UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ FERNANDA ONGARATTO BAZILIO



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Transcrição:

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ FERNANDA ONGARATTO BAZILIO SATISFAÇÃO DO USUÁRIO DE APARELHO AUDITIVO EM SUA VIDA DIÁRIA- UNIÃO DA VITÓRIA PR E REGIÃO CURITIBA 2015

FERNANDA ONGARATTO BAZILIO SATISFAÇÃO DO USUÁRIO DE APARELHO AUDITIVO EM SUA VIDA DIÁRIA- UNIÃO DA VITÓRIA PR E REGIÃO Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Audiologia Clínica submetido à banca examinadora como pré-requisito para obtenção do título de especialista em Audiologia pela Universidade Tuiuti do Paraná Orientador (a): Prof. Ms. Gleide Viviani Almeida CURITIBA 2015

SATISFAÇÃO DO USUÁRIO DE APARELHO AUDITIVO EM SUA VIDA DIÁRIA- UNIÃO DA VITÓRIA PR E REGIÃO Fernanda Ongaratto Bazilio* RESUMO A deficiência auditiva afeta milhões de brasileiros, fazendo com que os mesmos procurem auxílio do uso de amplificação sonora individual, porém existem alguns processos de motivação relacionados com a utilização do AASI: aceitação, benefício e satisfação. Teve-se como objetivo avaliar a satisfação na vida diária do usuário de AASI, utilizando o questionário SADL (Satisfaction with Amplification in Daily Life), na cidade de União da Vitória-PR e, região. Participaram da pesquisa 50 usuários de AASIs, com no mínimo seis meses de uso; com idade igual ou superior a 35 anos, que apresentavam perda auditiva pós-lingual, sendo 50% do gênero feminino e 50% do gênero masculino, com média de idade de 60,8 anos e média de tempo de uso do AASI de um ano e meio. Em média os indivíduos mais novos encontram-se mais satisfeitos (58%) com o uso do AASI em relação aos mais idosos (42%) e, as pessoas que utilizam aparelho por mais de um ano e meio são mais satisfeita (69,75%) dos que utilizam por menos tempo (44,59%). Em relação à pontuação global evidenciaram que os sujeitos, em média, encontravam-se muito satisfeitos com o seu AASIs. Houve maior satisfação para as subescalas Imagem Pessoal (70,67%), Efeitos Positivos (66%), Serviços e Custos (58%) e menor satisfação para Fatores Negativos (34%). O questionário SADL apresentou bom desempenho para avaliar a satisfação do usuário. Os participantes desse estudo em sua maioria estão muito satisfeitos com a utilização do AASI. Palavras-Chave: adaptação, perda auditiva, questionários. *Graduação em Fonoaudiologia na Universidade Estadual do CentroOeste (2013). Atualmente cursa Especialização em Audiologia Clínica na Universidade Tuiuti do Paraná. Experiência na área de Fonoaudiologia com ênfase em audiologia clínica ( avaliação audiológica básica), triagem auditiva neonatal, seleção e adaptação de prótese auditiva. Email: fer.ongaratto.bazilio@gmail.com

4 INTRODUÇÃO A perda auditiva é um assunto de grande importância a ser tratado não apenas no Brasil, mas no mundo, pois ouvir é imprescindível para uma relevante fonte de experiências sociais. A audição contribui para que o ser humano consiga dominar de maneira abrangente a linguagem e, consequentemente, a comunicação. Partindo desse pressuposto dados da OMS (2010), estima-se que cerca de 350 milhões de pessoas no mundo sofrem de algum tipo de perda auditiva incapacitante, sendo que, 165 milhões estão acima de 65 anos e outros 32 milhões são adolescentes e crianças menores de 15 anos de idade. No Brasil estima-se que entre toda a população de homens e mulheres 15 milhões tenham algum tipo de perda auditiva e que 350 mil não ouçam absolutamente nada. Pelo fato da adaptação ao Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) ser um processo complexo e dependente de vários fatores, existem certas dificuldades enfrentadas pelos usuários Alguns fatores dependem do próprio indivíduo, como a aceitação da perda auditiva, a disponibilidade perante o uso do AASI, outros são intrínsecos, como o envelhecimento. Nesse processo, o fonoaudiólogo, profissional responsável pela adaptação, deve orientar, aconselhar e ensinar estratégias reparadoras de comunicação. Assim, o indivíduo será reabilitado e, consequentemente, reinserido no seu meio social. (BERTACHINI; GONÇALVES, 2002). Quando se trata de uma população idosa, podem existir alterações fisiológicas, psicológicas e biológicas presentes no processo natural do envelhecimento que interferem de maneira significativa nesse processo, tornando a adaptação ao AASI mais difícil. Assim como existem pacientes que se adaptam muito bem ao AASI, obtendo benefício e satisfação com a amplificação logo nos primeiros dois meses de uso, há inúmeros casos em que ocorre a frustração e o abandono. Isso pode ser devido a fatores relacionados ao processo de adaptação propriamente dito, a dinâmica biopsicossocial decorrente da perda auditiva ou a

5 expectativa depositada nesse processo de mudança que, por muitas vezes, resulta em frustrações (FREIRE, 2011). Desse modo se tem investido muito em estudos que os usuários de AASI possam dar sua opinião referente ao produto que está utilizando, relacionando desse modo benefício e satisfação. De acordo com as considerações acima citadas, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a satisfação com o aparelho auditivo na vida diária do usuário de AASI, sendo esse adquirido pelo âmbito particular, na cidade de União da Vitória-PR e região. MATERIAIS E MÉTODOS A presente pesquisa foi analisada e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Tuiuti do Paraná sob o número 051/2004, sendo um estudo do tipo transversal descritivo. Para a realização desse estudo foi aplicado o questionário Satisfaction with Amplification on Daily life (SADL), entre o período de dezembro de 2014 à março de 2015, o qual foi elaborado com a intenção de definir um perfil do usuário de AASI, apresentando uma pontuação global e, também uma pontuação para cada uma de suas quatro subescalas, sendo elas: - Efeitos positivos: O qual engloba questões referentes à habilidade de comunicação do sujeito, qualidade sonora, localização sonora; (questões 1, 3, 5, 6,9 e 10). - Serviços e Custos: Visam saber a satisfação referente ao serviço ofertado bem como pelo seu custo; (questões 12,14 e 15). - Fatores negativos: Que investigam desempenho em ambiente ruidoso, microfonia e, também o uso do telefone e; (questões 2,7 e 11). - Imagem pessoal do usuário: A qual é referente à autoimagem. (questões 4,8 e 13). O SADL segundo autores é um questionário de fácil compreensão e aplicação, pois apresenta apenas 15 perguntas direcionadas, sendo possível detectar quais os itens que mais agradam e consequentemente desagradam os usuários. (COX, et al., 2008). Para essa pesquisa foi utilizada a versão em português do questionário.

6 O levantamento de dados para essa pesquisa ocorreu em uma clínica particular na cidade de União da Vitória- PR, porém conta com dados de indivíduos de toda a região, sendo os mesmos, clientes da clínica. Como critério de inclusão foram selecionados sujeitos com idade superior ou igual a 35 anos de idade, com no mínimo seis meses de uso de AASI, com qualquer tipo e grau de perda auditiva, surdez pós-lingual, e, que conseguissem responder todas as questões do questionário. Foram excluídos aqueles sujeitos que não aceitaram responder as questões, ou que apresentavam grave limitação de compreensão e, ainda aqueles em que tivessem outros comprometimentos, tais como paralisia cerebral e outras intercorrências. A análise estatística foi realizada por meio da técnica descritiva. PROCEDIMENTOS Para a realização da pesquisa foram separados todos os prontuários do ano de 2014 entre gênero feminino e masculino, posteriormente os números desses prontuários foram colocados em um gerador de números aleatórios, o qual sorteou os números dos prontuários que foram utilizados nessa pesquisa, sendo 25 do sexo feminino e 25 do sexo masculino; os sujeitos foram convidados por telefone a participar da pesquisa. Vale ressaltar que durante o convite foi explicado o tema Satisfação do uso do aparelho auditivo em sua vida diária, sendo esta aplicada por um questionário que conteria 15 questões referentes ao cotidiano e satisfação com o uso de AASI; constituindo uma pesquisa para fins acadêmicos. Quando os mesmos chegaram até o local, novamente lhes era explicada a pesquisa e também apresentado um termo de consentimento livre e esclarecido afirmando que a participação era totalmente voluntária e, que em nenhum momento seriam divulgados dados pessoais, garantindo desse modo a integridade e sigilo de cada um. Posteriormente era realizada a explicação do questionário, individualmente, sendo este composto de 15 questões, as quais eles teriam 7 opções de respostas, sendo elas realizadas em escalas, tendo em vista que nº1= nada, nº2= pouco, nº3= alguma forma, nº4=mediamente, nº5=

7 consideravelmente, nº6= muito, nº7= muitíssimo. Vale ressaltar que o questionário era lido pelos próprios voluntários, porém a pesquisadora sempre estava ao lado para sanar qualquer dúvida que eventualmente surgisse, também não houve tempo mínimo e máximo para responder ao questionário, para que os sujeitos se sentissem a vontade e não pressionados. PONTUAÇÃO Para responder às 15 questões de satisfação, foi utilizada uma escala de 7 pontos de igual intervalo, correspondendo em nada a muitíssimo. Para 11 questões o muitíssimo indicou total satisfação, sendo este colocado com o valor 7, enquanto nada indiciou total insatisfação e foi pontuada com o valor 1. As outras quatro questões (2, 4, 7 e 13) foram invertidas, nas quais muitíssimo indicou total insatisfação, sendo colocado como valor 1 e, nada indicou total satisfação, sendo colocada com valor 7. RESULTADOS No presente estudo, a média de idade dos participantes que responderam ao SADL foi de 60,8 anos, variando entre 35 a 88 anos de idade. Referentes ao gênero participaram do estudo 25 homens (50%) e 25 mulheres (50%). Em relação ao tipo da perda auditiva, 88% (n=44) é do tipo neurossensorial, 12% (n=6) é do tipo mista, em ambos os casos bilateral, com média tritonal de 55 db. A média referente ao tempo de uso do AASI é de 1 ano e meio. Tabela 1 - Grau de satisfação com o AASI x Idade % Insatisfeito Satisfeito Muito Satisfeito Adulto 41 56 58 Idoso 59 44 42 Fonte: A autora. De acordo com a tabela 1, tem-se que a população de adulto é de 46% (n=23) e, que a população idosa, - segundo estatuto do idoso deve ser

8 considerada com idade superior ou igual a 60 anos de idade - corresponde 54% (n= 27), sendo que a população adulta é em sua maioria muito satisfeita (58%) em comparação aos idosos (42%). Tabela 2 - Grau de Satisfação x Tempo de uso do AASI % Insatisfeito Satisfeito Muito Satisfeito De 6 a 17 meses 7,3 48,11 44,59 A partir de 18 meses 4,86 25,39 69,75 Fonte: A autora. Ao analisar a tabela 2, constatou-se que a população que faz uso do AASI há mais de um ano e meio (a partir de 18 meses) encontrou-se muito satisfeita (69,75%), em contrapartida os que usam há menos tempo encontraram-se menos satisfeitos (44,59%). Tabela 3 - Grau de Satisfação x Tipo de perda auditiva % Insatisfeito Satisfeito Muito Satisfeito Mista 72 33 17 Neurossensorial 28 67 83 Fonte: A autora. Em relação ao tipo da perda auditiva, 88% (n=44) são do tipo neurossensorial, 12% (n=6) são do tipo mista, o grau de insatisfação (72%) com o uso de AASI nos sujeitos com perda auditiva mista é mais elevada do que os usuários com perda neurossensorial (28%), sugerindo desse modo que para alguns pacientes, a adaptação auditiva quando a perda é mista seja mais difícil do que sujeitos com perda neurossensorial.

9 Figura 1 - Nível de Satisfação dos usuários de AASIs na cidade de União da Vitória-PR e região: pontuação global e subescalas 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Fonte: A autora. Pontuação Global Efeitos Positivos Serviços e Custos Fatores Negativos Imagem Pessoal Muito Satisfeito 57,17 66 58 34 70,67 Satisfeito 36,75 33,67 40,67 44,67 28 Insatisfeito 6,08 0,33 1,33 21,33 1,33 Os resultados com relação às subescalas do questionário revelaram maior satisfação para subescalas Imagem Pessoal (70%), seguida de Efeitos Positivos (66%), Serviços e Custos (58%) e Fatores Negativos (34%), o que corrobora com a Pontuação Global (57,17%). Esses resultados indicaram uma boa reprodutibilidade do questionário e que os usuários estavam muito satisfeitos com o uso do AASI. DISCUSSÃO Segundo Braga, (2003) para a validação ou avaliação dos benefícios fornecidos pelo AASI, podem ser utilizados questionários de autoavaliação durante o processo de adaptação; podendo empregá-los em diversas situações como na rotina clínica, na triagem auditiva, entrevista inicial, aconselhamento e na avaliação da efetividade dos programas de reabilitação audiológica. (CORRÊA; RUSSO, 1999).

10 Este é um meio eficaz e frequentemente utilizado para avaliar individualmente os resultados da intervenção do AASI, pois permite avaliar o benefício fornecido pela amplificação a um usuário fora do ambiente clínico, além de quantificar as consequências emocionais e sociais/situacionais percebidas em função da perda auditiva e verificar sua adequação nas inúmeras situações da vida diária, permitindo a identificação de possíveis modificações que se façam necessárias (ALMEIDA; IORIO, 2003; CORRÊA; RUSSO, 1999). Ressalta-se que durante o processo de avaliação da satisfação dos indivíduos com deficiência auditiva, o que é mais importante é o ponto de vista do paciente e não se relaciona apenas com o desempenho do AASI, dependendo, assim, exclusivamente das percepções e atitudes do indivíduo (MAGALHÃES; MONDELLI, 2011). Nesse sentido, enquanto o benefício é uma melhora que ocorre independentemente do fato de o AASI ser desejado ou não, pois é definido como a diferença entre o desempenho do indivíduo com e sem o AASI, a satisfação depende da aceitação que o indivíduo tem da sua perda auditiva, sendo possível afirmar, portanto, que a satisfação é mais importante que o benefício percebido (ALMEIDA; IORIO, 2003). Para o candidato ao uso da amplificação sonora, a prótese auditiva embora seja apenas um dos componentes, tem papel fundamental no processo de reabilitação auditiva, devendo fornecer ao deficiente auditivo um ambiente acústico semelhante ao ambiente original. Contudo, apenas o usuário de próteses auditivas pode definir quais as dificuldades encontradas com o uso sistemático da amplificação no decorrer da reabilitação. A deficiência auditiva pode ser considerada como uma das alterações sensoriais mais incapacitantes que acometem o ser humano, diante disso muitas vezes os idosos com alguma deficiência auditiva são vistos por nossa sociedade como incapazes, o que pode levar ao isolamento social e a privação de fontes de comunicação e informação. Russo, (2004), declara que quanto mais eficaz tenha sido a adaptação da pessoa em idade adulta, mais eficiente será sua adaptação no envelhecimento; esses dados corroboram com os achados da tabela 1, na qual o índice de satisfação dos adultos foi mais alta comparada aos idosos, pois os mesmos acabam tendo maior acesso a informações, e desse modo realizam a

11 adaptação assim que tomam conhecimento da perda auditiva, o que auxilia na plasticidade cerebral, além da melhora na qualidade de vida, o que vem ao encontro com estudo realizado por Lessa et al. (2010) a qual observou durante a aplicação do questionário SADL maior satisfação em adultos, devido busca precoce por informações em relação ao beneficio do uso do AASI, além do fato da percepção sonora ser mais preservada, bem como acuidade manual, entre outros. Em contrapartida os idosos que fizeram parte da amostra dessa pesquisa tardiamente buscaram a adaptação, o que ocasiona dificuldade de aceitação e de aproveitamento no uso do AASI, pois o processo torna-se mais difícil. O diagnóstico e a intervenção precoce da perda auditiva associada à idade são fundamentais para a qualidade de vida do indivíduo. Estudos realizados nessa área apontam que existe uma grande possibilidade de mudança funcional a partir da plasticidade cerebral, principalmente se der inicio nesse processo na fase adulta. (AQUINO, 2002) Freitas e Costa (2007) observaram em uma pesquisa realizada, que a maior parte dos usuários que tinham dificuldades em relação ao uso do AASI eram aqueles em que usavam há menos tempo, o que ocasionava um nível de insatisfação maior, porém aqueles sujeitos que usavam a mais tempo estavam mais satisfeitos, pois já estavam habituados ao manuseio do aparelho auditivo e, também na maioria das vezes já haviam conhecido todos os benefícios possíveis que o AASI proporcionava, deixando para trás algumas expectativas em que a tecnologia ainda não alcançou; esses dados vem ao encontro com os achados dessa pesquisa, sendo que os sujeitos que usam AASI há mais de um ano e meio encontraram-se mais satisfeitos (69,75%) em relação aos que usam há menos tempo (44,59%). Os resultados com relação às subescalas do questionário revelaram maior satisfação para Imagem Pessoal (70,67%), Efeitos Positivos (66%) e menor satisfação para escala Fatores Negativos (34%). Os achados da Imagem Pessoal corroboraram com o tipo de serviço oferecido à população que respondeu ao questionário, pois é particular, sendo que nesses casos os pacientes são orientados da melhor forma a adquirir um aparelho ideal para sua perda auditiva, mas que também agrade esteticamente

12 o usuário. Partindo desse pressuposto, ressalta-se que é imprescindível monitorar a satisfação do usuário de AASI para os procedimentos clínicos, pois ao identificar fatores que contribuem para a satisfação e ao tentar prover tais atributos aos processos envolvidos, tem-se o potencial de obter um resultado mais efetivo nos serviços de saúde, além de uma melhor adaptação do sujeito frente ao produto que está utilizando. Corroborando com outros estudos, essa pesquisa indicou grande satisfação para a subescala Efeito Positivo, sendo que a mesma possuiu grande influência na formação da satisfação, assim como é de grande relevância na melhora da comunicação e da qualidade sonora ser identificada precocemente quando se inicia o uso do AASI e pouco susceptível a mudanças ao longo do tempo. (RADINI, 1994) Magalhães e Mondelli (2011) também estudaram o questionário SADL em uma revisão de literatura. Selecionaram 19 artigos e alguns estudos indicaram que a ideia de que o AASI faz a pessoa parecer incompetente é um sério impedimento ao resultado bem sucedido da amplificação, e existe a constatação que novos usuários de AASI apresentam expectativa mais baixa que usuários experientes; entretanto esses dados diferem dos encontrados nesse estudo, pois o nível de aceitação da amplificação foi positivo, sendo que a maioria das pessoas que responderam ao teste não acreditaram que o uso do AASI interferiria em sua imagem pessoal ou que as fizessem sentir-se menos capazes; também foi observada alta satisfação no que diz respeito às questões acústicas e com relação à competência do fonoaudiólogo responsável pela adaptação e sobre a qualidade do AASI, reforçando a percepção positiva dos indivíduos referente à escala de Serviços e Custos. Os itens da subescala Fatores Negativos que investigam o desempenho do usuário em ambiente ruidoso, a microfonia e o uso do telefone, foram identificados em sua maioria (44,67%) como satisfatório pelos usuários de aparelho auditivo desse estudo, entretanto, esses dados diferem do encontrado em outro estudo, no qual o nível de insatisfação era superior aos demais, no estudo realizado por McLeod et al. (2001), os usuários estavam usando amplificação sonora apenas há duas semanas, diferentemente desse estudo no qual a média de uso do AASI é de um ano e meio.

13 O presente estudo constatou que atualmente os usuários estão mais preocupados com o seu bem estar, prezando pela qualidade de vida e conforto, além de quererem uma melhora da comunicação na vida diária, um produto que seja discreto esteticamente e que desempenhe as suas funções da melhor maneira possível. CONCLUSÃO Conclui-se que esse estudo apresentou bom desempenho para identificar a eficácia do questionário, além de conhecer melhor o público usuário de AASI em União da Vitória-PR e região, podendo dessa forma aprimorar fatores que auxiliarão em uma adaptação mais eficaz no processo auditivo, além de melhor acompanhar e monitorar problemas enfrentados diariamente pelos usuários. Constatou-se que os participantes do estudo em sua maioria estão muito satisfeitos com a utilização do AASI.

14 SATISFACTION OF HEARING AID USER IN YOUR DAILY LIFE UNIÃO DA VITÓRIA- PR AND REGION. Abstract Hearing loss affects millions of Brazilians, causing them to seek assistance from hearing aid use, but there are some motivational processes related to the use of hearing aid: acceptance, benefit and satisfaction. Purpose: Assess satisfaction in daily life of the user using the questionnaire SADL (Satisfaction with Amplification in Daily Life),in the city of União da Vitória-PR and region. Material and methods: The participants were 50 users of hearing aid, at least six months of use; older than or equal to 35 years old, who have hearing loss post-lingual, being 50% female and 50% male, with a mean age of 60.8 years and average time of use of hearing aids a year and a half. Results: On average younger individuals are more satisfied (58%) with the use of hearing aid in relation to the elderly (42%) and people who use hearing aid for more than a year and a half are more satisfied (69.75 %) of those who use for less time (44.59%).In relation the overall score showed that subjects, on average found to be very satisfied with their hearing aids. There was a greater satisfaction for Personal Image subscales (70.67%), Positive effects (66%), Services and Costs (58%) and less satisfaction for Negative Factors (34%). Conclusion: The SADL questionnaire showed good performance to assess user satisfaction. Study participants mostly are very satisfied with the use of hearing aids. Keywords: Adaptation, hearing loss, questionnaires

15 REFERÊNCIAS ALMEIDA, K.; IORIO, M.C.M. Próteses Auditivas: Fundamentos Teóricos e Aplicações Clínicas. 2ª edição. São Paulo: Lovise, 2003. 494 p. AQUINO. AMCM. Processamento auditivo- eletrofisiologia e psicoacústica. SP. LOVISE; 2002, p.113. BERTACHINI, L.; GONÇALVES, M.J. Comunicação na terceira idade. Mundo saúde, São Paulo, v.26, n.4, p.483-489, out./dez. 2002. BRASIL, Estatuto do Idoso, Diário Oficial da União, 1 de outubro, 2003. CORRÊA, G.F.; RUSSO, I.C.P. Autopercepção do handicap em deficientes auditivos adultos e idosos. Rev CEFAC, São Paulo, v.1, p.54-63, 1999. COX, R. M.; STEPHENS, D.; KRAMER, S. E. Translations of the international outcome inventory for hearing aids (IOI-HA). International Journal of Audiology. v. 41, p. 3-26, 2002. COX RM, ALEXANDER GC. Satisfação com o aparelho auditivo em sua vida diária. (2008) Disponível em: http://www.memphis.edu/ausp/harl/sadl.htm CRUZ, M.S.; OLIVEIRA, L.R.; CARANDINA, L.; LIMA, M.C.P.; CÉSAR, C.L.G.; BARROS, M.B.A.; ALVES, M.C.G.P.A.; GOLBAUM, M. Prevalência deficiencia auditiva referida e causas atribuídas: um estudo de base populacional. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.25, n.5, p.1123-31, mai. 2009. FRANCELIN, M.A.S.; MOTTI, T.F.G.; MORITA, I. As implicações sociais da deficiência auditiva adquirida em adultos. Saúde Soc. São Paulo, São Paulo, v.19, n.1, p.180-192, 2010. FREIRE, K.G.M. Reabilitação de Deficientes Auditivos Adultos. In: BEVILACQUA, M.C; MARTINEZ, M.A.N.; BALEN, S.A.; PUPO, A.C.; REIS, A.C.M.B.; FROTA, S. Tratado de Audiologia. São Paulo: Santos, 2011. p. 761-774. FREITAS, C.D.; COSTA, M.J. Processo de adaptação de próteses auditivas em usuários atendidos em uma instituição pública federal - parte I: resultados e implicações com o uso da amplificação. Rev. Bras. Otorrinolaringol., São Paulo, v.73, n.6, p.744-51, Nov./Dez. 2007. GORDO A, SCHARLACH RC, IÓRIO MCM. Avaliação do benefício de próteses auditivas com diferentes tipos de processamento do sinal por meio da aplicação do questionário APHAB. Distúrb Com. 2005; 17(2): 191-202.

16 LESSA, A.H.; COSTA, M.J.; BECKER, K.T.; VAUCHER, A.V.A. Satisfação de Usuários de Próteses Auditivas, com Perda Auditiva de Graus Severo e Profundo. Arq. Int. Otorrinolaringol./Intl. Arch. Otorhinolaryngol., São Paulo, v.14, n.3, p. 338-345, Jul/Ago/Setembro 2010. MAGALHÃES, F.F.; MONDELLI, M.F.C.G. Avaliação da satisfação dos usuários de aparelho de amplificação sonora individual Revisão Sistemática. Rev. Cefac, São Paulo, v.13, n.3, p.552-558, Mai/Jun. 2011. McLEOD, B; UPFOLD, L, BROADBENT, C. An investigation of the applicability of the inventory, satisfaction with amplification in daily life, at 2 weeks post hearing aid fitting. Ear Hear. 2001; 22(4): 342-7 OMS, Relatório global, Organização Mundial de Saúde. 2010. RADINI E. Uso e efetividade dos aparelhos de amplificação sonora individual analógicos e digitalmente programáveis em indivíduos adultos e idosos: estudo comparativo [dissertação]. São Paulo (SP): Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1994. RUSSO, ICP. A intervenção fonoaudiológica na terceira idade. RJ, Revinter. 2004.

17 GLOSSÁRIO AASI: Aparelho de amplificação sonora individual db: decibel Nº: Número OMS: Organização Mundial de Saúde PR: Paraná SADL: Satisfaction with Amplification in Daily Life.

APÊNDICE A AUTORIZAÇÃO PARA PESQUISA 18

19

20 APÊNDICE B TERMO DE COMPROMISSO PARA UTILIZAÇÃO DE DADOS DE ARQUIVO

21 APÊNDICE C TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO Termo de consentimento livre e esclarecido Você está sendo convidado(a) a participar, como voluntário, na pesquisa intitulada: SATISFAÇÃO DO USUÁRIO DE APARELHO AUDITIVO EM SUA VIDA DIÁRIA- UNIÃO DA VITÓRIA PR E REGIÃO. O presente termo de consentimento tem a finalidade de esclarecer alguns aspectos da pesquisa que irá participar, o qual está sendo realizado pela Fonoaudióloga, Fernanda Ongaratto Bazilio, RG 10.341.390-1, CRFa 10341/PR, aluna do curso de especialização em Audiologia Clínica da Universidade Tuiuti do Paraná, UTP. Esta pesquisa tem como objetivo avaliar a satisfação com o aparelho auditivo na vida diária do usuário de AASI, sendo esse adquirido pelo âmbito particular, na cidade de União da Vitória-PR e, região. Para isso, você deverá responder a um questionário chamado SADL, apresentado pela pesquisadora, envolvendo aspectos referentes à perda auditiva, uso e adaptação do AASI, bem como o benefício obtido com a amplificação sonora. Os resultados da pesquisa serão sigilosos, sendo que apenas a pesquisadora terá acesso às informações pessoais, mesmo que tais resultados sejam posteriormente divulgados em revista científica da área, mostrando a importância do conhecimento do perfil de usuários de AASI. Ao aceitar em participar desta pesquisa, você tem o direito e a liberdade de retirar o seu consentimento, a qualquer momento. Você não sofrerá nenhum tipo de risco ao participar desta pesquisa, assim como não terá nenhum custo e nem receberá nenhuma remuneração. Caso concorde em participar, por favor, assine o consentimento de participação abaixo. CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO NA PESQUISA Eu, abaixo assinado,, RG n, CPF n, residente à, bairro, na cidade de, autorizo, por meio desta, a fonoaudióloga Fernanda Ongaratto Bazilio, aluno do curso de Especialização em Audiologia Clínica, da Universidade Tuiuti do Paraná, UTP, a realizar a entrevista pertencente à pesquisa intitulada: SATISFAÇÃO COM O APARELHO AUDITIVO EM SUA VIDA DIÁRIA- UNIÃO DA VITÓRIA PR E REGIÃO. Fui devidamente informado (a) e esclarecido (a) pela aluna sobre o estudo e os procedimentos envolvidos decorrentes de minha participação. Foi-me garantido que posso retirar meu consentimento a qualquer momento e que não sofrerei nenhum risco, assim como não terei nenhuma remuneração com a minha participação., de de 2015. Assinatura:

ANEXO A QUESTIONÁRIO SADL 22