VENTILAÇÃO MECÂNICA EM ANESTESIA Marcelo Torres 1
Expiração espontânea P1 V 1 =P 2 V 2 Inspiração espontânea 2
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Pressão negativa 4
Pressão positiva 5
+10 cmh 2 O cmh 2 O Insp Exp Insp Exp Insp Exp Insp Exp +20 0 0-10 Pressões alveolares Ventilação espontânea -20 Pressões alveolares Ventilação controlada cmh 2 O cmh 2 O +10 +10 0 0-10 -10 Pressões intrapleurais Ventilação espontânea Pressões intrapleurais Ventilação controlada 6
Efeitos deletérios da Ventilação com Pressão Positiva Efeitos cardiovasculares Abolição do mecanismo de bomba torácica Débito Cardíaco Pressão arterial Pressão Venosa Central (PVC) Pressão Capilar Pulmonar Atelectasias Lesão Pulmonar Diminuição do débito urinário Aumento da Pressão Intra-craniana (PIC) 7
Respiração Espontânea DÉBITO CARDÍACO % do Controle 100 90 80 Relação I/E 1:2 70 60 1:1 2:1 50 10 20 30 PRESSÃO DE VIAS AÉREAS (cmh 2 O) 8
Pressão na carina (cmh 2 O) Pressão Venosa Central PVC (cmh2o) Respiração controlada Respiração espontânea 9
cmh 2 O +20 Pressão Média Alveolar Ventilação Controlada + 0-10 - - 0 1 2 3 4 5 Segundos 10
Fluxo Pfole Pboca Resistênci a 11
Funções fundamentais de um ventilador Fase inspiratória Ciclagem da fase inspiratória para a fase expiratória Fase expiratória Ciclagem da fase expiratória para a fase inspiratória 12
Fase inspiratória Ventilador cria ou controla uma quantidade de gás sob pressão Sanfona sob pressão Injetores Reguladores de pressão Pistão ou cilindro Descarga de complacência 13
Ciclagem da fase inspiratória para a fase expiratória Quando valores críticos, pré ajustados nos parâmetros abaixo forem atingidos, ocorre interrupção da fase inspiratória. Ciclagem a pressão Ciclagem a tempo Ciclagem a volume Ciclagem por fluxo 14
Complacência Vol.Corrente Pressãovias aéreas Valores normais 0,05 L/cmH 2 0 ou 50 ml/cmh 2 0 20 a 100 ml/cmh 2 O Resistênci a P boca - P alv Fluxo inspiratór io Valores normais Abaixo de 15 cmh 2 0/L/s 15
Ventilador ciclado a pressão 16
Ventilador ciclado a volume 17
Pressão Traqueal Pico de pressão (PP) Pressão Expiratória Final (PEF) Tempo Complacência dinâmica PP - VC PEF 18
Efeitos da Anestesia sobre a função pulmonar Atelectasias CRF Alterações na relação ventilação/perfusão Gradiente A-a O2 Shunt Hipoxemia 19
PEEP - Positive end expiratory pressure Pressão positiva expiratória final EFEITOS PULMONARES DO PEEP Aumento da Capacidade Residual Funcional Maior reserva de oxigênio Maior resistênica a períodos de apnéia Melhora na relação ventilação / perfusão O PEEP, recrutando alvéolos colapsados, diminui áreas de shunt, melhorando assim as trocas gasosas e a oxigenação como conseqüência 20
T de Ayre F.G.F. PACIENTE Fase inspiratória 21
T de Ayre F.G.F. PACIENTE Fase expiratória 22
T de Ayre F.G.F. PACIENTE V.C. = 600 ml F.R. = 10 rpm R I/E = 1/2 Tins = 2 s - Texp = 4 s VM = 6.000 ml F.G.F. = 600 ml/2 seg F.G.F. = 300 ml/seg F.G.F. = 18 L/min FGF = 3 x Vol. Min. 23
F.G.F. PACIENTE Fase inspiratória 24
F.G.F. PACIENTE Fase expiratória 25
F.G.F. PACIENTE Acúmulo de CO 2 Fase expiratória 26
Sistema Respiratório, sem absorvedor de CO 2 valvular F.G.F. PACIENTE Fase inspiratória 27
Sistema Respiratório, sem absorvedor de CO 2 valvular F.G.F. PACIENTE Fase inspiratória 28
F.G.F. PACIENTE Fase expiratória 29
Sistema Respiratório, sem absorvedor de CO2 valvular F.G.F. PACIENTE BALÃO = 400 ml V.C. = 600 ml F.R. = 10 rpm R I/E = 1/2 Tins = 2 s - Texp = 4 s VM = 6.000 ml FGF = Vol. Min. Fase expiratória F.G.F. = 6 L/min F.G.F. = 100 ml/seg 30
Sistema Respiratório, sem absorvedor de CO 2 valvular F.G.F. PACIENTE 200 ml BALÃO = 400 ml Fase inspiratória V.C. = 600 ml F.R. = 10 rpm R I/E = 1/2 Tins = 2 s - Texp = 4 s VM = 6.000 ml F.G.F. = 6 L/min F.G.F. = 100 ml/seg FGF = Vol. Min. 31
F.G.F. Cal Sodada Fase expiratória 32
F.G.F. Cal Sodada Fase inspiratória 33
Sistema Respiratório, com absorvedor de CO2, circular, valvular F.G.F. PACIENTE Cal Sodada V.C. = 600 ml F.R. = 10 rpm R I/E = 1/2 Tins = 2 s - Texp = 4 s VM = 6.000 ml FGF <<< Vol. Min. 34
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Sistema Respiratório, com absorvedor de CO2, circular, valvular 36
ABSORVEDOR DE CO 2 PRINCÍPIO BASE NEUTRALIZANDO ÁCIDO BASE ÁCIDO HIDRÓXIDO ÁCIDO CARBÔNICO REAÇÃO EXOTÉRMICA COM FORMAÇÃO DE ÁGUA TIPOS CAL SODADA CAL BARITADA MARCADOR (CORANTE) 37
CAL SODADA Ca (OH) 2 95 % Na OH 4 % K OH 1 % SÍLICA VIOLETA DE ETILA UMIDADE (14 a 19 %) 38
REAÇÕES QUÍMICAS DA CAL SODADA H 2 O + CO 2 H 2 CO 3 2 H + + CO3 = 2 Na OH 2 Na + 2 OH - 2 K OH 2 Na + + 2 OH - + 2 H + + CO3 = 2 H 2 O + Na 2 CO 3 Na 2 CO 3 + Ca (OH) 2 2 Na OH + Ca CO 3 39
SISTEMA RESPIRATÓRIO VALVULAR, CIRCULAR, COM ABSORÇÃO DE CO 2 ACOPLAMENTO AO VENTILADOR Válvula Inspiratória FGF PACIENTE Válvula de escape Válvula Expiratória 40
SISTEMA RESPIRATÓRIO VALVULAR, CIRCULAR, COM ABSORÇÃO DE CO 2 ACOPLAMENTO AO VENTILADOR Válvula Inspiratória FGF PACIENTE Válvula de escape Válvula Expiratória escape 41
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Cite 3 possíveis efeitos deletérios da Ventilação com Pressão Positiva sobre o paciente. 43
Discuta as interações da complacência pulmonar (alta ou baixa) sobre o volume corrente, nas modalidades de ventilação: ciclada a volume e ciclada a pressão. 44