho, a diferença entre eles se dará elas considerações e coeficientes sugeridos or cada um dos autores Método de cálculo de Aoki-Velloso Aoki e Velloso (1975) roõem critérios ara a determinação da resistência de onta (R ) e da resistência lateral (R l ) que comõem a caacidade de carga da estaca (R). As Equações 2 e 3 aresentam as arcelas da resistência de onta e da resistência lateral. R r A Eq.[02] R U Eq.[03] r i Em que: r é a caacidade de carga do solo na cota de aoio do elemento estrutural de fundação (MPa); A é a área da seção transversal da onta (m 2 ); r i, é a tensão media de adesão ou de atrito lateral na camada de esessura Δ (MPa); U é o erímetro da seção transversal do fuste (m). As arcelas r e r i são arâmetros geotécnicos que foram inicialmente obtidos, or relações dos ensaios de enetração estática (CPT), onde o valor de resistência de onta do cone (q c ) é relacionado com a resistência de onta da estaca, e o atrito lateral unitário na luva (f s ) relacionado com a resistência roduzida ao longo do fuste, como aresentado nas Equações 4 e 5. qc r Eq.[04] r F 1 K Eq.[05] N SPT No meio técnico brasileiro, entretanto, como a ocorrência de ensaios tio CPT é rara e costumeiramente utiliza-se o ensaio SPT (Standard Penetration test), foram criados arâmetros de correlações ara a resistência de onta e atrito. Essas correlações odem ser realizadas or meio da Equação 6. q K Eq.[06] c N SPT Sendo que o coeficiente K é um valor deendente do tio de solo. Esse recurso ermite que o atrito lateral seja exresso em função do N SPT, utilizando simlesmente a razão de atrito (α) da Equação 7. f s Eq. [07] q Com isso o valor da resistência de atrito lateral assa a ser exresso ela Equação 8. c

5 42 f s q K N Eq. [08] c Sendo o coeficiente α função do tio de solo. Com essas correlações entre os ensaios, as Equações 4 e 5 foram reescritas obtendo-se as equações 9 e 10. r r F 1 SPT K N Eq. [09] K N F 2 Eq.[10] Em que N e N são resectivamente, o índice de resistência à enetração na cota de aoio da onta da estaca e o índice médio de resistência à enetração na camada de solo de esessura Δ (Figura 1). Assim, no método de Aoki-Velloso, a caacidade de carga (R) de um elemento isolado de fundação é estimada ela fórmula semiemírica mostrada na Equação 11. K N R F 1 A U F 2 n 1 K N Eq.[11] Os valores de K e de α são exressos na Tabela 2, enquanto os valores de F1 e F2 estão disostos na Tabela 3. TABEA 2: Coeficiente K e razão de atrito α. Solo K (MPa) α (%) Areia 1,00 1,4 Areia siltosa 0,80 2,0 Areia siltoargilosa 0,70 2,4 Areia argilosa 0,60 3,0 Areia argilossiltosa 0,50 2,8 Silte 0,40 3,0 Silte arenoso 0,55 2,2 Silte arenoargiloso 0,45 2,8 Silte argiloso 0,23 3,4 Silte argiloarenoso 0,25 3,0 Argila 0,20 6,0 Argila arenosa 0,35 2,4 Argila arenossiltosa 0,30 2,8 Argila siltosa 0,22 4,0 Argila siltoarenosa 0,33 3,0 FONTE: Aoki e Cintra (2010). TABEA 3: Fatores de correção F, e F2. Tio de estaca F1 F2 Franki 2,50 5,00 Metálica 1,75 3,50 Pré-moldada 1+D/0,80 2 F1 Escavada 3,00 6,00 Raiz, Hélice Contínua, Ômega 2,00 4,00 FONTE: Aoki e Cintra (2010)

6 Método de cálculo Décourt-Quaresma O método roosto or Décourt e Quaresma (1978) faz a consideração das arcelas de resistência (R e R ), necessárias ara a determinação da caacidade de carga em um elemento isolado de fundação, reresentando-as como mostrado nas equações 12 e 13. R R r U Eq.[12] r A Eq.[13] O rocedimento desenvolvido or esses esquisadores, faz uma estimativa da tensão de adesão ou de atrito lateral (r ) calculando o valor médio do índice de resistência à enetração do ensaio de SPT ao longo do fuste (N ) sem fazer qualquer distinção quanto as camadas de solo que comõem a região a ser inserida a estaca. Além disso, esse método limita os valores inferior e suerior do N SPT, de três e quinze resectivamente, além de não considerar os valores que serão utilizados no cálculo da arcela resistida ela onta. Quando esses cálculos foram roostos em 1978, definiram-se também os valores de entrada ara r e r, contudo em 1982, os valores tabelados existentes foram modificados or Décourt, assando a serem calculados elas Equações 14 e 15: N r 10 1 Eq.[14] 3 r C Eq.[15] N Em que: N é o valor médio do índice de resistência à enetração na onta ou base da estaca, obtidos a artir do valor corresondente ao nível da onta e os valores imediatamente anterior e osterior. C é coeficiente característico do solo, disostos na Tabela 4. TABEA 4: Coeficiente característico do solo. Tio de solo C (kpa) Argila 120 Silte argiloso* 200 Silte arenoso* 250 Areia 400 * Solos residuais FONTE: Aoki e Cintra (2010). Outra alteração desse método ocorre em 1996 quando Décourt introduz fatores α e β, resectivamente nas arcelas de resistência de onta e resistência lateral, resultando na equação 16. N R C N A 10 1 U Eq.[16] 3 Os valores roostos ara α e β são em função da comosição do solo e do tio de estaca a ser executada na fundação. As Tabelas 5 e 6 aresentam os valores definidos ara esses novos arâmetros. x TABEA 5: Valores do fator α em função do tio de estaca e do tio de solo, resistência de onta. Tio de solo Escavada em geral Escavada (betonita) Hélice Continua Raiz Injetada Argilas 0,85 0,85 0,3* 0,85* 1* Solos intermediários 0,6 0,6 0,3* 0,6* 1* Areias 0,5 0,5 0,3* 0,5* 1* Os valores aresentados com * são aenas orientativos diante do reduzido número de dados disoníveis FONTE: Aoki e Cintra (2010)

7 44 x TABEA 6: Valores do fator β em função do tio de estaca e do tio de solo, resistência lateral. Tio de solo Escavada em geral Escavada (betonita) Hélice Continua Raiz Injetada Argilas 0,8* 0,9* 1* 1,5* 3* Solos intermediários 0,65* 0,75* 1* 1,5* 3* Areias 0,5* 0,6* 1* 1,5* 3* Para as estacas ré-moldadas, metálicas e tio Franki, α e β ermanecem 1, como o da roosição inicial. Observa-se or meio das Tabelas 5 e 6 que há valores de coeficiente aenas orientativos, em função do equeno número de ensaios. Em função disto, utilizou-se resultados de rova de carga estática de estacas, com o intuito de comarar resultados obtidos elos modelos analíticos e confrontá-los com os valores exerimentais. 3.3 Método de cálculo de Teixeira Teixeira (1996), na tentativa de uma unificação entre os métodos de Aoki-Velloso (1975) e Décourt-Quaresma (1978) roõe que o cálculo da caacidade de carga seja feito utilizando outros arâmetros ara α e β. Assim, or meio da Os valores aresentados com * são aenas orientativos diante do reduzido número de dados disoníveis FONTE: Aoki e Cintra (2010). Equação 1 desenvolve-se a Equação 17. R R R TABEA 7: Valores do arâmetro α. N A N U Eq.[17] Em que: N é o valor médio do índice de resistência à enetração medido no intervalo de quatro diâmetros acima da onta e um diâmetro abaixo; N é o valor médio do índice de resistência à enetração ao longo do fuste da estaca. Os valores roosto or Teixeira ara o arâmetro α são decorrentes do solo e do tio de estaca, e são aresentados na Tabela 7. Os valores sugeridos ara o arâmetro β são decorrentes aenas do tio de estaca, indeendem da comosição das camadas do solo, os mesmos são mostrados na Tabela 8. Solo (4 < SPT < 40) Metálica Escavada Franki Raiz Areia Areia siltosa Areia argilosa Silte* Silte arenoso Silte argiloso Argila* Argila arenosa Argila siltosa * Valores adatados linearmente elos autores deste artigo ara reencher os dados não existentes na tabela original. FONTE: Aoki e Cintra (2010).

8 45 TABEA 8: Parâmetro β (kpa) (Resistência ateral). Tio de estaca β (kpa) 3.2 COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS Para uma melhor visualização das diferenças dos métodos, aresenta-se na Tabela 9 uma comaração entre os valores utilizados de N SPT. 4. APRESENTAÇÃO DA ROTINA COMPUTACIONA Inicialmente o usuário deverá informar à rotina comutacional os arâmetros do ensaio de ercussão simles e escolher o tio de estaca, Metálica 4 Escavada 4 Franki 5 Raiz 6 Fonte: Aoki e Cintra (2010). informando também o diâmetro e a cota de arrasamento da onta da mesma. Na Figura 2, aresenta-se a rimeira etaa da rotina comutacional. Nas róximas etaas, o usuário deverá escolher um método de cálculo e a rotina aresentará os valores da caacidade de carga das estacas de forma automática. Nas Figuras 3, 4 e 5, aresentam-se os resultados dos modelos desenvolvidos or Aoki-Velloso (1975), Décourt- Quaresma (1978) e Teixeira (1986), resectivamente. TABEA 9: Comaração entre os valores utilizados de SPT considerados or cada método. Aoki-Velloso (1975) Décourt-Quaresma (1978) Teixeira (1996) N = Índice N SPT na cota de aoio da onta da estaca; N = Índice N SPT médio na camada de solo de esessura Δ. N = Valor médio do N SPT na base da estaca, obtido a artir de 3 valores: o da onta, imediatamente anterior e osterior; N = Índice N SPT médio ao longo do fuste da estaca. N = Valor médio do N SPT medido no intervalo de 4 diâmetros acima da onta da estaca e 1 diâmetro abaixo; N = Índice N SPT médio ao longo do fuste da estaca. x Quadro desenvolvido a artir do estudo de cada metodologia.

9 T. R. Ferreira, R. G. Delalibera, W. A. da Silva - REEC Revista Eletrônica de Engenharia Civil Vol 8 - nº 3 (2014) 46 FIGURA 2: Sondagem e informação do tio de estaca. Fonte: Prórios autores. x FIGURA 3: Caacidade de carga, Método Aoki-Velloso (1975). FONTE: Prórios autores. FIGURA 4: Caacidade de carga, Método Decóurt-Quaresma (1979). FONTE: Prórios autores.

10 T. R. Ferreira, R. G. Delalibera, W. A. da Silva - REEC Revista Eletrônica de Engenharia Civil Vol 8 - nº 3 (2014) 47 FIGURA 5: Caacidade de carga, Método Teixeira (1996). FONTE: Prórios autores. Por fim, aresenta-se um resumo dos três métodos de cálculo ara a determinação da caacidade de carga de estacas. Na Figura 6, aresenta-se um gráfico que reresenta a caacidade de carga das estacas ao longo da rofundidade do fuste. No sítio eletrônico do curso de Engenharia Civil ( do Camus Catalão, é ossível descarregar a rotina comutacional ara o cálculo da caacidade de carga em estacas. FIGURA 6: Resumo das caacidades de carga de estacas. FONTE: Prórios autores.

11 5. VAORES DE AFERIÇÃO T. R. Ferreira, R. G. Delalibera, W. A. da Silva - REEC Revista Eletrônica de Engenharia Civil Vol 8 - nº 3 (2014) O desenvolvimento da rotina comutacional ara o cálculo da caacidade de carga de estacas foi baseada em métodos alicáveis ara solos com características esecíficas. Faz-se necessário que os coeficientes sejam ajustados ara os solos das diferentes regiões do aís. Com o objetivo de avaliar os resultados da rotina comutacional e roor esquisas ara a obtenção de arâmetros de correção ara os solos da região Centro-Oeste, utilizaram-se valores de três rovas de cargas, duas executadas em Brasília-DF e uma de Goiânia-GO. Os resultados das rovas de carga foram obtidos em Magalhães (2005). O rimeiro ensaio de rova de carga é designado or PC-01BR, o qual aresenta uma curva carga-recalque definida. Trata-se de uma rova de carga em estaca curta (/D = 25) de 35 cm de diâmetro, tio Hélice contínua monitorada. A rova de carga foi interromida com carga última evidenciada, rovocando recalque suerior a 30 mm, ou seja, suerior à deformação limite revista ela NBR 6122:2010 e deformação relativa maior que 8,5% do diâmetro da estaca na carga máxima atingida elo teste. A estaca tem comrimento 8,60 m, carga última de ensaio igual a 1400 KN. No Quadro 1 é mostrado o boletim de sondagem a ercussão simles do solo onde foi realizada a rova de carga da estaca PC-01BR. O segundo ensaio de rova de carga utilizado foi ara a estaca PC-01BR, a qual aresenta uma curva carga-recalque definida. Trata-se de uma rova de carga em estaca intermediária (/D = 46) de 40 cm de diâmetro. O ensaio foi interromido com carga máxima evidenciada e com valor de recalque suerior a deformação limite revista ela NBR-6122:2010 e deformação relativa róxima de 6% do diâmetro da estaca em relação a carga máxima atingida elo ensaio. A referida estaca tem comrimento igual a 18,50 m e aresentou carga máxima de ensaio igual a 1100 kn. No Quadro 2 aresenta-se o boletim de sondagem a ercussão simles do solo onde foi realizada a rova de carga da estaca PC-02BR. A terceira rova de carga utilizada foi ara a estaca PC-02GO, que também aresenta uma curva carga-recalque definida. Trata-se de uma rova de carga em estaca intermediária (/D = 37) de 40 cm de diâmetro, comrimento igual a 15 m e foi interromida com recalque róximo de 10 mm, resultando numa deformação relativa róxima de 3% do diâmetro da estaca em relação à carga máxima do ensaio, cujo valor foi igual a 1200 kn. Por meio do Quadro 3 mostra-se o boletim de sondagem a ercussão simles do solo onde foi realizada a rova de carga da estaca PC-02GO.. QUADRO 1: Sondagem tio SPT PC-01BR.. Prof. (m) N SPT Tio de solo Argila ouco siltosa com edregulhos, mole, vermelha / / Silte ouco argiloso, rijo a duro, variegado 48 FONTE: Magalhães (2005).. QUADRO 2: Sondagem tio SPT PC-02BR.. Prof. (m) N SPT Tio de solo Aterro Consolidado Solo Argiloso Solo Siltoso FONTE: Magalhães (2005).

12 49. QUADRO 3: Sondagem tio SPT PC-02GO.. Prof. (m) N SPT Tio de solo RESUTADOS E DISCUSSÃO Silte arenoso, rósea Silte arenoso, rósea e amarelo Silte arenoso, micáceo FONTE: Magalhães (2005). Na Tabela 10, aresentam-se os resultados obtidos or meio dos métodos Aoki- Velloso (1975), Décourt-Quaresma (1978) e Teixeira (1996). É imortante ressaltar que os valores obtidos elos métodos semiemíricos, não foram afetadas elos coeficientes de seguranças externos. Observa-se or meio da Tabela 10, que os coeficientes de correção utilizados elos métodos semiemíricos, necessitam de ajustes ara solos de cada região do aís. Verifica-se que o método de Aoki-Velloso (1975), aresentou valores contra a segurança, quando comarados com os valores exerimentais. Os resultados dos modelos de Décourt-Quaresma (1978) e Teixeira (1996) aresentaram resultados conservadores. Para o método de Aoki-Velloso (1975), ara as rovas de carga PC01BR e PC02BR, indicamse que os coeficientes ara argila, argila siltosa e silte tenham os resectivos valores: 0,56, 0,035 e 0,026. Para os valores do coeficiente K, sugerem-se 178 kpa ara argilas, 193 kpa ara argila siltosa e 350 ara siltes. Para a rova de carga PC02GO, os valores de ara silte arenoso tenha o valor de 0,0136 e K = 341 kpa. Para o modelo de Décourt-Quaresma, nos rovas de carga PC01BR e PC02BR sugerem-se que os coeficientes C tenham os valores de 268 kpa e 558 kpa ara argila siltosa e silte resectivamente. Para a rova de carga PC02GO o valor do coeficiente C não necessita de ajuste. Para o método de Teixeira (1996), ara as rovas de carga PC01BR e PC02BR, indicam-se que os coeficientes ara argila, argila siltosa e silte tenham os resectivos valores: 143 kpa, 157 kpa e 254 kpa. Para os valores do coeficiente, sugeremse 5,72 kpa ara argilas e argila siltosa e 4,16 ara siltes. Para a rova de carga PC02GO, os valores de ara silte arenoso tenha o valor de 125 kpa e = 3,12 kpa. TABEA 10: Comaração entre as rovas de cargas e os métodos da rotina comutacional. Estaca Prova de Carga Aoki-Velloso Décourt-Quaresma Teixeira P ex P ru P adm P ex /P ru P ru P adm P ex /P ru P ru P adm P ex /P ru PC01BR , , ,43 PC02BR , , ,07 PC02GO , , ,78 P ex reresenta o valor da carga de rutura exerimental, obtida or meio dos ensaios de rova de carga. P ru é a caacidade de carga de rutura da estaca, obtida or meio dos métodos semi-emíricos. P adm é a caacidade de carga admissível da estaca, obtida or meio dos métodos semi-emíricos.

13 50 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados aresentados ela rotina comutacional mostraram-se eficientes ara uma análise comarativa entre os três métodos de cálculo, ficando evidente que em decorrência das considerações feitas or cada método, o resultado final aresenta variação. Tais variações devem ser analisadas com rigor elo engenheiro no ato de esecificar o tio de fundação a ser utilizado. Destaca-se que a formulação desenvolvida neste artigo, é aenas uma das diversas soluções ossíveis ara a revisão de carga de uma fundação em estaca, além disso, às variações de cada tio de solo e recursos ara a execução das fundações, aumentam consideravelmente as ossibilidades de esquisa nesta área. Constata-se que é necessária, uma amla esquisa com a execução de rovas de carga em todas as regiões do aís, com intuído de aferir os coeficientes de correção utilizados nos métodos de cálculo analisados neste artigo. A rotina comutacional desenvolvida neste trabalho está disonível no sítio eletrônico do curso de Engenharia Civil do camus Catalão da Universidade Federal de Goiás e tem como objetivo auxilar rofissionais habilitados no desenvolvimento de rojeto de fundações. ASSOCIAÇÃO BRASIEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro ASSOCIAÇÃO BRASIEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122 Projeto e Execução de Fundações. Rio de Janeiro CINTRA, J. C. A.; AOKI, N. (2010). Fundações or Estacas: rojeto geotécnico. Editora Oficina de Textos, São Paulo, DÉCOURT,.; QUARESMA, A. R. Caacidade de carga de estacas a artir de valores de SPT. In: VI COBRAMSEF Rio de Janeiro, MAGAHAES, P. H.. Avaliação dos métodos de caacidade de carga e recalque de estacas hélice contínua via rovas de carga. Dissertação, Universidade de Brasília, Brasília, TEIEIRA, Alberto Henriques (1996). Projeto de execução de fundações. SEFE, 3, São Paulo, vol AGRADECIMENTOS Ao Conselho de desenvolvimento científico e tecnológico CNPq, ela bolsa de iniciação científica disonibilizada ao rimeiro autor. 9. REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS AONSO, U. R.. Exercícios de fundação. Editora Edgard Blucher TDA. São Paulo AONSO, Urbano Rodriguez. Previsão e Controle das Fundações. Vol 3. São Paulo. Editora: Edgard Blucher, AOKI, N.; VEOSO, D. A. An roximate method to estimative the bearing caacity of ile. In: Pan American V P.C.S.M.F.E., Buenos Aires, Proccedings. Vol. 1,

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