FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO MULTIGLOBAL RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005



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Transcrição:

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO MULTIGLOBAL RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005

RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 CONTEÚDO PÁGINA I - RELATÓRIO DE GESTÃO 3 II - RELATÓRIO DE AUDITORIA 7 III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO - MULTIGLOBAL REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO MULTIGLOBAL REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO MULTIGLOBAL REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 11 13 15 17 2

I - RELATÓRIO DE GESTÃO 3

RELATÓRIO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO MULTIGLOBAL Enquadramento Macro-Económico Economia Internacional A economia mundial manteve, em 2005, um forte dinamismo, registando apenas uma ligeira desaceleração face ao crescimento registado em 2004, apesar dos choques causados pela subida do preço do petróleo e, já no final do Verão, pelos furacões que assolaram a Costa do Golfo dos EUA. À semelhança do ocorrido no ano anterior, o padrão de crescimento voltou a revelar-se sustentado, com uma nova generalização entre sectores de actividade e regiões, sobretudo no segundo semestre, quando a Europa e o Japão iniciaram igualmente uma fase de crescimento mais visível e sustentado. Economia da UEM O ano de 2005 iniciou-se com a continuação da desaceleração iniciada em 2004, o que gerou mesmo receios de recessão e, consequentemente, de descida das taxas de juro pelo Banco Central Europeu. Ao nível global da UEM, esse cenário não ocorreu, mas a Alemanha, Holanda e Itália registaram uma recessão ligeira no início do ano. Os efeitos desfasados da apreciação do euro, ocorrida no final de 2004, e o ajustamento ao nível do emprego, desenvolvido pelas empresas europeias, contribuíram para desaceleração das exportações, e baixos níveis de confiança por parte dos consumidores. A recuperação da actividade ganhou relevo no decurso do segundo semestre. Inicialmente liderada pelo sector exportador, que beneficiou do forte dinamismo da economia mundial, bem como da depreciação do euro iniciada ainda no primeiro semestre, começaram a surgir sinais de reanimação da procura interna. No final do ano, os inquéritos de actividade, industrial e dos serviços, revelaram uma criação activa de emprego pela generalidade das empresas, para responder aos volumes mais elevados de novas encomendas. Em consequência, após uma estagnação prolongada, também a confiança dos consumidores recuperou, retomando a média de longo prazo, por entre relatórios de uma época de vendas de Natal forte. Esta indicação foi relativamente generalizada entre os vários participantes na União Monetária, sinalizando um processo de reanimação mais sustentado. Economia Portuguesa Portugal registou um novo ano de crescimento inferior à média europeia, acentuando a divergência que tem sido observada ao longo dos últimos anos. No primeiro semestre, houve uma ligeira reanimação da actividade, após a recessão técnica registada no final de 2004. O novo Governo, emanado das eleições legislativas antecipadas realizadas em Fevereiro,

anunciou um conjunto de medidas, umas imediatas e outras de fundo, destinadas a corrigir o défice orçamental, que se estimava poder atingir 6.8% do PIB em 2005, na ausência de medidas correctivas. Política de investimento A política de investimento do fundo pautar-se-á por um elevado grau de diversificação de risco e rentabilidade, de acordo com as expectativas da Entidade Gestora. Este Fundo investirá maioritariamente em activos denominados em Euros. As aplicações do fundo serão realizadas com maior incidência em obrigações (taxa variável e taxa fixa), e activos de curto prazo. Tendencialmente, e pelo facto da entidade Gestora considerar que os mercados accionistas apresentam perspectivas moderadas, o Fundo investirá cerca de 15% a 25% do seu activo em acções europeias. Informamos ainda que nos últimos 3 anos civis não houve alterações substanciais à política de investimento. Performance A evolução histórica das rendibilidades e risco do Fundo foi a seguinte: (Fonte APFIPP) Nota: As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo). Comissões suportadas pelo Fundo e Participantes Nos últimos 3 anos: Não houve alterações significativas ao nível dos custos suportados pelo Fundo nomeadamente custos de transacção, taxa de supervisão e custos com o Revisor Oficial de Contas; Não houve alterações significativas nas comissões suportadas pelo Fundo ou pelos Participantes. Evolução dos activos sob gestão O valor total da carteira do fundo, à data de 30 de Dezembro de 2005, era de 3,172,391.10.

Eventos subsequentes Para o período ocorrido entre o termo do exercício e o da elaboração do presente Relatório não existiu nenhum evento assinalável. Lisboa, 30 de Janeiro de 2006

II - RELATÓRIO DE AUDITORIA 7

RELATÓRIO DE AUDITORIA MAZARS & ASSOCIADOS, SROC INTRODUÇÃO 1. Nos termos do disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários (CVM) e do nº 1 do artigo 43º e do nº 2 do artigo 67º do Decreto-Lei nº 252/03 de 17 de Outubro, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira do exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 incluída no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 3 545 693 Euros e um total de capital do Fundo de 3 172 391 Euros, incluindo um resultado líquido de 147 186 Euros), na Demonstração dos Resultados e na Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e nos correspondentes Anexos, do Fundo de Investimento Mobiliário - Multiglobal, gerido pela Santander Gestão de Activos Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA. RESPONSABILIDADES 2. É da responsabilidade da Administração de entidade gestora Santander Gestão de Activos Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA: a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do Fundo, o resultado das suas operações e os seus fluxos de caixa; b) a preparação de informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados, atentas as especificidades dos Fundos de Investimento Mobiliário; d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado e e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade, posição financeira ou resultados do Fundo; 3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame. MAZARS & ASSOCIADOS SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS, SA RUA GENERAL FIRMINO MIGUEL, 3, TORRE 2, 1º - 1600-100 LISBOA PORTUGAL TELEFONE: 21 721 01 80 FAX: 21 726 79 61 E-MAIL: mazars@mazars.pt RUA DO CAMPO ALEGRE 830, 3º S14-4150-171 PORTO PORTUGAL TELEFONE: 22 605 10 20 FAX: 22 607 98 70 INSCRIÇÃO Nº 51 NA OROC - REGISTADA NA CMVM SOB P Nº 1254 - NIPC 502 107 251 CAPITAL SOCIAL 70.000,00 EUROS - CRC LISBOA 14780

ÂMBITO 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: - a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras; - a verificação do adequado cumprimento do Regulamento de Gestão; - a verificação da adequada avaliação dos valores do Fundo (em especial no que se refere a valores não cotados em mercado regulamentado e a derivados negociados fora de mercado regulamentado); - a verificação do cumprimento dos critérios de avaliação definidos nos documentos constitutivos; - a verificação do registo e controlo dos movimentos de subscrição e de resgate das Unidades de participação do Fundo; - a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; - a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras e - a apreciação se a informação é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. 5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. OPINIÃO 7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Fundo de Investimento Mobiliário Multiglobal, em 31 de Dezembro de 2005, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa do exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os Fundos de Investimento Mobiliário e a informação neles constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. MAZARS & ASSOCIADOS, SROC

Lisboa, 15 de Fevereiro de 2006 MAZARS & ASSOCIADOS, SROC, SA Registada na CMVM sob o nº 1254 e representada por Dr. Fernando Jorge Marques Vieira - ROC n º 564 MAZARS & ASSOCIADOS, SROC

III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO MULTIGLOBAL REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 11

(valores em Euros) BALANÇO Data: 31-12-05 ACTIVO PASSIVO 31-12-05 31-12-04 Períodos Bruto Mv mv/p Líquido Líquido 31-12-05 31-12-04 Carteira de Títulos Capital do OIC Obrigações 21 2.510.484 ## ## (10.023) 2.500.461 54.343.259 Unidades de Participação 61 2.901.582 71.665.126 Acções 22 323.293 ## 38.475 ## (2.703) 359.065 9.134.978 Variações Patrimoniais 62 (2.276.572) (16.094) Títulos de Participação 23 ## ## Resultados Transitados 64 2.400.196 2.216.946 Unidades de Participação 24 ## ## Resultados Distribuídos 65 Direitos 25 ## ## Outros Instrumentos da Dívida 26 ## ## Resultados Líquidos do Período 147.186 183.250 Total da Carteira de Títulos 2.833.777 38.475 (12.726) 2.859.526 63.478.237 Total do Capital do OIC 3.172.391 74.049.227 Outros Activos Provisões Acumuladas Outros activos 31 ## ## Para Riscos e Encargos ## Total de Outros Activos Total das Provisões Acumuladas Terceiros Terceiros Contas de Devedores 41 5.427 ## 5.427 437.800 Resgates a Pagar a Participantes ## 2.552 Rendimentos a Pagar a Participantes ## Total dos Valores a Receber 5.427 5.427 437.800 Comissões a Pagar ## 1.604 4.777 Outras contas de Credores ## 365.126 598.853 Disponibilidades Empréstimos Obtidos 43 Caixa 11 Depósitos à Ordem 12 644.635 644.635 1.618.652 Total dos Valores a Pagar 366.729 606.181 Depósitos a Prazo e com Pré-aviso 13 8.300.000 Certificados de Depósito 14 Acréscimos e diferimentos Outros Meios Monetários 18 Acréscimos de Custos 55 5.752 353.778 Receitas com Proveito Diferido 56 Total das Disponibilidades 644.635 644.635 9.918.652 Outros Acréscimos e Diferimentos 58 820 Contas transitórias passivas 59 Acréscimos e diferimentos Acréscimos de Proveitos 51 34.676 34.676 1.173.069 Total do Acréscimos e Diferimentos Passivos 6.572 353.778 Despesas com Custo Diferido 52 Outros acréscimos e diferimentos 58 1.429 1.429 1.429 Contas transitórias activas 59 Total do Acréscimos e Diferimentos Activos 36.105 36.105 1.174.498 TOTAL DO ACTIVO 3.519.943 38.475 (12.726) 3.545.693 75.009.187 TOTAL DO PASSIVO 3.545.693 75.009.187 Total do Número de Unidades de Participação em circulação 580.316 14.333.025 Valor Unitário da Unidade Participação 5,4666 5,1663 (valores em Euro) CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Data: 31-12-05 DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS Períodos 31-12-05 31-12-04 31-12-05 31-12-04 Operações Cambiais Operações Cambiais À vista 911 À vista A prazo (forwards cambiais) 912 A prazo (forwards cambiais) Swaps cambiais 913 Swaps cambiais Opções 914 Opções Futuros 915 Futuros Total Total Operações Sobre Taxas de Juro Operações Sobre Taxas de Juro Contratos a prazo (FRA) 921 Contratos a prazo (FRA) Swap de taxa de juro 922 Swap de taxa de juro Contratos de garantia de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro Opções 924 Opções Futuros 925 Futuros Total Total Operações Sobre Cotações Operações Sobre Cotações Opções 934 Opções Futuros 935 69.120 5.198.280 Futuros Total 69.120 5.198.280 Total Compromissos de Terceiros Compromissos Com Terceiros Operações a prazo (reporte de valores 942 Subscrição de títulos Valores recebidos em garantia 944 Operações a prazo (reporte de valores) Empréstimos de valores 945 Valores recebidos em garantia Total Total TOTAL DOS DIREITOS 69.120 5.198.280 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES CONTAS DE CONTRAPARTIDA CONTAS DE CONTRAPARTIDA 69.120 5.198.280 12

IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO - MULTIGLOBAL REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 13

(valores em Euros) DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Data: 31-12-05 CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS Períodos Períodos 31-12-05 31-12-04 31-12-05 31-12-04 Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos Correntes Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados De Operações Correntes 711 453 2.077.984 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 812 681.197 3.844.186 De Operações Extrapatrimoniais 719 Outros, de Operações Correntes 811 195.382 148.350 Comissões e Taxas De Operações Extrapatrimoniais 819 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 722 33.634 32.036 Rendimento de Títulos Outras, de Operações Correntes 724 695.215 1.494.754 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 822 162.865 212.126 De Operações Extrapatrimoniais 729 3.623 13.125 De Operações Extrapatrimoniais 829 Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras Da Carteira de Títulos e Outros Activos 732 5.289.365 16.145.582 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 832 6.198.517 16.339.041 Outras, em Operações Correntes 731 Outros, em Operações Correntes 831 Em Operações Extrapatrimoniais 739 1.642.993 4.259.814 Em Operações Extrapatrimoniais 839 1.398.051 4.102.348 Impostos Reposição e Anulação de Provisões Impostos Sobre o Rendimento ### 100.848 439.633 Para Riscos e Encargos 85 Impostos Indirectos ### 737.406 34 Outros Proveitos e Ganhos Correntes 87 Outros impostos ### Provisões do Exercício Total dos Proveitos e Ganhos Correntes (B) 8.636.012 24.646.050 Para Riscos e Encargos 75 Outros Custos e Perdas Correntes 77 Proveitos e Ganhos Eventuais Recuperação de Incobráveis 881 Total dos Outros Custos e Perdas Correntes (A) 8.503.537 24.462.963 Ganhos Extraordinários 882 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriore883 Custos e Perdas Eventuais Outros Proveitos e Ganhos Eventuais 888 14.711 164 Valores Incobráveis 781 Perdas Extraordinárias 782 Total dos Proveitos e Ganhos Eventuais (D) 14.711 164 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores 783 Outras Custos e Perdas Eventuais 788 1 Total dos Custos e Perdas Eventuais (C) 1 Imposto Sobre o Rendimento do Exercício 63 Resultado Líquido do Período 147.186 183.250 Resultado Líquido do Período TOTAL 8.650.723 24.646.214 TOTAL 8.650.723 24.646.214 Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos 1.719.581 4.217.734 Resultados Eventuais [(D)-(C)] 14.711 162 Resultados das Operações Extrapatrimoniais (248.565) (170.592) Resultados Antes do Imposto s/ Rendimento 985.440 622.917 Resultados Correntes [(B)-(A)] 132.475 183.087 Resultados Líquidos do Período 147.186 183.250 14

V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO - MULTIGLOBAL REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 15

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VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 17

VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 Nota 1 Capital do Fundo Os movimentos ocorridos no capital do Fundo durante o ano de 2005 apresentam o seguinte detalhe: Descrição 31.12.04 Subscr. Resgates Dist.Res Outros Res.Per 31.12.05 Valor base 71 665 126 2 627 388 ( 71 390 932) 2 901 582 Diferença p/valor Base ( 16 094) 219 450 ( 2 479 928) ( 2 276 572) Resultados distribuídos - - Resultados acumulados 2 216 946 183 250 2 400 196 Resultados do período 183 250 ( 183 250) 147 186 147 186 SOMA 74 049 227 2 846 838 ( 73 870 860) - - 147 186 3 172 391 Nº de Unidades participação 14 333 025 525 478 ( 14 278 186) 580 316 Valor Unidade participação 5,1663-5,1736 5,4666 O valor de cada Unidade de Participação e o valor líquido global do Fundo no final de cada trimestre dos três últimos anos foi o seguinte: Exercício Valor UP VLGF Ano 2005 31-12-05 5,4666 3 172 391,10 30-09-05 5,4358 3 167 118,40 30-06-05 5,1790 21 581 881,60 31-03-05 5,1895 74 332 175,10 Ano 2004 31-12-04 5,1663 74 049 227,10 30-09-04 5,1259 73 516 553,90 30-06-04 5,1046 73 223 523,60 31-03-04 5,1725 74 241 931,30 Ano 2003 31-12-03 5,1535 74 021 849,50 30-09-03 5,1312 73 828 666,40 30-06-03 5,1432 74 041 032,60 31-03-03 5,1031 73 473 731,00 Nota 2 Transacções de Valores Mobiliários no Período O volume de transacções do exercício de 2005, por tipo de valor mobiliário, aferido pelo preço de realização dos respectivos negócios é o seguinte: COMPRAS VENDAS Total Bolsa Fora bolsa Bolsa Fora bolsa Bolsa Fora bolsa Dívida Pública 8 494 982-44 092 705-52 587 687 - Obrigações Diversas 1 012 585-4 144 514-5 157 099 - Acções 303 135-9 597 428-9 900 563 - Unidades de Participação 2 639 250-2 570 653-5 209 903 - Direitos - - 64-64 - Contratos de Opções 84 455 - - - 84 455 - Contratos de Futuros 21 497 520-27 131 660-48 629 180-18

Os montantes de subscrições e resgates, bem como os respectivos valores cobrados a título de comissões de subscrição e resgate decompõem-se como se segue: Comissões Valor cobradas Subscrições 2 846 838 - Resgates 83 870 860 - A relação entre Participante e Unidades de Participação é a seguinte: N.º participantes Até 500 - Entre 500 e 2500 - Entre 2500 e 12500 134 Entre 12500 e 50000 52 Mais de 50000 - TOTAL 186 Nota 3 Carteira de Títulos Em 31 de Dezembro de 2005 esta rubrica tinha a seguinte decomposição: Descrição dos títulos Preço de aquisição Mais valias Menos valias Valor da carteira Juros corridos SOMA 1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Estados Membros UE -Títulos dívida Pública BUNDESSCHATZANWEISUNGEN 2% 10/03 500.002 - (243) 499.760 6.513 506.273 BUNDESSCHATZANWEISUNGEN 2.5% 09/ 502.033 - (2.558) 499.475 2.767 502.242 HELLENIC REPUBLIC 2.75% JUN/2006 251.228 - (1.078) 250.150 2.923 253.073 BUONI POLIENNALI DELTES 2.75% 05 251.130 - (948) 250.183 714 250.897 1.504.392 - (4.825) 1.499.567 12.917 1.512.485 -Obrigações diversas ALLG. HYPOBK RHEINBODEN 3.5% 06/ 201.994 - (1.548) 200.446 3.207 203.653 BERLIN-HANNOVER HYPBK AG 2.5% 09 301.111 - (1.549) 299.562 1.956 301.518 EUROHYPO AG 3.5% 07/2006 202.220 - (1.424) 200.796 2.792 203.588 CIE FINANCEMENT FONCIER 2.75% 06 300.767 - (677) 300.090 6.021 306.111 1.006.092 - (5.198) 1.000.894 13.976 1.014.870 -Acções DEUTSCHE BANK AG 7.406 1.193-8.600-8.600 BASF AG 6.065 924-6.989-6.989 DEUTSCHE TELEKOM REG.SHS 7.915 - (594) 7.322-7.322 BAYER AG 4.169 1.054-5.223-5.223 RWE AG NEW 4.989 891-5.880-5.880 DAIMLERCHRYSLER AG 6.969 322-7.291-7.291 SAP AG 6.019 720-6.739-6.739 SIEMENS AG NPV REGD (SIE GY) 10.300 1.791-12.091-12.091 EON AG (EX VEBA) 10.586 1.561-12.147-12.147 ALLIANZ AG-REG 7.312 1.772-9.084-9.084 MUENCHENER RUECKVER AG-REG 3.458 888-4.346-4.346 FORTIS GROUP 5.917 1.090-7.007-7.007 BBVA (ARGENTARIA ESPANHOLAS) 9.140 1.159-10.300-10.300 BSCH MADRID 11.557 1.455-13.012-13.012 ENDESA(EMP.NAC.ELECTRICIDADE) 3.337 773-4.111-4.111 19

Descrição dos títulos Preço de Menos Valor da Juros Mais valias aquisição valias carteira corridos SOMA IBERDROLA, SA 3.264 407-3.671-3.671 REPSOL YPF, SA 4.587 199-4.786-4.786 TELEFONICA DE ESPANA 10.918 369-11.286-11.286 NOKIA OYJ - A SHS 11.416 2.443-13.859-13.859 CREDIT AGRICOLE SA 2.931 687-3.619-3.619 AIR LIQUIDE 2.990 747-3.738-3.738 CARREFOUR SUPERMARCHE 4.502 208-4.710-4.710 TOTAL COMPANY 24.924 328-25.252-25.252 L OREAL 3.850 - (82) 3.768-3.768 SUEZ 4.207 579-4.787-4.787 LAFARGE 4.746 498-5.244-5.244 SANOFI-AVENTIS 13.899 1.123-15.022-15.022 AXA-UAP (FRANÇA) 6.507 1.834-8.342-8.342 GROUPE DANONE 3.848 476-4.324-4.324 LVMH 3.371 532-3.903-3.903 COMPAGNIE DE SAINT-GOBAIN 3.319 98-3.417-3.417 VIVENDI UNIVERSAL 5.431 311-5.742-5.742 ALCATEL 2.546 187-2.733-2.733 SOCIETE GENERALE-A 7.581 1.562-9.143-9.143 BANQUE NATIONALE DE PARIS 9.576 1.702-11.278-11.278 RENAULT S.A. 2.643 - (94) 2.549-2.549 FRANCE TELECOM ACÇÕES 8.014 - (1.120) 6.895-6.895 ALLIED IRISH BANKS PLC 2.845 97-2.942-2.942 ASSICURAZIONI GENERALI 5.605 975-6.581-6.581 UNICREDITO ITALIANO SPA 4.490 1.217-5.706-5.706 SAN PAOLO-IMI SPA 2.362 334-2.696-2.696 ENEL SPA 4.989 - (340) 4.649-4.649 ENI SPA 12.080 10-12.090-12.090 TELECOM ITALIA SPA 5.615 - (235) 5.380-5.380 UNILEVER NV-CVA 6.525 186-6.711-6.711 KON(ROYAL)PHILIPS ELECTRONICS NV 5.708 1.248-6.956-6.956 ABN AMRO HOLDING NV 7.094 1.057-8.151-8.151 AEGON NV 3.145 677-3.823-3.823 ING GROEP N. V. 9.184 2.477-11.661-11.661 KONINKLIJKE AHOLD NV 2.226 - (239) 1.988-1.988 ROYAL DUTCH SHELL PLC-A SHS 1.212 314-1.526-1.526 323.293 38.475 (2.703) 359.065-359.065 TOTAL 2.833.777 38.475 (12.726) 2.859.526 26.894 2.886.420 O movimento ocorrido na rubrica Disponibilidades, durante o ano de 2005 foi o seguinte: Contas 31.12.04 Aumentos Reduções 31.12.05 Numerário - - Depósitos à ordem 1.618.652 644.635 Depósitos a prazo e com pré-aviso 8.300.000 - (8.300.000) - Certificados de depósito - - - - Outras contas de disponibilidades - - - - TOTAL 9.918.652 644.635 Nota 4 Princípios contabilísticos e critérios valorimétricos As demonstrações financeiras do Fundo Investimento Mobiliário Multiglobal foram preparadas de acordo com o definido pelo Decreto-Lei nº 252/2003 de 17 de Outubro e pelas Normas Regulamentares emitidas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários sobre a contabilização das operações dos Organismos de Investimento Colectivo, tendo consequentemente em conta os seguintes aspectos: 20

(a) O valor líquido do Fundo é determinado diariamente, excepto aos sábados, domingos e feriados devendo ser diariamente publicado no Boletim de Cotações da Bolsa de Valores no dia seguinte ao do apuramento; (b) O Regulamento da CMVM nº 16/2003 estabelece que o Capital do Fundo compreende: (i) o valor-base das Unidades de Participação e as diferenças para esse valor-base nas operações de subscrições e resgate; (ii) as mais e menos valias, latentes e realizadas, sobre as operações financeiras, as diferenças de câmbio, os gastos com a negociação dos títulos, as comissões e outros custos e proveitos relacionados com o Fundo, ou seja, todos os montantes de que resulta o apuramento de resultados do Fundo. (c) A determinação do valor de cada Unidade de Participação efectua-se pela divisão entre o Capital do Fundo e o número de Unidades de Participação em circulação; (d) O valor dos activos em carteira resulta da aplicação das regras definidas pelo Regulamento n.º 3/2002 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e que são os seguintes: Para valores mobiliários cotados: (i) Preços praticados no mercado onde se encontram admitidos à negociação, desde que transaccionados nos últimos 30 dias que antecedem a respectiva valorização; (ii) Estando admitidos à negociação em mais de uma Bolsa de Valores, o montante a usar na valorização deverá ser o do mercado que apresenta maior liquidez, frequência e regularidade de transacções; (iii) A Sociedade Gestora deve definir quais os critérios adoptados para a valorização dos activos cotados, entre as possibilidades que se seguem: cotação ou preço médio ponderados do período imediatamente anterior ao momento de referência; última cotação ou preço verificado no momento de referência; cotação de fecho ou preço de referência divulgado pela Entidade Gestora do mercado onde os valores se encontram admitidos à negociação. (iv) excepcionalmente poderão ser adoptados outros critérios valorimétricos mas sujeito a comunicação à CMVM. Para valores mobiliários não cotados: (i) O critério de valorização dos activos é fixado pela Sociedade Gestora, tendo em conta toda a informação relevante disponível sobre o emitente e o seu presumível valor de realização, devendo para 21

tal, adoptar critérios que tenham por base o valor das ofertas de compra, difundidas através de meios de informação especializados; (ii) Na falta das informações referidas no ponto anterior, deverá a Sociedade Gestora recorrer a modelos de avaliação universalmente aceites e utilizados, baseados na análise fundamental e assentes na metodologia dos fluxos de caixa descontados; (iii) Tratando-se de valores em processo de admissão à cotação, poderão ser adoptados critérios que tenham por base a valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões. Para outros valores representativos de dívida, emitidos por prazos inferiores a um ano, na falta de preços de mercado, a Entidade Gestora deve proceder à valorização com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação. Para valores de instrumentos derivados: (i) deverão ser tidos em conta os preços apurados no mercado em que estes instrumentos são negociados; (ii) no caso de instrumentos não cotados, deverão ser registados ao justo valor, levando em conta o valor das ofertas de compra e venda difundidas. Nota 5 Componentes do Resultado do Fundo Os componentes do resultado do Fundo (Proveitos) são os seguintes: Natureza GANHOS DE CAPITAL Mais valias Mais valias Soma potenciais efectivas GANHOS DE JUROS Juros Juros vencidos decorridos Rendimento de títulos OPERAÇÕES "À VISTA" Acções 38.475 5.234.150 5.272.625 - - 162.865 162.865 Obrigações 459.499 459.499 237.301 26.894-264.195 Direitos - 187 187 - - - - Unidades de participação - 99.250 99.250 - - - - Depósitos - - - 154.338 982-155.320 OPERAÇÕES A PRAZO Cambiais Spots 12 12 - - - - Cotações Futuros - 1.273.960 1.273.960 - - - - Opções - 124.079 124.079 - - Forwards - - - - - - Soma Os componentes do resultado do Fundo (Custos) são os seguintes: 22

Natureza Menos valias potenciais PERDAS DE CAPITAL Menos valias efectivas Soma JUROS E COMISSÕES SUPORTADOS Juros Juros vencidos e Soma decorridos comissões OPERAÇÕES "À VISTA" Acções (2.703) (4.933.897) (4.936.600) - - - Obrigações (10.023) 10.023 - - - - Direitos - (302) (302) - - - Títulos de participação - - - - Unidades de participação (366.674) (366.674) - - - Instrumentos de dívida - - - - Depósitos - (453) - (453) Operações cambiais - - - - OPERAÇÕES A PRAZO Cambiais Spots - (6) (6) - - - Cotações Futuros - (1.434.580) (1.434.580) - - - Opções - (208.407) (208.407) - - - COMISSÕES de Gestão - - - (676.813) - (676.813) de Depósito - - - (12.055) - (12.055) de Supervisão - - - (5.818) - (5.818) de Carteira de títulos - - - (33.634) - (33.634) de Operações Extrapatrimoniais - - - (3.623) - (3.623) Outras - - - (529) - (529) Nota 6 Dívidas de Cobrança Duvidosa Em 31 de Dezembro de 2005 o Fundo não tem dívidas de cobrança duvidosa. Nota 7 Provisões Em 31 de Dezembro de 2005 o Fundo não possui provisões para Crédito vencido nem para Risco ou encargos constituídas. Nota 8 Dívidas a Terceiros cobertas por garantias À data de 31 de Dezembro de 2005 o Fundo não possui dívidas a terceiros cobertas por garantias. Nota 9 Discriminação dos Impostos sobre Mais Valias e Retenções na fonte À data de 31 de Dezembro de 2005 os impostos sobre Mais Valias e Retenções na fonte tem a seguinte decomposição: 23

Imposto de Retenções na mais-valias Fonte Soma Acções 51 837 8 123 59 959 Obrigações 633 506 45 950 679 456 Depósitos à Ordem / a Prazo - 98 816 98 816 Total 685 342 152 889 838 231 Imposto a entregar ao Estado 306 615 58 511 365 126 Nota 10 Responsabilidades À data de 31 de Dezembro de 2005 o Fundo não tinha responsabilidades com e de terceiros. Nota 11 Exposição ao Risco Cambial Em 31 de Dezembro de 2005, o Fundo mantinha as seguintes posições cambiais abertas: A PRAZO POSIÇÃO À VISTA FORWARD FUTUROS TOTAL A PRAZO OPÇÕES MOEDAS GLOBAL GBP 17-17 Contravalor (Euro) 25-25 Nota 12 Exposição ao Risco de Taxa de Juro À data de 31 de Dezembro de 2005 o Fundo detinha activos de juro invariável cuja maturidade é seguinte: MATURIDADES MONTANTE EM EXTRA-PATRIMONIAIS (B) SALDO CARTEIRA (A) FRA Swaps (IRS) Futuros Opções (A)+(B) de 0 a 1 ano 2.527.355 2 527 355 de 1 a 3 anos - - de 3 a 5 anos - - de 5 a 7 anos - - mais de 7 anos - - Nota 13 Cobertura do Risco Cotações Em 31 de Dezembro de 2005, o Fundo apresenta a seguinte exposição ao risco cotações: ACÇÕES E VALORES MONTANTE EXTRA-PATRIMONIAIS SALDO SIMILARES (EURO) Futuros Opções Acções 359 065 71 760 430 825 24

Nota 14 Perdas Potenciais em produtos derivados Nos termos do artigo 5º do Regulamento 21/99 o Fundo encontra-se dispensado de calcular o VaR e portanto esta Nota não é aplicável. Nota 15 Custos imputados Até 31 de Dezembro de 2005 foram imputados ao Fundo os seguintes custos: Custos Valor %VLGF Comissão de Gestão Componente Fixa 676 813,04 2,51% Componente Variável - 0,00% Comissão de Depósito 12 055,21 0,04% Taxa de Supervisão 5 818,11 0,02% Custos de Auditoria 528,85 0,00% Outros Custos 37 256,60 0,14% TOTAL 732 471,81 2,71% TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) 2,57% Nota 16 Derrogação dos Princípios contabilísticos dos Fundos de Investimento Mobiliário No exercício de 2005 o Fundo não derrogou qualquer dos Princípios contabilísticos aplicáveis aos Fundos de Investimento Mobiliário. Nota 17 Comparabilidade das Demonstrações Financeiras As Demonstrações Financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 são comparáveis com as Demonstrações Financeiras do exercício anterior. 25